VERDADES INCONVENIENTES

Brasil tolera infanticídio indígena, denuncia jornalista australiano

infanindio1Por Beni Maia, 28/12/2012 - O jornalista australiano Paul Raffaele presente na audiência pública na Comissão de Direitos Humanos no dia 29 de novembro, na quinta-feira. Ele manifestou repúdio com o que chama de tolerância do governo brasileiro à prática do infanticídio em tribos isoladas. Por duas semanas o jornalista e escritor premiado esteve no sudoeste da Amazônia gravando documentário para uma TV da Austrália. Conheceu de perto os índios da etnia Suruwahá, uma tribo que a exemplo de outras, também pratica o assassinato de recém-nascidos. Há 50 anos Raffaele visita tribos isoladas em dezenas de países, mas enfatiza que ainda não havia se deparado com nada parecido com o que encontrou no Brasil.

Ele discorda da política da FUNAI – Fundação Nacional de Assistência ao Índio - e do governo brasileiro em manter as tribos indígenas isoladas da civilização. Dessa forma, ele entende que o Brasil concorda e aprova essa, que é uma das piores violações dos direitos humanos do mundo.

Paul também aponta que a FUNAI e governantes negam que exista infanticídio nos dias de hoje; informação que ele contesta com veemência, uma vez que testemunhou esse costume sendo aceito, incentivado e praticado especialmente entre os Suruwahá. O senador Magno Malta, quem requereu a audiência, apóia o princípio que a cultura é sempre menor que a vida, e que toda defesa à morte é injustificável. Membros do ministério público, do Conselho Nacional de Justiça e parlamentares vendo a grandeza e gravidade do assunto afirmaram que, debates irão acontecer dentro de seus respectivos órgãos, para o desenvolvimento de projetos e políticas que possam levar cidadania a tribos indígenas isoladas.

Artigos publicados na internet e revistas impressas fizeram, tempos atrás declarações difamatórias e desqualificativas do trabalho da JOCUM, chegando até mesmo a classificar a presença nas tribos indígenas dos missionários de “nefasta”. E ainda, o absurdo de associar o infanticídio entre os Suruwahá e a missão JOCUM, conhecida e respeitada há décadas no Brasil e internacionalmente por seus esforços voluntários na esfera da evangelização urbana e transcultural. É sabido que a prática em abandonar na floresta, enterrar vivas ou envenenar as crianças nascidas deficientes, gêmeas e mesmo filhas de mães solteiras, faz parte da tradição cultural não só da tribo Suruwahá, mas de várias outras etnias.

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A JOCUM esteve entre os índios justamente pra combater essa violação, mas acabou sendo proibida de atuar sob a alegação de interferência cultural indevida. (N. do E.: O que não significa que a JOCUM brasileira esteja totalmente isenta de culpa nisso tudo, uma vez que o esquerdismo que domina o país recebe de grande parte dos "jocumeiros" um apoio fanático. Em certa medida, estão colhendo o que plantam.) Os mesmos veículos de notícia, tempo após a verdadeira expulsão dos missionários divulgaram tendenciosamente que com a saída da JOCUM (Jovens com Uma Missão), suicídio e mortes haviam cessado. Para quem conhece o trabalho desta missão e o contexto real da atuação da FUNAI na causa indígena, sabe que só pode existir interesses políticos por esse desserviço. Paul Raffaele, ouvido com exclusividade por nossa reportagem declarou que, “os índios gostam e pedem a volta dos missionários, para que ouçam mais sobre o amor de Deus e o evangelho, mas os funcionários da FUNAI, dizem que não, que eles (missionários) devem sair. Paul concluiu perguntando: -” Afinal, quem são os verdadeiros caciques; os índios ou funcionários da FUNAI?

