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Skull and Bones - Parte 2

bones topo 2Conexão da United Fruit - Da mesma maneira que o debate sobre o Vietnã foi decidido por alguns poucos, também as relações com a América Latina o seriam. Quando o negócio de ópio perdeu seu brilho, os parceiros de Russell encontraram oportunidades em outra parte. Joseph Coolidge, um sócio de Russell, passou a herança de controle da Marinha Mercante para seu filho Thomas Coolidge, ...

que organizava a United Fruit. A Companhia havia começado como importadora de bananas, mas não tardou a dominar as chamadas repúblicas de bananas que controlava, sendo proprietário de ferrovias e sistemas de comunicação.

Os sangues-azuis de Yale e sua CIA estavam firmemente no controle da empresa – que também fazia negócios com membros de facções criminosas de Nova Orleans – incorporou sua linha de navios mercantes à United Fruit em 1900. Seu sucessor do submundo, Charles Matranga, permaneceu próximo da United Fruit durante toda sua vida e em seu funeral os executivos da United Fruit compareceram. A plebe de Nova Orleans era então controlada por Carlos Marcello, período em que ele importava morfina e cocaína de Honduras. No mesmo ano em que Marcello assumiu o controle, a diretoria comprou seu maior rival, Samuel Zemurray, com o estoque de sua empresa. Alguns anos depois, quando Zemurray tornou-se incômodo como membro da diretoria, Thomas Cabot demitiu-o.

Mais tarde surgiu um novo desafio. Jacob Arbenz, o presidente democraticamente eleito da Guatemala, decidiu que a terra deveria ser devolvida ao povo e assim teve a audácia de comprar terras da United Fruit pelo valor que a empresa alegou que ela valia. O acionista da United Fruit, John Foster Dulles, disse que o país estava sob «um reino de terror comunista» e a América devia tomar uma atitude. O congressista de Massachusetts, John McCormack, atacou verbalmente os representantes de seu in­vestimento, declarando que 90% dos investimentos estrangeiros da Nova Inglaterra estavam na América Latina. O senador Cabot Lodge, cuja família possuía ações, liderou o ataque, e uniu-se a Thomas Cabot e seu irmão John Moors Cabot, secretário assistente do Estado.

A história da United Fruit foi alimentada pelos meios de comunicação e tinha trunfos no Congresso e, finalmente, um alto executivo levou o caso ao CFR. O Conselho empregava um lobista, Thomas Corcoran, para atuar como ligação com a CIA. Tommy, “o Rolha”, como era chamado, tinha amigos como Walter Bedell “Beetle” Smith, o diretor da CIA. Corcoran havia trabalhado como representante legal da “linha aérea” da CIA no Laos e no Vietnã. A agência de inteligência americana de fato era proprietária de uma linha aérea chamada CAT, Civil Air Transport, e mais tarde chamada de Air America, que seria tema de um filme de 1990 com o mesmo nome.

Em 1954, a CIA usava Honduras para derrubar o governo da Guatemala. Uma série de escândalos de transações desonestas e drogas em Honduras derrubou a liderança na década de 1970, mas a CIA garantia que Honduras seria um ponto principal de plataforma para as ações nas vizinhas Guatemala e Nicarágua. Quando a revelação final dos fatos ocorreu com a Drug Enforcement Administration (DEA), que estava se tornando desconfortável para a CIA, foi o escritório da DEA que fechou. Apesar da chamada Guerra das Drogas, o plano de drogas livres era muito menos importante que a agenda da United Fruit, seus acionistas e a CIA.

A Conexão da FAMILIA BUSH

A mentira mais conhecida de George Bush sobre os impostos ofusca sua outra grande mentira: «Dou minha palavra de que esse flagelo terá um fim» – que fez parte de seu discurso de posse. O número de viciados em heroína na América, que caiu de 500.000 para 200.000 nos anos subseqüentes ao Vietnã, elevaram-se bruscamente novamente depois que a América – por intermédio da CIA – deu assistência ao Afeganistão. O financiamento da CIA ao cultivo de papoula, a flor do ópio enganou poucos. O Strategic Council on Drug Abuse (Conselho Estratégico sobre o Abuso de Drogas) do presidente frustrou-se tanto com o silêncio da CIA sobre o assunto a ponto de ressaltar em um editorial do New York Times que o uso da droga aumentaria, exatamente como ocorrera, quando das aventuras da CIA no Laos. A previsão estava correta, pois o censo de viciados indicou crescimento para 450.000 e as mortes por heroína em Nova York elevaram-se em 77%.

