VERDADES INCONVENIENTES

Leite de vaca...realmente necessário ? Estudos começam a demonstrar que NÃO !!!

leiteTodos têm a noção de que qualquer alimento benéfico, até mesmo essencial para a saúde, pode ser maléfico, dependendo de algumas circunstâncias. O leite de vaca é um importante componente da pirâmide alimentar que exemplifica esta situação. Seus benefícios são comumente ameaçados por efeitos adversos, provocados por quantidade excessiva, defeitos em sua composição nutricional ou reações adversas a algum componente por parte de algumas pessoas. Assim, ...

o leite de vaca é um alimento importante, mas pode representar um perigo real para a saúde de lactentes (bebês no primeiro ano de vida), crianças maiores ou adultos. LACTENTES - Há cinco anos a orientação é oficial por parte dos departamentos científicos de gastroenteologia e nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria:

não é recomendada, no primeiro ano de vida, a oferta de leite de vaca, integral ou desnatado, e seus derivados (queijos, iogurtes, pudins)

Na Europa e América do Norte esta orientação pediátrica iniciou 20 anos antes. As razões para esta orientação radical são complexas e vieram a partir de conhecimentos científicos que hoje estão bem consolidados.

Em primeiro lugar, todos sabem que até pelo menos os dois anos de idade o leite materno é o alimento ideal. Para os 80% de lactentes brasileiros que recebem outro tipo de leite antes de completar um ano de idade a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é a de que seja oferecida uma fórmula infantil, industrializada. Para os leigos e para os médicos não especializados em saúde da criança esta pode parecer uma diretriz bizarra, ou extravagante, e por isto é importante que sejam divulgadas, ao menos de modo simplificado, as suas razões:

1) o leite de vaca possui composição muito distinta em relação ao leite humano, com deficiência em diversos micro ou macronutrientes essenciais para lactentes humanos e quantidades perigosamente altas de sal, alguns minerais e proteínas; 

 

 

2) é destituído de uma série de ingredientes presentes no leite materno que previnem doenças alérgicas e infecciosas;

3) o excesso de sódio, cloro, cálcio e caseína significa uma sobrecarga para os rins, o que aumenta a chance de ocorrer desidratação diante de diarréia ou quadro febril;

4) a chance de anemia é três vezes maior do que com o leite humano, pois o leite de vaca promove má absorção de ferro, além de perda oculta de sangue pelo intestino em quantidade significativa, por razões desconhecidas;

5) o desenvolvimento neurológico (motor e visual) é um pouco comprometido, pela deficiência no leite de vaca de gorduras essenciais para a mielinização do sistema nervoso. E ainda há outros problemas, não citados nos itens acima. As fórmulas infantis, produzidas pela indústria a partir do leite de vaca, corrigem com êxito diversos defeitos que tornam o leite de vaca impróprio para lactentes. Não substituem o leite materno em qualidade, mas sua composição permite uma nutrição infantil com bastante segurança.

Por motivos econômicos os departamentos de nutrologia e gastroenterologia da Sociedade Brasileira de Pediatria atrasaram em 20 anos as orientações realizadas na Europa e América do Norte. A fórmula infantil pode custar até 25% de um salário mínimo por mês, pois o leite corresponde a 30 a 100% da dieta de um lactente, conforme a idade, enquanto o leite de vaca integral custa até 10% de um salário mínimo. Assim, o leite de vaca integral e seus derivados sempre foram de uso popular em toda a América Latina.

Esta é uma das razões de a deficiência de ferro ocorrer em 80% das crianças brasileiras nos primeiros dois anos de vida (40% com anemia), enquanto nos países desenvolvidos esta deficiência ocorre somente em 9% das crianças de mesma idade (3% com anemia). Esta é a maior diferença nutricional entre Brasil e países desenvolvidos, uma diferença tão grande que parece inacreditável, e a maneira de alimentar os lactentes brasileiros é sua principal causa.

CRIANÇAS GRANDES E ADULTOS

Nas demais faixas etárias o leite continua sendo uma ótima fonte de proteína animal, e uma fonte quase insubstituível de cálcio. Um dos problemas do leite de vaca é relacionado à quantidade excessiva, pois todos sabem que, em excesso, até mesmo a água faz mal. Algumas crianças apreciam demais o leite e ingerem quantidades grandes. Isto pode levar a um desequilíbrio na distribuição dos demais grupos de alimentos, pois a criança se sacia com o leite e derivados e deixa de ingerir os demais tipos de alimentos. Este é um erro alimentar freqüente em pré-escolares, e seria facilmente evitado com um pouco de bom senso por parte dos pais e imposição do limite adequado. Deveria ser de conhecimento popular que o leite de vaca, após os 18 meses de idade, não deve ultrapassar meio litro por dia.

