Saúde pelo Equilíbrio do Campo Magnético

magnetico1Dr. Márcio Bontempo Consultor Médico-Científico Cia do Sono - Estudos modernos apontam que alterações do campo magnético da Terra influenciam negativamente a saúde humana. Além disso, essas alterações, em conjunto com perturbações elétricas e magnéticas do próprio corpo humano, produzem mudanças capazes de gerar enfermidades, degenerações e envelhecimento precoce. De tudo isso, há a nova denominação de Síndrome da Deficiência do Campo Magnético (SDCM) para caracterizar o conjunto de desequilíbrios e moléstias, que surgem cada vez com mais intensidade entre os seres vivos. O campo magnético do nosso planeta é formado por linhas de força de potencial extremamente reduzido, porém, juntas, formam um tremendo campo de força, com seus pólos e sua capacidade de atração e repulsão, que mantém a Terra suspensa no espaço. Desse campo, faz parte a força da gravidade e as energias telúrico-magnéticas, que viajam intensamente por todo o orbe e exercem influência profunda sobre todos os organismos.

O corpo humano é comparável a um computador, onde tudo e todas as funções ocorrem por meio de impulsos elétricos complexos gerados pelo Sistema Nervoso Central. Tais impulsos podem ser facilmente mensurados e já se sabe que a corrente elétrica cerebral tem o potencial de 20watts, sendo o impulso nervoso uma forma mais reduzida de onda eletromagnética.

Órgãos do corpo humano geram campos magnéticos flutuantes de várias freqüências, sendo que o cérebro o de maior potencial. A força do campo magnético da Terra é da ordem de 0,5 gauss (unidade de medida do campo magnético), mas os campos magnéticos estáticos do corpo humano são quatro ou mais vezes maiores.
A estrutura magnética do corpo humano precisa estar em harmonia com o campo geomagnético para que exista equilíbrio. Esta é uma condição fundamental para a vida, conforme comprova a ciência.

Ocorre, infelizmente, que o campo magnético terrestre não está em boas condições, devido à interferência do ser humano na natureza, principalmente, com o aquecimento global. Cientistas japoneses, como o Dr. Naoto Kawaida da Universidade de Osaka, em 1976, anunciava os resultados de suas observações científicas, apontando que a Terra está sofrendo de uma carência magnética, mostrando que nos últimos 500 anos o campo magnético no planeta reduziu-se à metade e nos últimos 100 anos essa redução acentuou-se.
Também existe o fato de o ser humano viver e trabalhar em construções angulosas, fechados em verdadeiras jaulas de vergalhões metálicos e concreto, calçados de sola de borracha - que isola o corpo do magnetismo do solo-, tudo contribuindo para a quebra da harmonia entre a energia magnética do corpo humano e a da terra, tendo como principal efeito o surgimento das doenças.

Constata-se, atualmente, inúmeros sintomas como dores lombares, dores de cabeça inexplicáveis e repentinas, dores irregulares nos pés e nas mãos, vertigem, perda de memória, cansaço corporal, formigamentos, câimbras sem causa aparente, prisão de ventre, sensação de peso em várias partes do corpo, pressão arterial anormal, alterações nas funções digestivas e falta de motivação, entre outros problemas que, geralmente, são atribuídos às disfunções no sistema nervoso autônomo.

Certamente que estas disfunções e sintomas não podem ser eliminados através de medicamentos, ou cirurgias, mas através da correção das suas causas, por meio da exposição do corpo a artefatos geradores de campos magnéticos estáveis.

Por Dr. Marcio Bontempo
Médico clínico geral, homeopata, sanitarista, membro da Associação Brasileira de Nutrologia e consultor científico da Cia do Sono.