TEMAS INEXPLICADOS

Os Quatro Elementos e a Iniciação Egípcia

inici1aO que representa os quatro elementos dentro das velhas tradições e iniciações egípcias? Nós seres humanos somos compostos pelos quatro elementos da natureza; Terra, Água, Ar e Fogo mais a quinta essência que é o Éter, o espírito, a ponte de comunicação com o cosmos e o universo. Através do quinto elemento os quatro elementos básicos foram criados. Como enxergavam os egípcios os quarto elementos? A mística estava por todo lugar no Egito, na arquitetura, nas artes, na música, na literatura, na ciência totalmente incompreendida pelos nossos cientistas modernos, uma ciência que se usava dos quatro elementos da natureza e sua quinta essência, ciência esta mágica e tecnológica, para construir modelar e administrar a vida do povo egípcio e de todos que os cercavam. Não há como se falar dos quatro elementos ...

sem fugir às antigas iniciações egípcias, foi do Egito que saiu toda a literatura hoje “moderna” que inspirou muitos místicos de diversas culturas e religiões dentro das ciências ocultas e tudo isso os egípcios herdaram da antiga Atlântida que sucumbiu em meio às guerras daquela época e por não ouvirem seus orientadores e mestres espirituais.

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Iniciar a jornada rumo ao nosso sagrado ser requer o domínio completo dos quatro elementos que compõem a nossa natureza e todo o neófito ou chela que anelasse muito compreender, aprender e estudar sobre os mistérios que transcendem a matéria e o mundo das imperfeições humanas deveriam inevitavelmente passar pelas quatro provas básicas iniciais; se saísse vitorioso poderia então prosseguir seus estudos e cada vez mais se aprofundar nos mistérios insondáveis de Deus; se fosse derrotado não poderia seguir ainda por este caminho, pois ainda a alma era imatura para ancorar em si as terríveis e divinas provas que se seguiriam mais adiante.

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Isso não fechava as portas para aqueles que eram derrotados, mas sim forjavam neles a virtude da persistência e da paciência em superar a si mesmos e as suas fraquezas. No fundo isso acabava sendo uma das primeiras provas, o anelo verdadeiro na busca de conhecer a si mesmo e a lidar com suas próprias experiências de derrotas e vitórias. Mas o que seriam estas terríveis quatro provas dos elementos?

Eram provas em que os pequenos iniciados eram testados em sua integridade física e moral. Física, pois naquela época as provas se passavam no físico e moral porque era avaliada a condição moral e psicológica de cada aspirante ao chelado.Aqueles que escolhiam entrar neste caminho e fossem aceitos seriam testados até o seu limite, da mesma forma que um rio por séculos, ou até milênios pouco a pouco vai lapidando e polindo as rochas de suas margens, os mestres assim o faziam com seus aprendizes, com o objetivo final de que aquele ser pudesse expressar aqui neste mundo físico e tridimensional a maior quantidade de luz sem a distorção da personalidade humana e de seus egos. Neófito aceito se iniciava então as quatro provas básicas e iniciais todas intimamente ligadas ao comportamento e elevação de condutas.

“Nenhum mortal jamais levantou meu véu”

Essa era a frase que estava escrita aos pés da estatua de tamanho natural de Isis a Deusa mãe de todos os seres viventes, uma representação da virgem mãe do mundo e do divino aspecto feminino de Deus Pai, representado por Osíris. A trindade Egípcia era representada por Isis, Osíris e Hórus.

A PROVA DO FOGO

A primeira prova, do elemento fogo, o neófito passava no plano físico onde se via tendo que atravessar uma estreita ponte de cordas e tabuas de madeira amarradas umas nas outras dentro de uma câmara escura e fechada, ao se iniciar a prova em determinado momento surgia da escuridão da câmara de mistérios um grande fogo que se incendiava por todas as partes e o aspirante ao caminho deveria se manter firme e concluir sua prova atravessando valentemente até o outro lado. Esta era a prova básica do Fogo no plano físico, porém as provas mais importantes eram as que testavam a conduta e o comportamento dos neófitos ante as diversas situações da vida no dia a dia.

O elemento fogo é o paraíso Elemental das salamandras ele é explosão, instinto, calor, vigor, vitalidade e aqueles que tinham muito esse elemento em seu corpo normalmente tinham a tendência de serem seres impacientes, nervosos, intolerantes, irados, coléricos, explosivos. Quando essa força primordial e primitiva não é controlada dentro da psicologia humana é normal que as paixões dos egos tomem o controle dos sentidos nos deixando cegos e submersos em um mundo de dualidades e ignorância.

Este acontecimento impediria definitivamente qualquer avanço espiritual e mostrava que aquele aspirante aos mistérios divinos não estava pronto ainda para seguir avante, pois mesmo anelando os mistérios profundos da luz ainda sim não estava apto a controlar seu próprio fogo interior que era facilmente dominado por seus egos, desejos e paixões mundanas. O elemento fogo nunca é domado e sim controlado através da vontade consciente.