Em adolescentes e adultos é mais prevalente a incapacidade de ingerir boa quantidade de leite. Em muitos casos o fator limitante é o gosto, pois há os que não apreciem o sabor do leite e derivados. Em outros tantos a limitação está na incapacidade de digerir e absorver o açúcar do leite, a lactose. A intolerância à lactose faz com que não poucas pessoas sintam desconforto abdominal (distensão, cólica, gases, diarréia) quando ultrapassam certa quantidade de leite. Sua prevalência varia com a etnia, estando em torno de 30% dos adultos no Brasil, e em mais de 60% dos adultos nos países andinos da América do Sul.

Estas limitações, intolerância ao sabor do leite, ou intolerância à lactose, justificam o fato de que dois terços das adolescentes meninas e um terço dos adolescentes meninos ingiram o cálcio abaixo da quantidade mínima recomendada, o que vem ocorrendo no Brasil e nos países desenvolvidos. Para os adolescentes isto representa um prejuízo na formação da massa óssea, e para os adultos uma redução mais rápida da densidade dos ossos.

Há outros transtornos causados pelo leite de vaca. Um deles é a constipação intestinal induzida por leite. Outro é a alergia à proteína do leite de vaca, com vários tipos de manifestações possíveis. Quando a alergia ao leite de vaca ocorre em lactentes, isto gera um custo elevado para a família, pois são bebês que já não dispõem do leite materno, e as fórmulas especiais para estas situações representam o custo de 0,7 a 4 salários mínimos por mês. Este é um bom motivo para que as mães pensem muito bem antes de desmamar seus filhos, pois a alergia ao leite de vaca ocorre em 5% dos bebês.

O leite de vaca é certamente um alimento benéfico para crianças e adultos que toleram esta fonte de alimentar, mas seu consumo é limitado pelo gosto e pela intolerância que muitas pessoas possuem aos seus componentes. Nesses casos é sempre um desafio suplementar o cálcio necessário, pois o leite de cabra confere as mesmas dificuldades do leite de vaca, e as fontes alternativas de cálcio dificilmente seriam ingeridas em quantidade suficiente (sardinha, brócolis, couve, ostras cruas, tofu). Para os lactentes a fonte de leite passa a ser uma questão ainda mais crucial. O

aleitamento materno é a melhor opção, salvo as raríssimas situações em que é contra-indicado. Infelizmente, a maioria dos bebês recebe outro tipo de leite antes de completar um ano de vida. Nesses casos, passa a ser fundamental a torcida para que a família disponha de recursos para bancar uma fórmula infantil, e também para que não ocorra nenhuma das formas de intolerância ao leite de vaca.

Aristides Schier da Cruz: Pediatra e Gastroenterologista Pediátrico; Professor do Curso de Medicina da Faculdade Evangélica do Paraná; Presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria
Atualizado em ( 10-Out-2008 )


Leite: consumir com moderação?
Mitos e fatos sobre o leite e seus derivados

Por Tatiana Rocha - A imagem do leite é tão pura e tão branca quanto o próprio líquido. Mas, recentemente, pesquisadores americanos começaram a questionar os benefícios do leite. De acordo com o professor Walter Willet, cientista de alimentos da Universidade de Harvard, não se deve pressupor que tomar muito leite evite a fratura e enfraquecimento dos ossos (osteoporose). Ele pesquisou esse fato durante 30 anos e não encontrou correlação entre o consumo de laticínios e ossos fortes. O Dr. Colin Campbell, bioquímico da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, vai além e aconselha quem se preocupa com a saúde dos ossos a não tomar leite. Suas proteínas, segundo ele, criam um ácido que, na verdade, decompõe os ossos.

Será que este alimento tão inocente é na verdade um lobo em pele de cordeiro? As campanhas de publicidade para incentivar o seu consumo não passaram de brincadeira de mau gosto?

Jaime Danowski, reumatologista do Hospital Albert Sabin, no Rio de Janeiro, mostra-se cético. Presidente da Sociedade de Metabolismo Ósseo e membro do Comitê de Doenças Ósseas da Sociedade Brasileira de Reumatologia, há anos ele estuda o efeito dos laticínios e afirma que a opinião do Dr. Willet é questionável. “Coordenei três pesquisas sobre os efeitos da ingestão de leite, e os resultados indicam que pessoas que consomem laticínios têm massa óssea maior do que as que não consomem. Além disso, a comunidade científica em geral concorda que a falta de cálcio causa doenças ósseas, mas existem outros fatores envolvidos, inclusive hereditários.”

Danowski também rejeita as afirmativas de Campbell. “Contanto que os rins funcionem normalmente, a carga ácida dos alimentos é compensada pela eliminação elevada de íons positivos de amônio na urina e, nesse caso, não há perda de massa óssea. A teoria de que a alimentação rica em proteínas causa osteoporose está desatualizada e já foi refutada em publicações oficiais”, explica o médico.

