Russel Blaylock, diplomado em Medicina, Neurocirurgião: "A companhia GD Searle na sua procura em obter aprovação para o seu produto, o aspartame, realizaram um estudo em animais, em que alimentaram alguns com doses mínimas, médias e altas do produto, e depois utilizaram animais de controle que, supostamente, não receberam nada do produto. Quando submeteram isto a FDA, e a FDA o analisou, haviam algumas dúvidas em relação ao estudo. Um dos seus cientistas, um neurocietista, reviu parte do estudo e encontrou muitos problemas graves e disse haverem questões sobre tumores serem causados por este produto, principalmente tumores no cérebro. Então ordenaram a realização de um estudo a Agência dos Alimentos, que era a percursora da FDA, e o Dr Jerome Bressler ficou responsável pelo grupo que iria rever a investigação feita pela GD Searle, e é isso que o Relatório Bressler trata. Este é o relatório.
Basicamente o que apresenta é que ou foram utilizados muitos "esquemas" propositadamente para obter a aprovação para este produto ou, como ele afirma: Foi a pior investigação a nível mundial. Descobriram que o que fizeram foi que os aniamis que tinham morrido depois de terem sido alimentados com NuTRASWEET não foram autopsiados de imediato. Alguns só foram autopsiados mais de um ano depois. E obviamente os tecidos deterioraram-se e estavam liquefeitos, por isso não conseguiram efetuar estudos adequados com eles, mas reportaram com se o tivessem feito. E reportaram-nos coo "normais". Descobriram que estavam a retirar os tumores e a descartá-los fora e a dizer que os animais etavam normais. Existiam tecidos animais que tinham tumores evidentes e que foram reportados como normais. Tinham...num dos casos que vem aqui reportado, um nódulo linfático que tinha aumentado de volume e o patologista da GD SEARLE reportou-o com sendo um nódulo linfático normal. Quando os cientistas da Agências de Alimentos o obervaram disseram que se tratava de um óbvio sarcoma linfático, um tumor extremamente maligno. As anotações sobre a atrofia testicular não foram levadas em conta. Existiam inúmeras coisas neste relatório que mostravam que na minha opinião, houve um esforço para encobrir o que estava sendo descoberto para que conseguissem obter a aprovação."
Arthur Evangelista, antigo investigador da FDA: "Haviam tantas coisas erradas com os dados originalmente apresentados pela GD Searle. Fizeram um estudo em macacos. E neste estudo em macacos foi-lhes dado aspartame, e foi-lhes dado aspartame no leite. O leite, como sabem, normalmente desacelera a absorção de certos químicos, quando bebemos leite...se se tomar aspartame no leite demorará muito mais tempo para o aspartame entrar em ação. Mesmo qeu os macacos estivessem a tomar o aspartame no leite. Dos 7 macacos que tinham, penso que morreu um ou dois, e quatro ou cinco tiveram ataques espasmódicos. Estes resultados não foram satisfatórios para a GD Searle. Não iriam ser capazes de apresentar isto a FDA dizendo: mesmo com leite o aspartame levou a que os macacos sofressem ataques espasmódicos."
Dr Ralph S Walton, psiquiatra: "Quando efetuamos o nosso estudo de despiste aqui neste hospital, ocorreu uma situação trágica, que atribuo diretametne ao aspartame. Precisávamos de voluntários. Falamos tanto com pacientes, ou seja, pessoas que tivessem um hitórico de instabilidde de humor, e necessicitávamos de indivíduos para controle, ou seja, pessoas sem um histórico de instabilidde de humor. Uma das pessoas que usei neste estudo foi o administrador da unidade psiquiátrica, que é graduado em psicologia. E alguns dias depis do início deste estudo ele teve um problema de saúde, teve um problema oftalmológico, sofreu um súbito sangramento no seu olho e um desprendimento da retina, teve de ser transportado de urgência para Cleveland para uma cirurgia de emergência. Não conseguiram salvar o seu olho, perdeu a visão num dos olhos. Por volta da mesma altura, tivemos outra voluntária no estudo. uma enfermeira que também sofreu um episódio de sangramento intra-ocular, ou seja, sangramento dentro do seu olho. Então tivemos duas pessoas, que no decorrer do estudo, sofreram de problemas na vista."
