QUALIDADE DE VIDA

Margarina: um veneno para a saúde

marven2Por Laércio Lutibergue - A margarina foi criada no século XIX como um substituto mais barato (e mais saudável) que a manteiga. Quando surgiu, era uma mistura de sebo de vaca, leite desnatado, partes menos nobres do porco e da vaca e bicarbonato de sódio. Seu processo atual inclui o uso de solventes de petróleo (geralmente o hexano, bem barato), ácido fosfórico, soda, resultando numa substância marrom e malcheirosa, que sofre novo tratamento com ácidos clorídrico ou sulfúrico, altas temperaturas e catalisação com níquel, que deixa o produto parcialmente hidrogenado. Isso resulta em um produto com longo prazo de conservação, textura firme mesmo em temperatura ambiente, que não rancifica, não pega fungos nem é atacado por insetos ou roedores. Enfim, é um não alimento.

O processo todo acaba por formar uma substância rica em um tipo particular de gordura chamado "trans", insólita na natureza e de efeitos nocivos ao homem. Além disso, o principal predicado da margarina é ser rica em óleos poli-insaturados, que contribuem para um grande número de doenças.

O Estado de São Paulo já noticiou, em 14/11/99, que a gordura da margarina causaria mais danos à saúde que a gordura saturada (segundo o FDA, órgão americano de fiscalização de alimentos e remédios). Em uma revista Exame, também de 99, saiu um artigo um pouco mais extenso e grave alertando sobre os perigos desse produto e falando das implicações que as poderosas multinacionais americanas estavam sofrendo no próprio país por colocar no mercado produtos comparáveis ao cigarro em termos de periculosidade. Curioso é que a repercussão no Brasil foi infelizmente pequena.

A margarina pode estar relacionada a disfunções imunológicas, danos em fígado, pulmão e órgãos reprodutivos, a distúrbios digestivos, diminuição na capacidade de aprendizado e crescimento, problemas de peso, aumento no risco de câncer e, principalmente, a transtornos do metabolismo do colesterol, incremento de aterosclerose e doenças cardíacas. Ou seja, a margarina promove o que ela se propõe a tratar. A manteiga, por sua vez, é saudável, acompanha a humanidade há dezenas de séculos, pode ser feita artesanalmente no ambiente familiar e só foi considerada nociva e politicamente incorreta após a Revolução Industrial, que conseguiu deformar nosso entendimento de saúde e bom senso.

Algumas pessoas questionaram o texto, dizendo que hoje o processo da margarina está diferente. Fui conferir.

Como aqui em casa não entra esse produto, pedi a uma amiga uma caixa vazia de margarina que diz ter ômega 3 e 6, vitamina E, ferro e muito mais. Veja a composição: água, óleos vegetais líquidos e interesterificados, vitaminas (A, E, D, B6, B12 e ácido fólico), estabilizante mono e diglicerídeos de ácidos graxos ésteres de poliglicerol com ácido ricinoleico, conservador sorbato de potássio, acidulante ácido cítrico, aromatizante (aroma idêntico ao natural de margarina) e corantes urucum e cúrcuma.

Agora compare com a composição da manteiga que eu tenho em casa: manteiga de primeira qualidade, cloreto de sódio (sal) e corante natural de urucum. Agora vem a pior parte: Durante uma semana, a caixinha com restos de margarina ficou na temperatura ambiente daqui do Recife (28 a 30 graus) e o produto não amoleceu, não escureceu nem pegou mofo. Dá para imaginar a quantidade de conservante?

Outra coisa: o processo de interesterificação inclui o aquecimento do óleo, e os óleos vegetais são altamente sensíveis ao calor, que destrói suas propriedades e os torna rançosos e saturados, razão pela qual devem ser consumidos frios, à exceção do óleo de coco, que suporta o calor. A manteiga de fato causa, se comida em excesso, uma carga maior de colesterol. Todavia tem virtudes desconhecidas. Uma delas é o ácido butírico. Recentemente pesquisadores americanos descobriram que esse ácido, presente na manteiga, impede o desenvolvimento de câncer de cólon.

Mas se o problema é controlar o colesterol, basta usar óleo extravirgem cru de oliva, de linhaça, de gergelim, de coco, e evitar fritura. Alternativas há muitas: meus filhos não sabem o que é margarina, só comem pão, inhame, macaxeira, cuscuz com azeite de oliva extravirgem, patê feito em casa e conserva. A de berinjela é uma delícia e tem receita aqui no blog. Raramente comemos manteiga. Bolo, pastel, tudo é feito com óleo vegetal. Assim evito que minha família vire depósito de conservadores, aromatizantes, acidulantes, estabilizantes, corantes e só Deus sabe o que mais.


Você sabia que a Margarina é um veneno para o seu corpo?

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A profética e velha rixa entre margarina e manteiga, que antes era só relacionada a sabor, hoje em dia combate não só em relação aos lucros mais também com a sua saúde. Estudos recém publicados citam que a margarina, é uma precaução a saúde mundial devido a sua alta taxa de produtos industrializados e sem valor nutricional algum.