Historicamente, o brasileiro consome menos alimentos ricos em cálcio do que o recomendado. Apesar de ter crescido mais de 10% nos últimos oito anos, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Gado de Leite), o consumo por pessoa no país ainda é abaixo do ideal: o Ministério da Saúde recomenda:

 400 ml/dia de leite para crianças de até 10 anos
700 ml/dia de leite para jovens de 11 a 19 anos
600 ml/dia de leite para adultos acima de 20 anos.

Parte do problema pode estar associado aos hábitos do brasileiro, que chega a consumir 89% e 41% a mais de refrigerantes e cerveja, respectivamente, do que leite.

Consumo de leite é alvo de controvérsia entre profissionais de saúde

Presente na maioria das dietas ocidentais, o leite sempre foi considerado um alimento saudável e completo para todas as idades. A indústria de laticínios – com o aval dos profissionais de saúde e nutrição - ajudou a propagar a idéia de que o leite e seus derivados eram a principal fonte de cálcio, rico em proteínas e vitaminas A, B1 e B2. Afinal, quem não lembra das propagandas com celebridades e modelos com bigodes brancos de leite? Na mesa dos brasileiros, não pode faltar no desjejum o tradicional café com leite, já os norte-americanos não dispensam o trivial prato de cereais com leite pela manhã. Contudo, há alguns anos o conceito de alimento benéfico não é mais consenso na comunidade médica. Vários especialistas são contra o consumo do leite de vaca e ainda argumentam que o leite pode ser a causa de várias doenças e alergias como otite, dermatite, aumento de gordura abdominal, aumento na formação de muco, gastrite, refluxo, obstipação intestinal (intestino preso), entre outras.

O pesquisador português Pedro Bastos que faz mestrado em Nutrição em Dietética pela Fundação Universitária Iberoamericana (Funiber) é um dos que criticam o consumo do leite de vaca. Ele está escrevendo uma tese sobre os efeitos do leite na individualidade bioquímica e, baseado em vários estudos, chegou à conclusão de que o leite de vaca não é um alimento adequado para o consumo humano. Bastos argumenta que após a amamentação, o homem é o único mamífero que continua consumindo leite, e por isso desenvolve alguns problemas de saúde. “Só após a revolução agrícola – há cerca de 10.000 anos –, pela domesticação dos animais, é que o consumo de lacticínios tornou-se possível. O leite é, assim, um alimento relativamente recente na alimentação do ser humano (cujo genoma não sofreu alterações significativas nos últimos 10.000 anos), o que explica por que cerca de 70% da população adulta mundial apresenta intolerância à lactose – dificuldade ou possibilidade de digerir o açúcar do leite - que causa diversos efeitos adversos de ordem gastrointestinal como flatulência, diarréia, dor e desconforto abdominais”.

Bastos cita outros problemas de saúde causados pelo leite. Na sua análise, encontrou vários estudos a mostrar que laticínios, como leite, iogurte e queijo fresco, apesar de possuírem um índice glicêmico baixo (não provocam um aumento significativo da glicemia), aumentam muito a libertação de insulina pelo pâncreas, o que, segundo ele, pode causar resistência à insulina, que está na origem de várias problemas de saúde como síndrome metabólica (inclui diabetes tipo 2, hipertensão, aumento dos triglicérides, diminuição do colesterol das HDL e obesidade abdominal), síndrome do ovário policístico, alguns tipos de câncer (próstata, mama e cólon), miopia e acne (que em 2 estudos epidemiológicos estava associada a maior consumo de lacticínios) .Muitos defensores do leite não aceitam isso e citam estudos que associam o consumo de leite magro à menor incidência de diabetes tipo 2 e síndrome metabólica, mas esquecem que existem outros estudos epidemiológicos que não revelam associação e outros que mostram o contrário.

E o único estudo de intervenção dietética (em crianças) existente revelou que a elevação do consumo de leite provocou resistência à insulina.Bastos menciona que o mais grave talvez seja o recente descobrimento da beta-celulina (BTC). Ele explica que a BTC é um fator de crescimento presente no leite bovino, que sobrevive à pasteurização, processamento (sendo também encontrada no queijo) e ao processo digestivo, tem a capacidade de entrar na circulação, através do receptor de EGF (Fator de crescimento epidérmico) existente nas células epiteliais do intestino e com o qual tem maior afinidade que o próprio EGF. Ao entrar na circulação sistêmica, pode ligar-se ao receptor de EGF (EGF-R) que existe em diversas células epiteliais e aumentar a sinalização desse receptor.

No caso de diversos cânceres (mama, cólon, próstata, ovários, pulmões, pâncreas, bexiga, estômago, cabeça e pescoço), sabe-se que há um aumento do número de EGF-R e da sinalização dos mesmos e que existem já ensaios clínicos de fase II para fármacos que bloqueiam o receptor e a sua sinalização. Apesar de ainda não terem sido realizados estudos sobre leite, BTC e câncer em humanos, é já conhecido o mecanismo e existem estudos epidemiológicos que ligam o consumo de lacticínios a alguns destes cânceres (próstata, ovários, pulmões, estômago e pâncreas). “Além de câncer, a BTC poderá causar outros problemas. Por exemplo, pacientes com Parkinson apresentam alterações dos receptores referidos (EGF-R) no córtex pré-frontal e no estriato, o que afeta os neurônios onde se produz a dopamina e existem estudos epidemiológicos a associar o consumo de leite a esta doença”, afirma o pesquisador.

