LUGARES EXTRAORDINÁRIOS

Triângulo das Bermudas - Parte 1

bermudas3A primeira noticia que se tem de fenomenos estranhos na regiao do triangulo das Bermudas, sao de Cristovao Colombo que em 15 de setembro de 1492, viu uma enorme bola de fogo caida do ceu, em direcao ao oceano. Parte da tripulacao foi tomada pelo panico diante das estranhas anomalias registradas nas bussolas e outros instrumentos de navegacao, atribuindo-lhes uma caracteristica sobrenatural.  Ainda hoje tais fenomenos sao observados nos limites territoriais do chamado triangulo das Bermudas. A expressão "triângulo das Bermudas" foi inventada por Vincent H. Gaddis, escritor e investigador que se especializou nos fenómenos inexplicados, misterioso e insólitos, para demarcar uma zona onde estranhos ...

acontecimentos têm acontecido. Ele é autor de numerosos livros, entre os quais Invisible Horizons, publicado nos Estados Unidos em 1965. Nessa obra, o autor consagra um capítulo inteiro ao Triângulo das Bermudas, empregando assim, pela segunda vez, uma expressão forjada por ele em 1964 para um artigo publicado na revista Argosy.

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O Triângulo das Bermudas teve seu primeiro registro em um despacho da Associated Press de 16 de setembro de 1950, no qual o repórter E.V.W.Jones noticiou o que caracterizou como "misteriosos desaparecimentos de navios e aviões entre o litoral da Flórida e as Bermudas". M.K.Jessup tratou dessas mesmas histórias em The Case for the UFO ( A Defesa dos OVNI ), livro de sua autoria publicado em 1955, onde sugere que a responsabilidade pelo incidente cabia a inteligências alienígenas, que teriam capturado os aviões com uma gigantesca nave-mãe, ponto de vista defendido também por outros autores junto à expeculações como: quarta-dimensão, aberrações do espaço-tempo, anomalias magnéticas extraordinárias... Logo, quase todos os livros populares de "mistérios da vida real" passaram a incluir sessões sobre o Triângulo das Bermudas ou "Triângulo do Diabo" ou ainda "Mar do Azar". A partir do aparecimento do livro de Gaddis, a expressão conheceu um grande êxito e, pouco tempo depois, era retomada por uma quantidade de autores, fascinados, também, por esse formidável enigma. Entre esses autores, há um cujo nome aparecerá muitas vezes neste livro e que creio útil apresentar desde já.

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Trata-se de um amigo de Vincent H. Gaddis, um "caçador de mistérios" também ele, Ivan T. Sanderson. Ivan T. Sanderson morreu a 20 de Fevereiro de 1973. Esse desaparecimento súbito privou o mundo de um dos seus espíritos mais fecundos e mais originais. Viajante infatigável, explorador, investigador e escritor, consagrou uma grande parte da sua vida a capturar animais, muitos dos quais pertencentes a espécies muito raras para os jardins zoológicos e diversos organismos de estudo e investigação.

Devem-se-lhe numerosas emissões de rádio e de televisão, assim como várias obras consagradas ao estranho e ao inexplicado. Foi por isso que ele fundou, em 1965, a Society for the Investigation of the Unexplained (Sociedade para a Investigação do Inexplicado) e escreveu livros que tratam, precisamente, de fenómenos esquisitos e misteriosos. Invisible Residents é um desses livros, talvez o mais célebre do seu autor, que nele expõe uma teoria particularmente original. Segundo ele, seres inteligentes viveriam há milénios sob a superfície dos lagos, dos mares e dos oceanos do nosso globo, e é aí, escondido sob toneladas de água, onde ninguém pensaria em ir procurá-lo, que residiria o segredo dos objectos voadores e aquáticos não identificados. Entre os capítulos que constituem Invisible Residents, há um, o oitavo, que se intitula «The Bermuda Triangle» (O Triângulo das Bermudas). Sanderson tinha portanto dado provas de uma certa clarividência ao incluir nos fenómenos registados em Invisible Residents os desaparecimentos ocorridos na zona do Triângulo.

