HISTÓRIA E CULTURA

A História Soviética, convenientemente esquecida!-Parte3

histsov54O fato dos soviéticos colaborarem com a SS, não é mais negado pela Rússia. O que continuam negando é que esta parceria baseava-se num acordo escrito. Esta em alemão, assinatura de Beria. Tradução do alemão: Reichsfuhrer SS, chefe do escritório central de segurança. Berlim, 3 de novembro de 1938. Com este certificado, a meu representante Standartenfuhrer SS Mueller, ...

é dada a autoridade de assinar um acordo com Moscou para atividades coordenadas entre a NKVD e o escritório central da Alemanha, o qual colocamos grandes expectativas relacionadas ao fortalecimento da paz e segurança entre nossos paises. Gruppenfuhrer SS Heydrich. Anexo ao documento principal. Lavrenty Beria.

Este documento foi tirado clandestinamente do Arquivo Presidencial em Moscou, por um de seus funcionários. Foi exibido na TV Russa. Mais tarde a gravação desapareceu dos arquivos da TV. Ao contrário da posição oficial do Kremlim, os ex-oficiais soviéticos que tiveram acesso ao arquivo do comitê central, agora Presidencial, afirmam a existência de tal acordo.

Vladimir Karpov, ex-coronel de inteligência militar, duas vezes herói da União Soviética, membro do comitê central. Falamos com o Sr Karpov em seu apartamento em Moscou, na Kutuzovsky prospect 26, a casa do ex chefe da KGB Andropov e do lider soviético Brezhnev:

"Um acordo secreto foi assinado entre a KGB (então NKVD) e a Gestapo sobre colabração. Eles acusam-me de mentir, dizendo que não é verdade. Porque éramos internacionalistas e não poderíamos ter assinado tal acordo."

Natalia Lebedeva, historiadora: " Essa contradição é espantosa! De um lado é aceito que o regime de Stalin era criminoso, mas por outro, abrem exceção para as relações internacionais. Se um regime é criminoso, então ele age criminosamente em todas as áreas, incluindo as relações internacionais. Isso deveria ser aceito de uma vez por todas!"

Mas Moscou não aceita. Não aceita a natureza criminosa do regime soviético. Qualquer documento revelando o fato é usualmente declardo falso, como o protocolo secreto que dividia a Europa. Neste caso, a recusa do Kremlim tem o apio de um historiador ocidental, David Irving, mais famoso por ter negado o Holocausto. Mas por que ele negaria a autenticidade desse acordo? Só podemos conjeturar. Uma citação do documento: "A NKVD vai propor ao governo soviético um programa para reduzir a participação de judeus no corpo do estado, e proibir aos judeus e sua descendência o casamento interracial nas áreas de cultura e educação. Chefe da GUGB do comissariado para assuntos internos. Beria. Representante do chefe do escritório central de segurança da Alemanha, Mueller."

Soa realmente chocante, mas o mais chocante é que na Rússia atual essas ações de Stalin continuam sendo justificadas nas mais altas esferas. O ex-ministro da defesa da Rússia, Igor Radionov:

"Era uma guerra real. Uma guerra contra o "fascismo judaico" dentro do país."

Radionov é apenas um entre muitos na Rússia hoje, que acreditam que ajudar Hitler alutar contra os judeus nos anos 1930 era uma "nobre" luta contra o fascismo, fasciemo judaico, como é agroa chamado na Rússia.

Em 1939, Stalin demitiu Litvinov, seu Ministro do Exterior de longa data.

Boris Sokolov, historiador: "Porque sendo judeu, Litvinov não era digno de assinar qualquer acordo com a Alemanha."

Normam Davies, historiador, Universiade de Cambridge: "Litvinov foi demitido. O ministério do Exterior foi cercado por tropas e tanques da NKVI e Stalin deu a ordem: "Esvaziem a Sinagoga". Você poderia esperar isso de Hitler, mas Stalin também era capaz de tamanho preconceito."

histsov55 Trotsky

O líder comunista exilado, Trotski alertou o mundo sobre o antisemitismo de Stalin e sobre o fato de Stalin e Hitler estarem conspirando. Trotski: "A polícia de Stalin, a GPU, desceu ao nível da Gestapo nazista." Sua sinceridade estava tornando-se perigosa para o Kremlin. Trotski estava ciente de que cada discurso seu poderia ser o último. Ele sabia que Stalin estava atrás dele, mas nem em seus piores pesadelos ele poderia imaginar que sua morte seria tão atroz.

