TERAPIAS COMPLEMENTARES

Medicina Ortomolecular !

ortomolecuar10O que é medicina ortomolecular - A medicina ortomolecular enfatiza o uso de substâncias naturais encontradas numa dieta saudável, como vitaminas, minerais, enzimas, aminoácidos, gliconutrientes e ácidos graxos na prevenção e tratamento de doenças. A medicina ortomolecular foca o papel da nutrição adequada em relação à saúde. Nutrição vem em primeiro lugar no diagnóstico e tratamento, ao passo que os medicamentos são usados apenas para indicações específicas. A medicina ortomolecular é definida como a provisão da constituição molecular ótima, em especial a concentração ótima de substâncias que estão normalmente presentes no organismo,para tratar doenças e preservar a saúde.

O método da medicina ortomolecular. Na medicina ortomolecular assume-se que as doenças tenham origem de múltiplas causas não-específicas congênitas e adquiridas. Essas causas dão origem a distúrbios bioquímicos, cuja acumulação resulta em sintomas e sinais que dão a percepção do estado de doença. Seria vantajoso para o médico ortomolecular reconhecer e corrigir cedo as anomalias bioquímicas dos pacientes antes que a suas expansões resultem em doenças reconhecíveis. Na prática, o médico ortomolecular basea-se muito em testes laboratoriais. Em adição ao químicos da clínica padrão, os médicos ortomoleculares agora empregam um amplo espectro de análises laboratoriais sofisticadas incluindo para aminoácidos, ácidos orgânicos, vitaminas, minerais, situação funcional das vitaminas, hormônios, imunologia, microbiologia e função gastrintestinal.

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Muitos desses testes novos não são aceitos pelas medicina convencional.A terapia ortomolecular consiste em prover quantidades ótimas de substâncias normais ao organismo, geralmente pela administração oral. No começo da medicina ortomolecular isso geralmente significava terapia com altas doses de um único nutriente. Hoje em dia os praticantes da medicina ortomolecular costumam utilizar várias substâncias (aminoácidos, enzimas, nutrientes não-essenciais, hormônios, vitaminas, minerais, etc) em um esforço terapêutico para restaurar seus níveis ao estatisticamente normal para pessoas jovens e saudáveis. Geralmente a suplementação com relativamente altas doses de vitaminas recebe o nome de terapia de mega doses de vitaminas, a qual foi popularmente associada à medicina ortomolecular.

Críticas à medicina ortomolecular

A Sociedade Internacional para Medicina Ortomolecular agrega vários médicos convencionais entre seus membros, porém a medicina convencional encara a maioria das terapias ortomoleculares como insuficientemente comprovadas cientificamente. Os defensores alegam que os médicos convencionais têm pouca familiariadade com os conceitos detalhados e formação clínica da medicina ortomolecular.

A medicina convencional questiona a validade da maioria das terapias ortomoleculares baseada na falta de estudos inquestionáveis e nos resultados dos estudos questionáveis. Os defensores da medicina ortomolecular comentam que os estudos usaram doses, freqüência e duração bem menores do que eles recomendam, e que condições especiais, contaminação e tratamento estatístico muitas vezes não foram claramente documentados. A relação entre a medicina convencional e a ortomolecular tem sido limitada e algumas vezes tecnicamente adversa.

Ramo da Medicina alternativa

A medicina ortomolecular é um ramo da medicina alternativa que acredita que as doenças são resultado de desequilíbrios químicos. Assim, os tratamentos ortomoleculares buscam a restauração dos níveis de vitaminas e minerais considerados ideais no organismo.

A Terapia Ortomolecular ou Oligoterapia, como também é conhecida, é uma ciência que, assim como a Medicina Ortomolecular, tem como objetivo principal equilibrar os minerais e vitaminas em nosso organismo.

Detectadas as carências minerais, por meio de técnicas especializadas, elas são repostas, buscando uma vida saudável.

A ausência de minerais permite o aparecimento da ansiedade, nervosismo, stress, depressão e outras disfunções. Além disso, proporciona sintomas desconfortáveis, não detectáveis em exames convencionais, mas sentidos pelas pessoas acometidas dessas disfunções. Elas podem perceber uma desarmonia em seu organismo.

Algumas dicas interessantes

1. DIFICULDADE DE PERDER PESO.

Falta de ácidos graxos essenciais e vitamina A, que se obtém na semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos

2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS.

Falta na verdade de desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio, que se obtém na água de coco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro, além de suplementos específicos

3. COMPULSÃO A DOCES.

Falta de cromo,  que se obtém  em cereais integrais, nozes, centeio, banana,espinafre, cenoura, além de suplementos específicos.

4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA.

Falta de potássio e magnésio.que encontramos na banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja, além de suplementos específicos.

5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL

Falta de lactobacilos vivos, encontrados na coalhada, iogurte, missô, yakult e similares, além de suplementos  específicos.

6. MEMÓRIA RUIM.

Falta de acetil colina, inositol, que se obtém na lecitina de soja, gema de ovo e mais suplementos específicos.

7. HIPOTIREOIDISMO. (GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)

Falta de iodo contido nas algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada, e sal marinho.

8. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS.

Falta de colágeno contido nos peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos específicos.

9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR.

Falta de vitaminas A, C, E e ferro.  Que se obtém em verduras, frutas, carnes magras e suplementos  específicos.

10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS  ALTOS

Falta de Ômega 3 e 6 obtido nas sardinha, salmão, abacate, azeite de oliva mais suplementos específicos

Dicas na cozinha

Cozinhe a seu favor, na medicina ortomolecular, a forma de cozinhar e até os utensílios usados ajudam a preservar os nutrientes. Evite a ingestão de queijos e carnes gordas e frituras.