A declaração completa de Paul Raffaele

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Mensagem exclusiva concedida por Paul Raffaele, jornalista e autor australiano, ao portal Fé em Jesus. Brasília, 29/11/2012 - Paul Raffaele é jornalista e escritor premiado. Desde 1976 escolheu trabalhar como freelancer. Viajou por dezemas de países cobrindo eventos e produzindo metárias exclusivas para grandes mídias, como Reader's Digest, Parade, Smithsonion e Seven Channel. Ele reside em Sydnei, Austrália. No Brasil, esteve por 4 semanas dentro de área isolada na Amazônia, gravando com o repórter Tim Noonan, um documentário para TV sobre os índios da etnia Suruwahá. Voltou ao Brasil recentemente para, em uma audiência pública no Senado, denunciar a FUNAI por mante várias tribos isoladas da sociedade e omitir socorro a famílias expostas ao infanticídio. Declarou na ocasião que a "a FUNAI mantém um verdaeiro museu antropológico a céu aberto."

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"VIM AO BRASIL PARA IR ATÉ O SENADO E FALAR A ELES E AO POVO BRASILEIRO POR FAVOR DESPERTEM ! POIS AQUI ESTÁ A MAIOR VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DO MUNDO. OS BRASILEIROS PARECEM TAMPAR OS OLHOS PARA NÃO VER. ENTÃO VIM PARA CLAMAR: ACORDEM !! POR FAVOR, POR FAVOR TENTEM SALVAR ESSES BEBÊS ÍNDIOS !! EU JA COBRI CERCA DE 2000 HISTÓRIAS, MAS CERTAMENTE ESSAS É UMA DAS TRÊS MAIS IMPORTANTES DE MINHA CARRERIA. CRIANÇAS TEM SIDO MORTAS DE MODO TERRÍVEL E NO BRASIL NINGUÉM SE IMPORTA. JA ESTIVE EM DEZENAS DE PAISES, EM 99% DELES ISSO NÃO ACONTECE, BEBÊS SENDO ENTERRADOS VIVOS, CRIANÇAS SENDO DEIXADAS DENTRO DA SELVA PARA SEREM DEVORADAS VIVAS POR ONÇAS. PARA QUALQUER OUTRO PAIS ISSO SERIA UM ESCÂNDALO TERRÍVEL, MAS NO BRASIL NINGUÉM LIGA, NÃO SE IMPORTAM, DEIXE PARA LÁ, SÃO APENAS ÍNDIOS. PORQUE? EU NÃO COMPREENDO. EU VI NO AMAZONAS PESSOAS VIVENDO NA IDADE DA PEDRA, VI TAMBÉM LA ÍNDIOS JOVENS QUERENDO SAIR PARA O MUNDO EXTERIOR PARA RECEBER EDUCAÇÃO . MAS EU VI A FUNAI MANTENDO-OS NUMA ESPÉCIE DE PRISÃO, PORQUE ELES, A FUNAI, PRIORIZA A TRADIÇÃO CULTURAL. MUITOS ÍNDIOS JOVENS DESEJAM SAIR DE LÁ, ESTAR ENTRE NÓS..RECEBER EDUCAÇÃO, SE TORNAR ADVOGADOS, MÉDICOS PARA NOS AJUDAR, PORÉM A FUNAI DIZ NÃO, VOCÊS NÃO PODEM, ELA OS IMPEDE. POR FAVOR EU IMPLORO A TODOS QUE LEREM ESSA MATÉRIA E ASSISTIREM O VÍDEO, VÁ AOS DEPUTAODOS, AOS SENADORES PEÇAM POR FAVOR, DETENHAM A FUNAI, NÃO DEIXEM QUE ELA CONTINUE AGINDO ASSIM... QUE OS DIREITOS HUMANOS SAIAM EM DEFESA PARA QUE SE INTERROMPA ESSA MATANÇA DE BEBÊS. VOCÊ CONSEGUE IMAGINAR UM BEBÊ CHORANDO, GRITANDO DENTRO DE UMA COVA ABERTA NO SOLO? PEGAM ENTÃO ESSE BEBÊ CHORANDO, MAS AINDA VIVO, E O LANÇAM DENTRO DA COVA. E COM O BEBÊ AINDA RESPIRANDO JOGAM TERRA SUFOCANDO-O, MATANDO-O !!! ONDE NO MUNDO JA SE OUVIU COISA DESSE TIPO? EM LUGAR NENHUM !!!

