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O incidente na Floresta de Rendlesham

floresta_rendes_2O caso da Floresta de Rendlesham é sem dúvida um dos mais significantes e melhores documentados encontros com OVNI. É também um incidente de muita credibilidade. O evento aconteceu durante 4 dias em Dezembro de 1980. A Floresta de Rendlesham é uma grande floresta de pinheiros, a Leste de Ipswich, em Suffolk, Inglaterra. Perto há 2 grandes bases aéreas da OTAN, as bases da RAF de Bentwaters e de Woodbridge, na época do ocorrido ambas as bases eram arrendadas aos Estados Unidos. Vários incidentes de OVNIs, incluindo avistamentos em massa por pessoal militar, traços no chão e anomalias radioativas foram reportadas na Floresta de Rendlesham. De acordo com patrulheiros de segurança da ...

USAF em operação, o objeto foi descrito como: "sendo metálico em aparência e triangular em formato, aproximadamente 2-3 metros na base, ele iluminou a floresta inteira com uma luz branca e tinha uma luz pulsante vermelha no topo e uma borda de luzes azuis embaixo. Em novembro de 2002, o Ministério da Defesa Britânico liberou o "Arquivo Rendlesham" com documentos relacionados e confirmando o incidente na floresta.

Ao se aproximarem do objeto, ele manobrou por entre as árvores e desapareceu em seguida, deixando os animais de uma fazenda da redondeza bastante agitados. Esse objeto ainda seria visto uma hora depois, perto do portão da base. No dia posterior, o local onde fora encontrado o objeto foi examinado. Três depressões de 4 centímetros de profundidade e 18 de diâmetro foram encontradas. À noite, mediu-se o nível de radiação do local. E justamente nas três depressões o índice beta/gama era mais acentuado.

Naquela mesma noite, viu-se uma forte luz vermelha por entre as árvores. Ela se movia e pulsava. Em um dado momento, soltou partículas brilhantes e dividiu-se em cinco objetos brancos separados, desaparecendo em seguida. No céu, foram notados três objetos, dois ao norte e um ao sul. Os quais moviam-se rapidamente, em manobras súbitas e angulares, exibindo luzes vermelhas, azuis e verdes.


Simples erro de identificação?


Em dezembro de 1980, testemunhas afirmaram ter visto luzes coloridas e brilhantes provenientes de uma base da RAF na Floresta de Rendlesham, perto de Woodbridge, Suffolk. Militares da base aérea que investigaram, alegaram ter visto luzes em movimento através das árvores, assim como uma luz brilhante de um objeto não identificado. Alguns até afirmaram ter visto um objeto metálico cônico flutuando acima das árvores. A polícia registrou o incidente como um OVNI.

Às vezes chamado de "Roswell britânico", despertou o interesse de todo o mundo, e no decorrer dos anos os pesquisadores, autores e produtores de televisão têm tentado descobrir o que aconteceu. Agora, no entanto, alguém se apresentou alegando ser a chave do mistério. Peter Turtill, 66 anos, de Ipswich, disse que o "OVNI" foi realmente um caminhão cheio de fertilizantes que foi incendiado. Ele alegou que ia para casa depois de pegar um caminhão emprestado de um amigo quando ele quebrou perto da base aérea da USAF em Rendlesham em dezembro de 1980.

Ele disse: "Para o meu horror eu estava carregando adubo roubado, então reboquei para fora da estrada, dentro da floresta, e ateei fogo para destruir as provas do crime. "O caminhão tinha um corpo de alumínio, o metal queimando com os fertilizantes fez algumas chamas de cor diferente entre as árvores. "Alguns dos aviadores da base pensaram que era uma cruz multi-colorida do espaço, e com os pneus do caminhão estourando ficaram um pouco nervosos".

