CURIOSIDADES

5 animais marinhos que você não acredita que podem te matar

ambiente_marinho11/02/2010 - Ou é pequeno demais, ou é fofinho demais, ou é colorido demais. Você sempre olhou pra algum desses na TV e pensou: “Essa merdinha não faz nada“. Pois faz. Veja nessa lista que alguns animais não são bem o que parecem ser. Seja prudente e mantenha distância de todos, principalmente do último. A natureza é de uma incrível beleza e fascínio, mas é preciso estar sempre atento pois a aparencia dócil e "amiga" ou o tamanho podem esconder um perigo mortal. Muitos problemas e tragédias poderiam ser evitados se essa premissa fosse lembrada e seguida. 

 

 

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1- Irukandji

Você provavelmente já ouviu falar da “Vespa-do-mar“, a água-viva mais venenosa do mundo. Conheça a sua prima: a Irukandji, que na língua nativa significa”Porque essa merda existe?”. Mentira. Ah, e ela mora na Austrália, onde tudo quer te matar. Ela é do tamanho da ponta do seu dedo e transparente. Fácilmente identificável, não? Ela carrega o mesmo veneno da vespa-do-mar, em menor concentração, mas faz muito mais vítimas por ser pequena demais pra se ver. Passam por redes de proteção, entram dentro de roupas de mergulho e também podem atravessar sua cueca e, bem… você não iria querer isso. Depois de 5 minutos do contato com essa geléia maldita, você tem náuseas, dores insuportáveis, seus rins param de funcionar e tem uma resposta psicológica inevitável de um sentimento pré-morte. Esse desespero pode se arrastar por dias, sabe porque? Não tem cura.

Carukia barnesi, popularmente conhecida como Irukandji, é uma espécie de água-viva cúbica (Cubozoa) da família Carybdeidae. É o responsável pelas principais ocorrências de síndrome de Irukandji. É encontrada nas quentes praias australianas (de grande concentração nas praias de Queensland) e em outros locais do Indo-Pacífico. Com mais ou menos o tamanho de uma unha e seus tentáculos com alguns centímetros, a irukandji possui um veneno mortal que já levou milhares de pessoas à morte. Durante anos, os cientistas achavam que a tal síndrome ocorria quando uma pessoa apenas entrava no mar, mas pesquisas indicaram que se tratava de uma pequena cubomedusa, agora chamada com o nome de "Irukandji".

Síndrome de Irukandji

A síndrome de Irukandji é um conjunto de sintomas que ocorre em centenas de pessoas todos os anos na região do Oceano Pacífico e que se pensa estar relacionado com encontros acidentais com animais cubozoários. A síndrome foi baptizada com o nome de uma tribo de aborígenes australiana que descreve, no seu folclore, uma doença inexplicável que atingia as pessoas que nadavam no mar. Os sintomas que compõem esta síndrome são:

Dores lancinantes que implicam a aplicação de anestesias cirúrgicas;
 
Náusea e vómitos convulsivos;
 
Tensão arterial extremamente alta;

Sensação de desespero, provocada pela libertação da hormona noradrenalina.

 

 

 


A síndrome foi descrita pela primeira vez em 1964 pelo médico Jack Barnes, que fez a associação entre os sintomas e os cubozoários. Para provar a sua hipótese, o Dr. Barnes tocou ele próprio numa Carukia barnesi (com cerca de 2 cm de diâmetro) e teve a oportunidade de descrever em primeira mão todos os efeitos da toxina do animal. A relação com os cubozoários é clara quando se acrescenta a esta sintomatologia a presença de cicatrizes vermelhas, típicas do contacto com os tentáculos destes animais, mas nem todos os acidentes resultam em marcas visíveis após o fim dos sintomas. Isto sugere que a síndrome de Irukandji possa ser a explicação para as mortes inexplicáveis que ocorrem todos os anos no Pacífico e que são normalmente atribuídas a ataques cardíacos ou afogamento.

 

A biologia dos cubozoários é ainda pouco conhecida e só há poucos anos se iniciaram estudos detalhados sobre estes animais. Apenas uma única espécie que até agora foi claramente associada a esta síndrome (graças aos esforços do Dr. Barnes), mas é quase certo que muitas outras a possam causar também. Por enquanto, não se conhece ainda exactamente o tipo de toxina que estes animais libertam, sabendo-se apenas que ataca o sistema nervoso central, nem há antídoto conhecido. O tratamento da síndrome de Irukandji baseia-se no alívio dos vários sintomas que a compõem.

 

 

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2- Conus

“Ahahaha olha esse caramujo que morreu afogado” provavelmente será a reação de alguma criança desprevinida que avistar o Conus. O que pode ser uma má idéia, já que esse animal tem um pequeno dente ligado a uma glândula de veneno letal. E ele pode lançar esse harpão-da-dor-moderfoker em qualquer alvo, inclusive você. Um pequeno Conus pode te dar uma ferroada que vai doer como uma picada de abelha ou vespa, que já é bem desagradável mas não causa nenhum problema mais grave. Os grandes? Eles atiram com força e velocidade suficiente para atravessar luvas grossas e causam inchaço, dor extrema, paralisia muscular e ainda você pode ficar com uma visão psicodélica vendo tudo através do olhar de um viciado em LSD. Ah, e se não for tratado, você morre.