A gordura acelera o processo de oxidação dos alimentos. Cozinhe os alimentos no vapor ou até 100º (cem graus), pois muito calor também oxida os alimentos.

Evite utensílios de alumínio; os resíduos desse metal são tóxicos e podem ficar na comida. Prefira panelas de vidro ou antiaderentes.

Em hipótese alguma, aqueça os seus alimentos em embalagens e recipientes de plástico no microondas
Teoricamente, a Medicina Ortomolecular (MO) se preocupa em corrigir qualquer desequilíbrio na constituição molecular do indivíduo, principalmente porque a maioria das patologias vêm acompanhada por alterações da composição bioquímica do organismo. Isto significa que uma correção, principalmente nutricional, provocaria um restabelecimento da homeostase (equilíbrio) interna. Portanto, a MO é usada tanto para prevenir como para tratar doenças.

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Como Atua:

A MO atua no indivíduo através de quatro vias

Repondo uma substância que esteja em falta no organismo. Ex: Na pelagra usa-se vitamina B3.

Fazendo a eliminação ou inibição da absorção de uma substância tóxica no organismo. Ex: quelação pelo EDTA.

Aumentando a concentração de uma substância que mesmo estando com seus níveis normais, tem um efeito farmacológico quando em concentraçòes mais altas. Ex: utilização de vitamina C na gripe.

Combatendo o excesso de radicais livres (RL) responsáveis por uma série de patologias identificadas pela MO .

As matérias-primas utilizadas como medicação são, na maioria das vezes, substâncias que existem normalmente no organismo : Vitaminas, Sais minerais, Aminoácidos, Lipídios, Hormônios, Antioxidantes etc.

Em algumas ocasiões a MO lança mão de agentes terapêuticos provenientes de alimentos comuns por meio de um aconselhamento nutricional em que chamamos de Alimentação Funcional.

Tudo isso faz com que a Medicina Ortomolecular seja uma medicina natural com uma característica até agora inédita nesta área: o suporte dos conhecimentos mais recentes da medicina moderna.

Portanto, a Medicina Ortomolecular é uma especialidade médica que procura restabelecer o equilíbrio molecular do organismo.

Terapia das vitaminas

Criada nos anos 60 para restaurar o equilíbrio químico do organismo, a ortomolecular tem sido erroneamente interpretada como uma forma de dieta, por conta do emagrecimento surpreendente de várias atrizes

QUANDO E COMO SURGIU

A medicina ortomolecular (junção das palavras gregas orto, que significa equilíbrio, e molecular, relativo a moléculas) foi criada na década de 60 pelo químico norte-americano Linus Pauling, ganhador de dois prêmios Nobel. Ele acreditava que as doenças eram causadas por desequilíbrios das moléculas e que, para preveni-las, era preciso normalizar a química do organismo. 'Pauling disse que tomar vitaminas, como a C, a E e as do complexo B, seria uma das coisas mais importantes na medicina, capaz de evitar males como a gripe', explica o professor de bioquímica e nutrição da UniRio, Helion Póvoa, fundador da Sociedade Brasileira de Medicina Ortomolecular.

COMO FUNCIONA

A terapia ortomolecular utiliza substâncias naturais antioxidantes como minerais, oligoelementos e vitaminas. 'Servem para melhorar fadiga crônica, queda de cabelo, retenção de líquido, diminuir a vontade de comer doces na TPM e até emagrecer', diz a cardiologista Heloisa Rocha, que prescreve esse tipo de tratamento em sua clínica, a Barraclin, no Rio de Janeiro, onde atende as atrizes Giovanna Antonelli, Priscila Fantin, Deborah Secco e Solange Couto. 'Costumo ver meus pacientes de dois em dois meses, e sempre que voltam ao consultório apresentam melhoras em 80% das queixas que tinham.'

O tratamento é personalizado. Em consulta, são levantados a rotina do paciente, a alimentação, o histórico médico e as predisposições genéticas. Antes, porém, é feito um exame para avaliar o estado e as necessidades do organismo. Consiste na análise de um fio de cabelo ou do sangue. Com base nisso, elabora-se uma dieta específica para aquela pessoa, de acordo com o que está em excesso e o que está em falta no corpo. 'Também receitamos suplementos via oral [pílulas], estimulamos a prática de exercício físico e a adoção de uma alimentação equilibrada', esclarece Heloisa. 'É claro que isso tudo gera emagrecimento.'

No entanto, o geriatra e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Clineu Almada Filho, que realiza pesquisas sobre este tipo de terapia, afirma que não existem evidências clínicas para comprovar que a terapia ortomolecular realmente traz benefícios. 'Estudos experimentais comprovaram a função antioxidante de certas substâncias. Mas nada para sugerir essa teoria em larga escala.' Tanto que a terapia ortomolecular não é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina.

O IMPACTO NO ORGANISMO

'Na terapia ortomolecular acredita-se que tudo se conserta de dentro para fora', diz Heloisa. O organismo possui um mecanismo de defesa que tem ação antioxidante, pois neutraliza o impacto dos radicais livres - que são os inimigos das células, capazes de destruí-las e causar, por exemplo, o envelhecimento. No entanto, a presença de doenças, a má alimentação, o fumo e outros problemas produzem mais radicais livres e fazem o organismo perder sua força e sua eficiência natural. A terapia ortomolecular tenta justamente equilibrar essa relação e melhorar o sistema de defesa. 'É válida, embora não haja comprovação científica', diz Almada Filho. 'Mas ocorre um certo abuso, pois se faz marketing, criando uma ilusão de que qualquer pessoa vai se beneficiar ou que é até possível curar diabetes com terapia ortomolecular.' Ou, ainda, que é um tratamento para emagrecer. Não é. 'O que realmente emagrece é manter uma dieta hipocalórica e perder mais calorias praticando exercício físico', afirma ele.