"Eles tinham armas e eu não queria ficar em seu caminho por isso reboquei o veículo em chamas para fora da estrada. "Eu admito que provavelmente parecia circular espetacularmente através da floresta, parecendo uma nave espacial." Sua afirmação foi recebida com desdém imediato pelos ufólogos. Brenda Butler, uma ufóloga, disse: "Eu não entendo o que ele está dizendo. Apareceram muitas testemunhas"."Ele teria que mostrar uma enorme quantidade de provas para chamá-los de mentirosos. Por que ele esperou 29 anos para aparecer? "


Governo Britânico libera documentos do Caso Rendlesham mas não esclarece dúvidas

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2003 - No final de 2002, veio a público uma informação há muito aguardada pela comunidade ufológica internacional. O Ministério da Defesa Britânico liberou o que diz serem todos os documentos oficiais tratando de um dos mais importantes episódios ufológicos de todos os tempos – provavelmente o segundo mais lembrado do planeta, perdendo apenas para o Caso Roswell: o incidente em Rendlesham Forest, floresta localizada na região de Suffolk, Inglaterra.

Parte dos documentos já era conhecida do público, comentada em livros como “Sky Crash”, de Brenda Butler (com a co-autoria das pesquisadoras Jenny Randles e Dot Street), de 1984, e mais recentemente em 2000, “You Can’t Tell the People”, de Georgina Bruni. Esta última conseguiu publicar boa parte dos arquivos agora liberados, mas desde "Sky Crash" a comunidade ufológica já tinha em mãos o mais importante dos papéis: o memorando do “Deputy Base Comander” da Base Aérea de Woodbrigde, Tenente-Coronel Chales Halt. Apesar de ser mantido em segredo na Inglaterra, acaou sendo liberado pela Lei de Liberdade de Informação (FOIA) nos Estados Unidos. O documento descreve e atesta oficialmente o ocorrido, embora erre na data dos dois episódios.

A história começou aproximadamente às 3 da madrugada do dia 26 de dezembro de 1980. Dois soldados avistaram o que pensaram ser uma aeronave em queda na Floresta Rendlesham, numa área localizada entre a bases aéreas de Woodbrigde e Bentwaters, ambas pertencentes à RAF, mas utilizadas pela Força Aérea Norte-Americana (USAF) num regime de “leasing”, sob supervisão da Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN).

Apesar das bases serem controladas pelos EUA, a responsabilidade pela segurança e monitoramento das atividades dentro e fora das instalações ainda estava sob o comando do MoD – o Ministério da Defesa Britânico.

Os soldados faziam o policiamento dos portões no lado leste da base de Woodbridge quando observaram o fenômeno luminoso, que riscou o céu em alta velocidade e pareceu cair entre as árvores. Curiosos sobre o inusitado acontecimento – e em cumprimento de seu dever – pediram permissão ao comando para irem ao local da suposta queda verificar o que tinha ocorrido. Veio em seguida a autorização para que três soldados fossem ao local a pé tentar descobrir o que ocorrera.

Próximos ao que acreditavam ser o ponto de queda, o sargento Jim Penniston, o aviador de primeira classe John Burroughs e o aviador Ed Cabansag, todos do 81o. Esquadrão da Polícia de Segurança, teriam se deparado com uma cena impressionante: pouco acima do solo flutuava um objeto luminoso.

A descrição desse objeto reproduzida diversas vezes no decorrer dos últimos anos foi dada por Jim Penniston: uma forma triangular, de aparência metálica, com uma base de cerca de dois a três metros de comprimento por aproximadamente dois metros de altura. No topo do objeto pulsava uma luz vermelha, enquanto à sua volta e na base havia uma luz azul contínua. Na medida em que os soldados se aproximaram, o objeto partiu movimentando-se entre as árvores.

Por volta das 23 horas do dia seguinte, o tenente coronel Charles Halt organizou um grupo para voltar ao local onde os soldados avistaram o objeto. Além dele, cinco ou seis outros homens – e é curioso como nada a respeito da operação é preciso, mesmo depois da liberação dos documentos – viram, fotografaram e tiraram medidas de três sulcos no solo que imaginaram ser o local de pouso da aeronave. Também observaram o que acreditaram tratar-se de queimaduras e descascamentos em umas poucas árvores ao redor do suposto local do pouso. Dois instrumentos levados por Halt ajudaram a colocar ainda mais lenha na fogueira: um contador Geiger, com o qual o grupo registrou na área índices de radioatividade acima dos valores esperados, e um pequeno gravador, onde Halt descrevia, em tempo real, o andamento da investigação.