Era extremamente importante que o neófito e aspirante a se tornar um iniciado percebesse em si essa natureza ígnea que carregava dentro de sua própria psique e que iniciasse um trabalho de auto-observação, compreensão e controle de si mesmo aplicando essa força para a elevação e construção de um mundo melhor ao seu redor e ao redor de todos que o cercavam. Ainda nos dias de hoje estas características ígneas existem na psicologia humana.

Mudam as eras, as civilizações e toda a realidade ao nosso redor, porém a estrutura psicológica humana se repete em ciclos idênticos. O comportamento humano se repete. Se o neófito superasse as provas básicas de autocontrole, compreensão psicológica e superação física que era submetido no inicio ele então era elogiado por seu mestre e encorajado a continuar em frente superando a si mesmo no mundo interno de seus pensamentos e sentimentos e no mundo externo das aparências ilusórias e das formas passageiras. Já dizia o Grande Tathagata, o Buda Siddhartha Gautama, que neste mundo tudo é impermanente e ilusório e muito bem sabiam isso os Hierofantes dos antigos mistérios egípcios.

A PROVA DA ÁGUA

A segunda prova, do elemento Água, o neófito passava no plano físico onde se via mais uma vez tendo que chegar dentro de uma câmara por um pequeno corredor escuro e profundo onde só se era possível caminhar gatinhado com as mãos e os joelhos no chão. No inicio se gatinhava e ao final se rastejava até sair por uma pequena abertura dentro de uma câmara escura do templo que estava totalmente fechada. No alto desta câmara no teto havia uma abertura muito estreita e pequena por onde se enxergava apenas um raio de luz, de repente começava a entrar uma grande quantidade de água completamente suja e imunda que inundava todo o pavimento da câmara.

Toda essa sujeira e imundícia tinha um significado velado e oculto, ela era a representação de todas as nossas sujeiras e mazelas interiores acumuladas por vidas e vidas inteiras. Quando o neófito se lançava neste caminho de autoconhecimento de si mesmo e de todo o universo que o cercava então, toda essa sujeira de suas próprias águas internas iria se purificando e ele passo a passo se preparando para que ao final da jornada de sua alma nessa experiência humana pudesse atingir a ascensão. O aspirante ao chelado se via ali cara a cara enfrentando seus próprios medos tendo que superar o pânico e pavor que o tomava completamente. Ele deveria nesta prova manter-se calmo e aguardar que a água subisse até o teto da câmara escura para que assim pudesse sair pela pequena abertura no alto.

Complementando a prova da água o pequeno iniciado em seu dia a dia era conduzido a perceber, compreender e superar suas falhas de comportamento no mundo interno de sua psicologia e no externo de suas condutas e comportamentos morais. A água é o paraíso Elemental das ondinhas e nereidas, elas trabalham em nossos sentimentos mais profundos. A água está intimamente ligada às nossas emoções, a humildade, a flexibilidade, a aceitação e a adaptação.

A água é flexível é maleável se adapta a qualquer ambiente, buscando sempre o nível mais baixo para se acomodar. Símbolo de abundância e fertilidade, ela se adapta as circunstancias e aos ambientes, mas não se anula e nem perde a sua expressão e sua natureza intima de gerar a vida em abundancia. Era por isso que ao se chegar à sagrada câmara o iniciado deveria caminhar de joelhos e rastejando, mostrando-se ser flexível e maleável antes as dificuldades que a vida nos apresenta. Pessoas inflexíveis, demasiadamente rígidas fracassavam nesta prova. Aqui era mais um ponto a ser analisado pelo iniciado para se aprimorar voltando o foco para si mesmo e sua conduta no diário viver, elevando seu comportamento ético e moral, ancorando mais espírito na carne do que carne no espírito e assim superando dia após dia os obstáculos da vida familiar e social.

A PROVA DA TERRA

A terceira prova, do elemento Terra, o neófito passava no plano físico onde se via mais uma vez tendo que chegar a uma câmara fechada por um profundo e escuro corredor iluminado apenas por algumas tochas fixadas nas laterais das paredes. Ouviam-se então gritos, vozes aterradoras graves e agudas muitas vezes com tons de sofrimento e agonias profundas. Quando o neófito chegava até a câmara onde iniciaria sua prova, aquelas vozes agonizantes paravam e o corredor de acesso se fechava repentinamente. Ali estava o aspirante sendo testado mais uma vez, agora na prova da terra! Então as paredes laterais começavam a se mover, se estreitarem cada vez mais apertando, sufocando, comprimindo-o.

Estas provas eram unicamente para treinar os aspirantes em habilidades físicas como também em seu autocontrole sobre diversas situações mentais e emocionais. Neste momento o iniciado precisava se superar e escalar com suas mãos e pés entre as paredes até o topo, ali uma pequena escada de cordas o esperava para que assim pudesse sair da esmagadora câmara que o sufocava.

As provas que complementavam a prova física vinham de encontro novamente até ele para que compreendesse e superasse falhas em sua conduta moral e psicológica. A terra é símbolo dos trabalhadores dos mundos elementais, o os gnomos, eles são trabalhadores por natureza. As pessoas que se mostrassem preguiçosas, acomodadas, desatentas não poderiam seguir este caminho, pois a falta de estrutura as impediria de avançar. Era necessária força, muita determinação e muito trabalho para se sustentar neste caminho.