O QUE REALMENTE EMAGRECE É MANTER UMA DIETA HIPOCALÓRICA E FAZER EXERCÍCIO 

Clineu Almada Filho, professor da Unifesp

MAS POR QUE TEM GENTE QUE EMAGRECE?

'A reposição de vitaminas, minerais e substâncias que queimam calorias, junto com uma alimentação balanceada e a prática de atividade física, faz com que nosso organismo adquira um equilíbrio interno e, com isso, nosso peso diminua', explica Heloisa. No entanto, o médico Helion Póvoa alerta: 'A terapia otomolecular pode até gerar emagrecimento, mas esta não é sua finalidade. O objetivo principal é alcançar o equilíbrio químico do organismo, o que é até possível sem tomar pílulas, apenas seguindo uma alimentação saudável, que inclui frutas, verduras, pouca gordura animal e pouco carboidrato, além de muito peixe'.
Vitaminas, amigas da saúde e da beleza.

A Terapia Ortomolecular equilibra o funcionamento do organismo.

Utilizando oligoelementos (minerais como selênio, zinco, cromo etc.) que, combinados com vitaminas e aminoácidos, devolvem a energia, reduzem o envelhecimento precoce e combatem os radicais livres, responsáveis por doenças como câncer, diabetes, artrose, artrite, doenças de pele e auto-imune.

Você se sentirá muito melhor física e emocionalmente, e melhorará o seu sistema imunológico.
As vitaminas não engordam, pois são substâncias alimentares necessárias para o bom funcionamento do organismo, e que não carregam calorias.

Na Terapia Ortomolecular você aprende primeiro a retirar as vitaminas dos alimentos para depois usá-las sinteticamente, sempre acompanhado de um estudo individualizado do seu problema. Já os minerais serão acrescentados a um gel de uso tópico e sem efeitos colaterais.

Além de curativa, as vitaminas possuem um grande poder sobre a nossa beleza e, agora no verão, estação de valorização do corpo, vale a pena conhecer um pouco mais algumas delas:

Vitamina A: responsável por uma pele saudável; dá proteção ao trato respiratório, uri-nário, câncer, glaucoma e situação de stress.

Vitamina C: ajuda na defesa contra a gripe, colesterol, doenças do coração, cansaço. Combate rugas, manchas, ressecamento da pele, varizes e flacidez; melhora a rigidez da pele, por estimular a produção do colágeno.

Vitamina E: trata distúrbios menstruais, esterilidade, tpm, varizes, colesterol, problemas cardíacos, e problemas da pele, como rejuvenescimento, clareamento, estrias, queimaduras e cicatrizes.

Vitamina K: trata problemas como coagulação, menstruação excessiva, manchas roxas, reduz perda de cálcio nos ossos pela osteoporose.

Já as vitaminas do complexo B são guar-diãs da saúde emocional e mental, e tratam dores de cabeça, câncer, insônia, depressão, retenção hídrica, abortos, stress, calvície, acnes, tpm, osteoporose, má circulação, obesidade e memória ruim.

Mas, antes de sair comprando complexos polivitamínicos, consulte um profissional, que pode ajudar a resolver o seu problema, e não prejudique a sua saúde, pois doses maiores do que necessário podem ser tóxicas para o fígado e rins.

Na Terapia Ortomolecular você terá uma dieta individualizada com alimentos antioxidantes, aprenderá a se alimentar corretamente e utilizará apenas os suplementos que o seu corpo necessita, melhorando seu humor e disposição, e corrigindo as carências ou excessos, melhorando o seu metabolismo e sistema imunológico.

Análise Crítica

Diversas equipes de especialistas examinaram as alegações dos proponentes da "ortomolecular" e concluíram que elas não têm fundamentos.

No início da década de 70, uma força-tarefa especial da American Psychiatric Association investigou as alegações dos psiquiatras que adotaram a abordagem ortomolecular. A força-tarefa apontou que estes profissionais usaram métodos não convencionais não apenas no tratamento mas também para diagnosticar. Sua conclusão foi provavelmente a declaração mais dura jamais publicada por uma equipe de revisão científica:

Esta revisão e crítica examinou cuidadosamente a literatura produzida pelos proponentes de megavitaminas e por aqueles que têm tentado repetir seus trabalhos básicos e clínicos. Conclui com relação a isto que a credibilidade dos proponentes de megavitaminas é baixa. Sua credibilidade é ainda mais diminuída por uma recusa constante ao longo da última década em realizar experimentos controlados e em publicar seus resultados novos de uma maneira cientificamente aceitável. Sob estas circunstâncias esta força-tarefa considera a publicidade poderosa, a qual eles vinculam via rádio, pela imprensa leiga e por livros populares, usando frases de efeito que na verdade são denominações inapropriadas como "terapia de megavitaminas" e "tratamento ortomolecular", como sendo deplorável.

O Comitê Consultivo de Pesquisa do National Institute of Mental Health revisou dados científicos pertinentes durante o ano de 1979 e chegou a conclusão que a terapia de megavitaminas era ineficaz e poderia ser prejudicial. Após o Subcomitê de Defesa dos EUA examinar esta terapia, ela deixou de ser um tratamento coberto pelo CHAMPUS, o programa de seguro-saúde dos dependentes de militares.