A nutricionista Daniela Jobst que está desenvolvendo uma tese de mestrado sobre constipação intestinal crônica como efeito da alergia ao leite de vaca pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), concorda com o pesquisador português. De acordo com ela, o leite de vaca é um dos alimentos que mais causa alergia. “Essa relação até já é feita pela maior parte dos profissionais da área da saúde atentos às causas das doenças, porém costuma-se ligar mais a intolerância à lactose, um tipo de açúcar natural que pode provocar reações adversas em quem não tem ou produz pouca lactase, enzima que digere a substância. Sem dúvida, esta intolerância é comum e pode desencadear transtornos funcionais gastrintestinais como náuseas, diarréia e cólicas. A maior relação dos derivados de leite com as alergias tardias deve-se ao fato do organismo não digerir a beta-lactoglobulina e a caseína (proteínas existentes no soro leite)”, afirma. Os principais sintomas para quem desenvolve hipersensibilidade ao leite são relacionados ao intestino, azia, gastrite, sensação de estufamento, gases e alergias.
A nutricionista ressalta que os sintomas não se manifestam logo após o consumo da bebida, é chamada de alergia tardia, pois pode ocorrer horas ou dias mais tarde. Para detectar se a pessoa é hipersensível ao leite, é necessário fazer exames de sangue ou fazer dietas de exclusão, na qual os alimentos são retirados da alimentação e se descobre quais deles faz mal. A nutricionista Sandra Nogueira do Instituto Quantum também é contra o consumo de leite de vaca pelos seres humanos. De acordo com ela, as células de defesa atacam betalactoglobulina como se fossem um vírus, bactérias ou fungos, iniciando assim, uma reação alérgica, levando as otites, sinusites, rinites, amidalites e bronquites. Esta alergia gera inflamação das mucosas do ouvido, nariz, garganta e pulmão. Mais tarde, aparecem problemas cutâneos, eczemas, hiperatividade, enxaquecas, TPM e até depressão.

Leite e osteoporose

As controvérsias não param por aí. Outros especialistas defendem o consumo do leite e dizem que é um alimento indispensável para a saúde dos ossos. “O leite e seus derivados são os únicos alimentos capazes de fornecer cálcio na quantidade suficiente para o ser humano. Para se ter idéia, a couve seria, depois do leite e derivados, o segundo melhor alimento fonte de cálcio, porém uma mulher de 50 anos teria que consumir o equivalente a um quilo de couve por dia para atingir a recomendação de cálcio, uma quantidade inviável do ponto de vista prático”, explica Sergio Bontempi Lanzotti, médico reumatologista especialista em densitometria óssea. Ele ressalta que é importante ingerir proteínas por outras fontes, como carnes e ovos, porém o principal prejuízo na diminuição da ingestão de leite está relacionado à carência de cálcio.

Segundo ele, as fontes nutricionais de cálcio na dieta da população são, em maioria, obtidas por meio da ingestão de leite e derivados. Estudos científicos mostram que populações parecidas, mas que diferem em relação à ingestão de cálcio, têm massa óssea (formação de osso) e taxas de fraturas diferentes, levando a uma relação positiva entre massa óssea e ingestão de cálcio. Isso quer dizer que, quanto maior a ingestão de cálcio, melhor a formação de osso. Em uma análise de 139 artigos científicos publicados entre 1975 e 2000, relacionando a ingestão de cálcio e a saúde de osso, 50 de 52 estudos encontraram um melhor equilíbrio ósseo, maior ganho de osso durante o crescimento, perda óssea reduzida e risco diminuído de fraturas quando a ingestão de cálcio era maior.

Um estudo desenvolvido por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) coordenado pelo reumatologista Marcelo Pinheiro sobre ingestão de nutrientes relacionados à saúde óssea em mulheres e homens brasileiros analisou o cardápio de 2.344 adultos de todas as regiões do país. O foco foi à prevenção da osteoporose. O grupo de pesquisadores chegou à conclusão de que é preciso incentivar o consumo de boas fontes de nutrientes como cálcio, magnésio e as vitaminas D e K e, assim, afastar o risco crescente da osteoporose. Apesar de ser mais freqüente entre mulheres, segundo estimativa da OMS (Organização Mundial de Saúde), a enfermidade já atinge um em cada cinco homens com mais de 50 anos no mundo. Um dado relevante levantado na pesquisa mostrou que os homens ingerem uma quantidade bem menor desses nutrientes comparados às mulheres.