Conus é um género de gastrópodes, distribuídos por quase todo o indo-Pacífico. Possuem um veneno composto de um grande coquetel de toxinas, como as conotoxinas, presentes em seu epitélio-glandular, o qual inocula em um "arpão" contido em uma probóscide. Tímidos, passam o dia todo escondidos em alguma toca ou coral e saem para caçar à noite, usando seu olfato aguçado para localizar presas. Utilizam o arpão venenoso para matar suas presas, os peixes. São freqüentes os relatos de morte de humanos, em razão de acidentes com conus

Uso medicinal do veneno

O veneno do Conus magus, apresenta promessas de prover um aliviador de dor não viciante 1000 vezes mais potente que a morfina

 

 

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3- Ornitorrinco

O ornitorrinco parece uma brincadeira de mal gosto de alguém de lá de cima. “Vou botar um mamífero peludo com bico e pata de pato. Ah, pérai. Vou por veneno nas pernas dele também.” Ele é um dos únicos mamíferos (e digo mamífero porque ele dá leite, senão a classificação dele seria algo bem diferente), que são venenosos. Porque existe uma criatura assim no mundo? Porque ele mora na Austrália. E lá, se você não for muito bizarro, você não se enturma. A caça do ornitorrinco é bem peculiar: ele detecta vibrações elétricas de contrações musculares das suas vítimas para atacá-las. Bacana, né? Nem tanto. O veneno dele não vai te matar, mas vai fazer você desejar estar morto, e pode durar por meses.

O Ornitorrinco (nome científico: Ornithorhynchus anatinus, do grego: ornitho, ave + rhynchus, bico; e do latim: anati, pato + inus, semelhante a: "com bico de ave, semelhante a pato") é um mamífero semiaquático natural da Austrália e Tasmânia. É o único representante vivo da família Ornithorhynchidae, e a única (a) espécie do gênero Ornithorhynchus (b). Juntamente com as équidnas, formam o grupo dos monotremados, os únicos mamíferos ovíparos existentes. A espécie é monotípica.

O ornitorrinco possui hábito crepuscular e/ou noturno. Carnívoro, alimenta-se de insetos, vermes e crustáceos de água doce. Possui diversas adaptações para a vida em rios e lagoas, entre elas as membranas interdigitais, mais proeminentes nas patas dianteiras. É um animal ovíparo, cuja fêmea põe cerca de dois ovos, que incuba por aproximadamente dez dias num ninho especialmente construído. Os monotremados recém-eclodidos apresentam um dente similar ao das aves (um carúnculo), utilizado na abertura da casca; os adultos não possuem dentes. A fêmea não possui mamas, e o leite é diretamente lambido dos poros e sulcos abdominais. Esporões venenosos nas patas estão presentes nos machos e são utilizados principalmente para defesa territorial e contra predadores.

As características atípicas do ornitorrinco fizeram com que o primeiro espécime empalhado levado para Inglaterra fosse classificado pela comunidade científica como um embuste. Hoje, ele é um ícone nacional da Austrália, aparecendo como mascote em competições e eventos e em uma das faces da moeda de vinte centavos do dólar australiano. É uma espécie pouco ameaçada de extinção. Recentes pesquisas estão sequenciando o genoma do ornitorrinco e pesquisadores já descobriram vários genes que são compartilhados tanto com répteis como com as aves. Mas cerca de 82% do seus genes são compartilhados com outras espécies de mamíferos já sequenciadas, como o cachorro, a ratazana e o homem.

 

 

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4- Lula Pfeffer’s flamboyant

Com um nome ridículo desse que mais parece um drink chique. você nunca esperaria o mal que essa lula pode te fazer. Afinal, como ficar preocupado com algo tão pequeno e colorido? Ele só precisa de um implante de nádegas e silicone nos peitos e ele já está pronto para desfilar no carnaval! Mas espere, lembre-se que tudo que é colorido (pelo menos na natureza) é venenoso. E essa é a única lula venenosa do mundo. A Lula Pfeffer’s flamboyant tem um veneno mortal absoluto e corre por suas veias. Aliás, corre por todo seu corpo. Desde sua pele, tentáculos, olhos, tudo é venenoso nesse animal, o que acaba com toda a graça, né?

 

 

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5- Golfinhos

Os golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.

São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 25 a 30 anos e dão à luz um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.

Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.


Um golfinho na lista? Ah, os golfinhos. Os maconheiros preguiçosos do mar. Adoram passar o tempo dando um rolê por aí, comendo sashimi com escamas, dando saltos mortais na água. Sim, golfinhos são demais. Exceto pelo fato de que são doentes depravados que praticam infanticídio entre sua própria espécie e estupro em massa. Sim, estupro em massa. Além disso, eles espancam propositalmente Botos até a morte por pura diversão. Golfinhos também são conhecidos por se aproximar de mergulhadores com intenções suspeitas e se esfregarem neles até obter algum tipo de prazer sexual. E por eles serem tremendamente mais fortes e ágeis que os humanos, as suas vítimas sexuais normalmente saem doloridas desse encontro. Pelo menos uma morte de mergulhadores registrada por ano é atribuida aos golfinhos.


Fonte: http://www.oversodoinverso.com/5-animais-marinhos-que-voce-nao-acredita-que-podem-te-matar/
            http://pt.wikipedia.org/wiki/