A segunda peça foi especialmente importante a partir das 3 horas da madrugada – o mesmo horário do avistamento na noite anterior – quando o grupo passou a observar manifestações luminosas nos céus. “Cerca de dez graus no horizonte, diretamente no Norte, nós temos dois estranhos objetos, formato meia lua, dançando, com luzes coloridas. Parece estar a cinco ou dez milhas, talvez menos. As meias luas agora se tornaram círculos cheios, como se houvesse um eclipse ou algo assim por um ou dois minutos”. (A reprodução completa dessa gravação, em inglês, pode ser vista em: http://www.ufoworld.co.uk/halttape.txt).

A descrição do fenômeno resumida pelo tenente coronel no memorando que ficou famoso afirma que primeiro surgiu uma luz avermelhada pulsante através das árvores. Depois pareceu incandescer e quebrar em cinco objetos brancos separados e então desaparecer. Em seguida surgiram outros três objetos parecidos com estrelas, dois ao norte e um ao sul, cerca de 10 graus acima do horizonte. Eles moveram-se rapidamente em trajetórias angulares. Tinham cores vermelhas, verdes e azuis e ficaram nos céus por tempos que variaram de um a três horas. O último a desaparecer, o objeto ao sul, emitia um potente flash de luz de tempos em tempos.


Proporções aumentadas

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O caso todo só viria a público três anos mais tarde, através de uma matéria no popular tablóide inglês “News of the World’s”. Usando o pseudônimo de Art Wallace – seu nome real é Larry Warren –, um militar da reserva da Força Aérea dos EUA contou ao tablóide uma história de proporções fantásticas. Relatou que presenciara o “Wing Commander” da base Woodbrigde, Gordon Willians, manter um contato direto com três humanóides que saíram do objeto pousado na Floresta Rendlesham. Com ele, havia dezenas de militares e várias testemunhas civis.

A história de Warren norteou os passos da pesquisadora Brenda Butler, que reproduziu o contato em detalhes em seu livro “Sky Crash”. De lá para cá, ganhou contornos ainda mais intrigantes. Alguns desenhos creditados a Jim Penniston mostram como seria o objeto triangular, em todos os ângulos de visão possíveis. Retratam ainda símbolos que o soldado teria visto na fuselagem da nave.

Curiosamente, esse relato fantástico foi retransmitido sucessivamente ao longo dos anos, apesar de Penniston repetidamente garantir que nunca ficara a menos de 50 metros do estranho objeto. Também não apareceu nos relatos, entrevistas e agora, nos documentos liberados pelo MoD, qualquer menção ao encontro com possíveis extraterrestres.


“Cover up” até contra o governo Britânico


A maior parte do arquivo Rendlesham é composta apenas por correspondência pública. Sucessivamente, oficiais de alta patente encarregados da questão respondiam às cartas inquiridoras de ávidos pesquisadores de UFOs – e algumas vezes de superiores ou outros órgãos militares – remetendo o memorando original de Charles Halt e o comentário de que não houve no episódio fato algum que merecesse precaução relativa à defesa da Nação. Isso explicaria não existir menção a uma investigação mais aprofundada. Explicaria?

É curioso reparar que mesmo se toda a história nada mais fosse que um engodo ou erro de interpretação, o memorando original e as testemunhas faziam afirmações fantásticas. Um membro da equipe de Halt, Ray Gulyas, obteve fotos do local do suposto pouso e das árvores aparentemente queimadas. Além disso, o fato teria ocorrido ao lado de duas das mais importantes bases militares inglesas, ambas há muito conhecidas pelo emprego de tecnologias avanças. Foi no eixo Woodbridge-Bentwaters que no passado os ingleses desenvolveram o radar, por exemplo.

A gravação de Halt, as suspeitas – ainda que fossem infundadas – de radioatividade acima do normal, por si só teriam gerado preocupação em qualquer lugar do mundo. Ainda mais quando se lê a troca de ofícios que consta no relatório tornado público, onde um estudo preliminar confirma leituras de radioatividade muito acima da radiação de fundo (documento DI52, de 23 de fevereiro de 81).

Não demoraram a surgir suspeitas de uma grande operação de acobertamento. E se elas forem tomadas literalmente, o “cover up” valeria também contra o governo Britânico.