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O árduo trabalho era o de estar atento constantemente em seus pensamentos, seus sentimentos e a tudo que entrava e saia de suas mentes e emoções. Isso era mostrado com muita clareza para os aspirantes que ali chegavam e que eram conduzidos pelas mãos dos sagrados Hierofantes. Para se conquistar algo tanto na terra como no espírito é preciso muito trabalho. É preciso conhecer e descobrir a si mesmo, nada é dado ou concebido de graça! Assim ainda o é até os dias de hoje. Todos nós precisamos trabalhar para termos o nosso alimento físico da mesma forma precisamos também trabalhar para conquistar nosso alimento espiritual.

E como buscar este alimento para o espírito? Este alimento chega até nós quando começamos a nos compreender, nos auto-observar, analisar e superar dia a dia e constantemente nossos desejos, egos e egoísmos. Como um cristal que vai sendo lapidado por milhares de anos, devemos buscar nosso melhoramento a cada dia como seres humanos, nos elevando e nos polindo diariamente, buscando a paz e a harmonia, elevando nossos irmãos e semelhantes a este estado de paz, felicidade e harmonia. Estudando sempre! Porém, de tempos em tempos fazendo suas devidas pausas para absorver o estudo e os ensinamentos recebidos. É muito importante neste caminho ouvirmos e conversarmos de forma profunda com nosso intimo, com nosso coração para que ele sempre nos mostre e nos aponte a direção.

A PROVA DO AR

A quarta e ultima prova, do elemento Ar, o neófito passava no plano físico onde se via mais uma vez tendo que chegar dentro de uma câmara por um profundo corredor com suas tochas iluminando-o a meia luz. Ao caminhar o neófito sentia uma brisa muito sutil que entrava pelo corredor fazendo mexer e movimentar as chamas das tochas que bailavam de forma serena e silenciosa envolvida por um suave ar de mistério. Essa sutil brisa fria se intensificava mais à medida que ele se aproximava; ao chegar dentro da câmara o neófito via então um estreito caminho a se percorrer até a outra extremidade e quando iniciava seu percurso neste caminho ele podia enxergar ao fundo uma pequena escada de pedra que dava acesso a uma estreita porta.

De repente o chão todo começa a desabar ficando apenas o estreito caminho que o conduz até a outra extremidade e um grande abismo surge fundo e escuro onde não se podia ver seu limite, então de forma imprevisível se iniciava uma grande ventania ao som de trovões, raios e relâmpagos. O aspirante que anelava profundamente seguir neste caminho precisava estar internamente e externamente equilibrado para atravessa-lo de forma calma até o outro lado subindo pela escada e passando pela estreita porta que o aguardava.

As provas que complementavam a prova física vinham de encontro novamente até ele e agora pela ultima vez, nesta primeira oitava de aprendizados, para que compreendesse e superasse falhas em sua conduta moral e psicológica. O ar é o paraíso Elemental dos Silfos, Sílfides e Fadas, seres que por natureza são extremamente inteligentes, leves e ligados estão ao mundo mental, ao movimento, a sutileza, a comunicação e a intuição. São os portadores das mensagens e pensamentos aos homens dignos. Pessoas orgulhosas, vaidosas, auto suficientes que acham que podem fazer tudo sozinhas e não precisam de ninguém para ensiná-las inevitavelmente fracassavam neste caminho. Aqui mais uma vez o neófito encontrava obstáculos a serem estudados, analisados e superados através de profunda compreensão caso realmente desejasse prosseguir na descoberta dos segredos maiores que sustentavam e davam o ritmo de existência a toda criação e manifestação divina.

A PROVA SECRETA

Finalizada as quatro provas básicas e iniciais o pequeno iniciado era elogiado pelo seu mestre que o convidava a entrar nos recintos mais reservados do templo, onde somente os iniciados, os mestres e os sacerdotes tinham acesso. Ali ele era muito bem tratado, então em um determinado momento seu mestre se retirava e ele ficava sozinho em um aposento repleto de luxos, com muitas iguarias e acompanhada por uma suave e bela musica que envolvia todo o recinto. Exótica, envolvente, relaxante e extremamente sensual.

Envolvido com a musica e com a brisa suave que entrava pelas janelas do maravilhoso aposento, o aspirante a se tornar um autentico iniciado nos mistérios ainda menores se deixava levar de forma convidativa e sutil ao êxtase delicioso do prazer. De forma inesperada o bravo guerreiro que havia superado as duras provas dos quatro elementos é surpreendido por uma linda e estonteante mulher. Maravilhosa, perfeita ela surge dançando tão leve como a brisa que entra pelas janelas do maravilhoso aposento deixando o invencível guerreiro tonto e completamente vulnerável. Sete véus cobriam de forma parcial seu corpo e sua face até a altura dos olhos, seduzindo o ainda aspirante ao chelado de forma sutil e o tentando nos prazeres da carne.

Ela era a recompensa por seus árduos esforços e de forma delicada se oferecia como recompensa pelas duras provas que havia sido submetido. Se o iniciado se deixasse seduzir e começasse a trocar as primeiras caricias e beijos com a estonteante mulher, ela então, o convidava a tomar um bom vinho para que se distraíssem e relaxassem e assim tivessem a noite das noites, porém esse já era o comportamento que o condenava, e ali ele falhava na prova maior, ao qual todo o iniciado é testado a exaustão até o final de sua jornada, quando enfim, estivesse próximo de sua ascensão.