Uma forma criativa do caos construtivo da Skull and Bones fizera o governo despender bilhões para combater as drogas e mais bilhões para prender os usuários, ao mesmo tempo em que promovia e garantia a segurança do mundo contra os lordes da droga das colinas afegãs ao Triângulo Dourado do sudeste da Ásia e costa de Honduras.

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George Bush, George W. Bush e Dick Cheney:

A tradição Bush na Skull and Bones teve início com o pai de George, Prescott, que foi um bonesman e trabalhou na inteligência do Exército. No casamento de Prescott Bush e Dorothy Walker, cinco bonesmen atuaram como porteiros. Os membros da família Bush eram próximos dos Rockefeller e Harriman e trabalharam em inúmeras diretorias da corporação. George Herbert Walker Bush nascera e fora criado em Greenwich, Connecticut, e estudou em Andover e Yale. Com o dinheiro do dono do Washington Post e conexões da família e seus grupos de “bones”, George dirigiu-se para o Texas para fazer sua fortuna.

O bonesman Henry Neil Mallon, um dos quatro Mallons no grupo, deu a George a chance de aprender sobre negócios de petróleo em sua empresa, a Dresser lndustries, que Mallon havia comprado de sua família fundadora, com dinheiro de Harriman. Depois do aprendizado de George na Dresser, ele deu início à sua própria empresa, a Zapata Oil, com dois sócios. A Zapata Oil perfurava poços ao leste do Golfo do México. A ilha-base da empresa em Cay Sal Bank seria usada para atividades da CIA contra Fidel Castro. A invasão da Baía dos Porcos, em 1961, foi na realidade conhecida como a “Operação Zapata”. Dois navios usados na operação foram o Barbara e o Houston – os nomes da nova esposa de George e da recém-adotada base principal. Embora geralmente seja negado, a carreira de George Bush na CIA começou nessa época, e ele ainda era ativo na organização em 1963. Posteriormente, tornou-se diretor da ClA.

Bush “filho”, Dick Cheney e a Halliburton

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A carreira de George W. Bush transcorreu de acordo com o mesmo plano de jogo de seu pai, com exceção do envolvimento na CIA. George W. foi para Yale, foi membro da Skull and Bones, trabalhou nos negócios de petróleo e depois mudou para a política. Na corrida presidencial de 2000, ele teve como companheiro na disputa Richard Bruce Cheney. Mesmo que o futuro vice-presidente não fosse um bonesman, há nove Cheneys na lista de associados da Skull and Bones. O ancestral de Cheney, que chegara na América em 1667, desembarcou em Massachusetts, o que permitiu à família ser considerada também de sangue-azul.

Assim como George H. W. Bush, Cheney tinha ligações com a inteligência militar, tendo sido um forte apoio do tenente-coronel Oliver North. Cheney foi até secretário de Defesa de Bush durante a Operação Tempestade no Deserto. Cheney também foi para o Texas, onde se tornou o diretor de Halliburton, uma empresa de perfuração de poços de petróleo que havia adquirido a Dresser lndustries em 1998, durante seu mandato na diretoria. A subsidiária da empresa, Brown and Root, continua sendo importante doadora de campanha, só que agora para os candidatos republicanos em vez dos democratas, e uma beneficiária de grandes contratos do governo.

A história da noite em que George W. Bush foi selecionado para entrar na Skull and Bones é contada no livro de Bill Minutaglio, «First Son» («Primeiro Filho»). George não tinha certeza de que queria o rigor de se reunir duas noites por semana com os bonesmen. Ele já havia nascido rico e, graças a seu pai, dentro do poder. George disse a um colega de classe que preferiria unir-se a “gim e tônica”. Seu pai, provavelmente prevendo a dúvida do filho, bateu à sua porta às 8 horas da noite e disse ao jovem George que era hora de fazer a coisa certa, para se tornar um “bom” homem. George W. aceitou.