É por isso que os casos de osteoporose masculina, no Brasil, devem aumentar. Cerca de 15% dos entrevistados já haviam sofrido fraturas e nem suspeitavam que o problema estivesse ligado à fragilidade dos ossos. Dos entrevistados, 70% eram mulheres e 30% eram homens acima de 40 anos. “Não podemos afirmar que o baixo consumo de cálcio é a causa da osteoporose, porque há outros fatores que influenciam o desenvolvimento da doença como histórico familiar, baixa estatura e peso, tabagismo, alcoolismo, entre outros. Contudo o consumo de leite e derivados é essencial para a formação e fortalecimento dos ossos”, conclui o reumatologista. Ele diz que o consumo só deve ser evitado para aqueles que tiverem alergias ou intolerância à lactose. Bastos rebate a afirmação de que o leite é a essencial para prevenir a osteoporose. “É importante esclarecer que o cálcio é apenas um dos nutrientes necessários para a prevenção da osteoporose”.

Um desses nutrientes é o magnésio, cuja deficiência que pode ser causada por um consumo elevado de cálcio, o que pode diminuir a densidade mineral óssea e aumentar o risco de fraturas. O ideal é que a quantidade de cálcio represente, no máximo, o dobro da de magnésio. Ora, no leite e derivados, a quantidade de cálcio chega a ser 10 vezes superior a de magnésio. Também deve ser esclarecido que tão importante como a quantidade de cálcio ingerida é a quantidade de cálcio excretada e é sabido que alimentos com carga ácida positiva (libertam mais ácidos que bases) aumentam a excreção de cálcio e de magnésio. Os laticínios, em especial os queijos, apresentam uma elevada carga ácida, pelo que não será de estranhar que, apesar de existirem vários estudos de curto prazo a mostrar que uma ingestão elevada de laticínios pode beneficiar a saúde óssea, os estudos de longo prazo não mostram isso e um deles, o famoso Nurse´s Health Study realizado pela Universidade de Harvad (EUA) com enfermeiras envolveu mais de 77 mil mulheres e foi verificado que a ingestão de dois ou mais copos de leite por dia estava associado à maior incidência de fraturas da anca.

Ele lembra que o Japão, China e Gâmbia são países onde se registra um baixo consumo de lacticínios e cálcio, mas onde a incidência de fraturas é bem menor que na Europa e EUA, que ingerem mais laticínios e cálcio. E, apesar de os laticínios conterem mais cálcio que os vegetais, estes (em especial brócolis e couve) também contêm esse mineral e apresentam uma taxa de absorção do mesmo semelhante à dos laticínios e a proporção entre o cálcio e o magnésio existente nesses vegetais é mais próxima do ideal.”, argumenta. Para desmistificar a idéia que leite é essencial para a saúde óssea, ele cita os homens do período pré-histórico que não consumiam leite depois que desmamavam e assim mesmo tinha uma densidade mineral óssea igual ou superior a do homem atual. “Provavelmente, isso se devia à exposição solar, que permite a síntese de vitamina D, o exercício físico regular e intenso e ao consumo elevado de vegetais”, avalia.

Polêmica

Outro defensor do leite é o médico nutrólogo Edson Velardi Credidio, diretor da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia). Ele mostra vários dados que comprovam os benefícios do leite como uma análise de diversos trabalhos, recém-publicada no periódico científico americano The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, que mostra uma associação entre o consumo de alimentos ricos em cálcio e a diminuição do risco da síndrome. Ele vê com desconfiança estudos que dizem que o leite faz mal. “Hoje, infelizmente, estamos passando por transformações em que as ‘informações’, às vezes rotuladas de científicas, são simplesmente ‘encomendadas’ e, muitas vezes, não sabemos se certas pesquisas são ou não procedentes ou fidedignas ou se estão respondendo a uma reivindicação de algum órgão com objetivos escusos”, critica. Para o médico, os profissionais de saúde podem estar equivocados ao acusar o leite como sendo a causa de várias doenças. “Se uma criança espirra, tem otite ou tosse, alguns médicos já dão o diagnóstico que é alergia à lactose, e crucificam o pobre do leite, retirando-o da alimentação do paciente. Quem fala mal do leite deveria estudar e se instruir mais antes de lançar estes conceitos errôneos que só prejudicam os seres humanos”, alfineta.