Aquele aspirante que se imaginava capaz de desvendar os mistérios da natureza, do mundo e do universo, que buscava e anelava o verdadeiro conhecimento que o conduziria à libertação de sua alma, acordava então na manhã seguinte completamente arrependido por ter se entregado aos prazeres e aos extintos mais baixos da carne, então o supremo Hierofante de mistérios maiores aparece em seu aposento com um semblante muito sério e lhe diz:

“Profanou o Templo! Passou nas provas do Fogo e da Água, da Terra e do Ar, venceu a morte, mas não venceu a ti mesmo. Tu que dizes aspirar às alturas do espírito, cedeu à tentação dos extintos e caiu no abismo da matéria. Quem vive escravo dos sentidos, vive em trevas, te adverti dos perigos que te expunhas, salvou tua vida, mas perdeu tua liberdade.”

O comportamento moral e a conduta estavam ligados profundamente a todos os aspirantes que buscavam conhecer a si mesmos e o universo que os cercavam e para um verdadeiro buscador que já estava cansado de viver nas garras da grande ilusão mundana o sexo carnal não poderia ser mais importante que o anelo espiritual, mas também não deveria ser desprezado, pois ele é o combustível fundamental para se avançar neste caminho após as primeiras provas. Como o neófito ainda não conseguia superar seus desejos mais baixos e instintivos ele ainda não era digno de percorrer esse sagrado caminho, não estava ainda suficientemente maduro para seguir decifrando os enigmas da antiga esfinge, muito menos levantar o véu da Sagrada Deusa Isis. Era então aconselhado a ele que tivesse uma vida normal e que amadurecesse mais até poder ter outra chance de acordo com a lei divina.

Se o neófito se mantivesse firme e não se deixasse levar pelas tentações da carne e pelas seduções do feminino, então no dia seguinte apareciam em seu aposento o seu mestre e o Hierofante Supremo do Templo que lhe dizia:

“Acabas de passar a dura e verdadeira prova! Tens trabalhado sabiamente, levanta a cabeça valoroso vencedor da carne, creio que és digno de ler o grande livro da natureza, a Deusa Isis, imortal e eterna levanta para ti os véus que guardam os arcanos da Ciência e poderás contemplar sua incomparável beleza. Eu te saúdo meu irmão.”

Então o aspirante totalmente aceito como um verdadeiro neófito e iniciado começa seus estudos se aprofundando nos conhecimentos mais elevados do antigo Egito. Ele seria a partir daquele momento instruído em diversas faculdades como as das Artes, Musica, Escultura, Pintura, Matemática, Arquitetura, Astronomia e Astrologia, das Línguas, Filosofias e Poesias e de todas as Ciências Médicas, Biológicas e Químicas incluindo as Ciências da Alquimia e da Sexualidade e todo o universo das Ciências Ocultas e Espirituais que forjaria e modelaria um autentico Homem na mais profunda essência da palavra.

Como é a iniciação nos dias de hoje?

Hoje em dia não mais acontecem estas provas no mundo físico, porém todo aquele sincero buscador que anela iniciar seus estudos e se aprofundar, sendo acompanhado por autênticos Mestres da Venerável Loja Branca, podem pedir sua iniciação com sinceridade, humildade e profundo amor através de uma simples oração que será analisada pela mãe sagrada, divina e interna de cada um. É ela quem decide se somos dignos de recebê-la e se é sincera e justa nossa petição para a iniciação. Se formos dignos, então se iniciarão nossas provas que serão realizadas todas no plano astral e em nossos sonhos.

De acordo com a disciplina, o esforço e a atenção de cada aspirante à iniciação ele poderá se recordar de suas provas internas e trazer as memórias destas experiências para o plano físico. É muito importante sempre termos discrição e mantermos silêncio das revelações e iniciações que recebemos, este comportamento é fundamental para que possamos continuar avançando neste caminho e recebendo seus sagrados ensinamentos. Este é um caminho árduo! Não é um caminho de flores, é um caminho onde deparamos e confrontamos a nós mesmos, às nossas próprias sombras, nunca os nosso semelhantes. Aquele que o escolher deve pensar muito bem se é isso que realmente anela e busca, pois virão provas que inevitavelmente testarão cada iniciado em todos os campos que tangem a realidade física e espiritual, do natural ao sobrenatural. É preciso coragem e muita força de vontade para percorrer este caminho.

Querer, Ousar, Realizar e Calar. (Estas eram e continuam sendo as palavras dos antigos e modernos alquimistas de si mesmos, alquimistas estes que transformavam o chumbo da personalidade no ouro do espírito). Quando conseguimos compreender nossa natureza intima e percebermos que ela é um conjunto de expressões; física, emocional, mental e espiritual ligadas aos quatro elementos básicos da natureza que estão manifestados em cada um de nós; quando realmente aprendermos a dominar com perfeição e mestria os quatro elementos que se manifestam dentro de nós, superando nossos egos e nos tornando puros, fazemos então brilhar novamente dentro e fora de nós a luz de Horús o falcão solar, a luz do Sol interior, a luz do Cristo intimo.