Várias alegações que megavitaminas e megaminerais são eficazes contra psicoses, desordens de aprendizado e retardo mental em crianças foram desmascaradas em relatórios do comitê de nutrição da American Academy of Pediatrics em 1976 e 1981 e pela Canadian Academy of Pediatrics em 1990 [3]. Os dois grupos advertiram que não existe nenhuma prova de benefício em qualquer um destes problemas e que megadoses podem ter efeitos tóxicos graves. O relatório de 1976 concluiu que um "culto" tem se desenvolvido entre os seguidores da terapia de megavitaminas.

Em 1991, pesquisadores holandeses publicaram sua avaliação de 53 ensaios controlados dos efeitos da niacina, vitamina B6 e multivitaminas sobre as funções mentais. Eles concluíram:

Virtualmente todos os ensaios mostraram deficiências graves: no número de participantes, na apresentação das características de linha de base e dos resultados, e na descrição das mudanças em tratamentos concomitantes. Somente em crianças autistas alguns resultados positivos foram encontrados com doses muito altas de vitamina B6 combinadas com magnésio, mas são necessárias evidências adicionais antes que se possa chegar à conclusões mais definitivas. Para as muitas outras indicações (crianças hiperativas, crianças com síndrome de Down, mudanças do QI em crianças saudáveis em idade escolar, esquizofrenia, funções psicológicas em adultos saudáveis e pacientes geriátricos) não existe nenhum suporte adequado a partir de ensaios controlados a favor da suplementação com vitaminas.

Subseqüentemente, uma equipe norte-americana usando uma ampla pesquisa pelo computador conseguiu localizar 12 estudos com a vitamina B6 e o magnésio para o autismo. Sua análise, publicada em 1995, concluiu:

A maioria dos estudos relatou uma resposta favorável ao tratamento com vitamina. Entretanto, a interpretação destes achados positivos precisa ser moderado devido às deficiências metodológicas inerentes em muitos dos estudos. Por exemplo, uma série de estudos empregou medidas imprecisas dos resultados, foram baseados em amostras pequenas e um possível uso repetido dos mesmos indivíduos em mais de um estudo, não ajustaram os efeitos de regressão na melhoria das medidas e omitiram coletar dados de acompanhamento por longo período de tempo.

Todos os 12 estudos parecem ter sido escritos por pesquisadores que são amigos íntimos. (Uma pessoa, por exemplo, é co-autora de onze dos trabalhos). Cada um dos estudos usou pelo menos 600 mg por dia de vitamina B6, o que está bem acima da quantidade mínima descrita como causadora de lesão em nervos. Então mesmo se estas doses de B6 fossem eficazes, seu uso provavelmente não seria seguro.

Um recente estudo duplo-cego randomizado não encontrou nenhuma evidência que regulando os níveis de vitaminas de adultos com esquizofrenia influenciasse o estado clínico de 19 pacientes adultos com esquizofrenia. O grupo experimental recebeu quantidades de megavitaminas baseadas em seu nível de vitaminas no soro mais restrição dietética baseada em testes de Radioallergosorbent (RAST). O grupo controle recebeu 25 mg de vitamina C e foram prescritas substâncias consideradas alergênicas pelo teste RAST. Após cinco meses, houve diferenças marcantes nos níveis de vitaminas no soro mas nenhuma diferença consistente nos sintomas ou no comportamento entre os grupos.

A Linha Final

O corpo humano tem uma capacidade limitada para utilizar vitaminas em suas atividades metabólicas. Quando as vitaminas são consumidas além das necessidades fisiológicas do corpo, elas agem como drogas ao invés de vitaminas. Existem algumas situações nas quais altas doses de vitaminas são reconhecidamente benéficas, mas ainda assim elas devem ser usadas com cautela devido ao potencial de toxicidade.

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Por exemplo, doses altas de niacina podem ser muito úteis como parte de um programa abrangente, supervisionado por um médico, para controlar níveis anormais de colesterol no sangue. Entretanto, os profissionais da "ortomolecular" vão muito além disso por prescreverem grandes quantidades de suplementos para todos ou para a maioria dos pacientes que consultam com eles. Esta abordagem pode resultar em um grande dano aos pacientes psiquiátricos quando usada no lugar de medicamentos eficazes.

Como a medicina ortomolecular pode prevenir e tratar doenças?

Apesar das inúmeras pesquisas, ainda faltam muitas informações

Você com certeza deve conhecer um amigo ou uma outra pessoa próxima que garante ter melhorado o aspecto da pele, o ânimo e o estado geral de saúde com o auxílio da medicina ortomolecular, não é verdade?

Radicais livres e nutrientes

Quando bem aplicada, a medicina ortomolecular - ou biomolecular, como também é conhecida - é uma aliada da saúde. O princípio que norteia a nossa prática prega a diminuição dos radicais livres - os oxidantes - que o corpo produz naturalmente ao longo da vida, mas que, em excesso, promovem o desequilíbrio químico e estão por trás do envelhecimento celular e de inúmeras doenças.

No Brasil a prática ortomolecular já completou 25 anos, mas o conceito de nasceu muito antes. Em 1968, o químico norte-americano, ganhador do Prêmio Nobel por duas vezes, Linus Pauling criou a técnica, baseada na Terapia de Radicais Livres e Envelhecimento, proposta por Denham Harman, pesquisador norte-americano, em 1956.

De lá para cá, muitos estudos mostraram os benefícios do tratamento ortomolecular. A International Society for Free Radical Research promove uma série de simpósios em todo o mundo a respeito do tema e tem milhares de cientistas associados.

Faz parte da vida oxidar e antioxidar... O tempo todo o nosso corpo está produzindo radicais livres. Uma parte é usada pelo próprio corpo para se proteger de invasores que causam as infecções. Outra parte, estima-se que 90% dos radicais livres, fica vagando pelo organismo, provocando a oxidação dos tecidos e modificando o núcleo das células. É como se o tecido celular enferrujasse.