H J Roberts, diplomado em Medicina, Médico de medicina interna: "O fulcro da questão era: aqui esta o produto aditivo mais testado da história, um aditivo. Os aditivos são importantes porque o aspartame estava certificado como um GRAS, ou seja, Geneticamente reconhecido com produto seguro. Neste caso, ao invés dos medicamentos, se as pessoas sofrerem reações alérgicas a ele, estes não terão de ser reportadas a FDA."
Dr Ralph S Walton, psiquiatra: "O que eu descobri era realmente assutador e era que sim, haviam muito estudos publicados que fizeram testes à segurança do aspartame, mas essencialmente eram todos financiados pela indústria, ou pela SEARLE, ou pela indústria dos adoçantes, ou pela indústria das bebidas light. Estes era os indivíduos que patrocinaram e pagaram os estudos. Haviam estudos independentes, mas virtualmente todos os estudos independnetes, ou seja, estudos que não foram financiados pela indústria, virtualmente todos identificaram um ou outro tipo de problema com o uso de aspartame."
Arthur Evangelista, antigo investigador da FDA: "Então, obtiveram os resultados pretendidos nos testes manipulando o método. Isto não foi feito para dizer que o aspartame é seguro. ou que o aspartame não conduz a ataques, porque CONDUZ. Isto foi só para exemplificar que os dados científicos dos dias de hoje NÃO SÃO CONFIÁVEIS."
Dr Ralph S Walton, psiquiatra: "O modo como se concebe o estudo irá ter impacto nos resultados, e penso que muitos dos estudos patrocinados pela indústria foram manipulados de tal forma que os resultados poderiam ser antecipadamente antevistos e que seriam favoráveis a segurança do produto."
O QUE SABEMOS?
Dr Daniel Azarnoff, presidente da Searle Investigation em 1984: "Presentement, não há evidências de que tenhamos cohecimento que o aspartame, em grandes quantidades, tenha um efeito significativo na química do cérebro."
Ácido Aspártico / Fenilalanina / Éster Metílico - Os 3 componentes decompostos são liberados na corrente sanguínea. Isto em consonância com um pedido apresentado à FDA pelo departamento de pesquisa da Sarle.
ÁCIDO ASPÁRTICO
Russel Blaylock, diplomado em Medicina, Neurocirurgião: "Uma toxina excitadora basicamente o que faz é ser um transmissor normal no cérebro. Estes são químicos que permitem a comunicação entre as células do cérebro. Mas mesmo que seja apenas uma sobre-concentração mínima no cérebro, leva as células do cérebro a ficarem extemamente excitadas. E ficam tão excitadas que rapidamente se desgastam e morrem. Esta foi uma das primeiras observações efetuadas pelo Dr. Olney e atribuiu-lhes o nome de toxinas excitadoras."
Dr James Turner, advogado do consumidor: "A primeira vez ue ouvi falar de aspartame foi durante uma investigação com a FDA em 1970. É uma história interessante. Fui chamado pelo Dr John Olney da Universidade de Washington, com o qual tinha trabalhado no glutamato monossódico em comida para bebês. Iniciamos uma análise do glutamato de monossódico na comida para bebês que levou a indústria de comida para bebês a retirar o glutamato monossódico dessa comida. Foi realizado por um comitê nutricionista do Senado. Eu era o conselheiro para o comitê nutricionista designado pelo Senado, e realizamos palestras sobre a comida. Uma das coisas de que falamos foi sobre glutamato monossódico na comida de bebês, porque causava buracos no cérebro dos ratos que estavam a ser testados pelo Dr. Olney. Havia a tese do Dr Olney que um número substancial de atrasos mentais, 95% dos quais de origem desconhecida, e que uma substancial porção destes provieram da poluição ambiental, químicos no ambiente: comida, ar, água, etc. e ele andava a testá-los. E um deles era o glutamato monossódico, que causava os buracos nos cérebros dos ratos, no sistema de Olney, que por consequência levou a retirada do glutamato monossódico da comida de bebês. Telefonou-me para dizer que tinha acabado de realizar um estudo do ácido aspártico, um dos componentes principais do NUTRASWEET, o que estava fazendo o mesmo que o glutamato monossódico. Isso o deixou bastante preocupado sobre o fato da Searle, uma companhia farmacêutica que naquela altura, estava planejando utilizar isso com adoçante."
Russel Blaylock, diplomado em Medicina, Neurocirurgião: "Mas agora passados anos testando isto, a maior parte das autoridades concordam que NÃO HÁ DÚVIDAS que alimentar animais com glutamato monossódico produz danos no cérebro. Ja nem se questiona isso, isso é um FATO. Há ainda bons estudos que mostram que se alimentarem animais prenhes com glutamato monossódico, as crias nascerão com funções cerebrais imperfeitas. E quando se verifica a análise neuroquímica do cérebro do animal, esta será defeituosa desde a infância até a idade adulta e nunca chegam a recuperar totalmente."
