TEMAS INEXPLICADOS

Fotogênese

fotogenseseFotogênese é o fenômeno de luminosidade parapsicológica e tem recebido diversos nomes: Fosfogênese, telefania, fotogênese,.Fotogêneses fraudolentas- não é difícil obtê-las ...

artificialmente mediante óleos fosforados ou sulfetos de Cálcio, Bário, Estrôncio, que depois de serem expostos ao sol, emitem luminosidades na escuridão.  A "médium" Mrs. Thompson utilizava botões banhados nessas substâncias para produzir fenômenos de fotogênese nas suas sessões de espiritismo. São numerosos os casos de médiuns muito estudados e que só depois de muito tempo foram pegos nas suas fraudes, sendo estas variadas e com as mais diversas substâncias. Como exemplo, podemos citar o conhecido caso de Pasquale Erto. Deu sessões perante cientistas desde fevereiro de 1922. Em 1923 foi pesquisado pelo Dr. Geley, que em 1920 assumira a presidência do Instituto Metapsíquico Internacional de Paris.

No mesmo Instituto, contando com a presença de ilusionistas, só depois de 36 sessões, os mágicos suspeitaram dos movimentos do médium. No jornal "Le Martin" de 7 de abril de 1924, apareceu uma nota do Instituto Metapsíquico anunciando Ter achado um pequeno fragmento de ferro-cerium na sala, depois da sessão,ocasionando logicamente o protesto de Erto. Em abrli e maio de 1924, é pesquisado na "Sorbonne" por Maurice Garçon, Paul heuzé, Jean Winchon.

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É então que os pesquisadores, já alertados, começaram a cair na conta de pequenos detalhes que, por fim, os conduzem à descoberta da fraude. O exame microscópio do maiô (roupa grudada à pele para evitar fraude) de Erto, revelou a presença de fragmentos de ferro-cerium; também foram descobertas minúsculas pontas de aço, que apesar dos rigorosos controles nas sessões, lograra introduzir furtivamente. Esfregando os elementos produzia faíscas dissimulando o barulho com um forte suspiro.

Em certa ocasião, o coronel Albert de Rochas acendeu a luz no momento em que o médium George Valiantine espalhava "fotogeneses"com os pés previamernte impregnados de fósforo.

Dos casos de fotogênese produzidos por Eusápia Paladino, existem muitos depoimentos. César Lombroso diz: "As aparições de pontos luminosos que Eusápia Paladino produz...às vezes são luminosidades indefiníveis, geralmente de contornos esfumados e de forma redonda, brilhantes; outras vezes se assemelham a "línguas de fogo". São características, múltiplas e intermitentes, sendo impossível e até absurdo compará-las às fosforescências artificiais...".

Mas em Paris, Eusápia perdeu um pedaço de ferro-cerium, com o qual produzia os fenômenos luminosos...
Sem Mistério- Os "fogos fátuos", que são vistos sobre os pântanos, nos cemitérios, e em qualquer lugar onde há combustão de gás desprendido de matérias orgânicas em putrefação têm dado origem a mais de uma lenda de fantasmas.
 
O hidrogênio protocarbono, chamado gás dos pântanos, arde numa chama azulada, pouco brilhante, mas perceptível na escuridão. Nos cemitérios, a causa dos lendários fogos é o hidrogênio fosforado, produto da decomposição que se inflama facilmente ao contato com o ar. A imaginação popular designa esse fogo com os nomes de "candeeiros dos mortos", "fogos de elfos", "lanternas de mone", etc...

Os fogos de "Sant-Elmo" se devem à acumulação da eletricidade ambiental. Podem ser vistos, em dias de tempestades sobre as torres de igrejas, sobre a copa das árvores, etc.

A eletricidade estática com que se carregam algumas peças de vestir, especialmente as de nylon, faz com que produzam faíscas na escuridão. Também podem dar a impressão de se estarem movimentando. Este fenômeno nada tem a ver com o magnetismo animal, como já foi pensado. É simplesmente um fenômeno elétrico normal.
 
Fosforescências podem se produzir em organismos dissecados ao tomarem contato com o oxigênio livre ou com a água.