Segundo pesquisas americanas, até os 50 anos, 30% da nossa proteína celular terá sido convertida em lixo oxidativo. Entre os causadores do excesso dessas moléculas estão o tabagismo, a poluição, o estresse, a alimentação inadequada, o esforço físico exagerado e até a exposição a produtos químicos. Quanto mais uma pessoa fica exposta a esses agentes, maior é a quantidade de radicais livres que ela acumula no corpo e maiores os riscos de ficar doente.

Por outro lado, hábitos saudáveis, abandono dos vícios e uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes essenciais funcionam como agentes antioxidantes, diminuindo a quantidade de radicais livres.

A prática ortomolecular não é milagrosa e não deve ser entendida como mais um recurso estético, por exemplo, para emagrecimentos ou melhora da pele e da aparência. A medicina ortomolecular tem uma aplicação individual, que depende de exames e medicamentos e do histórico médico do paciente, dos seus vícios, dos seus hábitos alimentares, dentre muitos outros fatores.

Ortomolecular na prática

Doenças respiratórias: bronquite, rinite, asma

Nessas situações crônicas, o corpo é bombardeado pelos radicais livres, pois o próprio organismo começa a produzi-los em excesso para combater a infecção respiratória. Mas só uma pequena parte desses radicais é usada no combate à doença. O antioxidante é usado, nesse caso, para neutralizar a ação dos radicais livres excedentes. As pesquisas apontam que, a longo prazo, a terapia ortomolecular ajudaria a aumentar a imunidade do corpo, amenizando futuras crises respiratórias.

Diabetes

Juntamente com o endocrinologista, que faz o tratamento do diabetes, o médico ortomolecular pode auxiliar os pacientes diabéticos a manterem a doença sob controle, em muitos casos, até mesmo dispensando o uso diário de insulina e de medicamentos. O tratamento ortomolecular protege e impede a glicação das proteínas. Essa reação reduz a função de enzimas e pode ser a responsável por complicações do diabetes, como a cegueira e a falta de circulação nas extremidades, como nos dedos e nos pés. O uso de antioxidantes ajudaria a combater os radicais livres, que são muito comuns no organismo do diabético devido à oscilação dos níveis de glicose. A terapia propõe o combate aos radicais por meio de dois caminhos: uma espécie de limpeza do organismo para eliminar os metais tóxicos, como chumbo e alumínio, quando necessário, e a reposição de antioxidantes, como vitaminas, sais minerais e aminoácidos. Esses nutrientes podem ser repostos apenas com a mudança na alimentação do paciente, mas dependendo das necessidades de cada pessoa, é preciso que ela ingira uma quantidade maior de antioxidantes para proteger seu organismo.

Mal de Alzheimer e Parkinson

Uma das hipóteses para o aparecimento dessas doenças degenerativas do sistema nervoso central é a de que a amina - toxina produzida pelas carnes vermelhas e brancas - quando expostas a altos graus de temperaturas, tem um poder degenerativo sobre o cérebro, ocasionando esses males. Muitas hipóteses para a origem destas doenças ainda estão sendo levantadas. Para quem já manifestou as doenças, os antioxidantes não vão curar estes males. Nesses casos, a terapia ortomolecular teria o poder de agir preventivamente. Como essas doenças têm ligação com o aumento de radicais livres, que oxidam as estruturas celulares, o tratamento proporcionaria uma proteção extra ao organismo.

Câncer

Nestes casos, a terapia ortomolecular apóia o tratamento oncológico convencional, é uma terapia complementar. A reposição de antioxidantes serve para driblar os efeitos da quimioterapia e da radioterapia, atenuando seus efeitos e ainda preservando o restante do organismo, que fica debilitado com a agressividade do tratamento. Nas sessões de quimio e radio há uma alta produção de radicais livres.

Obesidade

Esta é a doença que mais atrai adeptos para a terapia ortomolecular. Isso acontece porque, no combate à obesidade, o tratamento ortomolecular prega também a reeducação alimentar e não simplesmente a restrição de alguns alimentos. Caso haja falta de nutrientes importantes para o corpo, faz-se a suplementação, que também acaba ajudando a diminuir a ansiedade, a compulsão por doces, a falta de regulação do mecanismo de saciedade ou o nervosismo, características comuns em quem está em fase de emagrecimento.

Algo esquisito

Medicina Ortomolecular, a primeira vista, pode até parecer algo esquisito, mas não é. Aqueles que já se dispuseram a conhecê-la melhor, descobriram que se trata de uma novidade concreta e científica que, atualmente vem alcançando resultados positivos no combate a várias doenças.
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A Terapia Ortomolecular é recente no Brasil e ainda pouco conhecida. Não se trata de uma especialidade nova, mas de um modo de gerenciar a saúde física e mental, cuja regra áurea é prevenir para não remediar, propondo detectar e corrigir os desequilíbrios das funções celulares a nível bioquímico-molecular, antes que se estabeleçam as doenças, e na vigência destas, somar suas propostas aos tratamentos convencionais de forma que sejam mais eficazes, por períodos menores e com menos efeitos colaterais.
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A Medicina Ortomolecular visa a normalização do equilíbrio químico do organismo através de substâncias naturais ao próprio organismo, como as Vitaminas, Minerais e Aminoácidos e "esse equilíbrio é mantido principalmente pela destruição dos Radicais Livres".
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O termo Ortomolecular foi introduzido por Linus Pauling (1901-1994), propondo que distúrbios mentais poderiam ser tratados pela correção de desequilíbrios ou deficiências de constituintes cerebrais tais como vitaminas e outros micro-nutrientes, como uma alternativa a administração de drogas psicoativas sintéticas.
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Estendeu o conceito Ortomolecular, em 1970, a medicina em geral, como sendo moléculas certas em concentrações certas, caracterizando uma abordagem de prevenção e tratamento de doenças e, alcançar a saúde baseada em ações fisiológicas e enzimáticas de nutrientes específicos, como vitaminas, minerais e aminoácidos presentes no organismo.
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Então, por definição, pode-se dizer que a Medicina Ortomolecular trata-se da orientação terapêutica que tem por objetivo restaurar, no plano molecular, as concentrações normais de substâncias como vitaminas, minerais, aminoácidos, "smart-drugs", etc, normalmente presentes no organismo.