Todo o reino Elemental que vive e pulsa dentro e fora de cada um de nós nos obedece, começa a ouvir nosso chamado por que reconhecerem a pureza solar e cristica que pulsa de forma latente e viva dentro de cada coração realmente desperto. Então, com imensa alegria, felicidade e honra estes seres elementais atendem ao chamado e servem de forma humilde o homem e mulher verdadeiros, despertos, pois enxergam com os olhos do amor e do coração verdadeiros e autênticos sacerdotes e sacerdotisas do amor e da luz. Poucas, muito poucas, raríssimas são hoje as pessoas capazes de conversar com os elementais da natureza, as pessoas de hoje estão cheias de egos, vaidades, luxurias, iras, medos, sujeira interna mental e emocional.

Os ruídos das mentes desequilibradas poluem o interior dos homens desta “Nova Era Moderna”. Não controlam mais seu verbo, destroem as ações e manifestações de seus semelhantes e por não compreenderem o poder que tem vossas palavras julgam, criticam e destroem a si mesmas. Sem perceberem, vivem adormecidas. O verbo é uma espada luminosa e pode tanto construir como destruir a vida que se modela ao nosso redor. Jamais os despreparados os insensíveis os coléricos acessarão os reinos sutis e delicados dos elementais da natureza.

Que maravilhoso seria se novamente todos nós pudéssemos conversar com os obreiros da terra, os gnomos, e pedir a eles para trabalharem a nosso favor com amor e devoção; a nos sintonizarmos com os silfos e sílfides do ar e reconquistarmos novamente nossa telepatia adormecida para que com eles pudéssemos conversar e pedir que levassem nossas mensagens às pessoas que tanto amamos; a acessar as memórias e as estórias guardadas no akasha da Mãe Gaea; a nos sintonizarmos com as ondinhas e nereidas das águas para que invocássemos as águas como bem sabiamente fazia a Elfa Arwen no filme o Senhor dos Anéis ou a dominar o fogo e ordenar as salamandras como fazia Moises no deserto.

Isso tudo será novamente possível quando finalmente voltarmos a nos interiorizar para ouvir a sagrada voz do silêncio que vive dentro de nós elevando nossos pensamentos e nossa vibração. Observando nossas mazelas internas e lutando dia a dia para modificá-las. Transformando o antigo homem de barro em um verdadeiro servidor da luz e do amor que se põe a caminhar com determinação, força, persistência, paciência, dedicação e fé. Quando o coração de cada homem e cada mulher tiverem como único objetivo levar amor e luz a todos os seres e a toda humanidade e se tornarem leves e sutis como uma brisa; essa suave brisa será então a inspiração para o despertar de uma nova consciência humana que enxerga na felicidade de seu semelhante a sua própria felicidade.


Paz Profunda
FIAT LUX
PAX


Iniciação no Antigo Egito

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Todo aspirante deve compreender os mistérios da Iniciação antiga para poder compreender a praticar, em consciência, a verdadeira Iniciação moderna.
... Para que o homem volte à Unidade com o Deus Íntimo deve procurar sua própria iniciação em seu mundo Interno, assim como nos tempos antigos, o aspirante devia penetrar no Interior da Grande Pirâmide em busca da Grande Iniciação. A palavra Pirâmide vem de "PYR" equivalente a fogo, ou seja, espírito. A iniciação na Pirâmide equivale à comunicação com os grandes mistérios do Espírito "a União do Reino de Deus Interno com o Pai". Este fogo não é fogo material, nem tão pouco fogo ou luz dos sóis, porém o outro fogo, mil vezes mais excelso, é o do PENSAMENTO.

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A Grande Pirâmide Iniciática, dentro da qual penetrava o candidato, é o símbolo de nosso próprio Corpo. Onde, com efeito, senão nele, nos iniciamos, mais ou menos, a largo da vida e das vidas?

... João dizia a seus discípulos: "Eu vos batizo verdadeiramente com a água; porém, aquele que virá depois de mim, batizar-vos-á com fogo e com o Espírito Santo". João, o asceta, a mente carnal, não pode comunicar a seus discípulos maior sabedoria que a dos mistérios relacionados aos planos da matéria, cujo símbolo é a água, ao passo que a sabedoria de Jesus, sim, como Iniciado nos Mistérios superiores, pois era o próprio Fogo de Sabedoria, nascido da verdadeira Gnose ou real Iluminação Espiritual.

Devemos compreender, aqui, a natureza desse fogo. Não se trata de fogo físico, senão de aspecto superior desse elemento. A prova do Fogo Superior, a que está submetido o aspirante da Iniciação Interna, pô-lo-á em frente a si mesmo, isto é, a natureza divina em frente à natureza terrena. É a viagem de regresso, é a viagem mental para sua própria Divindade. Deve atravessar as esferas dos Senhores das chamas, assim como as atravessou em sua viagem de involução ou descenso. O Poder Ígneo do homem é o que a Humanidade à sua prosperidade espiritual e material e é o que geras os Mestres e Guias das Nações.

