VERDADES INCONVENIENTES

Anne Frank e seus famosos diários - Parte 2

diary_anieAuschwitz - Anne Frank e sua família foram mandadas para o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Mais do que um campo de concentração, era também um campo de extermínio. Idosos, crianças pequenas e todos aqueles que fossem considerados inaptos para o trabalho eram separados dos demais para serem exterminados de imediato. Dos 1.019 prisioneiros transportados no trem que trouxe Anne Frank, 549 (incluindo crianças) foram separados dos demais para serem mortos nas câmaras de gás. Mulheres e homens eram separados. Assim, Otto Frank perdeu contato com a esposa e as filhas.

Junto com as outras prisioneiras selecionadas para o trabalho forçado, Anne foi obrigada a ficar nua para ser "desinfetada", teve a cabeça raspada e um número de identificação tatuado no braço. Durante o dia, as prisioneiras eram obrigadas a trabalhar. À noite elas eram reunidas em barracas geladas e apertadas. As péssimas condições de higiene propiciavam aparecimento de doenças. Anne teve sua pele vitimada pela asrna.

No dia 28 de outubro, Anne, Margot e a senhora van Pels foram transferidas para um outro campo, localizado em Bergen-Belsen, na Alemanha. A mãe, Edith, foi deixada para trás, permanecendo em Auschwitiz. Em março de 1945, uma epidemia de tifo se espalhou pelo campo de Bergen-Belsen.

Estima-se que cerca de 17 mil pessoas morreram por causa da doença. Entre as vítimas estavam Margot e Anne, que morreu com apenas 15 anos de idade, poucos dias depois de sua irmã ter morrido. Seus corpos foram jogados numa pilha de cadáveres e então cremados.


O sobrevivente


Otto Frank foi o único membro da família que sobreviveu e voltou para a Holanda. Ao ser libertado, soube que a esposa havia morrido e que as filhas haviam sido transferidas para Bergen-Belsen. Ele ainda tinha esperança de reencontrar as filhas vivas.

Em julho de 1945, a Cruz Vermelha confirmou as mortes de Anne e Margot. Foi então que Miep Gies entregou para Otto Frank o diário que Anne havia escrito. Otto mostrou o diário à historiadora Annie Romein-Verschoor, que tentou sem sucesso publicá-lo. Ela o mostrou ao marido, o jornalista Jan Romein, que escreveu um texto sobre o diário de Anne.

O diário foi finalmente publicado pela primeira vez em 1947.

A obra teve tal sucesso, que os editores lançaram uma segunda tiragem em 1950. O "Diário de Anne Frank" foi traduzido para diversas línguas, com mais de 30 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. O livro que começou como um simples diário de adolescente transformou-se num comovente testemunho do terror nazista.


Diário de Anne Frank

diario-aberto


O Diário de Anne Frank (em alemão: Das Tagebuch der Anne Frank. em holandês, a língua do diário original: HET ACHTERHUIS - Dagboekbrieven 14 juni 1942 - 1 augustus 1944. em inglês: The Diary of a Young Girl, como dizem no livro, ou The Diary of Anne Frank, como é no filme.) é um diário escrito por Anne Frank entre 12 de junho de 1942 a 1 de agosto de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial. Escondida com sua família e outros judeus em Amsterdam durante a ocupação Nazista na Holanda, Anne Frank com 13 anos de idade conta em seu diário a vida deste grupo de pessoas. Em 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo detém todos os ocupantes que estavam escondidos em Amsterdam e levam-nos para vários campos de concentração. No mesmo dia da prisão dos pais de Anne, entregam o diário dela para o pai Otto Heinrich Frank. Anne Frank faleceu no campo de concentração Bergen-Belsen no fim de fevereiro de 1945.