Unanimidade do leite materno

Aleitamento-Materno

Todos os profissionais são unânimes ao afirmar que o melhor alimento para o bebê até o primeiro ano de vida é o leite materno. Sua composição é específica e sutilmente modificada de acordo com a necessidade do bebê. Além de rico em gordura, proteína, carboidratos, minerais, vitaminas, enzimas e imunoglobulinas, o leite materno protege contra várias doenças, infecções e alergias e possui fatores de crescimento que aceleram a maturação intestinal, também prevenindo alergias e intolerâncias. De acordo com a nutricionista Daniela Jobst, o leite de vaca também contém fatores imunológicos de ótima qualidade, mas para o bezerro, pois esses fatores só funcionam para a mesma espécie. “Mesmo que alguns destes fatores possam funcionar, serão destruídos pela armazenagem e fervura do leite”, explica. Ela cita um estudo em Cambridge, Reino Unido, com 926 bebês que foram acompanhados por cinco anos. Foi demonstrado que quanto maior o tempo de consumo do leite materno, maior o nível de mineralização óssea aos cinco anos, com uma diferença de até 38% em relação aos que receberam fórmulas infantis, apesar das mesmas terem uma proporção maior de cálcio. Para mães que não têm leite ou depois do desmame, ela indica o leite de soja hipoalergênico, ou seja, de fácil digestão por não ter as proteínas alergênicas do leite como caseína e beta-lactoglubulina.

Fonte: http://www.portalfisioterapia.com.br/

NÃO BEBA LEITE   (DON’T DRINK YOUR MILK - Frank A. Oski)

NAO BEBA

Frank Oski nasceu em 1923 e graduou-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Swuartmore, EE.UU. Em 1958 obteve o seu Mestrado na Universidade de Pensilvania.

Levou a cabo seus estudos de pediatria no Hospital da Universidade de Pensilvania e mais tarde estudou Hematologia no Hospital Infantil de Harvard, Boston.

Em 1963 foi eleito sócio do Departamento de Pediatria da Escola de Medicina na Universidade de Pensilvania. Mais tarde assumiu o cargo de Professor e Reitor do departamento de Pediatria no Centro médico da Universidade do Estado de Nova Iorque. Em 1985 se encarregou do departamento de Pediatria na Escola de Medicina da Universidade de Johns Hopkins. O hábito de consumir leite de vaca, está relacionado com a falta de ferro em crianças; Uma boa parte da população mundial, é vítima de Cãibras Diarreias e também de múltiplas formas de alergias; E há forte possibilidade de que seja um factor determinante na origem de arteriosclerose e ataques de coração.

Em muitos lugares do mundo e especialmente no este da Azia, África, América do Sul e Europa pessoas há que consideram o leite de vaca inadequado para o consumo de adultos:

Em 1965 a Escola de Medicina de Johns Hopkins levou a cabo um estudo e descobriram que 15% dos pacientes de raça branca e uns 75% de raça negra não toleram o consumo de leite devido á lactose. A partir de então, se iniciaram estudos a nível Mundial e actualmente sabemos que essas percentagens, são muito maiores. Normalmente o ser humano perde a actividade da lactose no intestino delgado entre a idade de um ano e meio e quatro anos. Este é um acontecimento totalmente normal no processo de maturidade tanto de homens como de outros mamíferos.

A natureza, não nos oferece alimentos que contenham lactose, como o leite, depois do período do desmame.

Quando convertemos o leite em Iogurte, muita da lactose é convertida em glucose ou galactose. De uma forma parecida, quando o queijo curado, muita da lactose se converte em simples açúcar. É por isto que estes produtos são tolerados por pessoas que não toleram o leite.

Os problemas Gastrointestinais, podem ser sintomas da intolerância á lactose.
 
Um destes sintomas é o que se origina nas paredes dos intestinos. Dada á intolerância do Leite, os intestinos sangram e vertem entre 1 e 5 milímetros de sangue. O problema é que a quantidade de sangue é pequena para poder ser detectada nas paredes. e só se pode detectar a alteração, mediante análises químicas. Se estima que a metade dos casos de crianças com défices de ferro nos Estados Unidos se devem a este problema gastrointestinal derivado do consumo de leite de vaca.

Outra séria complicação que resulta do consumo do leite de vaca, é a nefrose. Um grupo de investigadores da Universidade de Colorado e outro da Escola de Medicina da Universidade de Miami identificaram esta enfermidade em crianças com idades compreendidas entre os dez e os catorze anos. A nefrose é uma alteração dos rins. Esta alteração provoca uma perda permanente de proteínas que desembocam na urina. O resultado desta enfermidade, é um nível baixo de proteínas no sangue; e eventualmente resulta numa acumulação de líquidos, inchaço de mãos e pés. Algumas crianças, podem inclusive, desenvolver nefrose crónicas o que lhe pode levar á morte. Normalmente estas crianças, são tratadas com um tipo de cortisona, mas uma percentagem destas crianças não melhoram com o tratamento da cortisona. Foi com este grupo de crianças, que se fizeram estudos nas duas Universidades Americanas. No princípio, suspeitaram que o problema vinha de algum tipo de alergia. Para sua surpresa descobriram que quando o leite de vaca era eliminado da sua dieta. a perda de proteínas cessava e as crianças recuperavam rapidamente. Depois da dita recuperação, se administrou novamente leite de vaca ás crianças, e num período de um a três dias, as crianças, começavam a perder outra vez os níveis de proteína no sangue.