Pirilampo, vagalumes,...- O fenômeno é muito frequente no mundo animal. A bio-luminosidade se caracteriza pela emissão de luz sem emissão de calor.
 
Podemos classificar de parapsicológica, a fotogenese humana, pois requer pessoas e circunstâncias especiais.

Os fenômenos luminosos são relativamente frequentes nas experiências de efeitos físicos. E sua aparência externa é a mesma quando trucados (truque) e quando verdadeiros (causados pela telergia- parapsicológicos). São pontos luminosos, faíscas, nuvens que aparecem no ar, às vezes a alguns metros de altura. Movimentam-se mais ou menos rápido, mudam de forma, variam de intensidade, logo desaparecem inesperadamente.; Estes fenômenos foram também obtidos por meio de óleos fosforados.

Aura- Relacionadas com a fotogênese, estão os fenômenos de "aura". Lendas e exageros a respeito da "aura" provém da antiga filosofia esotérica. A Sociedade Teosófica trouxe-aem 1875 do Oriente e adaptou-a às exigências do Ocidente.

Qualquer exteriorização um tanto mais especial de energia somática do homem, mesmo que no fundo possa, às vezes, ser identificada com a energia elétrica, calorífica, de fosforescência ou de raios ultravioleta, etc; podemos englobá-la sob o nome geral de telergia, isto é, exteriorização e transformação da energia orgânica.
 
Os Místicos- São muito frequentes os casos de fotogênese e aura no contexto religioso. O papa Bento XIV, Propero Lambertini, que estudou tão profunda e sabiamente a diferença entre fenômenos parapsicológicos (naturais, humanos) e os milagres (sobrenaturais, divino), adverte: "É uma realidade a existência, às vezes, de "chamas" naturais que rodeiam a cabeça dos homens ou que irradiam do corpo inteiro da pessoa, geralmente em forma de faíscas. Há pessoas que são rodeadas por uma luz brilhante que não provém delas mesmas, mas de seus vestidos, bastão ou espada que levam consigo".

Muitas das aparições luminosas que são observadas nos místicos, devem ser atribuídas a causas naturais. Não as admite o papa Bento XIV como miraculosas.

Milagre- O Papa Bento XIV só não duvida em classificar como de origem sobrenatural (Milagre), luminiscências imensamente superiores às fotogêneses naturais. Tais luminiscências sobrenatyurais são apresentadas unicamente por santos católicos, como Carlos Borromeu( 1538-1584), Filipe Neri (1515-1595), Inácio de Loyola (1491-1556), Francisco de Sales (1567-1622).

O caso mais obrigatório de se lembrar seria das "línguas de fogo" aparecidas sobre a cabeça dos apóstolos no dia de Pentecostes. (Superior à qualquer fotogênese natural).

No processo de beatificação de Bernardino Realino, por exemplo, se analisou sua fotogênese extraordinária: Uma das testemunhas, o senhor Tobias, descreveu como em 1608, foi consultar o jesuíta padre Bernardino, hoje canonizado. "A porta se achava entreaberta podendo ele observar uma luz extraordinária que aparecia pela pequena abertura e através das gretas. Perguntando-se a razão de tal claridade, empurrou a porta: foi então que viu o padre ajoelhado, em êxtase, e elevado ao ar, dois pés e meio do chão.

Uma levitação assim, tão notável, pode perfeitamente explicar-se como levitação parapsicológica (sob a ação da telergia) como reação natural à emoção mística. A fotogênese porém, parece excessiva para ser só natural.

fotogensese3Muitas outras pessoas foram testemunhas da extraordinária luz que às vezes desprendia transformando o semblante do padre Bernardino. Declaravam que tinham visto sair faíscas de todo o corpo ( o que pode ser fotogênese natural) mas muitas outras testemunhas afirmavam: em uma ou duas oportunidades, o brilho era tal que não se conseguia distinguir suas feições e tinham que desviar as vistas. Isto já supera qualquer fotogênese observada em todos os tempos e ambientes; é exclusivo do ambiente religioso divino. (Milagre)  Máquina Kirlian- Não vamos terminar este artigo sem antes fazer uma pequena alusão às fotografias da máquina Kirlian. Impressionam-se as chapas fotográficas com as "auras", não só dos seres vivos, mas também dos objetos.  Tiller e D. G. Boyers, grandes experimentadores, desenvolvendo a técnica de Kirlian chegaram à conclusão de que os halos são um fenômeno muito familiar aos físicos: o efeito Corona, isto é, a descarga que aparece em torno da superfície de um condutor quando a voltagem excede determinado ponto crítico e causando a ionização do ar.