Os bones e a “surpresa de outubro”

Em novembro de 1980, o presidente Jimmy Carter, que já sobrevivera a duas tentativas de assassinato e a intrigas de uma poderosa máquina que não conseguia compreender totalmente, perdeu a eleição presidencial. Eram os poderes que haviam contribuído para colocá-lo à retaguarda de Ronald Reagan e do bonesman George Bush. Porém, o que os republicanos mais temiam era que a situação da crise dos reféns no Irã fosse resolvida antes da eleição. Apesar da constante má administração na Casa Branca de Carter, uma notícia de último minuto dos reféns americanos, a “Surpresa de Outubro”, poderia afetar sua popularidade o suficiente para decidir a eleição.

A teoria da conspiração, abordada em inúmeros livros, conta a história de George Bush, um companheiro bonesman do senador John Heinz III, em companhia de alguns agentes da inteligência, ir voando para a Espanha para se encontrar secretamente com membros do governo do Irã. A negociação era para que o Irã mantivesse os reféns norte americanos até depois da eleição, em troca de armas. Essa negociação também daria início ao escândalo do Affair que ficou conhecido como IRÃ-CONTRAS entre Oliver North e o IRÃ – e que seria revelado anos depois.

Após a eleição, teve início uma série de assassinatos e estranhas mortes, entre as quais as do administrador de campanha e espião sênior de Reagan, William Casey; Amaram Nir, um oficial israelense; a do comerciante de armas Cyrus Hashemi, e da jornalista radialista Jessica Savitch. Em uma notável coincidência, os senadores John Heinz e John Tower foram assassinados em distintos acidentes de avião com a diferença de algumas horas, em abril de 1991. Supostamente, ambos faziam parte da “Surpresa de Outubro”. E ambos eram homens poderosos no Senado.

O pai do senador Heinz, John Heinz II, fora um membro da Skull and Bones em 1931. John III, príncipe da fortuna da empresa de molhos de tomate Heinz, casara-se com Teresa Simões Ferreira, nascida em Moçambique, e filha de uma família portuguesa, que na época era ainda uma colônia. Teresa S. Ferreira, um membro da diretoria do Carnegie Institute, membro do Brookings Institute e também do CFR – Council on Foreign Relations, de repente herdara uma fortuna no valor de 860 milhões de dólares.

Ela então se casaria com outro senador, o bonesman John Forbes Kerry. John Kerry, cujos ancestrais estavam entre os pioneiros do ópio na China, investigou o caso IRÃ CONTRAS, e descobriu a rede de auxílio particular de Oliver North aos “Contras” e desmascarou o Bank of Commerce and Credit lntemational (BCCI). Foi-lhe dado o crédito por sua coragem em atacar a corrupção vigente em Washington e a inteligência do tráfico de drogas, mas outros dizem que sua investigação logo foi interrompida. Mas as coincidências não.

Coincidências e o Assassinato de JFK

O assassinato do presidente John Kennedy já tem mais de meio século, mas muitos acreditam que nunca será solucionado. A primeira suspeita de envolvimento estrangeiro (caso se dê crédito a J. Edgar Hoover e Clare Boothe Luce), foi rapidamente desacreditada. Luce disse que um agente anti-Castro telefonou-lhe no dia do assassinato de JFK e disse que Oswald era comunista. A próxima vítima de suspeita foi a ala da direita americana, pois, supostamente, alguém mencionara o nome de George Bush – ouvido de boa fonte de informação – como participante da trama do assassinato. Os próximos suspeitos seriam criminosos de organizações, como a Máfia, e até produtores de petróleo do Texas. Finalmente, a CIA americana foi tida como provável e a principal culpada.

As pesquisas conduzidas por céticos do «Warren Commission Report» («Relatório da Comissão Warren»), que Allen Dulles previra e que ninguém leu, indicam que a CIA era o poder por trás da conspiração. Um cético foi Robert Kennedy, que perguntou diretamente ao diretor da CIA, John McCone: «A CIA matou o meu irmão?» McCone disse que não.