Certo Cardiologista estudou em certa ocasião os corações de mais de 1.500 crianças que haviam morrido por causas acidentais, melhor dizendo, não morreram de enfermidades. Não obstante, em muitas dessas crianças, se encontraram danos nas artérias coronárias. Quando se tratou de descobrir os factores que determinaram a razão porque umas crianças tiveram danos nas artérias e outros não, foi comprovado que o único factor que diferenciava um grupo do outro, era a alimentação durante a infância. Descobriu-se que a maioria das crianças que haviam sido amamentadas com leite materno, tinham as artérias em condições normais; por outro lado a maioria das crianças que tinham problemas arteriais, haviam sido alimentados com leite de vaca durante a sua infância. É portanto razoável concluir que o leite materno e o leite de vaca, foram determinantes nas mudanças das artérias das crianças.

Existem evidências que apoiam a convicção de que as crianças que se alimentam de leite materno durante a lactação, são menos propensas a enfermar do que aquelas que não o utilizam. Na década dos anos trinta se fez um estudo com 20.000 crianças na cidade de Chicago que corrobora com esta idéia. O estudo aconteceu quando os antibióticos para eliminar as infecções bacterianas não existiam. No estudo, um grupo de crianças foi alimentado com leite materno durante os primeiros nove meses de vida; um segundo grupo foi alimentado parcialmente com leite materno; e um terceiro grupo foi alimentado com leite de vaca pasteurizado e açucarado. A todas as crianças, se lhe deu suco de laranja a partir do primeiro mês, e óleo de fígado de bacalhau a partir das seis semanas. Se acrescentou também á dieta cereais a partir do quinto mês e vegetais a partir do sexto mês.

Que aconteceu? A mortalidade das crianças alimentadas á base de leite materno foi de um 1.5/1.000, entretanto a mortalidade das crianças alimentadas á base de leite de vaca se situou em 84.7/1.000 durante os nove primeiros meses de vida. A mortalidade por infecções gastrointestinais foi de 40 vezes superior nas crianças que não foram alimentadas com leite materno, enquanto que a mortalidade por infecções respiratórias foi 120 vezes superior

Estudos anteriores a estes levados a cabo em diferentes cidades americanas mostraram resultados similares. As crianças alimentadas á base de leite de vaca tinham 20 vezes mais possibilidades de morrer durante os primeiros anos de vida do que os não consumiam.

Apesar de um litro de leite de vaca conter 1.200 miligramas de cálcio e um litro de leite materno conter 300 miligramas, uma criança que consuma leite materno assimila mais cálcio que se bebesse leite de vaca. O problema, é que o leite de vaca contem muito fósforo e este elemento interfere na absorção do cálcio.

O leite de uma vaca, por muito sadia que seja, sempre está infectado com bactérias fecais que se depositam no úbere e nas mamas.

Se o facto de que o leite contenha bactérias nocivas, não for suficiente para demover os bebedores de leite, a União de Consumidores de EE.UU. encontrou num estudo, que 25 amostras analisadas, só 4, não estavam contaminadas com pesticidas. As outras 21 tinham residuos de hidrocarbonatos clorados. Existem evidências de que estes hidrocarbonatos, á medida que se acumulam no corpo, podem provocar mutações que resultam em deficiências no nascimento duma criança. Estes mesmos hidrocarbonatos, podem produzir câncer.

A penicilina é um antibiótico muito utilizado para combater as mastites das vacas. Supostamente não se deve ordenhar as vacas sem que tenham transcorrido 48 horas desde o tratamento da penicilina. Não obstante, ameudo esta norma não se cumpre e a penicilina aparece em pequenas quantidades no leite. Outra substância que se encontra no leite de vaca é a hormona progesterona que se converte em androgénios, que foi implicada como um factor que provoca o acne, pelos no corpo etc. Diarreia, Cãibras, sangue gastrointestinal, anemia, erupções cutâneas, arteriosclerose, e acne, são enfermidades, que segundo se sabe, estão relacionadas com o consumo do leite de vaca. Alem destas enfermidades, crê-se que o consumo de leite de vaca pode estar relacionado com a leucemia, a Esclerose múltipla, a Artrite reumática e as cáries dentárias.

Uma revista médica inglesa, de reputação mundial, “The Lancet”, publicou um editorial intitulado “Atenção á Vaca” Nela se citava uma experiência na qual se alimentou vários chimpanzés recém nascidos com leite de vaca não pasteurizado. Dois dos seis chimpanzés desenvolveram leucemia e morreram. É importante saber que o leite com que foram alimentados estava infectado com um tipo de vírus chamado de tipo C, que é uma infecção comum nas vacas e provoca um tipo de leucemia nas vacas. É irónico saber que muitas mães dão a seus filhos leite pensando que fortalecem os dentes quando o que provoca é uma destruição dos mesmos. Este dado que foi corroborado por um estudo do odontologista francês Castanho, da Universidade de Pensilvania numa de suas investigações.