Neste efeito Corona, tem relevado destaque a maior ou menor umidade do objeto.
 A energia produzida pelo homem denominada no universo parapsicológico de Telergia pode, em muitas situações e em determinadas circunstâncias, produzir luminosidade envolvendo o corpo. Esse fenômeno de produção de luzes é conhecido como Fotogênese.

Os paranormais ativos que realizam fenômenos PSI com maior facilidade e com aptidão de acuidade visual, vêem essa luminosidade quase sempre como uma névoa, uma espécie de fumaça esbranquiçada. Considerada a avalanche das mais fantasiosas superstições, divulgadas por todos os meios de comunicação, principalmente pela TV o que, sem dúvida, vem proporcionando riqueza para muitos espertalhões aproveitadores, é lógico que esse fenômeno constitui forte elemento sugestivo impressionando como "luzes do além".

Sem dúvida, como o desconhecimento dos fenômenos PSI ainda é muito grande, as pessoas são levadas ao engano e, em conseqüência, sugestionadas e dominadas psiquicamente mais pelo medo de um possível "mal-feito". Tudo é muito triste e, porque não dizer, vergonhoso.

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Fotogênese, de fós, fotós, luz e gênesis, produção, sempre inquieta as pessoas por ser tratado com características supersticiosas. Todos os pesquisadores parapsicológicos sempre encontraram muitos truques na "produção de luzes" visto que vários materiais e apetrechos se prestam à trucagem.

Os chamados "fogos de Santelmo", os "fogos-fátuos", estes comuns nos pântanos, nos depósitos de lixos, nos cemitérios, locais próprios de materiais em putrefação, já favoreciam as mais estapafúrdias lendas e os mais exóticos conceitos supersticiosos.

Claro que em nada se identificam com a Fotogênese, mas sem dúvida alimentavam e alimentam as mais variadas superstições. Os fenômenos luminosos produzidos pelo homem, Fotogênese, envolvendo o seu corpo é, pois, a exteriorização mais destacada da telergia, a energia do próprio homem, transformada em luminosidade.

O Mistério das luzes paranormais

Em “La Fluide Devant la Physique Révelatrice et la Métapsychique Objective”, Paris, 1927, Gaston Jean Mondeail registra os principais trâmites dos fenômenos de fotogênese ocorridos em sessões científicas com o jovem médium italiano Pasquale Erto, cognominado “o luminoso”. As primeiras experiências aconteceram a partir de fevereiro de 1922, em ambiente meticulosamente preparado. Conforme relata Jean Mondeail, raios luminosos emanavam da parte anterior do corpo de Pasquale, assim como da cabeça, dos pés e das mãos. As emanações luminosas ocorriam na escuridão e sob fraca luz vermelha.

O professor Luigi Romolo Sanguinetti, em artigo publicado na Revue Métapsychique, número de julho de 1922, descreve a versatilidade do fenômeno:

“Os raios emitidos por Pasquale Erto variam de cor, de longitude, de forma. No que se refere à cor, geralmente são de um belo azul-lunar, ou de um azul-elétrico ou de vermelho-vivo, ou de um vermelho-alaranjado ou amarelado. Os matizes são bem pouco numerosos. O comprimento varia desde os raios curtos, em forma de agulhas, até o de raios de quatro, cinco, seis metros. O médium podia imprimir a esses raios a direção que se lhe indicasse. Freqüentemente, eu os fiz dirigir de maneira a iluminar as pessoas que entravam na sala no decorrer da sessão. No que se refere à forma, trata-se ou de raios no estrito sentido da palavra, ou de raios difusos em forma de leque, de triângulo, de cone, cujo ápice está geralmente unido ao médium. Temos observado também verdadeiros globos de luz. A luz aparecia então como concentrada e de cor vermelho-vivo ou alaranjada. Estes globos são de duração tão curta quanto a dos raios.”