Otto foi o único dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração. Em 1947 o pai decide publicar o diário, como Anne desejava em vida. O diário está no Instituto Holandês para a Documentação da Guerra. O Fundo Anne Frank (na Suíça) ficou como herdeiro dos direitos da obra de Anne Frank. O pai Otto Heinrich Frank faleceu em 1980. Na apresentação à primeira edição americana do diário, Eleanor Roosevelt descreveu-o como "um dos maiores e mais sábios comentários da guerra e seu impacto no ser humano que eu jamais lí". O Soviético escritor Ilya Ehrenburg mais tarde disse: "uma voz fala para seis milhões; a voz não de uma sálvia nem um poeta, mas de uma menininha costumeira." Hillary Rodham Clinton, em sua fala para o Elie Wiesel Humanitarian Award em 1994, lê o diário de Anne Frank e o relaciona com acontecimentos contemporâneos como em Sarajevo, Somália e Ruanda. Depois que receber um prêmio humanitário da Fundação Anne Frank em 1994, Nelson Mandela chamou uma multidão em Johannesburgo, dizendo que ele tinha lido o diário de Anne Frank enquanto estava na prisão e que o "derivou muito estímulo." Sua luta contra o nazismo e o apartheid, explicando o paralelo entre as duas filosofias: "porque estas crenças são patentemente falsas, e porque eram, e sempre serão, desafiados por gente como Anne Frank, eles estão no limite do fracasso."


Controvérsias sobre a autenticidade do diário de Anne Frank


Quando morreu, em 1980, Otto Frank deixou os manuscritos da filha para o Instituto Estatal Holandês para Documentação de Guerra, em Amsterdã. Como a autenticidade do diário fora questionada desde a sua primeira publicação, principalmente pelo revisionista francês Robert Faurisson (autor de Le Journal d'Anne Frank est-il authentique?, de 1980), o Instituto para Documentação de Guerra ordenou uma investigação total. Assim que foi dado como autêntico, sem qualquer sombra de dúvida, o diário foi publicado em sua totalidade, juntamente com os resultados de um estudo exaustivo, artigos sobre o passado da família Frank, as circunstâncias relativas à sua prisão e deportação e o exame da caligrafia de Anne, do documento e dos materiais usados.[1] As alegações segundo as quais diversas páginas do diário teriam sido escritas (após a guerra ou não) por outra(s) pessoa(s), encontraram assim uma refutação decisiva.


Miep Gies


Hermine "Miep" Santrouschitz-Gies (15 de Fevereiro de 1909-11 de Janeiro de 2010) foi uma grande amiga de Anne Frank, que lhe guardou o diário durante a Segunda Guerra Mundial.

Enquanto Anne, sua família e mais quatro pessoas escondiam-se dentro de uma anexo secreto, com medo de serem descobertos, Miep levava-lhes comida, livros e outros objectos indispensáveis. Dava-lhes ainda informações sobre o mundo e como estavam as pessoas a reagir à Guerra.

Miep Gies colaborou na edição do livro "Anne Frank, uma Biografia", de Melissa Muller. Ela escreveu o posfácio e conforme consta no referido livro: "Melissa encontrou Miep Gies, a única sobrevivente do grupo de quatro pessoas que ajudou a família Frank, e que pela primeira vez falou sobre a suspeita - que recaía sobre ela e o grupo que ajudou a família de Anne - de que eles teriam revelado aos nazis onde ficava o esconderijo dos oito judeus. Baseado neste testemunho, o livro explica o motivo da traição que selou o destino dos Frank e as razões que levaram Miep e seus amigos a não tocar neste assunto por mais de 50 anos.

"Miep Gies foi, tanto em 1948 como em 1963, um das testemunhas mais importantes nas investigações sobre o traidor dos Frank. Van Maaren tentou denegri-la junto da polícia holandesa com todo o tipo de acusações grosseiras. Disse que Miep teria tido um relacionamento tanto com seu chefe como também com um oficial alemão. Teria seduzido inclusive o policia Karl Siberbauer (o que invadiu o esconderijo). A reação de Jan (seu marido) foi: Miep, onde arranjaste tempo para isso tudo? E a reação de Otto Frank: se o nome de Miep estiver na lista dos suspeitos, então também podem colocar o meu. Não posso confiar em ninguém, a não ser Jan e Miep".