H J Roberts, diplomado em Medicina, Médico de medicina interna: "Numa das conferências emque discursei para a FDA, há alguns anos atrás, havia um estudo sobre o glutamato monossódico, que é outra toxina excitadora, um problema neurotóxico. Não conseguiríamos perceber o porque dos sujeitos de controle terem quase o mesmo número de reações das pessoas que realmente o receberam. Verificou-se que um dos componentes presumivelmente inerte nestes comprimidos de glutamato monossódico continha aspartame. Era algo que até os investigadores desconheciam e que faziam parte dos presumíveis placebos."
Russel Blaylock, diplomado em Medicina, Neurocirurgião: "Existe um mecanismo central que produz os danos no cérebro devido a toxidade excitadora. Atualmente, isso é genericamente aceito. O assustador disto tudo é que estams adicionando toneladas dessas toxinas excitadoras à nossa comida. Sob a forma de glutamato monossódico, ou como parte da molécula do aspartame. que é ácido aspártico, que é uma toxina excitadora. A barreira sanguínea do cérebro é um dos grandes argumentos que a indústria apresenta sempre. Dizem: bem, estas cisas não conseguem atravessar a barreira sanguínea do cérebro ! Efetuei acuradas pesquiss nesta área. O que descobri foi que há inúmeros fatores a que todos estamos sujeitos que causam rompimento da barreira sanguínea do cérebro. O primeiro é o envelhecimento. A medida que envelhecemos, a nossa barreira sanguínea do cérebro começa a deteriorar-se, torna-se mais porosa, logo tudo o que comemos passará do sangue para o cérebro. Alzheimer, Parkingon, todas estas doenças estão associadas a quebra da barreira sanguínea do cérebro. Derrames, até mesmo derrames silenciosos, provocam o rompimento da barreira sanguínea do cérebro. A exposição a determinados pesticidas, herbicidas, romperá a barreira sanguínea do cérebro. A hipoglicemia vai rompe-la também. Determinados medicamentos levarão ao seu rompimento. A geração de radicis livres levará ao rompimento. Conhecemos muitas das doenças que são causadas pelos radicais livres, tais como a diabetes, onde se pode ter níveis elevados de radicais livres. Esforço em excesso produz elevdos níveis de radicais livres, tudo isso leva ao rompimento da barreira sanguínea do cérebro; esclerose múltipla, todas as doenças imunológicas, lúpus, todas estas maleitas estão associadas a ruptura da barreira sanguínea do cérebro. Então sabemos que existem milhões de pessoas que tem, em determinada altura, uma barreira sanguínea do cérebro muito porosa. Por isso, quando bebem uma cola light, ou ingerem glutamato monossódico, passa facilmente para o cérebro. A outra coisa que descobrimos foi que mesmo que se tenha uma barreir sanguínea do cérebro normal, intacta e completa, se se expuser essa pessoa a uma elevada dose destas toxinas excitadoras durante um prolongado período de tempo irão conseguir atravessar a barreira até o cérebro."
ÁCIDO ASPÁRTICO / FENILALANINA
Dr Gerald Gaul, Vice presidente dos assuntos médicos e nutricionais: "Os mesmos componentes base que se encontram em todas as proteínas que consumimos da NUTRASWEET em meados dos anos 1980 sejam bananas, carne ou amendoins ou o que quer que seja, elas também se encontram na NUTRASWEET."
H J Roberts, diplomado em Medicina, Médico de medicina interna: "A comida contém aminoácidos, mas se tiverem proteínas, carne, peixe, etc. poderá haver até 4% de fenilalanina nos alimentos, e não 50%. Nós, biologicamente ainda não sabemos como reagir a esta imensidão de aminoácidos no corpo, especialmente em relação a fenilalanina que atravessa a barreira sanguínea do cérebro, tem como função proteger-nos biologicamente contra venenos e etc."