Nessas esferas residem os Senhores das chamas e, quando o aspirante à vida superior os evoca pela Iniciação Interna, dentro dessa parte inferior do corpo, suas chamas consomem o inferior, o mesquinho, o denso e o grosseiro e o converte em Deus Onipotente. Essas chamas, no corpo Humano, constituem o Fogo Criador e são as emanações do Espírito Santo, Terceiro aspecto do Íntimo Deus, e por elas avizinha-se o homem de sua Divindade. Para poder atravessar o mundo das chamas divinas faz-se mister um pensamento e corpos puros, castos e fortes. O Mundo dos Senhores das chamas tem sete divisões como todos os demais mundos; mas, também essas etapas ou divisões se interpenetram. Na parte superior governa o Deus Ígneo da Luz e, na parte inferior, domina o demônio do fumo.

Na Humanidade atual, predomina o elemento fogo com fumo e, por isso, fazem suas guerras de destruição, mormente com fogo e incêndios, ao passo que os Iniciados tratam de dominar o mundo por meio da Luz pura e não por meio do Fogo Destruidor. O fogo do Sol Central e seu representante na cabeça arde mas não queima, à maneira da sarça de Horeb (vegetação européia), ao passo que o fogo do sol físico queima e arde por sua rebelião contra o Sol Central como sucede no corpo físico. O pensamento é um poder que possui som, calor e forma. Uma vez dirigido para a parte inferior do corpo, acende o fogo sagrado, mas a Pureza do pensamento e sua castidade elimina do fogo o seu fumo e calor destrutivo e deixa somente Sua Luz, e Deus é Luz. Então, o Iniciado é erguido pelos Anjos da Luz do Trono da Luz.

Todo homem deve passar por essas etapas; mas os que tomam o caminho do regresso, ascendendo, são os magos brancos ou filhos da luz, ao passo que os que se detêm nessas esferas se convertem em magros negros ou filhos das trevas.

... O homem que domina seus instintos faz-se servir por esses deuses, elementos do Fogo.... Antes de ser-lhe facultado o ingresso para levar a termo seus deveres de sacerdócio, devia o aspirante ser submetido à prova da água. O divino Jesus, cumpriu essa lei no Jordão onde passou pelo rito místico do batismo da água. Ao sair da água, diz-se que o Espírito Santo desceu sobre Ele.

Quando o aspirante se submete à prova da água, sente que se desprendeu do seu corpo físico e de seus cinco sentidos; esta separação é parcial como quando se encontra durante os momentos da entrada-sonho. O Homem, passando primeiro pela prova do fogo e depois pela da água, segue a mesma evolução do planeta Terra que um dia foi ígneo e que, ao esfriar-se pelo contato no espaço, gerou umidade que, evaporada, se levantava e novamente caia até que chegou a ser água. De modo que, pela ação do calor e do frio, foram formados os espíritos da terra, da água e do ar e que até hoje continuam formando o corpo humano. De maneira que estes elementos nos acompanham desde a remota idade de nossa formação física. Uma vez descritos os elementos do fogo, temos que dizer algo sobre os da água, ou anjos da água e sempre devemos distinguir entre agia física e seus elementos.

Na Iniciação interna, depois de vencer os elementos do fogo, dominando o instinto, o Iniciado deve dominar os elementos da água ou dos desejos. Sempre devemos distinguir qual a diferença entre o instinto e o desejo. A prova da água é o símbolo do vencimento do corpo de desejos; deve-se advertir o candidato de que para regressar ao Céu do Pai, à União com Ele, deve desfazer-se dos grosseiros gozos da carne, sem menoscabar sua inclinação aos gozos espirituais. O fogo que radica na parte inferior do corpo é o instinto; o de desejos radica no fígado e ambos influem na e pela mente.

... Nessa víscera reside o Rei elementar da água que dirige suas hostes no corpo, por meio dos desejos. Outra vez devemos insistir em não confundir-se a água com seu elemento superior que é o Desejo, assim como não se deve confundir o corpo com o Espírito. O mundo dos elementos da água é como um vapor etérico, seus habitantes são seres vivos e inteligentes que intensificam nossos desejos e impressões.

Os elementos da água apoderam-se da substância mental para tomar a forma desejada; porém, ao vê-los interiormente, parecem-se com uma constelação de estrelas e por isso os ocultistas chamam ao mundo dos elementos da água, mundo astral, pela sua semelhança com os astros. Quando o Iniciado vence este mundo e, este corpo astral de desejos, em seu fígado, pode penetrar na inteligência da natureza e levantar o véu de Isis. O homem que se entrega à satisfação de seus desejos grosseiros, encontra-se agarrado por esses elementais como por um polvo; eles se apoderam dos átomos mentais para criar formas com as quais encadeiam o homem.

Esses elementais têm suas escolas internas dentro do homem, porém, só dão seus ensinamentos às pessoas que os dominam, e esse domínio deve ter base no amor. Os elementais da água têm muita admiração e respeito aos seres que se sacrificam pelos demais e pelos que afrontam o perigo para salvar náufragos. As sete divisões deste mundo estão povoadas por elementais de desenvolvimento diferente. Os inferiores nos incitam aos desejos baixos, ao passo que os superiores nos ensinam a sabedoria das idades passadas, quando a chispa Divina do homem penetrava na densidade da matéria. Quando o homem domina seus desejos, os elementais da água acodem a servi-lo com toda obediência, buscando desse modo chegar à imortalidade por meio da energia que recebem do Íntimo no homem.