 

anti_oxidante

Anti-oxidante


1)  Nos princípios propostos por Linus Pauling;
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2) Na Nutrologia, especialidade médica que se preocupa com a qualidade da alimentação, necessidades calóricas diárias, referentes a cada indivíduo e de acordo com a sua atividade física ou sua patologia pré-existente, repondo ou restringindo os nutrientes como proteínas, gorduras, açúcares, minerais, vitaminas, fibras e água, que sejam indispensáveis ao equilíbrio das reações químico-físicas de todo o organismo;
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O equilíbrio metabólico e energético é básico a todas as especialidades médicas. Das centenas de substâncias que entram nos processos metabólicos, todas são sintetizadas no organismo, com exceção de 47, chamadas nutrientes essenciais que deverão ser introduzidas prontas do meio externo, pela alimentação e ou suplementação;
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3)  No ambiente, detectando e corrigindo as intoxicações provenientes do ar, solo e água, assim como as substâncias ingeridas junto aos alimentos - conservantes, corantes, acidulantes, agrotóxicos, adoçantes e minerais tóxicos. Avaliando a poluição sonora e as fontes de radiações nocivas. Promovendo melhora do saneamento, condições de moradia e ambiente nos diversos tipos de trabalho.
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Estudando e pesquisando ligações químicas, enredou pelo intrincado campo da bioquímica – a química dos seres vivos – definindo a doença sob uma ótica diferente, uma outra perspectiva. Linus Pauling escreveu: "A doença tem uma base, um substrato molecular e distúrbios na complexa interação e cadeia entre moléculas geram doenças".

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Estudando e pesquisando ligações químicas, enredou pelo intrincado campo da bioquímica – a química dos seres vivos – definindo a doença sob uma ótica diferente, uma outra perspectiva. Linus Pauling escreveu: "A doença tem uma base, um substrato molecular e distúrbios na complexa interação e cadeia entre moléculas geram doenças".

 

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Os Radicais Livres são definidos como um átomo ou um grupo de átomos com um elétron não emparelhado ou seja a perda de um elétron da camada mais externa desse átomo ou seja, toda molécula que tem um elétron ímpar em sua órbita externa.

Efeitos nocivos da poluição, energia de alta radiação, raios UV, raios gama, agentes químicos ou medicamentos quebram a paridade da órbita externa das moléculas, criando os Radicais Livres.
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Os Radicais Livres são altamente instáveis e reativos, reagindo com outras moléculas criam novos componentes com muita rapidez.
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Eles também desencadeiam vários processos patológicos, como: envelhecimento precoce, processos isquêmicos, inflamação, rejeição de órgãos transplantados.
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A Medicina Ortomolecular surgiu justamente para corrigir os desequilíbrios químicos provocados pelos Radicais Livres, pois eles desempenham papel importante nas doenças e no envelhecimento. Porém num organismo equilibrado e saudável, elas são logo destruídas. Nas pessoas em que são encontrados altos níveis de Radicais Livres é com o uso de Anti-Oxidantes que o equilíbrio é refeito, juntamente com diversas outras medidas preconizadas pela Medicina Ortomolecular.