Um motivo para o assassinato do presidente Kennedy pode ter sido seu fracasso em recuperar Cuba para os Estados Unidos e isso punha em risco outras ilhas do Caribe onde a United Fruit e um punhado de empresas açucareiras colhiam os prêmios do Capitalismo explorador. Outro motivo podia ser o fato de Kennedy ter ameaçado acabar com o centro de lucros do Vietnã, que trazia fortunas aos numerosos investimentos dos sangue-azuis na aviação, particularmente a Textron, dona da Bell Helicopter, e a empresa de construção Brown and Root (que havia concedido a Lyndon B. Johnson os fundos para sua campanha). Este capítulo não tentará solucionar o mistério da morte de Kennedy, só tentará lançar uma luz sobre algumas das incômodas coincidências que os autores do «Warren Commission Report», como Earl Warren e Allen Dulles – que nutriam ódio pelo presidente – e que acreditavam que ninguém jamais iria ler.

Lee Oswald apenas?

A conspiração, segundo rastreamento da Warren Commission, talvez tenha começado quando um jovem marinheiro, chamado Lee Harvey Oswald, que tinha contato com o Office of Naval Intelligence (Gabinete de Inteligência Naval), passou a estudar russo durante sua permanência na base de alta segurança no Japão, saindo depois da Marinha e desertando para a Rússia. Na Rússia, o soldado foi bem tratado, recebeu um apartamento, um emprego e até pôde casar-se. Uma “turista” americana, Mary Hyde, tirou uma foto de Oswald, alegando que se perdera enquanto fazia turismo, o que era quase impossível na Rússia da Guerra Fria da década de 1960.

O desertor, de que se suspeitava ter passado informações dos vôos U-2 a seus hospedeiros russos, voltou para casa sem sofrer punição do governo. Em vez disso, recebeu um empréstimo desse mesmo governo para comprar uma casa onde iria viver com sua mulher russa. Ele teve então uma série de empregos, e num deles, pelo menos, exigia-se um certificado de antecedentes. Ele também havia encontrado George DeMohrenschildt, que tinha ligações com o negócio de petróleo e conhecia George Bush e Jacqueline Bouvier Kennedy. DeMohrenschildt apresentou Oswald a Michael Ralph Paine e Ruth Hyde Paine, ambos pertencentes à United World Federalists (Federalistas Mundiais Unidos), que tivera seu início com Cord Meyer – da CIA.

Mais coincidências

Outro membro da United World Federalists era Priscilla Johnson. Supostamente rejeitado para um emprego na CIA por causa de sua afiliação na United World Federalists, Johnson todavia voltou-se para a Rússia e encontrou Oswald. A mãe de Michael Ralph Paine era Ruth Forbes Paine, da mesma família cujos navios transportavam ópio para a China no século 19. O irmão de Ruth Paine, William Forbes, estava na diretoria da United Fruit. Do lado paterno, Michael tinha entre seus ancestrais os Cabot, dentre os quais um primo que se sentara com a diretoria da United Fruit. A esposa de Michael, que também chamava-se Ruth, era filha de William Avery Hyde. Ela era íntima da família do marido, e em julho de 1963, foi para Naushon Island, o reino dos Forbes ao largo de Woods Hole, para visitar sua sogra, Ruth.

A melhor amiga de Ruth, Mary Bancroft, não só era da CIA, mas também estava envolvida em uma relação antiga com Allen Dulles. Mary Bancroft escreveu também sobre seu caso de 20 anos na autobiografia, «My Life as a Spy» («Minha Vida de Espiã»). O pai de Mary fora eleito prefeito de Cambridge quatro vezes e havia sido presidente da Boston Elevated Railway. O padrasto de sua madrasta era Clarence Walker Barron, que publicava os jornaisBarron’s e o Wall Street Journal. O primeiro marido de Mary Bancroft trabalhava como chefe da United Fruit em Cuba e sua filha casara-se com o filho do bonesman e senador Robert Taft.

