VERDADES INCONVENIENTES

O Vaticano e o seu império secreto em propriedades imobiliárias

vatican17Como o Vaticano construiu um império secreto em propriedade imobiliárias usando milhões doados pelo ditador fascista Mussolini.O Vaticano usou diversos paraísos fiscais para criar um portfólio internacional de propriedade imobiliárias no valor de £$ 500 milhões de libras, com a propriedade de imóveis muito valorizados no Reino Unido, na França e Suíça, para citar apenas estes países. The Guardian, Por David Leigh, Jean François Tanda and Jessica Benhamou.http://www.guardian.co.uk Poucos turistas de passagem por Londres poderia imaginar que as instalações da loja da marca BULGARI, os joalheiros de luxo na New Bond Street, teriam algo a ver com o papa e o Vaticano.

Também, aliás, nas proximidades da sede do rico banco de investimentos Altium Capital International Investment Bank, na esquina da Praça de São Tiago e Pall Mall.

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Acima: New Bond Street: Poucos turistas de passagem por Londres poderia imaginar que as instalações da loja da marca BULGARI, os joalheiros de luxo na New Bond Street, teriam algo a ver com o papa e o Vaticano. Mas esses blocos de escritórios e lojas comerciais em um dos bairros mais caros de Londres (e do mundo) são parte de um surpreendente segredo comercial, de um império de propriedade do Vaticano.

Por trás de uma estrutura disfarçada de empresa offshore, o portfólio (patrimônio imobiliário) internacional da Igreja romana católica tem sido construído ao longo dos anos, com o uso de recursos do caixa originalmente entregues por Mussolini em troca do reconhecimento papal (aceitação da Igreja de Roma) do regime fascista italiano em 1929.

Desde então, o valor internacional do pecúlio PAGO por Mussolini até os dias de hoje atingiu um montante que ultrapassa £$ 500 milhões. Em 2006, no auge da bolha imobiliária recente, o Vaticano gastou £$ 15 milhões desses fundos secretos para comprar o imóvel de número 30 da Praça de St. James, em Londres. Outras propriedades da igreja romana no Reino Unido estão no número 168, da New Bond Street e na cidade de Coventry. O Vaticano também possui propriedades de blocos de apartamentos em Paris e na Suíça.

Por trás do Papa de plantão (antes Bento XVI, agora Francisco) existe um porfólio de propriedades de imóveis de luxo, que inclui estabelecimentos comerciais na Rua New Bond, no centro de Londres, na Inglaterra. O aspecto surpreendente para alguns serão os esforços a que o Vaticano fez para preservar o sigilo sobre o uso dos milhões de Mussolini. O bloco de escritório da St James Square, 30 foi comprado por uma “empresa britânica” chamada GroLux Investments Ltd, que também detém as outras propriedades do Vaticano no Reino Unido. Registros publicados na Companies House não divulgam os verdadeiros proprietários da empresa, nem sequer fazem qualquer menção ao Vaticano.

Em vez disso, eles listam dois candidatos a acionistas, ambos são proeminentes banqueiros católicos: John Varley, executivo-chefe do Barclays Bank, e Robin Herbert, recentemente ex-executivo do Banco Leopold Joseph. Cartas foram enviadas pela nossa reportagem do jornal The Guardian para cada um deles perguntando para quem eles trabalham na Inglaterra. Nós ficamos sem respostas. A Lei sobre empresas britânicas permite que o verdadeiro proprietário de empresas se esconda por trás de acionistas desta maneira.

O secretário da companhia GroLux Investment, John Jenkins, um contador foi igualmente pouco informativo. Ele nos disse que a GroLux era de propriedade de uma empresa de confiança, mas se recusou a identificá-lo por razões de confidencialidade. Ele nos disse depois de tomar instruções com os donos: “Eu confirmo que eu não estou autorizado pelo meu cliente para fornecer qualquer tipo de informação.”.

Pesquisas em arquivos antigos, no entanto, revelam mais da verdade. Os arquivos da Companies House revelam que os investimentos britânicos GroLux herdou o seu portfólio de propriedade inteira depois de uma reestruturação em 1999 de duas empresas antecessoras chamado British GroLux Ltd e Cheylesmore Estates. As ações dessas empresas foram, por sua vez controladas por uma empresa com sede no MESMO endereço do banco J.P. Morgan,em Nova York, EUA. O controle final é registrado como sendo exercida por uma empresa suíça, a Profima SA.