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Stalin enviou um agente secreto ao México. Ele infiltrou-se na casa de Trotski e o golpeou na cabeça com um machado alpino. Ele lutou por sua vida por 2 dias e então morreu com dores horríveis.

No tempo de Stalin, não se debatia com os críticos do Kremlin. Matavam-nos !!! A União Soviética, assim como a Alemanha nazista não apenas cometeu atos criminosos. Era um empreendimento criminoso em sua própria essência. Para tornar-se membro do politburo de Stalin era preciso tomar a responsabilidade de matar, para ser confiável. Como uma gangue criminosa.

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Stalin raramente assinava sozinho as ordens de execução. Os outros membros do Politburo também tinham que colocar suas assinaturas nas listas de morte. Mesmo aqueles que depois condenaram Stalin, foram também responsáveis por assassinatos em massa. Os camaradas era unidos por crimes em comum. Não havia caminho de volta para eles a não ser cometer novos crimes.

Em março de 1940 em uma floresta próxima do vilarejo Katlyn, 8 valas enormes foram cavadas. Caminhóes pesados trouxeram pessoas. Eram reservistas do exército polonês, médicos, engenheiros, professores. Receberam a ordem de sair. Ninguém devia ver o que aconteceria em seguida. Mas o barulho dos caminhões na floresta pareceu incomum aos habitantes.

Vladimir Bukovsky, dissidente soviético: "Ele foi encarcerado por 25 anos,sob um nome falso. Eles podiam tê-lo matado. Por alguma razão não o fizeram. Não sei o motivo. Apenas mantiveram-no preso. Este é um fato bem documentado. O que ele viu? Ele viu a NKVD fuzilando-os. E um grande buraco. A NKVD atirando na nuca de cada um deles. As pessoas estavam amarradas, com as mãos para trás, de joelhos, na beira daquele buraco. Foram fuzilados."

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O Politburo "CKVKPB" tomou a decisão de fuzilar os prisioneiros de guerra daqueles 3 campos. O massacre de Katyn foi a primeira execução em massa nessa escala na segunda guerra mundial. Apenas mais tarde os nazistas seguiram o exemplo. O massacre de Katyn desencadeou o assassinato em escala industrial, o que logo transformaria a Segunda guerra mundial na carnificina mais sangrenta da história da humanindade.

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Depois de Katyn, os soviéticos executaram massacres regularmente. Riga, Tartu, Lviv, Minsk. Os parentes não podiam reconhecer muitos corpos. Torturas horríveis tornaram-nos irreconhecíveis. A União soviética, entretanto, havia se tornado uma potência Aliada. Os oficiais soviéticos que arrancaam as unhas, cortavam as línguas e perfuravam o crânio de suas vítimas com pregos eram pagos com a ajuda do Ocidente.

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O decreto britânico de crimes de guerra dá a eles imunidade de perseguição na Inglaterra, porque,por definição, os crimes de guerra foram cometidos apenas pelos alemães. Todo o mundo ocidental viveu por 60 anos na suposição de que todos os crimes foram crimes nazistas e é muito dificil mudar isso. Se a Europa irá um dia aceitar esssa parte criminosa de seu passado é difícil de saber. Genocídio é genocídio. Não deveria haver distinção entre um lado e o outro. E no entanto...há !!!

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Os oficiais soviéticos que fuzilaram mais de 20 mil pessoas desarmadas foram condecorados.

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Viktor Suvorov, ex agente secreto soviético: "O Major Soprunenko, que comandou as execuções em Katyn foi condecorado com a medalha de honra. Mas Serov, o futuro cheve da KGB, pelo fuzilamento de oficiais poloneses foi premiado com a Ordem de Lênin, a mais alta condecoração de Estado."