Dr Ralph S Walton, psiquiatra: "É algo também chamado de dipeptídeo, que são dois aminoácidos unidos. Um desses aminoácidos é intitulado de fenilalanina. Ela é o componente base de outro importante neurotransmissor chamado norepinefrina. Então, quando se ingere aspartame, aumenta-se a disponibilidade de um e diminui-se a de outro, altera-se a percentagem presente, e quando se faz isso, quando se altera a percentagem da norepinefrina e da serotonina, vai-se certamente afetar as funções cerebrais, e isto pode levar a sintomas de alteração de humor, sintomas de pânico em algumas pessoas, ira afetar o limite par a ocorrência de ataques, e julgo que foi por isso que presenciei o ataque no paciente inicial em 1985 e assiti a muitos ataques deste gênero em pessoas que ingeriram grandes quantidades de aspartame."
Russel Blaylock, diplomado em Medicina, Neurocirurgião: "Sabiam que este produto, o aspartame, com o passar do tempo transforma-se num composto chamado dicetopiperazina. Quimicamente ela é muito semelhante a um composto carcinogêneo. Gera câncer em muitos dos animais que são expostos, assim como nos humanos. Então questionaram a GD Searle sobre o estudo efetuado à dicetopiperazina. Bem, quando olharam para este estudo também encontraram falhas, e uma delas é que quando se mistura a dicetopiperazina com o alimento dos animais tem de se homogeneiza-lo para que fique equilibradamente distribuido para que o animal não consiga ver nem evitá-lo. Vi fotografias do processo de alimentação e eles puseram-no em grandes pedaços para que os ratos comessem em volta e ão comessem a dicetopiperazina. Haviam também evidências de estarem a dar a dicetopiperazina aos animais de controle. Isto soube-se, porque no estudo original encontraram um aumento superior a 47 vezes nos tumores no cérebro e na repetição do estudo à dicetopiperazina disseram: Vejam, os animais de controle e os animais que foram alimentados com aspartame tiveram a mesma incidência de tumores no cérebro. Bem, quando um neuropatologista viu isso disse: isso é um pouco estranho, porque agora os seus animais de controle tem uma elevada incidência de tumores no cérebro, que não é natural nestes ratos. Então quando olharam para o processo de alimentação descobriram que havia uns problemas no processo de modo que a dicetopiperazina estava a ser fornecida aos animais de controle. Este é o tipo de coisas que estão no relatório que os produtores de NUTRASWEET não gostariam que chegasse a conhecimento público, porque é verdadeiramente assustador. Quando o patologista Dr Adrian Gross verificou o relatório, ficou completamente chocado e disse: Há um enorme aumento de tumores, particularmente nos tumores do cérebro.... é claro é exatamente isso que afirmamos atualmente, que neste pais há um enorme aumento do número de tumores no cérebro, o que é totalmente inxeplicável pelos profissionais neurológicos."
ESTER METÍLICO
Dr Gerald Gaul, Vice presidente dos assuntos médicos e nutricionais: "Há também um grupo metílico que está presente em todos os frutos e vegetais. Tudo o que comemos tem grupos metílicos."
Dr Ralph S Walton, psiquiatra: "Quando o corpo metaboliza e decompôem o aspartame, acabarás com uma pequena quantidade de metanol, que por fim decompor-se-á em formaldeído, que o corpo não consegue processar, que o corpo armazena. A indústria fez um gande alvoroço sobre, supostamente o fato que não é realmente um fato. mas eles afirmam que ao ingerir fruta se ingere mais metanol. Eles não consideraram o fato que na natureza o metanol na fruta está envolto por um invólucro de pectina. Os humanos não tem enzimas para retirar a pectina que envolve o metanol. Então passa pelo corpo sem causar dano nenhum. O corpo não fica exposto ao metanol por este etar envolto em pectina. Por isso, mesmo que existia em maiores quantidades é totalmente inofensivo na fruta. Mas com o Aspartame obtêm-se álcool metílico puro não adulterado e depois formaldeido, é uma pequena quantidade mas que o corpo não se consegue desfazer, é um fenômeno acumulativo. São produtos muito tóxicos."
Jim Bowen, diplomado em Medicina, bioquímico: "O álcool metílico é tão mortal, e gera provavelmente a maior parte dos envenenamentos atribuídos ao álccol etílico e aos alcoólicos. É a substância mortal."
Dr Ralph S Walton, psiquiatra: "Além da história da pctina, na fruta, na natureza, também se consome quantidade idêntics de álcool etílico. Obtém-se tanto álcool etílico como metílico que interagem entre eles. Então, essencialmente não há impacto nenhum. Você não esta se envenenando quando consome frutas. Agora eu acredito que quando você consome aspartame esta sim se envenenando."