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A Praça de São Tiago (Saint James”s Square) é o quadrado com o octógono no centro, distrito da City of Westminster . Ele tem arquitetura predominantemente georgiana e neo-georgiano e um jardim privado no centro. Em seus primeiros 200 anos ou mais era um dos três ou quatro endereço residencial mais moderno em Londres, e é agora o endereço para a sede de uma série de grandes empresas bem conhecidas, incluindo a BP, a Rio Tinto Group (Rothschild), Altium Invest. Bank, bem como o exclusivo clube – East India Clube. É também o endereço da Biblioteca de Londres. A Característica principal da praça é uma estátua equestre de William III erguido em 1808.

Registros britânicos durante a guerra do Arquivo Nacional em Kew completam o quadro. Eles confirmam a Profima SA, como um holding company controlada pelo Vaticano, acusado na época de “engajar-se em atividades contrárias aos interesses dos Aliados” (n.t. até hoje se suspeita que a igreja secretamente apoiasse Hitler e o nazismo alemão). Arquivos de funcionários no Ministério da Economia e da Guerra da Grã-Bretanha, no final da II guerra mundial criticou o financiador do papa, Bernardino Nogara, que controlava oinvestimento de mais de £$ 50 milhões de libras (à época) em dinheiro da “árvore do maná” de Mussolini.

As “atividades obscuras” de Bernardino Nogara foram detalhadas em 1945, em um telegrama interceptado do Vaticano a um seu contato em Genebra, Suíça, de acordo com os britânicos, em que se discutia colocar a empresa Profima na lista negra como resultado. “Nogara, é um advogado romano, é agente financeiro do Vaticano e da Profima SA em Lausanne, que é a holding suíça para certos interesses do Vaticano”. Eles acreditavam que Nogara estava tentando transferir ações de duas empresas francesas de propriedade do Vaticano à empresa suíça Profima, para evitar que a lista negra do governo francês os identificasse como ativos inimigos.

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No início da guerra, em 1943, o governo britânico acusou Nogara de “trabalho sujo” semelhante, mudando a posse de ações de bancos italianos para as mãos da suíça Profima, a fim de “branquear” suas ações e apresentar o banco como sendo controlado pelos neutros suíços. Esta negociata foi descrita como “manipulação” das finanças do Vaticano para servir a “fins políticos estranhos”.

O dinheiro de Mussolini foi dramaticamente importante para as finanças do Vaticano naqueles tempos. John Pollard, um historiador de Cambridge, diz no livro Money and the Rise of the Modern Papacy: “O papado estava agora financeiramente seguro. Ele nunca mais seria pobre de novo.”.

Desde o início, Nogara foi inovador em investir o dinheiro. Em 1931 os registros mostram que ele fundou uma empresa offshore no paraíso fiscal de Luxemburgo para manter os ativos imobiliários europeus continentais que ele estava comprando. Foi chamado Financiadora Groupement Luxembourgeois, daí a origem do nome GroLux. Luxemburgo foi um dos primeiros países a criar as estruturas de paraísos fiscais para empresas em 1929. O fim no Reino Unido, então chamado de British GroLux, foi incorporado no ano seguinte, em 1930.

Quando a II guerra mundial começou em 1939, com a perspectiva de uma invasão alemã, a operação de Luxemburgo e controle ostensivo da operação GroLux britânica foram transferidos para os EUA e para a neutra Suíça.