Mas o que é Margarina?

A Margarina foi criada no início de 1800 como uma substituta barata para a manteiga. No início, assim como as manteigas, a margarina era feita a partir de gordura animal, porém lá em 1900, os químicos descobriram como produzir óleos líquidos e óleos vegetais e assim substituir a gordura animal pelos óleos vegetais. A partir daí a margarina foi feita a partir de óleos, o que teoricamente a faria mais saudável, mas até hoje nada disso saiu do papel pois ele ainda é praticamente feita da mesma forma há mais de 100 anos.

Como é feita a Margarina?

Margarina é fabricada através de múltiplos processos. Os óleos vegetais podem ser extraídos do milho, caroço de algodão, soja ou sementes de cártamo.

O Hexano, um composto orgânico normalmente usado como um solvente é utilizado no processo de extração. Logo depois o óleo é cozido, eliminando qualquer tipo de vitamina que poderia ter nele.

Assim ocorrido, é colocado hidrogênio gasoso para borbulhar através de óleo líquido na presença de um catalisador. Isso força os ácidos graxos insaturados a se tornarem saturados e sólidos. Para completar o processo de hidrogenação a margarina sofre hidrogenação parcial, para torná-la semi-sólida. Esta hidrogenação parcial produz uma massa cinzenta irregular e resulta na formação de gorduras trans. Os emulsionantes são adicionados para remover as protuberâncias, lixívia para remover a cor cinzenta. E uma segunda lavagem a vapor para eliminar odores químicos, depois de toda esta preparação são incluídas vitaminas sintéticas, corantes artificiais e a cor amarela característica.

Qual é o Efeito de margarina no corpo?

Os impactos sobre a saúde de margarina estão relacionados com os tipos e proporções de gorduras que ela contém. Estas gorduras são divididas em duas categorias: A composição de gordura de óleo vegetal e as formas saudáveis ??de gordura criada no processo de fabricação.

Óleo Vegetal vs Alimentares saudáveis com Gordura

Cerca de 97% do teor de gordura no corpo humano é saturado e gorduras monoinsaturadas. Estas gorduras são usadas para reconstruir células e a produção de hormônios.

Óleos vegetais, por outro lado, tem uma alta concentração de gorduras poli-insaturadas. Que são muito instáveis ??quando armazenados durante longos períodos de tempo e expostos à luz. Uma dieta rica em gorduras deste tipo obriga o organismo a incorporar essas gorduras instáveis ??em reparação celular e criação de novas células. Isto produz inflamação e mutação de células que pode resultar numa variedade de problemas de saúde.

Os subprodutos da fabricação de margarina

Os óleos vegetais são expostos ao calor, produtos químicos, hidrogenação, alvejantes, emulsionantes e aditivos. Cada passo move o produto final mais longe da fonte vegetal natural e cria subprodutos indesejados.

O processo de extração cria radicais livres. Eles são “livres”, porque eles flutuam livremente até que eles se agarram em outra molécula. E há uma grande variedade de moléculas que podem ser anexados. Com eles ligados a outras moléculas, eles criam mais radicais livres. Esta criação continuada de radicais livres é responsável pelo envelhecimento, danos às células, câncer e doenças cardíacas.

Hidrogenação parcial de óleos vegetais líquidos muda a forma para semi-sólida, forçando o óleo para produzir gorduras saturadas. A Hidrogenação parcial produz gorduras trans. Assim a margarina é tem uma alta quantidade de gordura trans.

E estes ácidos graxos trans podem resultar em diversas doenças como:

Aumento do risco de doença cardíaca coronária;
Aumento dos níveis de LDL (mau colesterol) e os níveis reduzidos de HDL (colesterol bom);
Diminuição da fertilidade;
Diminuição da imunidade
O aumento dos níveis de insulina no sangue e maior risco de diabetes.

Margarina é um produto alimentar processado. Ele foi desenvolvido a pedido de um imperador que queria algo barato para seus súditos pobres e seus exércitos. Ele nunca foi projetado para ser saudável nutritivo ou benéfico. E sim para ser uma imitação, um substituto barato.

Químicos o alteraram para torná-lo mais palatável e agradável para os seus sentidos. Nutricionistas posteriores apontaram seus benefícios à saúde. Mas esses benefícios foram baseados nas fontes vegetais originais. Os processos químicos e industriais fazem a margarina, destroem estes benefícios.

Comer com qualidade

O corpo humano é uma máquina perfeita que cresce se desenvolve , se repara, substitui e reproduz. O alimento fornece a energia e os nutrientes essenciais necessários para todos estes processos. Quanto maior a qualidade do alimento que você come, mais pode aperfeiçoar os resultados. Você pode comer margarina? Pode! Mas em uma quantidade que seja cautelosa ao seu corpo, sempre com consciência. certo?

Fonte: http://www.curapelanatureza.com.br/
Texto adaptado de:http://www.umaoutravisao.com.br/margarina.html
http://www.dicasverdes.com/