Jim Bowen, diplomado em Medicina, bioquímico: "A diferença ente álcool etílico e metilico, e a diferença de um átomo de carbono. O álcool metílico tem um átomo de carbono, a álcool tem dois átomos de carbono. O metabolismo humano esta equipado para utilizar os átomos de carbono em grupos de ois, ou três, ou mais. Quando só é um átomo, o álcool metílico metaboliza-se pricipalmente em formaldeído. O farmaldeído que é utilizado para embalsamar. É 5 mil vezes mais potente que o veneno do álcool puro."
COMO FOI O ASPARTAME LEGALMENTE ACEITO COMO ADITIVO ALIMENTAR?
Dr Robert Moser, vice presidente da NUTRASWEET: "...a FDA que é a responsável da segurança americana, a qual demos poder para proteger o público americano dos aditivos alimentares e medicamentos, tem revisto, repetidamente, todos os dados que tem chegado de centenas de estudos do Aspartame."
Em 1965, de acordo com a GD Searle, um dos seus investidores estava a trabalhar num fármaco para as úlceras, quando, acidentalmente, ficou com parte da substância num dedo e a lambeu instintivamente, apercebendo-se do seu sabor adocicado. Um dos primeiros testes realiados ao aspartame foi um teste de 52 semanas em macacos, para determinar os efeitos do aspartame nos primatas. Foram alimentados 7 macacos com aspartame no leite. 5 desses macacos tiveram ataques espasmódicos e um morreu.
Arthur Evangelista, antigo investigador da FDA: "Os macacos reagem pior ao álcool etílico, ao álcool comum, como vodka ou whisky. tem uma grande resistência ao metanol, e mesmo que tenham sido alimentados com aspartame no leite mesmo assim tiveram ataques espasmódicos e um morreu de ataque cardíaco, presumo eu, devido ao sistema nervoso estar excessivamente estimulado. A Searle recomeçou o estudo e contratou outro médico, o Dr Wellington, ele então refez o estudo nos macacos."
Nesse mesmo ano, o Dr John Olney descobriu que o consumo de ácido aspartico podia causar tumores no cérebro dos ratos.
Dr James Turner, advogado do consumidor: "Incialmente tivemos a situação emque a empresa inicialmente aparentava estar receptiva as preocupações e até chegaram a enviar uma equipe de investigadores ao laboratório do Dr Olney e recriaram os estudos. Os investigadores da Searle recriaram os estudos que apresentavam estes danos cerebrais nos animais. Voltaram à Searle e esperamos para saber o que iriam fazer sobre isso. Então a próxima coisa de que tivemos conhecimento, diria que voltaram provavelmente ao laboratório do Dr Olney em meados de 1971. Em meados de 1973, solicitaram a FDA um pedido de aditivo alimentar para usarem o NUTRASWEET como adoçante. Então liguei a FDA e disse: Isto não faz sentido nenhum."
Arthur Evangelista, antigo investigador da FDA: "Foi pedido pela GD Searle ao Dr Olney que efetuasse um estudo, porque haviam algumas dúvidas. É interessante saber que estas dúvidas surgiram antes do surgimento dos príncipais testes sobre a toxicidade do aspartame. A minha opinião, como investigador da FDA, é que a GD Searle ja tinha conhecimento da toxidade ao pedir o estudo."
Dr James Turner, advogado do consumidor: "Por fim, a FDA impôs a sua autoridade, organizou uma reunião comigo, com a Searle e com a General Foods, que ja nessa época era um dos seus principais clientes. E reunimo-nos. E eu disse que pensava que isto nunca iria chegar ao mercado e eles disseram que tinham a certeza que iria ser aprovado. Pensei que estávamos em posições opostas, a 180 graus. Acabou por ser aprovado, mas a FDA pediu para não o comercializarem. E eles adiaram para que pudessem ocorrer debates e outros estudos."
Em 1974, a FDA aprovou a utilização limitada do aspartame.
O senhor faz idéia porque teriam eles a certeza que seria aprovado? Você dise que eles disseram que tinha a certeza de...
Dr James Turner, advogado do consumidor: "Bem, quando disse que não tinha a certeza que iria ser comercializado, estava a ser bastante objetivo, mas realmente não acreditava que fosse aprovado, porque as evidências não o demonstravam. Eles disseram que demonstravam. Um fato muito estranho em tudo isto é que eu sabia que eles tinham o estudo de danos cerebrais do laboratório do Dr Olney que o seu pessoal tinha feito. Falamos sobre as várais evidências que eram problemas e finalmente disse: então e o problema dos danos cerebrais nos animais no laboratório do Dr Olney que o vosso pessoal foi lá estudar? Eles responderam: Não pensamos que isso venha a ser um problema. Bom, não se tornou um problema porque não o entregaram a FDA. Então, aqui tinham eles nos seus próprios arquivos um estudo que levantava questões muitas sérias e que não entregaram a FDA. Isso é uma violação da lei."