... A prova do Ar pertence ao mundo mental. Na parte abstrata do mundo da mente habitam os elementos do ar e têm papel importante na evolução do homem. Também nessa parte se acha nossa mente própria, que herdamos de remoto passado. Os Elementais superiores do ar possuem a inspiração em qualquer ciência ou arte; os inferiores interessam-se muito pelos fenômenos espíritas. Na iniciação interna deve o neófito dominar os elementos inferiores para ser servido pelos superiores. Uma dez dominados uns e servidos pelos outros, chega o homem à onisciência podendo, desse modo, conhecer, ou melhor, reconhecer as histórias do passado e ver o futuro. Poderá conhecer exatamente a hora de sua morte e livrar-se dos tormentos ilusórios, das alucinantes regiões do Inferno e Purgatório.

Os elementais do Ar estimulam e guiam nossa mente aos pensamentos altruistas e elevados por meio da visualização interna. Com essa visualização, podemos concentrar e aprender todas as ciências e religiões mais perfeitas. Quando um homem domina o fogo sexual na prova do fogo, impregna a região de sua mente com seus átomos luminosos solares, cujo brilho infunde aos elementos do ar profundo respeito. Por sua Onisciência, chega o Iniciado a saber o porquê das coisas sem necessidade de pensar nelas, porque esse saber está dentro de nós mesmos e, para compreendê-lo, não devemos vacilar. Então, o homem não foge do perigo porque sabe de antemão o que vai acontecer e como há de arredar-se.

Os elementos do ar são os depositários dos arquivos da natureza; tudo quanto deseja o homem conhecer, encontra ele nos arquivos em mãos desses elementos que dentro dos nós habitam. Os elementos do ar são os que lêem os pensamentos alheios e comunicam essa leitura ao homem a que respeitam e servem. Nunca se manifestam a gente orgulhosa ou vaidosa. São muito amigos dos simples e humildes e por isso vemos que muitas verdades saem da boca das crianças e dos pobres de Espírito como diz o Evangelho. Dizem-nos que, depois da tentação de Jesus no deserto, foi ele servido por anjos que não eram outros que os elementos superiores do ar. Nenhum orgulhoso de sua mente e saber humano logra dominar as Potestades do Ar, como lhe chama São Paulo; porém, são elas muito obedientes aos homens que alcançarem o domínio mental pela concentração, sempre que tal concentração tenha fim construtivo.

O orgulho e a magia negra pertencem à divisão inferior desses elementais. Muitas vezes enlouquecem e enfermam seus médiuns e produzem neles perturbações mentais. A Legião que foi dominada por Jesus e arrancada dos dois sensitivos loucos, que viviam nos cemitérios, era da divisão inferior dos elementos do Ar, porque há pessoas que se dedicam à necromancia e outros ramos da adivinhação, seja por lucro pessoal, seja por vanglória e caem nas redes dos elementais inferiores com o exercício de tais dos de maneira inadequada.

O mundo mental inferior é dominado pelo Inimigo oculto em nós. Ele tem às suas ordens as hostes inferiores do ar, ao passo que os elementos superiores são hostes do Pensador, Pai da criação, que os envia ao homem em forma de intuição ou de inspiração superior por meio do coração. Os superiores são defensores dos órgãos delicados do corpo astral, ao passo que os inferiores os rompem para deixar passar, pelas rupturas, certos conhecimentos do mais além. Pode-se comparar a concentração do Adepto ou Santo a uma evaporação da Inteligência para chegar ao conhecimento dos mistérios ocultos; mas as provocações dos espíritas e hipnotizadores, etc... têm por objetivo a materialização do sutil e diáfano para poder julgar através dos sentidos físicos. O primeiro método espiritualiza a matéria; o segundo materializa o espiritual crendo poder assim conhecê-lo. Todo discípulo que se vangloria de seus poderes afugenta de si os elementos superiores do ar. A mente humana tem analogia, em seus movimentos, com o ar; assim como não se pode reter nem dominar o ar, assim também só consegue dominar o pensamento aquele que atingiu, em sua iniciação, os graus superiores.

... Quando o aspirante triunfa sobre suas provas internas, dentro de seu próprio Templo-Corpo, iluminado, chega até seu coração, o Altar do Deus Íntimo; então, adianta-se a recebê-lo o Grande Sacerdote, o símbolo do Homem Perfeito, que é o Átomo Nus que vive sempre perto do Altar Divino no homem e está esperando o discípulo de sua viagem mental para guiá-lo até sua própria Divindade. O Átomos Nus depois de felicitá-lo, dá-lhe de beber da Vida Eterna, como recompensa à sua chegada ao Reino do seu Pai Interno. Em seguida, ajoelha-se em frente ao Altar, ante os três aspectos do Deus Íntimo que são: O Poder, o Saber e a Manifestação, a Trindade Sagrada.
Ainda não está unido com seu intimo; acha-se apenas ante seus atributos.

