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Fulcanelli

fulcanelli1Fulcanelli (1839 - 1923) é o pseudônimo de ...

um alquimista francês contemporâneo, autor de O Mistério das Catedrais (em 1926) e de As Mansões Filosofais (em 1930), duas famosas obras de alquimia. O seu discípulo Eugene Canseliet, um pouco antes de falecer, revelou importantes detalhes para a sua identificação. Segundo Canseliet, Fulcanelli foi um antigo aluno da Escola Politécnica de Paris, nascido em 1839 e de nacionalidade francesa. Durante a guerra Franco-Prussiana (1870-1871) defendeu Paris sob as ordens do arquiteto Eugène Viollet-le-Duc, tenente-coronel na Legião dos engenheiros auxiliares da Guarda Nacional parisiense, formada pelos engenheiros politécnicos de Pontes e Calçadas, o que significa que Fulcanelli só podia ser um destes engenheiros. Das pesquisas efectuadas aos engenheiros, demonstrou-se, efectivamente, que Paul Decœur(1839-1923) foi o único engenheiro de Pontes e Calçadas nascido em 1839 que esteve presente na defesa de Paris durante o cerco. Além disso, vários outros pormenores evidenciam este homem como sendo o verdadeiro Fulcanelli. Aliás, na entrevista que concedeu ao jornalista Bernard Lesueur, do Le Figaro, entre 12 e 13 de Junho de 1965, Canseliet afirma que Fulcanelli desapareceu pouco antes da publicação do seu primeiro livro, para passar a viver na clandestinidade em 1923, o ano da sua morte oficial e que só lhe voltou a aparecer em 1952, na cidade espanhola de Sevilha.

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Em Setembro de 1922, após produzir a Pedra Filosofal, operou com o seu discípulo, na presença do pintor Julien Champagne (1877-1932) e do químico Gaston Jean-Baptiste Sauvage (1897-1968), uma transmutação de cem gramas de chumbo em ouro no laboratório da fábrica de gás de Sarcelles.


A Alquimia de Fulcanelli


Fulcanelli (1839 - fl.1953) é o pseudônimo de Jean-Julien Champagne, alquimista francês contemporâneo e autor de “O Mistério das Catedrais” (1926) e de “As Moradas Filosofais” (1930), duas magníficas obras de alquimia.

Entre os filhos da Ciência Mãe, a Alquimia, quem mais se aproximou do segredo indizível do Grande Arcano foi o Mestre Fulcanelli, porém sem atrever-se a rasgar o véu do Santuário. Esse Artifício que constitue o Secretum Secretorum, o Magnum Misterium requer a ajuda de um Agente oculto, de um fogo secreto o qual Fulcanelli apenas mencionou.

Fulcanelli foi o Mestre de Eugene Canseliet desde 1915. Entre 1922 e 1923, após receber o Dom de Deus, produziu a Pedra Filosofal e operou uma transmutação de 100 gramas de chumbo em ouro no laboratório da fábrica de gás de Sarcelles.

Desapareceu pouco antes da publicação do seu primeiro livro e só voltou a aparecer ao seu discípulo em 1953, na cidade espanhola de Sevilha.

O MISTÉRIO DAS CATEDRAIS: "Apresenta a Catedral fundada na Ciência Alquímica, investigadora das transformações da Substância Original (Energia Sexual) da Matéria Elemental. Pois a Virgem Mãe despojada de seu véu simbólico (o Véu de Isis), não é mais que a personificação da Substância Primitiva que empregou para realizar seus desígnios o Princípio Criador de tudo o que existe. Maria, Virgem e Mãe representa pois a Forma; o Deus Sol Pai é o emblema do espírito Vital. Da união destes dois princípios resulta a matéria viva, submetida às vicissitudes das Leis de Mutação e Continuidade. Surge então Jesus, o Espírito Encarnado, o fogo que toma corpo nas coisas; tal como conhecemos: “E o Verbo se fez Carne e habitou entre nós.” (Mistérios das Catedrais, pág. 85)."

Não há dúvida de que este livro (na edição francesa são dois volumes) é o mais conhecido e o mais apreciado dos estudantes de alquimia de todo o mundo. Contém os segredos da Grande Obra.

Moradas Filosofais: "A Alquimia, remontando-se do concreto ao abstrato, do positivismo material ao espiritualismo puro, amplia o campo dos conhecimentos humanos, das possibilidades de ação e realização da União de Deus e da Natureza, da Criação e do Criador, da Ciência e da Religião. A Ciência Alquímica não se ensina. Cada um deve aprendê-la por si mesmo, não de maneira especulativa, senão com a ajuda de um trabalho perseverante, multiplicando os ensaios e as tentativas, de maneira que se submetam sempre as produções do pensamento ao controle da experiência.”

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Este insigne Mestre, em linguagem alegórica, na qual encontramos amplos e profundos conhecimentos da doutrina Gnóstica, mui ocultamente nos entrega o Grande Arcano: “O Alquimista deve unir-se a esta Virgem em corpo e alma, em Matrimônio Perfeito e indissolúvel a fim de recobrar com ela o Andrógino Primordial e o estado de Inocência” (Moradas Filosofais, pág. 22)."

“Na segunda janela, não deixa de suscitar curiosidade uma cabeça rubicunda e lunar, coroada por um falo; descobrimos nela a indicação expressiva dos Dois Princípios cuja conjunção engendra a Matéria Filosofal. Esse Hieroglífico do agente e do paciente, do Enxofre e do Mercúrio, do Sol e da Lua, pais filosóficos da Pedra, é suficientemente eloqüente para ministrarmos a explicação.” (Moradas Filosóficas, pág. 233).

Revela os segredos das Catedrais Góticas, resumindo que toda a Verdade, a Filosofia, a Religião, está baseada na Primeira Pedra, sobre a qual repousa toda a estrutura do Templo e é este mesmo Arcano o que se encontra nas Pirâmides do Egito, Templos da Grécia, Catacumbas Romanas e Basílicas Bizantinas.

“Tudo quanto buscam os sábios está no Mercúrio (Energia Sexual), ou melhor, na Pedra (sexo); a natureza é função desse Vaso (órgãos sexuais), que tanto se comenta sem saber o que é capaz de produzir; sem esse mercúrio tomado de nossa Magnésia, nos assegura Filateo, é inútil ascender a lâmpada ou Forno dos Filósofos (o chacra Mulhadara). Qualquer profano que saiba manter o Fogo executará a Obra tão bem como um alquimista experiente; não requer perícia especial nem habilidade profissional, senão todo o conhecimento de um curioso Artifício que constitui o Secretum Secretorum, que não foi revelado; sem dúvida, os investigadores que com êxito remontaram os primeiros obstáculos e extraíram Água Viva da antiga Fonte, possuem a chave capaz de abrir as portas do laboratório hermético” (Moradas Filosofais, págs. 287, 299, 300, 302)."

Fonte: http://pt.wikipedia.org
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