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EU PARTICIPEI DE UMA AUDIÊNCIA PROMOVIDA POR UM HOMEM FANTÁSTICO, O SENADOR MARIO MALTA, ELE REALMENTE TEM LUTADO EM DEFESA DAS CRIANÇAS CONTRA A PEDOFILIA E AGORA CONTRA O INFANTICÍDIO INDÍGENA. E VIM PARA ESTA AUDIÊNCIA PARA AJUDAR A DESPERTAR O INTERESSE POR ESTA CAUSA. DEPUTADOS, SENADORES POSSAM SE UNIR EM TORNO DA LEI MUAWAJI, LEMBREMSE DISSO !

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LEI MUWAJI !! A FUNAI MANTÉM SITIADAS REGIÕES INDÍGENAS COMO AS DOS SURUWAHÁ, ELA QUER MANTER TODOS NÓS AFASTADOS, ELA NÃO QUER QUE VEJAMOS O QUE ACONTECE LA DENTRO. TIVEMOS UM GRANDE PRIVILÉGIO DE PODER ENTRAR NESSE TERRITÓRIO. OU VOCÊ ME ESCUTA OU SE UNE A FUNAI, ELA NÃO QUER QUE VOCÊ CONHEÇA ESSES TERRITÓRIOS DE PERTO. EU SOU UM DOS POUCOS QUE PODE TE DIZER O QUE ENCONTRAR LA DENTRO. O QUE PERCEBI É QUE A FUNAI É UMA ESPÉCIE DE COLONIZADORA, UM CONQUISTADOR DOS DIAS DE HOJE, PORQUE ELA MANIPULA A VIDA INDÍGENA, OS ÍNDIOS NÃO PODEM CONTROLAR SUAS PRÓPRIAS VIDAS.

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UM FATO QUE ACONTECEU ENQUANTO EU ESTIVE LA, TEM MUITO MOSQUITO , MUITA MALÁRIA E OS ÍNDIOS VIVEM PELADOS, NUS, ENTÃO PENSEI EM DAR-LHES CAMISETAS PARA PROTEGÊ-LOS DOS MOSQUITOS, DA MALÁRIA, PORÉM FUNCIONÁRIOS DA FUNAI ME IMPEDIRAM, ESQUEÇA ISSO, NÃO NOS PEÇA MAIS ISSO.... MAS PORQUE? PORQUE ISSO VAI INTERFERIR NA CULTURA DELES. VEJA OS INDIOS NÃO TEM AUTONOMIA, OS INDIOS TINHAM VINDO ATÉ MIM E PEDIDO POR FAVOR NOS DE UMAS CAMISAS, EU QUERIA LHES DAR MINHAS CAMISETAS PARA PROTEGE-LOS DOS MOSQUITOS E A FUNAI DISSE QUE NÃO, VOCE NAO PODE FAZER ISSO! QUEM É QUE MANDA, OS ÍNDIOS OU A FUNAI? O POVO INDÍGENA DESEJA QUE OS MISSIONÁRIOS POSSAM ENTRAR E FAZER O SEU TRABALHO DE VÁRIAS MANEIRAS PORÉM A FUNAI OS EXPULSA DE LÁ.

POR FAVOR, FALEM AOS SEUS VIZINHOS, AOS MEMBROS DE SUA IGREJA SOBRE ESTE CONFLITO E QUE POSSAMOS ENCONTRAR SAIDAS PARA A CONQUISTA DOS DIREITOS HUMANOS DOS PEQUENOS ÍNDIOS, ASSIM COMO TEMOS OS NOSSOS."