Apesar dos documentos recém liberados destacarem que não houve contato de radar com possíveis UFOs, a pesquisadora Brenda Butler garantiu que sim, através de um operador civil de radar na estação de Watton-Norfolk. Contudo, já não seria tão fácil verificar isso com o radar de Bentwaters. Dois dias após o episódio, conforme descreve outro documento, datado de 16 de fevereiro de 1981, o Comandante em Chefe da Força Aérea Norte-americana na Europa, General Gabriel, por “acaso” visitou (a expressão utilizada no ofício é “who happened to be visiting the station”) a estação e requisitou – no que foi atendido – a entrega das fitas de gravação das leituras de radar dos referidos dias.


Erros administrativos


A Revista Vigília contatou por e-mail o ex-funcionário do MoD que cuidou de uma pasta no Ministério (denominada Secretariat) exclusivamente dedicada ao assunto OVNI nos anos de 91 a 94: Nick Pope (http://www.nickpope.net). Autor pró-UFOs desde que deixou seu trabalho (embora diga que continua ligado ao MoD, mas ressalte não poder revelar sua função atual), Pope deu suporte à pesquisadora Georgina Bruni nas investigações que se transformaram no livro “You Can’t Tell The People”, primeira obra a revelar parte dos arquivos secretos do caso Rendlesham. Bruni concluiu haver um gigantesco esforço de acobertamento, no que Pope discorda.

“Eu concordo que é impar que as declarações das testemunhas Burroughs, Penniston, Cabansag, Buran e Chandler [nota do editor: membros do grupo de Charles Halt] não foram passadas ao MoD pela USAF. Provavelmente deveriam ter sido, como deveriam as fotografias feitas por Ray Gulyas. Mas eu acredito genuinamente que foram erros administrativos ao contrário de um acobertamento”, destacou.

Nick Pope não descarta a natureza insólita do fenômeno. Sua posição se apóia justamente nos ofícios que tratam da radioatividade e do confisco das gravações de radar pela USAF. “Tal tipo de gente não visita por acaso bases militares”, comentou sobre a atitude do Comandante em Chefe da Força Aérea Norte-americana na Europa, General Gabriel.

Pope não crê no alegado encontro com alienígenas do “Wing Commander” Gordon Willians. Além de não ter visto nenhum documento a respeito quando trabalhava no Secretariat, teve a chance de ouvir a negativa pessoalmente de Willians, encontro no qual que estava acompanhado de Georgina Bruni.


Teoria cética: o farol


No lado oposto, o astrônomo amador e cético Ian Ridpath desenvolveu uma engenhosa teoria para o caso. Seu artigo foi inicialmente publicado no jornal inglês “The Guardian”, logo após a liberação da gravação de Charles Halt com a narrativa dos acontecimentos na segunda noite. O texto foi reproduzido em diversos sites céticos, e uma versão atualizada encontra-se no site de Ridpath (http://www.ufoskeptc.com).

Para o astrônomo, o que os soldados viram foi uma sucessão de eventos naturais combinados com erros de interpretação. Consultando a Associação Astronômica Britânica, descobriu que por volta das 3 horas da madrugada de 26 de dezembro de 1980, um meteoro extremamente brilhante entrou na atmosfera e pôde ser visto ao sul da Inglaterra. Para ele, estava explicado o contato inicial que deu início ao mistério.

Por telefone, Ridpath contatou um sitiante que morava a cerca de uma milha do suposto local dos acontecimentos, Vince Thurkettle, não compreendia porque aquela história havia tomado proporções tão assustadoras. O morador afirmou que o que os soldados viram na noite de 27 de dezembro foi apenas o Farol de Oxford Ness, na costa de Suffolk, 5 milhas além da floresta.

Em 1983, Ridpath visitou pessoalmente a floresta, logo após a publicação da notícia no tablóide “News of the World”. Embora as depressões no solo já não existissem tanto tempo depois, Thurkettle garantia ter sido testemunha ocular do que considerava serem apenas tocas de coelhos. Também as marcas nas árvores tinham, para Ridpath, auxiliado pelo sitiante, uma explicação alternativa: marcações feitas por lenhadores nas árvores a serem derrubadas. Ele próprio viu numerosas dessas marcas, recobertas com resina de pinho, o que daria, segundo Ridpath, a nítida impressão de queimaduras por algum tipo de explosão.