Quando Ruth Paine, esposa de Michael Ralph Paine, voltou de Naushon, os Paines receberam em sua casa o jovem Oswald e sua esposa russa, Marina. Ruth arranjou, para seu desertor adotado, um emprego na Texas School Book Depository (Depósito de Livros da Escola Texas). Ruth e Michael apresentaram uma evidência irrefutável que ajudaria a condenar seu novo amigo – tivesse o departamento de polícia protegido Oswald por tempo suficiente para levá-lo a julgamento. Em um documento revelado ao público, um informante descreve um telefonema que Michael fizera a Ruth logo após o atentado, em que ele lhe dizia que não acreditava que Oswald estivesse envolvido e que «nós sabemos quem é o responsável».

Por que Bob Kennedy perguntou à CIA se esta matara o seu irmão?

A CIA havia cometido o erro mais grave da breve presidência de John Kennedy – a invasão da Baía dos Porcos. Isso levou Kennedy a se livrar de Allen Dulles (que havia aconselhado a operação), e a ameaçar esmagar a CIA em milhões de pedaços. E o mais surpreendente foi quando o comitê estabelecido para investigar o assassinato do presidente foi constituído de Earl Warren, que era contemplado para os Teamsters (que Robert Kennedy havia investigado), por Gerald Ford, que também era contemplado para os Teamsters, e Allen Dulles. A CIA era a suspeita natural do assassinato.

[OBS: International Brotherhood of Teamsters - IBT (Irmandade Internacional dos Caminhoneiros) é um sindicato nos Estados Unidos e Canadá; formado em 1903 pela fusão de várias organizações locais e regionais e caminhoneiros, a união agora representa uma diversa coletividade de trabalhadores manuais e outros profissionais tanto públicos quanto privados. O sindicato tinha aproximadamente 1,4 milhão de membros em 2007].

A maior prova irrefutável na investigação da Warren Commission foi o conhecimento público do filme «Zapruder», rapidamente comprado pela Time/Life Corporation de Luce. O filme mostrava a cabeça do presidente Kennedy ser atingida de forma tal que só seria possível se a bala tivesse entrado pela fronte direita, mas foi feito de modo que a cabeça do presidente tombasse para a frente, indicando um tiro vindo de trás – o que significava que a ordem do filme fora invertida. Mais tarde, afirmou-se que essa inversão fora um acidente.

Continuam as coincidências

Depois que a Warren Commission foi desaprovada pelo público, outras comissões foram estabelecidas para investigar a CIA e o número cada vez maior de assassinatos políticos na América. A evidência mais recente apontava para o envolvimento da inteligência (CIA) no assassinato de Kennedy e a evidência forense mostrou a improbabilidade de ter havido somente um atirador. É mais provável que uma equipe de dois ou três homens estivesse a postos. Marita Lorenz, em seu testemunho, disse que fazia parte da operação e deu o nome de dois agentes da CIA e de alguns cubanos também envolvidos. Em sua breve e notável vida, Lorenz havia sido amante de Fidel Castro e depois participou do plano da Operação 40 da CIA para matá-lo.

Ao mesmo tempo, ela “saía” com o ditador venezuelano Marcos Perez Jimenez, cujo governo era tão corrupto que até a Igreja Católica Romana discordava dele. Como Lorenz sobrevivera para testemunhar? Sua mãe, Alice June Lofland, era prima de Henry Cabot, e trabalhava para a NSC-Conselho de Segurança Nacional. Lorenz testemunhara para o Select Committee on Assassination (Comitê Selecionado sobre o Assassinato) sobre o plano da Operação 40 contra o presidente: «Desde que me uni à Operação 40 … eu só ouvia “Nós vamos pegar Kennedy”». Ela disse que ninguém a mataria por causa do «poder [de sua mãe] na NSA-National Security Agency» (Agência de Segurança Nacional).

Apenas relações entrelaçadas da elite…

Entre a série de estranhas mortes ocorridas logo após o assassinato de JFK estava a de Mary Pinchot Meyer, ex-esposa de Cord Meyer. Mary Pinchot Meyer foi assassinada quando andava ao longo do canal de Chesapeake em Ohio. Os assassinatos são raros em Georgetown, mas esse caso específico reuniu algumas estranhas circunstâncias e nunca foi solucionado.