A Segunda Guerra Mundial deixou mais de 27 milhões de cidadãos soviéticos mortos. O partido comunista sempre tentou reduzir esse número. Por que? Porque apenas uma fração deles foi morta pelos alemães. Devemos lembrar que atrás do exército vermelho havia um segundo exército, o exército da NKVD, com seus tanques, suas metralhadoras, atirando à frente par que ninguém pudesse recuar.

Viktor Baturin, presidente da Associação Russa de História militar, conta a chocante história de como, depois das grandes batalhas, unidades especiais soviéticas vasculhavam os campos de batalha e arrancavam as etiquetas dos soldados soviéticos mortos para torna-los não identificáveis. Nenhum outro pais no mundo tratou seus mortos de guera dessa forma. Graças as apavorantes políticas das autoridades soviéticas, mais de um milhão de cidadãos soviéticos uniram-se aos nazistas. Eles voltaram-se contra seu próprio povo. Os que recusavam eram impiedosamente tratados pelos colaboradores nazistas.

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A grande guerra patriótica chegava ao seu desfecho. Stalin estava no auge de sua glória. Ele sabia muito bem que ninguém julgaria o vencedor de Hitler. Assim, ao final da guerra, ele cometeu alguns de seus crimes mais horríveis. Stalin exilou completamente algo em torno de 12 nações. JOvens e idosos, homens e mulheres. Até mesmo membros do partido comunista entre eles. Foram todos exilados para a Asia central, para o Cazaquistão, Tchetechnos, Ingush, Kalmiks, Karachaevs, Tártaros da Criméia. Um dúcia de nações completamente varridas!

Embora numa escala muito maior, as deportações soviéticas foram similares as deportações feitas pela SS. Os relatos são terríveis ! 60 a 70 pessoas em um vagão de gado fechado sem provisões sanitárias. Empacotadas tão apertadas que tinham que permanecer em pé. Não podiam se sentar. E quano o trem parava ele descarregavam centenas de corpos das pessoas que morriam no caminho.

Emma Korpa, sobrevivente de Gulag: "E então arrastávamos os pisoteados para o cemitério. Quando meu filho foi levado, os guardas não estavam em serviço. As crianças não eram consideradas detentas eram enterradas em cemitérios civis. Os adultos eram enterrados em brejos e pântanos. E quando outra criança morreu, eu a levei também. Então eu tiva a chance de visitar o túmulo do meu filho pela última vez."

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Em maio de 1945, os aliados derrotaram Hitler. Esta cenas horríveis (fotos acima), a gravação foi exibida no Ocidente. Um campo de concentração nazista após a sua libertação. Apenas poucos compreenderam o que estavam realmente vendo: o local estava sendo limpo, para receber novos detentos. Os soviéticos não destruiram os campos nazistas, eles continuaram a usá-los depois da Guerra.

Christopher Beazley, historiador membro do parlamento europeu UK: "O Acordo que Stalin fez com o Ocidente, afetou toda a Europa pelos próximos 50 anos. Embora os crimes fossem da mesma ordem, o resultado político ao final da Guerra foi muito diferente para as duas ditaduras." Foi também muito diferente para as pessoas lo leste e oeste europeus.

Inese Vaidere, membro do parlamento Europeu, Letonia: "A União Soviética transferiu vário surssos etnicos aos paises bálticos ocupados. Era uma clara violação da convenão de Genebra, que proíbe a tranferência de civis para países ocupados. Por exemplo, em 1945 foi o caso da família de meus avós, que foram forçados a sair de seus lares sob a mira de oficiais russos. Posteriormente os oficiais russos intalaram-se comsuas famílias."

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O Kremlin orquestrou estrategicamente a limpeza étnica nos Bálcãs, de forma que os colonos russos fossem a maioria nas principais cidades. Estonianos, Letões e Lituanos foram carregados em vagões de gado e deportados para a Sibéria. As pequenas nações Bálticas foram levadas a beira da extinção. Deportações, execuções e tortura tornaram-se a realidade do pós guerra para milhões de pessoas. Campos de concentração foram espalhados pela Europa e pela Sibéria. Em muitos deles realizavam horríveis experimentos médicos em humanos.

