TERAPIAS COMPLEMENTARES

Acupuntura - Parte 2

acupu4Dentre as Terapias Integrativas, a Acupuntura foi reconhecida como especialidade médica, pela Associação Médica Brasileira, em 1995 e é uma das mais remotas formas terapêuticas descritas. As bases da medicina ocidental estão ligadas ao Corpus Hipocrático, escrito um século antes da Era Cristã. O seu equivalente chinês, o Nei Ching, foi redigido no século 28 a.C., na forma de diálogos entre o ministro Ch´i Po e o Imperador Amarelo, sistematizando a experiência ...

clínica e os conhecimentos fisiológico e patológico acumulados nos quatro séculos precedentes. O Prof. Dr. Ysao Yamamura, em seu livro Alimentos, Aspectos Energéticos, explica que a medicina tradicional chinesa construiu seus conhecimentos, principalmente, através da observação dos fenômenos da natureza e do estudo e compreensão dos princípios que regem a harmonia nela contida. Na concepção chinesa, o universo é o macrocosmo e, o ser humano, o microcosmo, deste modo, ele é uma parte integrante do universo como um todo.


A Acupuntura, assim como outras terapias complementares, é suficiente para tratar as doenças no nível energético, porém, quando avançamos para o inflamatório, pode ser necessário o uso concomitante de tratamentos convencionais. Quando chegamos ao nível orgânico, estes são a primeira opção terapêutica e as Técnicas Integrativas podem auxiliá-los, inclusive reduzindo a quantidade de medicamentos necessários ou trazendo melhor qualidade de vida ao paciente.


O Adoecer


Como adoecemos


Considerando as contribuições da medicina tradicional chinesa, o Prof. Dr. Ysao Yamamura, chefe do Setor de Medicina Chinesa - Acupuntura da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), propõe um modelo para explicar o adoecer identificando quatro fases no desenvolvimento das doenças.


A doença no nível energético, quando o paciente apresenta uma queixa e a investigação médica ocidental não encontra uma causa que a justifique, mas o médico acupunturista treinado já é capaz de identificá-la.


Já no processo de adoecer no nível inflamatório, o investigador ocidental é capaz de verificar um exame positivo que indica um processo inflamatório ou o paciente apresenta uma limitação funcional, dificultando que realize uma determinada atividade.


Não havendo uma intervenção adequada, o paciente pode adentrar o estágio seguinte, o nível degenerativo, com alterações celulares “definitivas”; porém, todo esse processo de aprofundamento da doença está originado em um patamar mais sutil, o nível mental.


O processo de adoecer pode ser comparado à seguinte cena: há um cano com vazamento (nível mental), que pode promover uma infiltração no teto (nível energético), ocasionando um gotejamento no assoalho (nível inflamatório), tendo a possibilidade de comprometê-lo definitivamente (nível degenerativo).


Como exemplo, citamos um caso de úlcera gástrica, iniciada por uma situação emocional vivenciada pelo paciente, muitas vezes ignorada, levando-o a procurar o médico apenas quando a queixa de dor no abdome superior se manifesta.


Nessa fase pode-se ter uma endoscopia sem alterações (nível energético), não havendo uma intervenção terapêutica, pode-se evoluir para uma gastrite (nível inflamatório) e chegar até uma alteração orgânica com lesões celulares mais complexas, como a úlcera gástrica (nível degenerativo).


De acordo com o grau de comprometimento neste último nível os tratamentos podem ser cirúrgico ou medicamentoso. As técnicas integrativas como Acupuntura, Mobilização de Qi – Mental, Tought Field Therapy (TFT), Emotional Freedom Technique (EFT), Meditação e Relaxamento ocupam espaço complementar à terapêutica principal, podendo trazer melhor qualidade de vida e alívio às queixas apresentadas.


No nível inflamatório, descartamos a intervenção cirúrgica, mas consideramos a necessidade de tratamento medicamentoso e a utilização das técnicas integrativas. Já no estágio energético, estas técnicas assumem papel principal no atendimento aos pacientes.


Porém, para atingirmos uma resposta resolutiva é necessário intervir na “causa da causa”, “trocar o cano com vazamento”, resolver a problemática existente no nível mental, ressignificando crenças limitantes ao desenvolvimento de nossas potencialidades.


