CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O Exército dos Estados Unidos testa Realidade Aumentada para soldados

reaume3 topo13/07/2017 - Se você já jogou os títulos futuristas da franquia Call of Duty, já deve ter se perguntado se aquelas tecnologias um dia seriam reais e agora o Exército dos Estados Unidos parece estar caminhando para isso. Um novo visor para soldados está em fase de testes e utiliza Realidade Aumentada para inserir informações no campo visual, como localização no mapa, se o alvo é amigo ou inimigo e outros dados. Batizada de TAR (Tactical Augmented Reality), a tecnologia se integra via wireless com um tablet que já faz parte do equipamento padrão do moderno soldado norte-americano e até com um sensor na mira da arma.

Através do visor, é possível obter dados de GPS, mapa da área (se houver disponível) e auxílio de mira. Através do T.A.R., o soldado pode, por exemplo, dar uma olhada nos arredores, enquanto mantém a mira em seu alvo e obtém uma visão em tempo real do que está acontecendo no campo de mira em uma janela separada.

Segundo o Exército, o TAR “oferece imagens de sensor com mapeamento integrado, navegação e modelagem de superfícies em 3D para amplificada manobrabilidade operacional e fogo. Essa capacidade aumenta a habilidade do soldado de manobrar no campo de batalha e ampliar sua capacidade de sobrevivência em operações perigosas”. Ainda de acordo com a descrição da tecnologia, os dados podem ser compartilhados entre os membros da mesma unidade, então, o que um soldado vê pode ser o que todos os soldados veem. Por enquanto, ainda não há um cronograma para a fabricação em larga escala ou seu uso em situações reais de conflito.

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Cérebro-máquina

A Agência de pesquisa em projetos de defesa dos Estados Unidos (Darpa) revelou um investimento de US$ 65 milhões em seis projetos de pesquisa que querem permitir comunicação direta entre máquinas e o cérebro humano. A novidade foi anunciada como parte do programa Nesd, sigla em inglês de “Neural Engineering System Design” (desenho de sistemas de engenharia neural).

De acordo com a Darpa, os projetos financiados deverão criar um sistema capaz de “converter os sinais eletroquímicos usados pelos neurônios nos uns e zeros que constituem a linguagem da tecnologia da informação”. Além disso, a agência acredita que o sistema poderia “melhorar o entendimento dos cientistas sobre os fundamentos neurais da visão, audição e fala”, e que ele “eventualmente poderia levar a novos tratamentos para pessoas com deficiências sensoriais”.

Entre os contemplados pela Darpa estão cinco projetos de pesquisa universitários e um projeto empresarial. Segundo o TechCrunch, quatro dos projetos estão focados no entendimento de como o cérebro processa a informação visual. Já os outros dois tem como propósito analisar a compreensão auditória e visual da linguagem.

O projeto da Universidade Brow pretende criar uma rede de “neurogrãos”, que pode ser implantada por cima do cérebro. Ela conteria milhares desses “neurogrãos”, sendo que cada um deles seria ativado quando neurônios próximos se comunicassem.

Em relação ao processamento visual, um exemplo diz respeito do laboratório John B. Pierce. Eles querem criar uma interface utilizando neurônios modificados. Tais neurônios deverão ser capazes de bioluminescência e ainda de se comunicar com uma interface visual digital. Deste modo, exibindo imagens a tal interface, os neurônios irão se ascender, o que irá ajudar os cientistas a entender como eles são capazes de processar os dados visuais.

 

Jogo do exército americano testa habilidades

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2010 - O game utiliza a tecnologia de realidade aumentada. O Exército americano anunciou o lançamento de um novo jogo de computador voltado aos internautas que queiram testar suas habilidades ao volante em situações como as enfrentadas pelos soldados. O jogo, chamado Race for Strength, usa a tecnologia de realidade aumentada, que mistura atividades do mundo real com situações gráficas geradas por computador. O game permite, por exemplo, que os usuários controlem, por meio de uma webcam, o Chevrolet do exército americano em um comboio de proteção contra explosivos. Além disso, os jogadores podem pausar o trajeto e receber informações sobre os carros com os quais eles dividem a pista.

Segundo Colonel Derik W. Crotts, Diretor de Estratégia de Marketing e Expansão do Exército Americano, muitos jovens podem não estar cientes das inúmeras oportunidades disponíveis dentro das forças armadas e essa nova tecnologia de computador irá permitir que esse público experimente as opções que o Exército oferece e conheça a alta tecnologia e o treinamento usados para desenvolver os soldados americanos.

O US Army – Race for Strength estreia hoje, simultaneamente, em quarto locais: Daytona International Speedway, em Daytona Beach, Auto Club Raceway, na Califórnia, McCormick Place, no Chicago International Automobile Show e na web, em uma versão para download.

 

Exército dos EUA busca video games mais realistas para treinamento militar

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O exército norte-americano está em busca de novas tecnologias para video games capazes de serem integradas em programas de treinamento virtual para militares, segundo informações da National Defense Magazine. De acordo com Brian Waddle, vice-presidente de vendas e marketing da desenvolvedora Havok, os soldados não levam os games atuais a sério porque “eles não parecem tão realistas quando jogados na sala de casa”, explica.

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Além disso, o exército atualmente promove uma competição entre desenvolvedoras para encontrar um substituto para o Virtual Battlespace 2, software da Bohemia Interactive utilizado no programa de treinamento dos soldados. As propostas começaram a ser enviadas em outubro do ano passado e o novo jogo escolhido deve ser anunciado em março ou abril deste ano.

Neste mês, a Marinha norte-americana anunciou o fechamento de três contratos no valor de US$ 100 milhões cada para desenvolvimento de softwares de treinamento virtual, com foco em manutenção de navios e submarinos. Os novos softwares deverão rodar na CryEngine 3, da Crytek, que foi previamente licenciada para outros programas militares.

 

Fonte: http://www.osul.com.br
           http://revistaautoesporte.globo.com
           http://www.nationaldefensemagazine.org