CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Fusão a Frio é demonstrada no Japão

coldfusionMaio 2008 - O site Phisicsworld acaba de relatar mais uma experiencia do tip fusao a frio. A fusao atómica a frio ja foi alvo de acaloradas discussões ha alguns anos – mas tudo ruiu assim que outros cientitas analisaram os dados e viram que a coisa nao era como deveria ser. O que talvez tenha sido o tiro de misericórdia na fusão a frio foi disparado nos Estados Unidos, fulminando de vez ...

(a princípio) as esperanças dos cientistas de obter a formidável energia da fusão nuclear com o auxílio de uma simples bateria. A experiência, anunciada com estardalhaço pela dupla de químicos Martin Fleischmann e Stanley Pons, da Universidade de Utah, em Salt Lake City, foi imitada a toque de caixa (e depois abandonada à falta de resultados conclusivos) por cientistas de muitos países, entre eles o Brasil.  Junto aos que disseram ter obtido energia pela fusão a frio estava o respeitado químico americano Kevin Wolf, da Universidade do Texas, conhecido pelo cuidado com que faz ciência. Movido pelo rigor que lhe é característico, ele resolveu refazer passo a passo a experiência que aparentemente dera certo. E assim descobriu que o material que utilizara estava contaminado e por isso a energia que julgara resultante da fusão de átomos era na realidade uma reles combinação química.

Desta vez os pesquisadores Yoshiaki Arata e Yue-Chang Zhang, da Universidade de Osaka, convocaram platéia, com emissoras de tv e tudo, para apresentar a sua maravilhosa invenção. A demonstração foi feita no último sábado.


Na interpretação dos cientistas, o que acontece no processo de fusão a frio descoberto por eles é o seguinte: o gás deutério sob pressão é forçado a entrar numa célula onde antes fora gerado um vácuo. A celula contem paládio disperso em óxido de zircônio.

Os fisicos japoneses argumentam que o deutério é absorvido pelo paládio, gerando deutério denso. Os núcleos de deutério ficam entao próximos uns dos outros o suficiente para se fundir, liberando hélio e calor.

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Depois da injeção de deutério, a temperatura da célula sobe para cerca de 70 Cº. Sempre, segundo os cientistas, o calor é gerado tanto por reação química quanto por reação nuclear. Desligando-se o gás, a temperatura do nucleo da célula permanece significativamente acima da temperatura da perede da célula por cerca de 50 horas.


A matéria no site da Phisicsworld, é acompanhada de uma série de comentários, a maioria dividida entre os extremos, céticos e entusiastas. Um dos comentários..”Ha alguma ciencia aqui, que precisa ser entendida”

Fonte: http://www.semrumo.com.br/index.php/fusao-a-frio-e-demonstrada-no-japao-com-
          
http://super.abril.com.br/superarquivo/1990/conteudo_112215.shtml