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1) Quais nutrientes essenciais estão em déficit;
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2) Se existe metais tóxicos no organismo;
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3) Como está funcionando o sistema endócrino;
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4) Como estão os sistemas de excreção: intestinos, fígado e rins;
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5) Se existe intolerância ou alergia alimentar.
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O primeiro desafio do Médico junto ao paciente é descobrir quais os nutrientes que estão faltando e o segundo desafio é descobrir se estão presentes elementos estranhos ao meio interno e ás células. Muitas vezes a correção dos desvios encontrados é o suficiente para proporcionarmos o necessário equilíbrio metabólico/energético requerido para retornar novamente o paciente ao estado de saúde.
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Esta primeira abordagem da Medicina Ortomolecular constitui-se, nos rudimentos, na parte geral comum a todas as especialidades médicas. A sua aplicação aumenta a eficácia dos tratamentos convencionais ou complementares. O pensamento lógico, comprovado por inúmeros trabalhos científicos é simples: devemos introduzir nas células e no meio interno os elementos químicos que porventura estejam faltando e retirar os elementos em excesso, geralmente estranhos ao organismo. É fácil compreender que um organismo sem deficiências e sem substâncias a ele estranhas reagirá muito melhor a qualquer tipo de tratamento. E muito mais que isso: se o organismo estiver saudável, ele estará em melhores condições de assim continuar, pois todos os seus mecanismos de defesa estarão em condições ideais de funcionamento.
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Todas as células do corpo produzem energia com a finalidade de fabricar vários tipos de moléculas necessárias para o seu bom funcionamento. Das centenas de substâncias que entram neste processo todas são sintetizadas pelo organismo, exceto cerca de 47 delas. Estas substâncias são chamadas de "Nutrientes Essenciais" e portanto o organismo deve recebê-las já prontas do meio externo. Isto quer dizer que necessitamos de um aporte nutricional adequado, em elementos essenciais, e não é difícil compreender que a falta de um ou mais desses elementos prejudicará o funcionamento das células e, conseqüentemente do organismo como um todo.
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O papel das vitaminas, aminoácidos, ácidos graxos, enzimas e minerais, na terapêutica tem sido revistos, graças aos estudos estimulados pelo uso dessas substâncias na prática clínica e descobertas da pesquisa básica. Mas como saber o que está faltando no organismo? Uma anamnese completa (história do paciente bem colhida), exame físico, a alguns exames, como por exemplo, o Mineralograma, (exame do fio do cabelo), que nos mostrará os minerais essenciais, que nosso organismo utiliza no metabolismo de várias substâncias, como enzimas, hormônios, etc, e também detecta metais tóxicos que não deveriam encontrar-se no organismo e necessitam ser retirados.
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Desta forma, a Estratégia Ortomolecular é um enfoque médico, direcionado para a prevenção de doenças, mantendo-se a saúde, entendendo-se como bem-estar físico-mental, social e emocional e não meramente a ausência de doença ou enfermidade.
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Neste enfoque valorizamos mudanças de hábitos que vão diminuir o excesso de Radicais livres, tais como: evitar exposições prolongadas ao sol, eliminar o fumo, reduzir o consumo de gorduras e eliminar frituras, neutralizar o stress cotidiano (melhor filosofia de vida, relaxamento, atividade física constante e adequada, alimentação saudável).
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As deficiências de nutrientes essenciais, tão freqüentes hoje, coincide com o alarmante aumento de várias doenças como: hipoglicemia funcional, depressão, astenia, hiperatividade, infecções de repetição, etc, incluindo as doenças degenerativas: aterosclerose, câncer e artropatias, as quais não mais estão se limitando à idade.
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Pode-se até afirmar que a correção do equilíbrio químico do organismo leva a uma redução da incidência do stress, de doenças cardiovasculares, mentais e metabólicas, assim como o processo de envelhecimento.
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A Medicina Ortomolecular não é Medicina Alternativa ou terapias alternativas, sendo feita exclusivamente por Médicos. A Medicina Ortomolecular utiliza os procedimentos descritos nos livros clássicos de farmacologia e o diagnóstico é baseado também em exames clínicos tradicionais como os de sangue, urina, etc.

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PREVENTIVA - através de diagnósticos cada vez mais precoces, detectando alterações metabólicas subclínicas, antes do surgimento de doenças, utilizando-se do tratamento Ortomolecular que visa o equilíbrio global do indivíduo, dando-lhe condições de manter-se sadio ou, diante de doenças, obter melhor resposta a terapêutica específica empregada.

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SISTÊMICA - atua na avaliação diagnóstica de todos órgãos e sistemas, analisando a inter-relação e interdependência entre eles e nos tratamentos nutricionais celulares, através de suplementação com nutrientes indispensáveis ao organismo.
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INTERATIVA - atua na inter-relação dos sistemas humanos com os sistemas ambientais.
Na abordagem Ortomolecular, o desafio é descobrir quais os nutrientes que estão faltando , os que estão em excesso e ainda verificar os elementos tóxicos no organismo do indivíduo.
Muitas das vezes, a correção dos desvios encontrados é o suficiente para proporcionar o equilíbrio metabólico e energético necessário para o indivíduo retornar ao estado de saúde.


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1) VITAMINAS - Ácido Fólico, Ácido Pantotênico, Betacaroteno, Cálcio, Carnitina, Cobre, Coenzima -10, Colina, Fenilalanina, Glutation, Inositol, Metionina, Molibdênio, Paba, Triptofano, Vitamina A, Vitamina B1, Vitamina B2, Vitamina B3, Vitamina B6, Vitamina B12, Vitamina C, Vitamina D, Vitamina E, etc.
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2) SAIS MINERAIS - Podemos classificá-los em 4 grupos:
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.2.1) Essenciais e necessários em grandes quantidades: Cálcio, Magnésio e Potássio;
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.2.2) Necessários em pequenas quantidades e vitais ao organismo: Cromo, Ferro, Manganês, Molibdênio, Cobre e Zinco;
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..2.3) Necessários em quantidades muito pequenas e função não totalmente elucidada: Selênio, Vanádio, Níquel e Iodo;
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..2.4) Minerais formadores de radicais livres e, portanto, prejudiciais ao organismo: Cádmio, Alumínio e Mercúrio.
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Os sais minerais normalmente agem aos pares, o aumento da quantidade fisiológica de um deles pode condicionar deficiências plasmáticas do outro. Exemplo: Cálcio-Magnésio, Zinco -Cobre, Sódio-Potássio.
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Observação: Minerais Quelados: chamamos de mineral quelado todo íon mineral ligado a um aminoácido (glicina, arginina, lisina). O mineral na forma quelada apresenta melhor absorção, tem uma toxicidade muito menor, é absorvido sem ionização no processo digestivo e são muito bem tolerados (não gerando efeitos colaterais).
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3) AMINOÁCIDOS E Outras Substâncias - Carnitina, Fenilalanina, Glutation, Triptofano, Fitoquímicos, Fito-hormônios, Pro-hormônios, etc.