... O domínio dos três corpos (físico, de desejos e mental) é necessário para a última prova que equivaleria ao coroamento de toda a iniciação. Significava completa renúncia a todo o vulgar e terreno para alcançar a suprema luz, a qual só brilha antes os olhos cerrados pela morte física.

... A entrada no mundo astral necessita do domínio dos três corpos acima indicados: o aspirante deve ser puro no corpo físico, no corpo de desejos e no corpo de pensamentos ou em outros termos, em pensamentos, desejos e obras. A verdade é interna e, para chegar a ela, devemos entrar em nosso mundo interno e fazer de nosso corpo físico um sarcófago. Por meio de profunda meditação e da oração mental penetra o espírito nas correntes divinas, ascende até o Pai que "dará ao vencedor o maná escondido, e lhe dará uma pedrazinha branca e, na pedrazinha, um novo nome escrito, que ninguém sabe, senão aquele que o recebe".


Por Jorge Adoum
Namastê nº 17- Novembro 2005
Extraído do livro "As chaves do reino Interno" -
de Jorge Adoum (Mago Jefa), Ed. Pensamento


As 4 Provas que o Candidato a Iniciação Deve Ultrapassar

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Próximo às pirâmides de Kéops, encontra-se a gigantesca Esfinge, com 70 metros de altura e 72 metros de cumprimento, formado com cerca de 2.300.000 blocos de pedra. Sua altura equivale a um edifício de 40 andares. Sua arquitetura contém dados precisos, como a distância da Terra ao sol, à distância da órbita terrestre, etc. Sua origem é tão antiga, que os próprios egípcios desconheciam sua existência, até que no reinado da 18ª Dinastia do Faraó Tutmés I, cerca de 1.700 a.C., que a desenterrou das areias do deserto. O Faraó Tutmés I teve estranhas visões à cerca da existência de um sagrado monumento construído por seus antepassados (atlântes). Iniciada as escavações, suas visões são comprovadas diante da colossal Esfinge Tetramorfa, que é desenterrada diante de seus olhos.

Na Esfinge, existem câmaras escondidas de forma subterrânea, onde está guardada máquinas de altíssima tecnologia dos atlântes, que serão descobertas na futura grande raça que se chamará Koradi, e habitará a Terra depois de modificada. E inclusive no antigo Egito, houve uma grande disputa entre os Faraós, para se apoderarem de uma destas máquinas, que ficou conhecida como: Arca Da Aliança que acabou ficando nas mãos do Patriarca Moisés, para proteger as tábuas da Lei, que são os dez Mandamentos.

A Arca Da Aliança é um grande mistério do antigo testamento, é uma máquina feita com material indestrutível, certamente pelos atlântes e auxiliada por extraterrestres. Foi Ela quem ajudou Moisés, a vencer aquelas batalhas disparando raios de terrível poder destrutivo, e inclusive ao que parece, a Arca, possuía uma espécie de carga elétrica e todos que a tocavam morriam, e os próprios companheiros de Moisés, tinham que isolá-la com pele de carneiros para não ter contato direto.

Em uma certa época um Faraó, conseguiu apoderar-se desta misteriosa Arca, mas em uma hora inesperada a Arca disparou raios por todos os lados e destruiu a cidade inteira. Vários documentos antigos mostram que está misteriosa máquina esteve realmente no Egito, no entanto nunca se soube onde ela foi parar, mesmo porque era indestrutível... E em várias partes do nosso planeta existem Esfinges subterradas, guardando maquinários dos atlântes para serem descobertos na época certa, pois estão até protegidos por ELEMENTAIS e pela própria Alta Magia dos Atlântes e também dos primeiros egípcios.

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O próprio Mestre Samael Aun Weor, através de viagem astral, comprovou a existência de máquinas que os humanos desta nossa decadente civilização nem sonha que existe, muito bem guardadas nas areias do deserto de Gobi, para a futura raça depois de purificada. Entre os olhos da Esfinge, existe um templo sagrado, no entanto sua entrada está na quarta dimensão, no hiperespaço. E também existem passagens secretas subterrâneas que levam as câmaras das pirâmides. A Esfinge é a representação da Mãe Natureza também conhecida nos meios Ocultistas e esotéricos de Esfinge Tetramorfa, por possuir quatro provas que o candidato a Iniciação nos Mistérios Maiores deve ultrapassar:

Garras De Leão: prova do fogo, nobreza, força, energia...
Asas De Águia: prova do ar, persistência, não desistir jamais...
Corpo De Touro: prova da terra, constância, fidelidade...
Rosto De Homem: prova da água, sabedoria, poder, realização...

Decifra-me, ou te devoro!

Saber, Querer, Ousar E Calar.

O Iniciado deve:

Saber com Sabedoria (Homem)
Querer com ardor (Leão)
Ousar com Audácia (Águia)
Calar com força (Touro)

Simboliza também os quatro elementos da natureza: o Ar, a Água, a Terra e o Fogo, elementos cujo extrato é a pura essência da Pedra Filosofal.


Fonte: https://portalarcoiris.ning.com
           http://aumagic.blogspot.com.br
           http://newsletters.br.getresponse.com