Mas o seu mérito não fica por aí. No termo de longas e minuciosas investigações a que tinha estado muito estreitamente ligado Vincent H. Gaddis , Sanderson tinha notado, por um lado, que o termo "Triângulo" não convinha nada para designar a zona em que se tinham registado tantos desaparecimentos no Atlântico Norte e, por outro lado, que existiam mais onze regiões semelhantes na superfície do globo, todas situadas a igual distância umas das outras. Actualmente, quase toda a gente ouviu falar, com efeito, do mar do Diabo, no Japão,ou do mar da Tasmânia, ao largo da costa sudeste da Austrãlia, para só citar duas das regiões do globo mais célebres, onde se produzem imensos fenómenos insólitos.

Eu penso que Ivan T. Sanderson e os membros da Society for the Investigation of the Unexplained fizeram uma descoberta capital ao revelarem ao grande público a existência dessas regiões "malditas", mas creio também que lhes faltou tempo, em particular no que respeita a Ivan Sanderson para levarem mais longe ainda as suas investigações e se aperceberem de que essas zonas não deviam ser postas em pé de igualdade. A região vulgarmente chamada Triângulo das Bermudas é e continua a ser teatro de um grande número de desaparecimentos e "aparecimentos" insólitos, sem qualquer paralelo com tudo o que se pode encontrar em qualquer outra parte do globo. E tudo se passa, afinal de contas, como se as outras zonas misteriosas do planeta fossem por qualquer forma, dela dependentes.

Barcos eram encontrados abandonados pela tripulação, com a sua carga intacta e por vezes com a comida ainda quente nas mesas, outros, e aviões também, desapareciam misteriosamente sem deixar rasto e por vezes poucos minutos depois de terem estabelecido contacto informando que tudo estava bem. Em terra, estranhos fenómenos aconteciam.

Boletins meteorológicos, relatórios de órgãos oficiais de investigação, notícias de jornal e outros documentos indicavam que a literatura do Triângulo agira levianamente no que dizia respeito às provas. Por exemplo, os mares calmos na literatura transformavam-se em temporais furiosos na realidade; desaparecimentos misteriosos tornavam-se afundamentos e acidentes de causas convencionais, os destroços de navios "dos quais nunca mais se teve notícia" viraram "encontrados há muito tempo".

Em carta de 4 de abril de 1975 escrita para Mary Margaret Fuller, editora da Fate, um porta-voz da Lloyd's de Londres escreveu: "Segundo os registros da Lloyd's, 428 navios foram dados como desaparecidos em todo o mundo desde 1955 e talvez lhe interesse saber que nosso serviço de inteligência não encontrou provas que corrobem a alegação de que há mais perdas no "Triângulo das Bermudas" do que em qualquer outro lugar. Esta descoberta é acompanhada pela Guarda Costeira dos EUA, cujos registros computadorizados dos incidentes no Atlântico remontam a 1958."

Apesar de noticiado ocasionalmente nos tablóides vendidos em supermercados, o outrora famoso Triângulo das Bermudas hoje sobrevive como nota-de-rodapé nas histórias dos modismos e sensações passageiras. Em meados da década de 1970, outro dúbio "mistério", que dizia respeito a mutilações de gado supostamente enigmáticas, ocupou seu lugar no imaginário popular.

Vôo 19 - um caso para ser analisado à parte. Sua história está no filme: Close Encounters of the Third Kind ( Contatos Imediatos de Terceiro Grau ), de Steven Spilberg, 1977, no qual a tripulação do Vôo 19 volta para a Terra em um OVNI.

Cidade Submersa

O vidente norte-americano, Edgar Cayce fez uma previsao em 1933 que dizia que um continente perdido que ainda possui uma porcao de templos que ainda podem ser descobertos sob o mar seria encontrado nas proximidades de Bimini, na costa da Florida. Em 1968, foi encontrada sob as agues de Paradisee Point(North Bimini, Bahamas) uma antiquissima coluna de pedra com 670 metros, feita com enormes pedras retangulares. A maioria dos cientistas envolvidos no estudo atestaram que tal edificacao so poderia ser feita pelo engenho do homem.

O investigador Dr. David Zink perpetuou as exploracoes submarinas na regiao, descobrindo outros artefatos ao longo dos anos. Como uma peca de marmore corroido que pode ter sido uma cabeca esculpida. Zink, tambem encontrou pedras submerses cuja disposicao sugere referencias astronomicas a constelacao das Pleiades, localizada a 400 aos-luz de distancia. Mais ao norte da regiao de Bimini , ha uma regiao cujo relevo subterraneo parecem ser composata por cadeias de estranhasa montanhas que lembram piramides, uma exploracao mais criteriosa da regiao poderia conduzir a descobertas surpreendentes. Seria essa a lendaria cidade de Eldorado, que os atlantes teriam fundado na mesma epoca da construcao da piramide de Gize ha cerca de 70 mil anos?