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Nada substitui uma consulta com um Médico especializado, pois tanto para a mulher como para o homem, a avaliação Médica e especialmente a Terapia Ortomolecular tem que ser individualizada e só deve ser prescrita por Médico, e que para se ter uma base do que se vai indicar para um paciente é necessário fazer uma minuciosa anamnese clínica, avaliar o estado psico-emocional do paciente e fazer um estudo pormenorizado com exames laboratoriais, inclusive Ortomoleculares como o teste do cabelo (Mineralograma) e outros através de sangue, urina e fezes.
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Pouca gente sabe, mas basta uma simples mecha do cabelo para se detectar as doenças em Medicina Ortomolecular e assegurar a saúde do corpo inteiro.
O Mineralograma (também conhecido como "teste do cabelo"), um "check-up hi-tech", é o exame que traça o perfil mineral da pessoa.
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"A importância de se fazer a análise dos fios de cabelo está no fato de como as unhas, serem tecidos onde os minerais, tanto os essenciais como os tóxicos, são retidos ou armazenados."
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O Mineralograma consiste no exame feito a partir de uma amostra de apenas 1 grama de cabelo, que é enviada para os Estados Unidos onde é feita a análise. O resultado fica pronto no período de 30 a 40 dias. Já o tratamento proposto e provado sua eficácia pela Medicina Ortomolecular será determinado após esse exame e também de outros que serão realizados paralelamente.
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"A Medicina Ortomolecular não tem qualquer tipo de contra-indicação, seja para tratar uma criança com dificuldade de aprendizagem escolar ou uma paciente portadora de osteoporose, inclusive portadores de câncer, que nesse caso a finalidade será de aumentar a imunidade celular e tentar prolongar mais a vida."
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A Terapia Ortomolecular é totalmente natural para o organismo, a base de vitaminas, aminoácidos, substâncias anti-oxidantes, "smart-drugs" e minerais tratados especialmente de forma que sirvam para combater os Radicais Livres, neutralizando-os. Mas: é um tratamento totalmente individual, ou seja, a medicação se baseia na história clínica, no exame do cabelo e/ou alimentação e exames de sangue e urina de cada paciente.

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1) Cuidar do Sistema Digestivo;
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2) Dieta inteligente;
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3) Exercícios aeróbicos moderados;
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4) Resolver os problemas do cotidiano - aprendendo a programar o que quer mudar;
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5) Autoconhecer-se;
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6) Aprender a livrar-se dos metais tóxicos;
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7) Abolir o fumo e o excesso de álcool;
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8) Higiene do sono;
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9) Detectar e tratar parasitoses intestinais e reeducar-se para não adquiri-los;
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10) Antioxidantes e nutrientes com moderação e equilíbrio.

ATENÇÃO !!!

As informações sobre saúde aqui contidas são oferecidas com propósito educacional e informativo a pacientes e/ou público em geral, não pretendendo, de forma alguma, a prescrição ou indicação de medicamentos, bem como substituir as orientações de seu médico. Se você apresenta algum sintoma procure um médico, pois nada substitui uma consulta com um especialista. Vale lembrar também que a avaliação para a Terapia Ortomolecular tem que ser individualizada, tanto para o homem quanto para a mulher, e só deve ser prescrita por Médico Especialista.

Medicina ortomolecular é terapia sem comprovação ?

A luta contra a balança é uma das síndromes da sociedade contemporânea. Na busca por um corpo perfeito, muitos abusam de tratamentos nem sempre comprovados cientificamente, mas que entram na moda pelo testemunho de estrelas de TV e pela promessa de resultados rápidos e surpreendentes. É o que vem acontecendo com a terapia ortomolecular, também conhecida como medicina ortomolecular, que apesar de muito comentada, ainda não tem reconhecimento científico e, por isso, é desaconselhada Conselho Federal de Medicina e pelo Conselho Regional da Bahia.

O termo ortomolecular foi cunhado pelo americano Linus Pauling em 1956. Sua teoria afirma que a saúde do corpo estaria baseada no equilíbrio de substâncias como vitaminas, sais minerais e aminoácidos. Com a correria da vida moderna, as pessoas alimentam-se mal, o que provocaria um desequilíbrio do organismo. Para que as substâncias em falta ou excesso sejam harmonizadas, o método recorre a dietas e suplementos alimentares em forma de pó, comprimido e injeção. A dose a ser ingerida varia individualmente e é estabelecida a partir de exames de sangue, urina, fios de cabelo e saliva.

Não há nenhuma comprovação científica sobre a eficácia deste tratamento. O CFM e o Cremeb alertam quanto ao fato de que o método não tem respaldo como especialidade médica e condenam a euforia que vem sendo criada em torno da prática. “Para que um tratamento seja oferecido à população, é indispensável que sejam respeitados os protocolos de pesquisa, inclusive obter a autorização do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), órgão subordinado à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). Estas são as instâncias responsáveis pela deliberação de projetos, cabendo posteriormente ao CFM homologar aqueles que apresentem comprovação científica em seus resultados”, afirma a 2ª secretária do Cremeb, Nedy Neves. De acordo com a Resolução CFM nº 1499/98, é proibida a utilização de práticas terapêuticas que não sejam reconhecidas pela comunidade científica.

Outro ponto preocupante no caso da terapia ortomolecular é a massiva divulgação que vem sendo feita pela mídia. “A publicidade médica deve obedecer a princípios éticos de orientação educativa”, explica o presidente da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame), conselheiro Paulo Sérgio Santos. Como a medicina ortomolecular não é reconhecida como especialidade médica, sua publicização leva o médico a infringir o artigo 3º da Resolução CFM 1701/03, que proíbe, entre outras coisas, a propaganda de métodos ainda sem reconhecimento científico. Neste caso, também o artigo 135 do Código de Ética Médica é desrespeitado, já que este veda ao médico anunciar títulos científicos que não possa comprovar.

 

Fonte: http://www.copacabanarunners.net/ortomolecular.html
http://www.mulherdeclasse.com.br/dicas_da_terapia_ortomolecular.htm
http://revistacriativa.globo.com/Criativa/0,19125,ETT917407-2246,00.html
http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=1468
http://www.pesquisapsi.com/linhacetica/