Certa noite, Ridpath visitou a floresta acompanhado de um cinegrafista da TV BBC. Eles filmaram o farol de Oxford Ness piscando por entre as árvores com um forte feixe de luz, poucos metros acima do nível do solo, já que o local é mais elevado em relação à costa. Conforme se deslocavam na floresta, a luz parecia caminhar entre as árvores. O cinegrafista, antes cético quanto à hipótese do farol, segundo Ridpath agora ficara convencido diante do espetáculo.

Bastante completa, a teoria do astrônomo amador trata também dos registros de radioatividade. Segundo ele, o Serviço de Proteção Radiológica Nacional indicava que leituras como as obtidas pelo Tenente Coronel Charles Halt podiam ser obtidas a partir de fontes naturais, como os raios cósmicos ou a própria radiação natural da Terra, contrariando as consultas especializadas apresentadas nos documentos recentemente liberados.

Ian Ridpath conversou com a Revista Vigília por e-mail e afirmou que os documentos apenas reforçam sua teoria. “A liberação dos arquivos do MoD sobre o caso não fizeram diferença para minhas conclusões, embora tenham possibilitado uma visão sobre como o MoD lida com relatos de UFOs e investigadores de UFOs. O conteúdo do arquivo pode fazer a diferença para aqueles que esperavam revelações sensacionais”, disse.


A visão alternativa de Vallee


Encarando o episódio sob uma ótica diametralmente oposta à do cético Ian Ridpath, o físico francês e famoso pesquisador ufológico Jacques Vallee também já comentou o caso. Em sua obra “Revelations: Alien Contact and Human Deception”, a conclusão é de que a história é uma farsa, mas muito mais complexa do que se poderia imaginar. Pressupondo real o relato transmitido à comunidade ufológica por Larry Warren, Vallee acha que tudo seguiu uma “pontuação teatral”, em seqüência perfeita, com uma série de convidados para observarem uma cena armada.

“Não é isto que costuma suceder quando um Ufo real aterrissa. Mas é, exatamente, a seqüência de ações que alguém pode esperar quanto às reações dos homens quando um estímulo pré-arranjado está sendo testado”, avaliou.

Para o pesquisador, cujas teorias mais recentes são vistas com cautela pelos pesquisadores de UFOs mais tradicionais, os militares americanos arregimentaram aparelhos ou uma coleção deles que se pareciam com discos voadores, destinados a testes psicológicos da arte da guerra. Segundo Vallee, eles estariam sendo ativamente empregados para testar militares. A especialização é tanta que, na sua opinião, pode-se controlar as experiências e conter as suas repercussões se há uma extrapolação da estória.


Um verdadeiro arquivo X em aberto


Não há dúvidas sobre um ponto importante a respeito do incidente em Rendlesham. Ao contrário do também famoso caso Roswell, trata-se de um episódio extremamente bem documentado e com muitas testemunhas ainda vivas. Mesmo assim, isso não foi suficiente para chegar a uma comprovação definitiva.

Tomar literalmente a teoria cética de um de seus maiores críticos, Ian Ridpath, pareceria zombar da maior parte dos militares envolvidos. Eles já deveriam estar acostumados às luzes do farol de Oxford Ness, e provavelmente até com as marcas feitas pelos lenhadores nas árvores. E há também um problema quanto à conclusão – contrária à de Ridpath – à qual chegou a investigação oficial do MoD acerca da radioatividade.

O fato de o Ministério da Defesa não ter conseguido acesso às fitas de radar, às fotografias e em nenhum momento aparecerem, nos arquivos liberados, transcrições da tomada de depoimentos das testemunhas – procedimento padrão em qualquer organismo militar –, continua conferindo à história ares conspiracionistas, a despeito dos indícios de erros administrativos que possam ter se sucedido no intrincado episódio.

Dessa forma, talvez precisemos – como em Roswell – de mais algumas décadas para montar todas as peças desse complicado quebra-cabeça.

 

Fonte: http://www.ufoarea.com.br
            http://www.sobrenatural.org
           http://ironmaiden.forum-livre.com
           http://www.vigilia.com.br