Em meados dos anos 80, a escritora americana Alison Gold pode persuadir a colaboradora Miep Gies a participar num projeto comum de um livro. O título autobiográfico de sucesso, MEU TEMPO COM ANNE FRANK, foi publicado em 1987, primeiro nos EUA e, pouco depois, na Holanda e na Alemanha. O livro também é uma homenagem a Jan, o marido de Miep Gies, que sempre preferiu permanecer em segundo plano. Nos anos seguintes, Miep foi homenageada várias vezes por seus méritos como colaborada: em 1994, outorgaram-lhe a Cruz dos Justos do memorial Yad Vashem, em Jerusalém. E, por fim, a rainha Beatriz da Holanda a fez Cavaleiro da Ordem de Orange-Nassau.

Na primavera de 1996, Miep recebeu, junto com o cineasta Jon Blair, o Oscar pelo filme documentário ANNE FRANK REMEMBERED, Em Los Angeles. Miep viveu - com vitalidade intelectual e sem ajuda de outros - em sua residência em Amsterdã até janeiro de 2010, quando faleceu


O Diário de Anne Frank: outra fraude


Há mais de vinte anos Robert Faurisson* denunciou a impostura do Diário de Anne Frank e demonstrou através de exaustivas investigações e perícias, não só a ladina fabricação dos diários, mas também desmascarou o escandaloso negócio em que se transformou mais essa falsificação histórica.

Há muitas histórias sobre como teria surgido o famigerado Diário de Anne Frank — cada uma contraditando e desqualificando a anterior — e, apesar do grande empenho dessas entidades judias especializadas em falsificações, nunca lograram fabricar nada de realmente convincente; ao contrário, a fraude é evidente, e só a boa-fé ou a credulidade das pessoas ainda lhe dá algum alento.

Numa dessas histórias — logo filmada em preto-e-branco — os "originais" teriam sido encontrados num desvão por trás da parede falsa do apartamento onde a família Frank se escondera. Segundo o obscuro enredo da lenda, os descuidados agentes da Gestapo que reviraram e esquadrinharam o apartamento, não viram o diário, um grosso volume de capa dura... Mais sorte teve a vizinha que o encontrou logo em seguida... Mas sorte mesmo, teve o pai de Annelise, o banqueiro Otto Frank: Quando voltou de Auschwitz após a guerra, foi visitar o apartamento e sem saber que a vizinha já tinha encontrado o diário, encontrou-o novamente, desta vez no meio de outros papéis no chão do aposento... de outra feita também já o tinham achado escondido no forro do telhado... E foi esse o teor do confuso testemunho que Otto Frank apresentou ao tribunal onde foi julgado o processo que lhe moveu o roteirista judeu Meyer Levin.

A história do "diário" e das suas inúmeras edições e reedições, sempre espantosamente "melhoradas" e "atualizadas", está repleta de desentendimentos e demandas judiciais entre o pai, o tio, os editores, o compilador, o ghost-writer, todos de olho no filão interminável que representa a posse dos direitos autorais.

Em 1959 o escritor Meyer Levin, que se apresenta como o verdadeiro autor do "diário", moveu uma ação contra Otto Frank por falta de pagamento. Na ocasião, especialistas do American Council Letter atestaram que o "diário" não poderia ser obra de uma adolescente, e tudo desmoronou quando grafologistas e peritos do tribunal, além de apontarem as escandalosas inconsistências de estilo e de grafia, ainda encontraram várias passagens do "diário" escritas com caneta esferográfica, que só foi inventada vários anos depois da morte da menina.

O ghost-writer Meyer Levin ganhou a ação, e o banqueiro Otto Frank foi condenado pela Suprema Corte dos Estados Unidos a lhe pagar uma indenização de cinqüenta mil dólares.

Para sustentar e reforçar a história do "diário", e do "holocausto", inauguraram em Amsterdã um Museu Anne Frank, aonde crédulos turistas são levados a assistir à encenação do infindável e lucrativo sofrimento judeu.

 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anne_Frank
http://www.vho.org/aaargh/fran/fran.html
http://www.ihr.org/