Mais recentemente, sonares captaram o que parece ser uma piramide similar a de Gize, em plena area do triangulo das Bermudas. Lendas de civilizacoes pre-colombianas dizem que no topo da “piramide suprema”, existia em tempos imemoriais um crystal de enormes proporcoes que de tempos em tempos capitava a energia do universo e a armazenava. Esse estranho crystal ainda estaria “ativo” e, esporadicamente, a energia do crystal seria liberada para a superficie causando uma grande luminosidade no fundo do mar na regiao do triangulo das Bermudas, como a que foi vista pelos astronautas da Apolo 11 quando estavam na lua. Alem de causar disturbios atmosfericos em toda a regiao.

Seria a “piramide suprema” uma especie de farol do Universo como suspeita-se que seja a piramide de gize? Sera que os antigos deuses dessa cidade continuam a vista-la? Seriam eles os responsaveis pelos desaparecimentos de embarcacoes e avioes na regiao? Seriam eles tambem os responsaveis pelos constantes avistamentos de OVNIs e OSNIs na regiao?

O Triângulo das Bermudas é uma área de 3.950.000 quilômetros quadrados no Oceano Atlântico, circundada pelo litoral do sul da Virgínia e Flórida, as ilhas Bermudas as Grandes Antilhas. A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios, para os quais popularizaram-se explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais.

Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnético da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado vôo 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950. Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos últimos 500 anos. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o último século.

Muitas teorias foram dadas para explicar o extraordinário mistério dos aviões e navios desaparecidos. Extraterrestres, resíduos de cristais da Atlântida, humanos com armas anti-gravidade ou outras tecnologias esquisitas, vórtices da quarta dimensão, estão entre os favoritos dos escritores de fantasias. Campos magnéticos estranhos, flatulências oceânicas (gás metano do fundo do oceano) são os favoritos dos mais técnicos. O tempo (tempestades, furacões, tsunamis, terremotos, ondas, correntes), e outras causas naturais e humanas são as favoritas entre os investigadores cépticos.

Muitos cientistas são céticos em relação a uma versão sobrenatural, apesar dos inúmeros casos catalogados sem uma explicação clara sobre que de fato ocorreu nesta região.

Listagem de eventos

• 1840 - Rosalie - embarcação francesa encontrada meses após o seu desaparecimento, na área do Triângulo das Bermudas, navegando com as velas recolhidas, a carga intacta, porém sem vestígios de sua tripulação.

• 1872 - Mary Celeste - embarcação desaparecida no mês de Novembro, com 10 tripulantes a bordo. Foi encontrado em Dezembro do mesmo ano, sem ninguém a bordo.

• 1880 - Atlanta - Fragata britânica, desapareceu em Janeiro, com 290 pessoas a bordo.

• 1902 - Freya - embarcação alemã, ficou um dia desaparecida. Saiu de Manzanillo, em Cuba no dia 3 de outubro. Foi encontrada no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saído, porém sem nenhuma pessoa a bordo: todos os tripulantes desapareceram.

• 22 de janeiro de 1908, desaparecida barca "Baltimore", sobre o leste de Hampton Roads, Virgínia, com nove tripulantes.

• 27 de janeiro de 1908, escuna "George R. Vreeland", no leste de Hampton Roads, Virgínia, com sete homens.

• Novembro de 1909. "Spray", em viagem ao redor do mundo, desaparecido entre Mia-mi e as Índias ocidentais.

• Em 1909, as escunas "Martha S. Bement", "Maggie S. Hart", "Auburn" e "Anna R. Bishop", desapareciam ao leste de Jacksonville, na Flórida, com suas respectivas tripulações.

• 1910, desaparece o primeiro navio de vapor USS "Nina", ao sul de Savannah, Georgia, e também o navio "Charles W. Parker", na costa do sul de Jersey, com 17 homens.

• 17 de dezembro de 1913, desapareceu a escuna "George A. Lawry" ao leste de Jacksonville, Flórida.