A GD Searle só informou a FDA da existência deste estudo depois da aprovação do aspartame. Esta aprovação adveio mesmo após o fato de cientistas da FDA terem encontrado graves deficiências em todos os testes realacionados com danos genéticos.
Dr James Turner, advogado do consumidor: "Então, todas esta preocupações andavam em conflito dentro da FDA e andavam a tentar organiza-las numa política de ação. E de todas as vezes que as tentavam organizar a nível diretivo e científico e subiam ao nível acima, onde estão os politticos, os políticos rejeitavam-na."
Um mês mais tarde, Olney e Turner enviaram um protesto formal afirmando que acreditavam que o aspartame podia causar danos cerebrais.
Dr James Turner, advogado do consumidor: "Mas de qualquer forma, enviamos os nossos protestos, o Dr Olney enviou um e eu outro, atacando a aprovação e a FDA disse: Certo, existe alguma informação factual que iremos investigar e depois daremos uma conferência pública."
Arthur Evangelista, antigo investigador da FDA: "Só porque alguns dos investigadores que trabalhavam para a FDA, olhando para estes dados, sabiam que os dados não continham informação de segurança adequada sobre o aspartame."
Em 1975, devido a fortes dúvidas sobre a qualidade e validade dos testes efetuados pela GD Searle sobre o aspartame e outros fármacos, a FDA formou um comitê especial para analisar 11 dos estudos pivôs sobre o aspartame. Os estudos pivôs são aqueles sobre os quais a FDA baseia a aprovação ou não. Dos 113 estudos efetuados ao aspartame apresentados a FDA pela Searle, 90 foram efetuados entre 1970 e 1975. Todos os testes que a FDA considerava pivôs faziam parte destes 90. Em março de 1976, a FDA concluiu o seu relatório de 500 páginas depois de terminadas as investigações.
Dr James Turner, advogado do consumidor: "O relatório da equipe de inspeção da FDA é o realtório mais depreciativo sobre investigação científica que alguma vez terá sido formulado sobre uma empresa em específico. Isso levou a realização de várias audiências no Congresso que cedeu um subsídio de 12 milhões de dólares para a FDA para impor as boas práticas laboratoriais. Mas o que se passou foi que houve uma resolução política mas o NUTRASWEET e a Searle ficaram a parte, no sentido em que pegaram nisso e..."Vejam esta coisa terrível que esta se passando." Haviam outros casos que na altura também estavam na mesma situação. "Temos de fazer alguma coisa." E fizeram. O que fizeram foi continuar..."Temos de cumprir estes requisitos." Não fizeram nada sobre voltar atrás e dizer: Vejam, o produto que aqui temos esta matando pessoas." A razão para não o terem feito naquela altura, porque isto aconteceu em 1975 e 1976, foi a suposição de todos os intervenientes no processo de que a FDA iria resolver o problema. Então, uma das coisas que a FDA fez que foi tão surpreendentemente e brilhante, foi sabendo que tinham esta situação terrível em mãos, contrataram um grupo de patologistas. Era um grupo depesquisa de patologia. A FDA contratou-se para reverem os estudos da Searle, mas era a Searle que lhes pagava os ordenados. Então o resultado foi que tinhamos um empresa que ganhava o seu dinheiro sendo contratada e paga pela realização dos estudos. Bem, porque faria um estudo que seria crítico em relação a NUTRASWEET?"
Em 1977, o conselheiro chefe da FDA, Richard Merril, recomentou ao procurador Geral, Samuel Skinner, que fosse iniciado um processo de investigação da GD Searle.
Arthur Evangelista, antigo investigador da FDA: "Bem, a FDA chegou a tentar fazer algo, e não foi a parte política da FDA, mas as pessoas que tentavam fazer bem o seu trabalho. Um dos advogados da FDA contatou o procurador geral de Chicago para levantar um processo por fraude da GD Searle. Por eliminação de informação. Por manipulação de informação. E muitas outras coisas devido aos testes que efetuaram sobre o aspartame, assim como a muitas outras substâncias."