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Os investimentos de Mussolini na Grã-Bretanha são atualmente controlados, juntamente com suas outras participações europeias e um braço com empresas de câmbio, por um funcionário papal em Roma, Paolo Mennini, que é efetivamente um banqueiro do papa. Mennini lidera uma unidade especial dentro do Vaticano chamada pelo nome de divisão extraordinária de APSA – Amministrazione del Patrimonio della Sede Apostolica – que lida com o chamado “patrimônio da Santa Sé”. De acordo com um relatório do ano passado do Conselho da Europa, que examinou os controles financeiros do Vaticano, os ativos da unidade especial de Paolo Mennini (a APSA) agora excedem o valor de €$ 680 milhões de Euros (£$ 570 milhões de libras)

Embora o sigilo sobre as origens fascistas da riqueza do papado poderia ter sido compreensível em tempos de guerra, o que é menos claro hoje é por que o Vaticano posteriormente continuou a manter sigilo sobre sua participação em empresas controladas na Grã-Bretanha, mesmo após a sua estrutura financeira ter sido reorganizada em 1999. O jornal The Guardian perguntou ao representante do Vaticano em Londres, o núncio apostólico, arcebispo Antonio Mennini, porque o papado continuou com tal segredo sobre a identidade de seus investimentos em propriedades imobiliárias em Londres. Também pedimos o quanto que o papa passou a ganhar como rendimento nessas empresas. Fiel à sua tradição de silêncio sobre o assunto, o porta-voz da Igreja Católica Romana em Londres, disse que o núncio não tinha nenhum comentário a fazer.


MAIS UM ESCÂNDALO – O VATICANO CONSTRUIU UM IMPÉRIO FINANCEIRO SECRETO COM DINHEIRO DE BENITO MUSSOLINI? – por Carlos Loures

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2013 - O jornal britãnico The Guardian levanta uma questão que a Igreja Católica se recusa a discutir – o império financeiro secretamente criado pelo Vaticano a partir do amistoso relacionamento do papa Pio XI, Ambrogio Achille Ratio, com Mussolini e com o regime fascista. Segundo o jornal apurou, empresas e propriedades do Vaticano teriam nascido duma fortuna entregue por Mussolini em 1929, em troca do apoio papal ao regime fascista, designando o ditador por “homem de Deus” e apoiando depois Hitler com a cumplicidade do silêncio face ao extermínio de seis milhões de judeus. Dando exemplos concretos, o The Guardian refere a cadeia Bulgari, de joalheiros de luxo, o banco de investimentos Altium Capital e o Pall Mall, como integrantes desse espólio. Pio XI teria recebido ainda terrenos que integrou no Estado do Vaticano, além de ações das empresas automotoras FIAT e Alfa Romeo. Segundo o jornal, o valor actual deste fundo secreto, ocultado por empresas estabelecidas em paraísos fiscais, ultrapassa o montante de 680 milhões de euros.

Em 2006, no pico do negócio imobiliário europeu, o Vaticano investiu em condomínios de luxo no Reino Unido, em França e na Suíça. O The Guardian explica como o Vaticano usou nestas operações a empresa britânica GroLux Investments Ltd, registada em nome de dois banqueiros católicos: John Varley, executivo-chefe do Barclays Bank, e Robin Herbert, ligado ao banco comercial Joseph Leopold. Às perguntas do jornal, ambos responderam:i “não estou autorizado pelo meu cliente a fornecer qualquer informação.”

O controlo final do que é designado por “império secreto” é feito pela empresa suíça Profima, que na época da Segunda Guerra foi acusada de ter desenvolvido actividades contrárias aos interesses dos Aliados. O financiador do papa na época era Bernardino Nogara, que controlava os investimentos feitos com os fundos doados por Mussolini. e, em 1943, os britânicos acusaram Nogara de “lavagem de dinheiro”, ao manipular as finanças do Vaticano para atingir “estranhos fins políticos”. Foi nessa época que Nogara criou a empresa de seguros Praevidentia, na qual participaram diversos senadores italianos apoiantes do fascismo.

Terá também havido cumplicidade do papa na guerra de ocupação da Etiópia pela Itália (1935), ao fornecer armas ao Exército italiano por meio da Officine Meccaniche Reggiane, outra empresa criada com o fim de levantar capitais. Tudo isso sancionado pelo “Pacto de Latrão”, quando Mussolini reconheceu o Estado do Vaticano e regulamentou o seu sistema financeiro. De acordo com John Pollard, historiador da Universidade de Cambridge, o dinheiro de Mussolini foi fundamental para que o sistema papal se consolidasse financeiramente mesmo em períodos de turbulência económica. Os investimentos financeiros do Vaticano estão actualmente estão nas mãos de Paolo Mennini, que lidera uma divisão da APSA – Amministrazione del Patrimonio della Sede Apostolica, responsável pelo “património mundial da Santa Sé. De acordo com um relatório do ano passado do Conselho da Europa, os activos da APSA excedem os 680 milhões de euros. O The Guardian procurou que o núncio apostólico, o arcebispo Antonio Mennini, explicasse por que motivo o Vaticano continua a manter segredo sobre os seus investimentos bancários. O porta-voz da Igreja Católica Romana disse não ter qualquer comentário a fazer sobre o tema.