• 29 de janeiro de 1914, escuna "Benjamin F. Poole", ao leste de Wilminton, na Carolina do Norte.

• Em 1915 desaparece o cargueiro "Bertha L. Basker", de Nova York a San Martin.

• Também no mesmo ano o cargueiro "Silba", de Nova York às Antilhas holandesas.

• 1918 - Cyclops - embarcação carregada com 19.000 toneladas de aprovisionamentos para a Marinha Estadunidense, com 309 pessoas a bordo. Desapareceu a 4 de março em mar calmo, sem emitir aviso, mesmo dispondo de rádio.

• Em 1920 desapareceram a escuna "Amélia Zeman", ao leste de Norfolk, Virgínia, e "Hewitt", que transportava enxofre de Nova York a Europa, passando pelo Triângulo.

• No ano de 1921 desapareceram a escuna "Bagdad", diante de Cayo Hueso, na Flórida; o vapor "Monte San Michele", que viajava desde Nova York à Europa; o vapor "Esperanza de Larrinaga", na mesma rota que o anterior; a cisterna "Ottawa", que também viajava de Nova York à Europa, passando pela zona do Triângulo. Do mesmo modo desapareceram os navios de carga "Steinsud", "Florino" e "Svartyskog", viajando para Europa.

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• 1924 - Raifuku Maru - cargueiro japonês desaparecido. Chegou a pedir ajuda pelo rádio, mas nunca foi encontrado.

• 1925 - Cotopaxi - embarcação desaparecida próximo a Cuba.

• Em 1926 o navio de passageiros "Porta No-ca", entre a ilha dos Pinos e Gran Caimán.

• Em junho de 1931 desaparece o primeiro avião, "Curtis Robin", frente a Palm Beach, Flórida, com dois tripulantes.

• 1931 - Stavenger - cargueiro desaparecido com 43 homens a bordo.

• 1932 - John and Mary - embarcação desaparecida em Abril. Foi encontrada posteriormente à deriva, a cerca de 80 quilômetros das ilhas Bermudas.

• Em dezembro de 1935, o avião "Wright Whirlwing", entre La Habana e a ilha dos Pinos, com três homens a bordo.

• 1938 - Anglo-Australian - embarcação desaparecida em Março, com uma tripulação de 39 homens. Pediu socorro quando estava próxima ao Arquipélago dos Açores.

• 1940 - Gloria Colite - embarcação desaparecida em Fevereiro. Foi encontrada com tudo intacto, mas sem a tripulação.

• 1944 - Rubicon - cargueiro cubano desaparecido em 22 de outubro. Foi encontrado mais tarde pela Guarda Costeira Estadunidense próximo à costa da Flórida.

• 1945 - Super Constellation - aeronave da Marinha Estadunidense desaparecida em 30 de Outubro, com 42 pessoas a bordo. Durante o ano de 1945 desapareceram um B-25 entre Bermudas e Açores e o avião PB-4YW entre Miami e Bahamas, com 15 tripulantes. Em 5 de dezembro deste ano desapareceram cinco bombardeiros torpedeiros TBM Avenger (vôo 19), a 225 milhas ao nordeste de Fort Lauderdale, na Flórida, com 15 tripulantes. Também desapareceu no mesmo dia o hidroavião "Martin Mariner", que saiu em auxílio do vôo 19, no mesmo ponto que os anteriores. Em 27 de dezembro do mesmo ano desapareceram as escunas "Voyager LL" e "Valmore", diante da Costa da Carolina do Norte. Desde este ano e até 1967, podem ser contabilizadas mais umas trinta desaparições.

• 1947 - C-54 - aeronave do Exército dos Estados Unidos, jamais foi encontrado.

• 1948 - DC-3 - aeronave comercial, desaparecida em 28 de dezembro, com 32 passageiros.

• 1948 - Star Tiger - avião de carreira inglês, mergulhou misteriosamente no mar.

• 1949 - Avro 688 Tudor IV - aeronave comercial, desapareceu em 17 de janeiro, com 31 passageiros e 3 tripulantes a bordo

• 1950 - Sandra - cargueiro transportando inseticida, desapareceu em Junho e jamais foi encontrado.

• 1955 - CONNEMARA IV - Desapareceu em setembro e apareceu 640km distante das bermudas, também sem tripulação.