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No campo de Butugychag, em Magadan, a KGB usou milhares de prisioneiros como cobaias, experimentando com o cérebro humano. Muitos desses prisioneiros ainda estavam vivos durante os experimentos. Tudo isso aconteceu depois que o nazismo foi derrotado e monumentos erguidos para suas vítimas. As vítimas dos campos de morte soviético foram enterradas em covas numeradas. Não ha monumentos ali, apenas uma pilha de sapatos das vítimas. Sapatos de crianças entre eles.

Sentindo completa impunidade, a KGB do pós-guerra aterrorizou a população, desatando seus instintos mais bestiais.

Rita Papina, sobrevivente do terror soviético: "Nós saimos. Havia uma grande poça de sangue que coletamos em uma jarra de vidro porque era o sangue de nossos pais....é difícil falar sobre isso. É como se uma cicatriz fosse rasgada e sangrasse novamente."

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Isso foi desenhado (imagens acima) por um carcereiro da KGB, que serviu no sistema prisional soviético por 33 anos. Ele estava retratando sua rotina, sua vida cotidiana. Quem eram esses homens, que cometiam essas atrocidades?

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Conheça um deles, o notório Janis Dzintars. Interrogador da KGB na ocupada Letônia soviética. Ele era particularmente famoso por sua brutalidade contra as mulheres. Os depoimentos das vítimas pintam um quadro horrível de seus interrogatórios. Vítimas do sexos feminino eram espancadas e torturadas por vários oficiais da KGB por 20 horas contínuas. Nem todas conseguiam suportar. A esposa de Ernest Valtman, Veronika foi espancada e torturada por Dzintars e seus colegas bêbados por 4 dias. Ela finalmente suicidou-se enforcando-se em sua cela.

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Com o colapso da URSS, Dzintars fugiu para a Rússia. O Kremlin recusava-se a extraditá-lo, chamnando-o de veterano "honorável". Com as mãos desses veteranos da KGB, a União soviética aterrorizou e torturou pessoas inocentes. Eles que guradavam os campos de morte, onde milhões foram exterminados e milhares usados em horríveis experiências médicas. Muitos desses veteranos de campos da morte continuam vivos. Ao contrário de seus colegas da SS, eles orgulham-se do que fizeram. Eles se orgulham da União Soviética, que permitiu que o fizessem.

Vladimir Putin, ex oficial da KGB: "É preciso reconhecer, que o colapso da União Sovietica foi a maior catástrofe geopolítica do século."

Ningúem quer admitir que seus ancestrais foram simples criminosos.

André Brie, membro do Parlamento Europeu, Alemanha: "Eu penso que a Rússia como sucessora da União Soviética é obrigada a conduzir uma investigação séria dos crimes e do caráter de seu sistema. Acho que até agora eles não estão prontos nem são capazes de fazê-la."

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Sob Gorbachev e Ieltsin, os crimes da URSS pelo menos não eram apregoados. Sob o presidente Putin vemos uma abordagem bem diferente. A idéia de que a Rússia continua em senso de seguir os passos da URSS e que qualquer ataque à URSS é um ataque a Rússia moderna.

Wojciech Roszkowski, membro do Parlamento Europeu, Polônia: "A identidade russa está sendo moldada pelo senso de ser parte de um grande império. Quando perderam seu império, não podiam continuar a ser os mesmos".

Há esse sentimento de inferioridade, de humilhação nacional que havia na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial, e nós o tivemos depois do colapso da URSS. Isso é solo fértil para esses neonazistas. Foi exatamente isso que conduziu a Alemanha ao fascismo.

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Desde que Putin chegou ao poder, tem havido uma maciça propaganda xenofóbica vinda de cima. E as pessoas começaram a sentir ódio contra os estrangeiros, pessoas de outros idiomas, outras religiões.