Cord Meyer era um agente da CIA educado em Yale e ligado a Ruth e Michael Paine por meio da United World Federalists, que ele havia fundado antes de Dulles levá-lo para a CIA. Mary Pinchot Meyer tivera um caso com JFK. Mary fora uma das pessoas mais influentes na CIA. Logo após a morte de Mary Pinchot Meyer, o chefe da contra-inteligência da CIA, James Jesus Angleton, entrou em sua casa «com uma chave para conservar o local» e pegar seu diário. A Angleton juntou-se Ben Bradlee do Wa­shington Post, que era da sogra de Mary Pinchot Meyer.

Apesar de uma série de coincidências improváveis, não importa se suspeitas ou não, não foram encontradas evidências de conspiração, sugerindo que existia algo fora do alcance dos olhos do público. As coincidências apontavam para algumas relações entrelaçadas da elite que mantém o controle dos negócios nacionais – um controle tão vigoroso e ainda inimaginável para a maioria das pessoas. As coincidências sugerem, ainda, que os meios de comunicação, nas mãos de tal elite, poderiam barrar qualquer relatório de uma investigação séria.

Conclusão

Que há uma conspiração, não há dúvidas mas há inúmeras conspirações. Uma classe da elite sempre esteve e estará no poder e está em evidência. Quando o House Select Committee on Assassination conclui que os assassinatos de Kennedy e Martin Luther King foram conspirações, e nada mais é feito, isso é mais do que uma evidência. Quando oficiais do DEA-Drug Enforcement Agency-agência governamental de controle das drogas- queixam-se de que lhes disseram para cair fora porque estavam causando problemas para a CIA (n.T. que controla o tráfico de Drogas no planeta), essa é uma evidência de que um poder maior, acima de qualquer repressão, está no controle (total).

O fato de que uma nação permite-se ser governada por uma classe de elite não é novo para os governados, tomando-se até mesmo em fato conhecido aos que não precisam aspirar ao poder porque este já lhes pertence.

Steven Sora – Autor

Créditos: O presente texto é o capítulo final do livro Sociedades Secretas da Elite da América, da autoria de Steven Sora, e publicado pela Madras Editora Ltda. Recomendo este livro, que pode ser encontrado nas livrarias ou, diretamente, através da editora (site: www.madras.com.br).

http://blogdoambientalismo.com/o-poder-da-nova-skull-bones/

Outros livros para se ler são:

Governo Oculto do Mundo, de Wulfing von Rohr (Madras Editora Ltda., SP);

A Verdadeira História do Clube Bilderberg, de Daniel Estulin (Editora Planeta do Brasil Ltda.);

A Corporação – A História Secreta do Século XX e o Início do Governo Mundial do Futuro, de Nicholas Hagger (Editora Pensamento-Cultrix Ltda.);

As Redes Secretas do Poder, de Pablo Allegritti (Editora Planeta do Brasil Ltda.); e

O Governo Secreto, de Jim Marrs (Madras Editora Ltda.).

Adendo: A Skull and Bones (Ossos e Caveira, em português) é uma sociedade secreta dos Estados Unidos da América, fundada em 1832. Foi introduzida na Universidade de Yale por William Huntington Russell e Alphonso Taft em 1833. Entre 1831 e 1832, Russell estudou na Alemanha, onde supostamente teria sido iniciado em uma sociedade secreta alemã, a qual teria inspirado a criação da Skull and Bones. Tal hipótese foi confirmada durante obras realizadas no salão de convenções da Skull and Bones. Naquela ocasião foi encontrado material que se refere a Skull and Bones como o capítulo de Yale da sociedade alemã ILLUMINATI. Essa sociedade foi tornada ilegal por efeito de um edito do governo da Baviera, em 1785, continuando entretanto a existir, como uma organização clandestina, até os dias de hoje …

Fonte: http://pt.wikipedia.org
http://www.infoescola.com/
http://thoth3126.com.br