• 1963 - MARINE SULPHUR QUEEN - Cargueiro que desapareceu em fevereiro sem emitir nenhum pedido de socorro.

• 1963 - SNO'BOY - Desaparecido em 1º de Julho. Era um pesqueiro com 20 homens a bordo. Nunca foi encontrado.

• 1967 - WITCHCRAFT - Desaparecido em 24 de dezembro. Considerado um dos casos mais extraordinários do Triângulo. Tratava-se de uma embarcação que realizava cruzeiros marítimos. Estava amarrado a uma bóia em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros do solo. Simplesmente desapareceu com sua equipe e um passageiro a bordo.

• 1950 - GLOBEMASTER - Avião desaparecido em março. Era um avião comercial dos Estados Unidos.

• 1952 - YORK - Avião de transporte britânico. Desaparecido em 2 de fevereiro. Tinha 33 passageiros a bordo fora a tripulação. Sumiu ao norte do Triângulo das Bermudas.

• 1956 - MARTIN P-5M - Hidroavião desaparecido em 9 de novembro. Fazia a patrulha da costa dos Estados Unidos. Sumiu com 10 tripulantes a bordo nas proximidades do Triângulo das Bermudas.

• 1957 - CHASE YC-122 - Desaparecido em 11 de janeiro. Era um avião cargueiro com 4 passageiros a bordo.

• 1962 - Um avião KB-50 desapareceu em 8 de janeiro. Tratava-se de um avião tanque das Forças Aéreas dos Estados Unidos. Desapareceu quando cruzava o Triângulo.

• 1963 - 2 STRATOTANKERS KC-135 desapareceram em 28 de agosto. Eram 2 aviões de quatro motores cada, novos, a serviço das forças aéreas americanas. Iam em missão secreta para um base no Atlântico, mas nunca chegaram no local.

• 1963 - CARGOMASTER C-132 - Desaparecido em 22 de setembro perto das ilhas Açores.

• 1965 - FLYNG BOXCAR C-119 - Desaparecido em 5 de junho. Era um avião comercial com 10 passageiros a bordo.
• Em 1968 desapareceram os cargueiros "Elisabeth", na passagem dos Ventos, e o "Íthaca Ísland", entre Norfolk e Ínglaterra.

• No ano de 1969 desapareceram um avião Cessna 172, nas proximidades das Bahamas, e os barcos "Teignmouth Electro", a 700 milhas ao oeste das Açores, e mais quatro iates.

• Em 1971 um avião Phanton 11 F4 reator, a 85 milhas de Miami; o cargueiro "Caribe", da Colômbia à República Dominicana; o pesqueiro "Lucky Edur", frente a costa do sul de Jersey, com 10 tripulantes a bordo, e aproximadamente sete mergulhadores que exploravam a zona.

• 1973 - ANITA - Desaparecido em março. Era um cargueiro de 20.000 toneladas que estava circulando próximo ao Triângulo com 32 tripulantes a bordo.

• 1973 - Milton Atrides - cargueiro desaparecido em Abril.

• Em 1974 os iates "Saba-Bank", de Nassau a Miami; e o "Dutch Treat", de Rocha Cat a Miami. Também os aviões "Cherokee Six" e o "Lockheed Lodestar", entre Gran Caimán e Fort Lauderdale, na Flórida.

• Em 1975 o camaroeiro "Dawn `, entre as rochas da Flórida e Faro Smith Shoals; a embarcação "Magnum", a 20 milhas de West End, nas Bahamas, o veleiro "Meridán", entre Bermudas e Norfolk; o avião "Twin Beechcraft", ao oeste das Gran Ínagua, nas Bahamas, o rebocador "Boundless", desde Miami a San Juan; o cabotagem "Speed Artist", de Barbados a Guadalupe; a cisterna "Ímbross", diante da costa da Flórida em rota para o Canadá, com 22 homens e o cargueiro "Drosia", diante do cabo Hatteras

• 1976 - Grand Zenith - petroleiro, afundou com pessoas e bens a bordo. Deixou uma grande mancha de petróleo que, pouco depois, também desapareceu. Em 1976 desapareceu o veleiro com motor "Higt Fligt", de Miami a Bimini.

• Um Cessna 172 é "caçado" por uma nuvem, o que resulta em funcionamento defeituoso de seus instrumentos, com conseqüente perda de posição e morte do piloto, como informaram os passageiros sobreviventes.