Pasquale Erto não se negava a um rigoroso exame antes das sessões. Perscrutavam-lhe, então, o seu corpo nu, “com exploração do reto, uretra, boca, nariz, orelhas, cabelos, etc.” Asseguravam-se, os pesquisadores, de que nenhum recurso especial fosse utilizado pelo médium na obtenção do raro fenômeno de fotogênese.

Por volta de 1923, Pasquale Erto submeteu-se a rigorosa pesquisa no Instituto Metapsíquico Internacional, à época dirigido por Gustave Geley. Erto se submetia a radiografias e depois vestia uma roupa especial, feita sob medida, que cobria todo o seu corpo, menos as mãos e a cabeça. Esta era envolvida em um véu, costurado ao colarinho da vestimenta. Luvas de boxe eram usadas para isolar as mãos. O médium só entrava na sala das sessões depois que os investigadores o examinavam meticulosamente. Nada disso impedia que Erto produzisse luzes, mesmo diante de mágicos profissionais. Os pesquisadores encontraram, em algumas sessões, fragmentos de ferrocésio (liga de ferro e césio) no vestuário de Erto, juntamente com pequeninas fontes de aço. Acreditou-se que, desse modo, seriam explicados os fenômenos luminescentes provocados pelo sensitivo italiano. Baseada nessas provas, uma Comissão de Inquérito constituída pela Sorbonne, célebre estabelecimento público de ensino superior em Paris, concluiu:

“Ele se munia, antes da sessão, de um pequeno fragmento ferrocésio e de um pedacinho de aço. Na escuridão, raspava o ferrocésio com o aço, produzindo, assim, faíscas, dissimulando o barulho com um “ah” violento.”

Os doutíssimos membros da Comissão de Inquérito da Sorbonne esqueceram que Pasquale Erto estava de luvas de boxe. De que forma o médium poderia manipular fragmentos de minério para a consecução do extraordinário fenômeno de fotogênese? Além do mais, a roupa que o médium vestia era fornecida pelos investigadores, que antes o examinavam, detalhadamente, com exploração do reto, uretra, boca, nariz, orelhas, cabelos, etc. Os fragmentos de ferrocésio e de aço surgiram, certamente, do próprio trabalho desenvolvido pelos Espíritos para a obtenção do fenômeno.

O certo é que ninguém conseguiu realmente explicar como Pasquale Erto pôde fazer surgir raios de quatro, cinco e seis metros de cores diferentes, com minúsculos pedaços de metal. Alguns mágicos, tão cépticos quanto os cientistas, e estes tão descrentes como o homem do povo, afirmaram que poderiam, folgadamente, produzir os fenômenos de fotogênese. Jamais o conseguiram!

Sir William Crookes (1823-1919), uma das glórias científicas dos séculos XIX e XX, assim se manifestou sobre a luz psíquica em artigo publicado no Quartertly Journal of Science sob o título Notes of an Enquiry into the Phenomena Called Spiritual:

“(...) sob as mais rigorosas condições de testes, vi um corpo sólido, luminoso, semelhante a um ovo de peru, flutuando silenciosamente pela sala, às vezes a uma altura superior à de uma pessoa na ponta dos pés. Em seguida, descia suavemente ao solo. Numa ocasião, ficou visível por mais de dez minutos antes de desaparecer. Bateu na mesa, produzindo um som semelhante ao de um corpo duro e sólido. Durante esse tempo, o médium, aparentemente inconsciente, estava deitado de costas numa poltrona.”

E mais adiante o descobridor do Tálio e inventor do Radiômetro, acrescenta:

“Vi pontos luminosos dardejando pela sala e pousando nas cabeças de diferentes pessoas. As perguntas que fiz me foram respondidas com sinais luminosos, empregando um código previamente convencionado... Identifiquei uma nuvem luminosa pairando por acima de um heliotrópio na mesa, quebrar um de seus galhos e entregá-lo a uma senhora.”