Novamente, o ex-ministro da defessa russa, Radionov: "A grande mídia russa está trabalhando contra a Rússia e seu povo, porque está nas mãos da máfia judaica." E o próximo orador é o Sr. Ragozin. Ele liderou a delegação russa na Assembléia Parlamentar do conselho Europeu, onde repedidamente falou da sua preocupação sobre o renascimento do fascismo na Europa.

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Deputado Kurynavich, tem a palavra: "Sou deputado no Estado de Duma, fração LDPR. Meu nome é Nikolay Kuryanovich. sou membro do comitê de segurança. Eu gostaria de saudar todos os nacional-patriotas da Rússia. Glória a Rússia!" A saudação nazista no parlamento da Rússia. Se você pensa que não pode ir além você esta enganado.

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Este vídeo (cenas acima) com os dizeres: "Nós fomos capturado pelos nacional-socialistas da Rússia." ...."Glória a Rússia" ! Este vídeo é apenas um entre centenas publicados no website dos nacional-socialists russos. Quando parou na primeira página da mídia mundial, as autoridades russas finalmente fecharam o site nazista, declarando-o provocação americana. Tudo isso foi transformado em farsa, questionando a autenticidade do vídeo.

Infelizmente, os homicídios capturados nesses vídeos eram GENUÍNOS. CENTENAS deles todos os anos, por toda a Rússia. E a aflição dos seres queridos é também indescritivelmente genuína. Transformar a tragédia humanaem farsa tornou-se a norma na Rússia. Ridicularizar a fome dos ucranianos ...o holocausto judaico é a norma, porque o homicídio pode ser justificado especialmente se limpa a sociedade.

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RADKO MLADIC, criminoso de guerra, assassino de 8300 pessoas

Os assassinos tornam-se heróis. Os genocidas são veteranos condecorados. Os jovens aprendem que os crimes cometido por essas pessoas contra a humanidade são atos heróicos. Assim não é nenhuma surpresa que esses crimes sejam replicados.

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GLÓRIA A RÚSSIA !!!

Katyn, Lviv, Vinnica, Tartu...A Europa tem agora a oportunidade de condenar esses crimes e de exigir a extradição daqueles que os cometeram. Mas a Europa ainda hesita...POR QUÊ? Sabe-se que a europa, como nós, dependemos do gás e petróleo russo. Sabemos exatamente porque a europa não se opôe ou não pode se opor a Russia em muitas questões.

Girts V Kristovskis, membro do parlamento europeu, Letônia: "Infelizmente a europa continua a ignorar os crimes soviéticos, assassinatos em massa, enquanto milhões de vítimas são negligenciadas pela Europa."

Michel Gahler, membro do parlameto europeu, Alemanha: "Há um direito comum para todas as vítimas, de ver aqueles que cometeram crimes serem julgados e sentenciados."

Mas não é assim que o mundo funciona. Por exemplo no caso de Katyn. São bem sabidos agora os nomes e endereços de muitos oficiais soviéticos que cometeram aqueles crimes, que fuzilaram pessoas a sangue frio. Se houvesse qualquer investigação, aqueles assassinos deviam vir a Grâ Bretanha e estariam seguros, porque neste país, seus atos, não seriam considerados crimes de guerra.

E os outros crimes soviéticos também não são considerados crimes. Suas vítimas estão morrendo silenciosamente, sem receber nenhum conforto ou justiça. Na União Européia, isso é reservado para outras vítimas.

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Olhando para esse monumento cinza (foto acima) bem no centro da Europa, não podemos deixar de pensar que ele esta ali porque, no fundo do coração muitos europeus continuam a acreditar no que esses 2 homens defenderam: que quando as nações inferiores são exterminadas, isso não pode ser visto com um crime porque abre caminho para que as nações mais avançadas construam uma vida melhor.

Enquanto este ideal continuar vivo, e enquanto o espctro desses dois homens assombrar a Europa, será muito difiícl para suas várais ações serem verdadeiramente unidas. A URSS matou mais de 20 milhões de homens, mulheres e crianças. Este documentário é dedicado a eles.


Fonte: Documentário "A História Soviética". de Edvins Snore. Compilação em forma de texto e imagens, Renato Corrêa Bicca, gestor de conteúdo do portal O Arquivo.