• Um Beechcraft Bonanza voa para dentro de uma monstruosa nuvem cúmulo ao largo de Andros, perde o contato pelo rádio e logo recupera-o, quatro minutos depois, mas descobre que agora está sobre Miami, com mais vinte e cinco galões de gasolina do que deveria ter-quase exatamente a quantidade de gasolina que seria gasta pelo aparelho numa viagem Andros-Miami.

• Um 727 da National Airlines fica sem radar durante dez minutos, tempo em que o piloto informa estar voando através de um leve nevoeiro. Na hora de aterrissar, descobre-se que todos os relógios a bordo e o cronômetro do avião perderam exatamente dez minutos, apesar de uma verificação da hora cerca de trinta minutos antes da aterrissagem.

Este número de desaparições catalogadas é necessariamente incompleto, porque não inclui certos aviões militares nem outras naves de superfície que estão sendo investigadas como possíveis atos de seqüestro, sabotagens ou atividades político-revolucionárias. Mas atualmente estão saindo à luz a desaparição de outras, não divulgadas no momento, em conseqüência da crescente consciência pública com relação ao que poderíamos chamar o fenômeno do Triângulo das Bermudas.
Possíveis explicações

Note que algumas não são cientificamente aceitas.

• Anomalias no campo eletromagnético do planeta Terra.

• Concentração de gases (hidrato de metano) que podem gerar névoas opacas, descritas por alguns observadores.

• Restos de cristais da Atlântida, o continente desaparecido.

• Teoria conspiratória forjada para desenvolver reações no mundo da Guerra Fria

• Alienígenas

• Monstros marinhos

• Roda-moinhos gigantes

• Portais interdimensionais


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Ele não existe em nenhum mapa oficial e não tem como saber como podemos chegar até ele. Mas, de acordo com alguns estudiosos, o Triângulo das Bermudas é um lugar que realmente existe e onde dezenas de navios, aviões e pessoas desapareceram sem qualquer tipo de explicação racional. Desde que uma revista usou pela primeira vez a frase "Triângulo das Bermudas", em 1964, esse mistério tem atraído a atenção de todos. No entanto, ao pesquisar a maioria das casos a fundo, eles se tornam muito menos misteriosos. Geralmente os desaparecidos nunca estiveram na área do Triângulo, ou acabaram sendo encontrados ou há uma explicação razoável para o desaparecimento.

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Isso quer dizer que não há nada de coerente nas alegações de que tantas pessoas tiveram experiências estranhas no Triângulo das Bermudas? Não necessariamente. Os cientistas já documentaram desvios de padrão na área e encontraram algumas formações interessantes no leito oceânico dentro da região do Triângulo das Bermudas. O que significa que para aqueles que querem acreditar, há bastante lenha para a fogueira.

Neste artigo, vamos olhar os fatos mais conhecidos deste lugar e também algumas das histórias mais contadas. Além disso, vamos explorar as teorias bizarras que falam de alienígenas e portais do espaço, além das explicações mais mundanas.

Muitos pensam no Triângulo das Bermudas, também conhecido como Triângulo do Diabo, como uma área "imaginária". O Board of Geographic Names (Comissão de Nomes Geográficos) dos EUA não reconhece a existência do Triângulo das Bermudas e não possui um arquivo oficial sobre ele. No entanto, dentro dessa área imaginária, muitos navios de verdade e as pessoas que estavam a bordo deles parecem ter desaparecido sem deixar explicações.

O Triângulo das Bermudas fica próximo à costa do Sudeste dos Estados Unidos, no Oceano Atlântico, e suas extremidades atingem as proximidades de Bermuda, Miami, Flórida e San Juan, em Porto Rico. Ele cobre cerca de 1,295 milhão de quilômetros quadrados.

A área pode ter recebido esse nome por causa de sua extremidade que fica próxima à Bermuda, que já foi conhecida como a "Ilha dos Demônios". Nas redondezas desse país, há recifes traiçoeiros que encalham barcos que navegam nas proximidades.
Qual é o mistério?

Nos últimos 100 anos, o Triângulo das Bermudas foi o local onde aconteceu um número absurdo e significativamente alto de desaparecimentos inexplicáveis de aviões, navios e pessoas. Alguns relatórios dizem que até 100 navios e aviões desapareceram na área, com mais de mil vidas perdidas. A guarda costeira dos EUA, no entanto, alega que a área não tem um número incomum de incidentes.