Seria temerário afirmar que o notável químico inglês fora vítima de embutes patrocinados pela jovem médium Florence Cook ou, mesmo, por Daniel Dunglas Home, sobre quem jamais pesou a pecha de fraudulento. Ademais, que poderia lucrar, o grande sábio, com suas pesquisas sobre os fenômenos paranormais? Ele já era, à época, finais do século XIX, um cientista consagrado em todo o mundo, gozando de uma reputação ilibada. Pelo contrário; não foram poucos os que saíram a campo para tentar, sem sucesso, lhe atacar a honra e a integridade científica.

A autenticidade das pesquisas sobre fenômenos luminosos promovidas por Sir William Crookes seria evidenciada pelo trabalho do Dr. Gustave Geley, em sessões levadas a efeito com o médium polonês Frank Kluski. Relata o investigador francês, autor da obra clássica “De l’Inconscient au Conscient”:

“Um segundo depois, ocorreu um magnífico fenômeno: uma mão se movia vagarosamente, ante os espectadores. Na palma encontrava-se um corpo semelhante a um pedaço de gelo luminoso. A mão era luminosa e transparente, deixando ver a cor dos tecidos.”

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Ainda com Kluski, Geley obteve uma série de fenômenos luminosos, como o que se registrou no dia 12 de abril de 1922:

“Uma longa cauda se formou atrás e por cima do médium. Era constituída de pequenos grãos de luz, alguns mais brilhantes do que os outros. O véu oscilava da direita para a esquerda e vice versa subindo e descendo. Durou cerca de um minuto, desaparecendo para reaparecer outras vezes. Ao findar a sessão, o médium estava nu, exausto, superaquecido e transpirando abundantemente nas costas e debaixo dos braços.”

O Dr. Julien Ochorowicz (1850-1918), da Universidade de Lemberg e Diretor do Institut Général Psychologique, de Paris, após realizar exaustivas pesquisas sobre os fenômenos luminosos, ocorridos em sessões experimentais, opina:

“(...) as mãos etéricas não se materializavam enquanto irradiavam luz; os dois fenômenos não tinham condições de ocorrer simultaneamente. Essa descoberta nos leva a concluir que não haveria ectoplasma suficiente para produzir ambos os fenômenos ao mesmo tempo.”

Outros casos de Fotogênese

O Barão Albert Freiherrn von Schrenck-Notzing, na obra “Physikalische Phänomene des Mediunnismus”(Munich, 1920), trata da faculdade mediúnica de Maria Silbert, que em transe ficava luminosa. Maria irradiava uma claridade lunar, suave, esverdeada, lembrando a luz dos vagalumes. Dos dedos, cotovelos, e dos joelhos, saíam, de vez em quando, clarões mais fortes, que se projetavam além das paredes da sala de sessões. A fotogênese de Maria Silbert acontecia em plena luz; entretanto, os pesquisadores deixavam o ambiente às escuras, a fim de apreciarem o raro e surpreendente espetáculo proporcionado pela luz "selênica" que se desprendia, inexplicavelmente, do corpo da sensitiva.

Na década de 70, a médium inglesa Gladys Hayter foi inúmeras vezes fotografada no momento em que emitia estranhas serpentinas luminosas, que alguns pesquisadores imaginaram tratar-se de modernos registros do ectoplasma. Na cidade de Nova York, a médium Veronica Leuken provocava, à sua volta, uma série de clarões coloridos. Ela se tornou, mais tarde, uma líder religiosa, que começou a ter visões marianas.

A fotogênese no Brasil


Em "Os Prodígios da Biopsíquica", Eurico Góes relata os incríveis fenômenos luminosos provocados às expensas da faculdade mediúnica de Carmine Mirabelli, enquanto A. Ranieri, na sua obra "Materializações Luminosas", descreve os trâmites das sessões realizadas com Francisco Lins Peixoto (o Peixotinho), Fábio Machado, Ifigênia França, Levi, Altino, Heleninha e Ênio Wendling. * 

* Esses médiuns constam da citada obra "Materializações Luminosas", de autoria de R. A. Ranieri, editada pela Federação Espírita do Estado de São Paulo. Todos eles participaram de memoráveis sessões de efeitos físicos e de materialização, onde despontavam notáveis fenômenos luminosos.

 

Fonte: http://www.espirito.org.br/