Desta forma, além de aliviar a dor do corpo, podemos buscar a aprendizagem para a alma, refletindo não apenas sobre porque as adversidades do dia-a-dia nos afetam, mas também como elas podem ser úteis para o nosso crescimento.

Acupuntura, do significado ACUS = AGULHA, PUNTURA = PUNÇÃO, é um dos recursos mais importantes da Medicina Tradicional Chinesa por ter papel primordial não só na prevenção e no tratamento de doenças, como também na promoção da saúde. Esta terapia tem sido praticada há mais de 2.500 anos na China, mas só vem sendo amplamente divulgada e praticada no ocidente nas últimas décadas do século XX.


Através da inserção de agulhas especiais em locais específicos - meridianos e pontos de acupuntura - no corpo humano, provocamos alterações fisiológicas e energéticas (energias YIN e YANG ) que propiciam a sua auto-regulação, recuperando seu equilíbrio físico e psíquico de forma natural, o que é chamado pelos chineses de "estado de saúde".


• ACUPUNTURA ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL


Se os adeptos do botox, por exemplo, conhecessem os efeitos estéticos da acupuntura estética, evitariam os tratamentos artificiais e dolorosos. Abrandando as rugas e marcas de expressão, rejuvenescendo os tecidos faciais, a acupuntura é duradoura, não altera a expressão facial e é menos agressiva aos tecidos. Além disso, esse resultado surge de um tratamento feito de dentro para fora, ou seja, ao cuidar da saúde, os benefícios refletem na beleza.


• ACUPUNTURA PÓS-CIRURGIA PLÁSTICA


A maioria das pessoas que se submete a uma cirurgia plástica apresenta problemas específicos no pós-operatório, como retenção de líquidos, fortes dores, insônia e edemas, além de esperar um longo tempo até a completa recuperação. O que pouca gente sabe é que, agora, ao invés de sofrer e isolar-se nesse período, já é possível diminuir todos esses sintomas sem drogas e em menos tempo graças ao uso de uma técnica milenar: a acupuntura.


Após o sucesso desse tipo de procedimento, a conclusão é que o processo de recuperação para qualquer intervenção cirúrgica se dá no mínimo 70% mais rápido e eficiente do que através dos tratamentos usuais, como a drenagem linfática.


OBJETIVOS


Acelerar o pós-operatório:
• Reduzindo edemas
• Reduzindo equimoses
• Diminuindo o quadro álgico
• Drenagem linfática
• Reequilíbrio emocional
• Restabelecimento da homeostase orgânica


TRATAMENTO DE POSSÍVEIS...
• Hematomas
• Deiscência de sutura
• Infecção
• Lesão de inervação
• ACUPUNTURA ESTÉTICA CORPORAL


A técnica combina a acupuntura clássica com os benefícios da eletroacupuntura. O uso de correntes elétricas nos pontos de acupuntura potencializa os efeitos do tratamento, quebrando as células de gordura e atingindo pontos responsáveis pela inibição do apetite, melhora da digestão, intestinos e emocional.


Coadjuvante da eletroacupuntura, a ventosaterapia age como uma drenagem linfática, utilizando substâncias como a thiomucase e centella asiática. Em alguns casos, a celulite no grau 1 chega a ser reduzida em até 70% logo na primeira sessão e, ao final do tratamento, esses pacientes apresentam 100% de melhora.
O tratamento completo une os benefícios da eletroacupuntura, com a dietética chinesa, auriculoterapia e a fitoterapia chinesa.


OBJETIVOS:


• Melhora do tônus
• Ativação de circulação sanguínea , linfática e energética da pele
• Abrandamento das rugas e marcas de expressão
• Diminuição do tecido adiposo localizado
• Drenagem linfática
• Rejuvenescimento e aumento da viçosidade da pele
• Redução considerável da celulite


VANTAGENS:


• Método menos agressivo à pele e aos tecidos
• Pode ser usada de forma preventiva e corretiva
• Promove equilíbrio energético e resultados mais duradouros
• Promove um lifting natural
• Não altera a expressão facial
• Não é necessário o uso de anestesia
• Mais acessível financeiramente.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Acupuntura
http://www.acupuntura.org/introduc/acmvin01.htm#FAQ1
http://www.akalar.com.br/?q=node/3
http://www.dayaterapias.com.br/terapias1.asp