Em 1975, Mary Margaret Fuller, editora da revista "Fate", entrou em contato com a Lloyd, de Londres, para saber as estatísticas de pagamentos de seguros por incidentes que haviam ocorrido dentro dos limites do Triângulo. Ela descobriu que, de acordo com os registros da Lloyd, 428 navios sumiram no mundo todo entre 1955 e 1975, não havendo nenhuma incidência maior de eventos no Triângulo das Bermudas do que no resto do mundo.

Gian J. Quasar, autor de "Into the Bermuda Triangle: pursuing the truth behind the world's greates mystery" (Dentro do Triângulo das Bermudas: em busca da verdade por trás do maior mistério do mundo) e diretor do Bermuda-triangle.org, alega que esse relatório "é completamente falso". Ele diz que devido ao fato da Lloyd não segurar veículos pequenos como iates e normalmente não oferecer seguros para pequenos barcos alugados ou aviões particulares, seus registros não podem ser levados totalmente em consideração. Além disso, ele também diz que os registros da guarda costeira, publicados anualmente, não incluem "navios desaparecidos". Ele solicitou os dados sobre "veículos marítimos que não retornaram" e recebeu (após 12 anos solicitando) registros de 300 barcos desaparecidos/atrasados nos dois anos anteriores. E não se sabe se estes embarcações acabaram retornando. Sua página na internet possui a lista destas embarcações (em inglês).

O banco de dados da NTSB (Comissão Nacional de Transportes e Segurança) indica (de acordo com Gian J. Quasar) que somente umas poucas aeronaves desapareceram sobre a costa da Nova Inglaterra nos últimos 10 anos, enquanto mais de 30 casos desses ocorreram no Triângulo das Bermudas.

O mistério do Triângulo provavelmente começou com o primeiro desaparecimento a tomar um bom espaço na mídia, em 1945, quando cinco aviões Avengers da marinha norte-americana desapareceram na área. Embora o motivo do desaparecimento originalmente tenha sido definido como "erro do piloto", os familiares do piloto que liderava a missão não aceitaram que ele havia cometido aquele tipo de erro e acabaram convencendo a marinha a mudar o veredito para "causas ou razões desconhecidas".

Mas o mito do Triângulo ganhou evidência após o repórter E. V. W. Jones ter compilado uma lista de "desaparecimentos misteriosos" de navios e aviões na região que se estende entre a costa da Flórida e de Bermuda. Dois anos depois, George X. Sand escreveu um artigo para a revista "Fate" com o título "Mistério marítimo na porta do nosso quintal". O artigo falava sobre uma "série de estranhos desaparecimentos marítimos, os quais não deixavam qualquer tipo de rastro, que ocorreram nos últimos anos" em um "triângulo sobre o mar cujas fronteiras são as proximidades da Flórida, Bermuda e Porto Rico".

Conforme mais incidentes iam ocorrendo, a reputação do lugar aumentava e eventos antigos eram analisados novamente e somados à lenda. Em 1964, a revista "Argosy" batizou o triângulo em um artigo com o nome de "O letal Triângulo das Bermudas", de Vincent Gaddis. O slogan da revista que dizia ser "sobre ficção", não impediu que o mito se espalhasse. E, então criaram-se mais artigos, livros e filmes, cada um sugerindo uma nova teoria que ia de abduções alienígenas a polvos gigantes.

A grande pergunta:

Existem explicações para o enigma?

Depois de ter realizado, durante muitos anos, profundos estudos sobre os casos de desaparições, Spencer acredita que a única explicação possível sobre a desaparição de barcos e aviões com seus respectivos passageiros é que tenham sido e são capturados fisicamente dos mares e céus pelos quais viajam.

"Se bem que a desaparição total dos navios de mais de 175 metros de comprimento, em mares totalmente em calma e a 80 km. da costa, o mesmo que a aviões a ponto de aterrizar, não pode acontecer conforme as normas terrestres e, no entanto, estão acontecendo, somos obrigados a concluir que os estão levando do planeta". E não somente Spencer pensa nesta possibilidade, mas vários persistentes pesquisadores do Triângulo concordam igualmente que, se não existe uma explicação terrestre sobre as desaparições, a explicação poderia ser extraterrestre.