Jornal investiga como o Vaticano construiu “império financeiro” secreto


2013 - O jornal inglês The Guardian voltou a tocar em um assunto considerado “tabu” dentro da Igreja Católica: o império secreto construído pelo Vaticano graças à sua relação com o ex-ditador italiano Frederico Mussolini.

Esse conglomerado inclui, por exemplo, a rede Bulgari, de joalheiros de luxo, o banco de investimentos Altium Capital e o Pall Mall.

As empresas e propriedades do Vaticano seriam fruto de uma fortuna entregue por Mussolini em 1929, em troca do apoio papal ao regime fascista italiano, chamando o ditador de “homem de Deus” e posteriormente dando apoio similar a Hitler.

O papa Pio XI recebeu em troca terras para a criação do Estado independente do Vaticano, além de ações das empresas automotoras FIAT e Alfa Romeo, entre outros bens.

Segundo o jornal inglês, o valor internacional do pecúlio ocultado por empresas estabelecidas em paraísos fiscais ultrapassa um bilhão e meio de reais hoje.

Em 2006, no auge da bolha imobiliária europeia, o Vaticano passou a investir em prédios comerciais luxuosos no Reino Unido, na França e na Suíça.

O Guardian comentou extensivamente como o Vaticano tem usado a empresa britânica GroLux Investments Ltd, registrada em nome de dois banqueiros católicos: John Varley, executivo-chefe do Barclays Bank, e Robin Herbert, ligado ao banco comercial Joseph Leopold. Procurados pelo periódico, a resposta de ambos foi “não estou autorizado pelo meu cliente a fornecer qualquer informação.”

O controle final do que é chamado de “império secreto” é da empresa suíça Profima, que na época da Segunda Guerra foi acusada de “engajar-se em atividades contrárias aos interesses dos Aliados”. O financiador do papa na época era Bernardino Nogara, que controlava os investimentos feitos com o dinheiro doado por Mussolini.

No início da guerra, em 1943, os britânicos acusaram Nogara de “lavagem de dinheiro”, ao manipular as finanças do Vaticano para servir a “estranhos fins políticos”.

Foi nessa época que Nogara criou a empresa de seguros Praevidentia, da qual participaram diversos senadores italianos adeptos do fascismo. Também – existiria a cumplicidade do papa na guerra de ocupação da Etiópia pela Itália (1935) ao fornecer armas ao Exército italiano por meio da Officine Meccaniche Reggiane, outra empresa criada com o fim de levantar capitais. Tudo isso em conseqüência do apoio mútuo chamado “Pacto de Latrão”, quando Mussolini reconhece o Estado do Vaticano e regulamenta seu sistema financeiro.

O dinheiro de Mussolini, segundo John Pollard, historiador da /universidade de Cambridge, foi fundamental para que o sistema papal se consolidasse financeiramente mesmo em períodos de turbulência econômica. Os investimentos financeiros do Vaticano atualmente estão nas mãos de Paolo Mennini, que lidera uma divisão da APSA – Amministrazione del Patrimonio della Sede Apostolica, responsável pelo “patrimônio mundial da Santa Sé”.

De acordo com um relatório do ano passado do Conselho da Europa, os ativos da unidade comandada por Mennini excedem 680 milhões de euros.

O The Guardian procurou o núncio apostólico, o arcebispo Antonio Mennini, porque o papado continua mantendo segredo sobre seus investimentos bancários. O motivo da investigação era a crise de confiança nos bancos europeus atualmente, mas o porta-voz da Igreja Católica Romana disse que não tem nenhum comentário a fazer sobre o assunto. Com informações The Guardian.

Fonte: Verdade Mundial
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