Previamente vieram os ovnis

Além disso, na maior parte dos casos, antes haviam sido produzidas visões de objetos com luzes de distintas cores e intensidades durante a noite e foram comprovadas anomalias magnéticas nos aparelhos de controle das naves, tanto de barcos como aviões.

Spencer pensa que o motivo principal para que sejam produzidos tantos casos no Triângulo ou Limbo é que por ali as oportunidades de capturar exemplares humanos são inúmeros, já que em geral, os presumidos visitantes parecem evitar aterrizagens e contatos com seres humanos.

A zona está constantemente povoada de viajantes por mar e por ar e seria fácil para os estranhos visitantes entrar e sair dali. Segundo sua opinião, a força motriz dos OVNÍS poderia ser baseada na utilização, muito tecnológica, das freqüências radiais como propulsor. Ísto explicaria, claramente, as anomalias eletrônicas verificadas em quase todos os incidentes registrados.

Se existem algumas coincidências entre os pesquisadores acerca desta teoria extraterrestre, não acontece o mesmo com a procedência e motivações que teriam estes capturadores.

Perturbações eletromagnéticas

M.K. Jessup, autor de considerável preparação científica por ser astrônomo e especialista em selenografia, opinou em seu livro "O caso dos OVNÍS", "que o desenvolvimento de nossa era aeronáutica é de grande interesse para nossos vizinhos do espaço" e que por isso é explicado o crescente número de aparições de OVNÍS concentrados na zona do Triângulo, situada frente a costa da Flórida e ao redor de Cabo Kennedy.

Segundo as teorias de M.K. Jessup, a resposta ao mistério do Triângulo das Bermudas "é encontrada talvez nas aberrações de controles eletromagnéticos, que são evidenciados somente em algumas épocas, quando são ativadas por casualidade ou de propósito, e parece possível que a presença dos OVNÍS dá crédito às cargas de energia requeridas".
Quanto ao lugar de procedência destas naves, nada se sabe, mas alguns teóricos opinam que a fonte de visitas poderia ser encontrada mais próxima da Terra, talvez em seus próprios oceanos.

As teorias de Sanderson

Ivan Sanderson, em seus "Residentes invisíveis", destaca que três quartas partes da Terra jazem sob o mar, e que os seres que respiram na atmosfera vivem bastante próximos da superfície terrestre, enquanto que os que respiram sob a água não estão limitados a permanecer no fundo da hidrosfera e dispõem de um volume cúbico muito maior para operar e desenvolver-se".
Sanderson sugere que se uma civilização pode desenvolver-se sob a água, atualmente seria encontrada muito mais adiantada que a que vive na superfície, que abandonou há milhões de anos o mar para viver sobre a terra.

Possibilidade de um rasgão do tempo

Novamente estamos ante um enigma que sugere fantásticas hipóteses aos investigadores. Desde a presença de entes do espaço exterior ou interior que capturariam a seres humanos, até a existência de um buraco dimensional no céu, no qual os aviões pudessem entrar, mas de onde não podem sair, denominado "rasgão magnético na cortina do tempo", passando pela crença em certos vértices ou redemoinhos magnéticos que seriam a causa da desaparição de aviões, transportando-os a outras dimensões.

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Muitos fundos marinhos foram antes terra firme

Hoje podemos saber que faz aproximadamente doze mil anos que algumas zonas pelo Mediterrâneo foram terra firme continental, que existiam pontes terrestres entre Gibraltar e a África e entre a Sicília e a Ítália; que submergiu uma grande extensão do mar do Norte, igual as plataformas continentais que estão frente às costas da Írlanda, França, a península Íbérica e Africa; as planícies submersas ao redor das ilhas Açores, as Canárias e Madeira; a cordilheira Açores-Gibraltar e as plataformas continentais das Américas do Norte e Sul, especialmente os enormes bancos das Bahamas, que se extendem ao longo de milhões de quilômetros quadrados. Recentes investigações realizadas nesta zona e ao redor das ilhas Açores deram provas aos pesquisadores para afirmar que estes fundos marinhos foram há doze mil anos, aproximadamente, parte da superfície terrestre, ou seja, que em uma época anterior ao levantamento do mar, o patamar submarino das Bahamas formava uma grande ilha ou conjunto de ilhas habitadas por umacivilização muito complexa.

PARTE 2