Traduzido por Dr. Fernando M. Gonçalves (PH-DN) Naturologo.
(Prof. De Oligoterapia e Enzimologia. Pesquisador em matéria de nutrição

Leite de vaca e outros laticínios

laticinios

Sim... o leite é o "alimento perfeito" da mãe natureza... para um bezerro, antes que seja desmamado! Tudo o que você sabe sobre leite de vaca e laticínios é, provavelmente, parte do MITO da indústria leiteira. O leite de vaca é um fluido insalubre de animais doentes que contém uma gama ampla de substâncias perigosas e causadoras de doenças e que tem efeito cumulativo prejudicial sobre todos os que o consomem. 

Conteúdo básico:

TODO leite de vaca contém 59 hormônios ativos, vários alérgenos, gordura e colesterol. A maior parte do leite de vaca contém quantidades mensuráveis de herbicidas, pesticidas, dioxinas (até 2.200 vezes o nível aceitável), até 52 antibióticos poderosos, sangue, pus, fezes, bactérias e vírus. (O leite da vaca pode conter resíduos de tudo o que a vaca come... inclusive coisas como restos radiativos de testes nucleares - não esqueçam o problema do estrôncio-90 na década de 50).
As principais causas de morte ( http://webapp.cdc.gov/sasweb/ncipc/leadcaus.html - 1998) são, nos Estados Unidos:

1. 724.859 doenças coronarianas (pensem em gordura e colesterol: carne, laticínios)
2. 541.532 neoplasias malignas (câncer: pensem em toxinas, leite, laticínios)
2a. 250.000 sistema médico (drogas, remédios etc. Pensem em ignorância/incompetência)
3. 158.448 problemas cérebro-vasculares (pensem em carne, leite, laticínios)
4. 112.584 bronquite, enfizema, asma (pensem em toxinas, leite, laticínios)
5. 97.835 injeções não intencionais e efeitos colaterais
6. 91.871 pneumonia e gripe (pensem em sistema imunológico enfraquecido e
muco)
7. 64.751 diabete (pensem em leite/laticínios)
7a. 40.000+ atropelamentos (homens, mulheres e crianças
8. 30.575 suicídios (pensem em distúrbios comportamentais)
9. 26.182 nefrite (doença de Bright: inflamação dos rins)
10. 25.192 doenças do fígado (pensem em álcool e outras toxinas)
(2a e 7a adicionados para completar os dados)

COMBUSTÍVEL DO CÂNCER

Daqueles 59 hormônios do leite, um é um poderoso hormônio do CRESCIMENTO chamado IGF-1 (Insulin-like Growth Factor One - Fator de Crescimento similar à Insulina). Por uma curiosidade da natureza ele é idêntico entre vacas e seres humanos. Considere que este hormônio serve de "combustível" para qualquer câncer... (o mundo médico diz que IGF-1 é um fator-chave no crescimento rápido e na proliferação dos cânceres de seio, próstata e cólon, e suspeitamos que, provavelmente, deve promover TODOS os cânceres).

IGF-1 é parte normal de TODO leite... espera-se que o recém-nascido cresça com rapidez! Por que os 50% de consumidores americanos que são obesos pensam que precisam crescer MAIS? Os consumidores não pensam nada a esse respeito, porque não têm a mínima idéia do problema... assim como seus médicos. (Ver em http://www.notmilk.com/igf1time.txt uma cronologia.)

QUANTIDADE

Cada mordida de queijo duro tem DEZ VEZES mais do que havia naquele gole de leite, porque são necessários 10 quilos de leite para fazer um quilo de queijo. Cada mordida no sorvete tem 12 vezes... e cada passada de manteiga, 21 vezes o que estiver contido nas moléculas de gordura de um gole de leite.

MONSANTO E rbGH (Posilac)

Monsanto  Take your Poison

A indústria química Monsanto, fabricante de belos venenos como DDT, agente laranja, Roundup e outros, gastou cerca de meio bilhão de dólares para inventar uma injeção que fizesse as vacas produzir MAIS leite (para um mercado já estupidamente subsidiado pelo contribuinte americano).

Infelizmente, criaram CINCO erros em seu Posilac (rbGH) injetável que afetaram diretamente todos os animais usados nos testes, mas o importante relatório que os descrevia (Richard, Odaglia & Deslex, 1989) foi oculto de todos pela lei de Segredo Comercial de Clinton. Os canadenses puderam ler este relatório (antes que fosse roubado), o bastante para proibir o rbGH em seu país.

O Posilac da Monsanto cria mais IGF-1 no leite: até 80% mais.
 
A FDA (Departamento de Alimentos e Remédios dos Estados Unidos) insiste que o IGF-1 é destruído no estômago. Se isso for verdade, a FDA acaba de provar que amamentar não pode dar certo. O bom senso diz que sua "descoberta" é ridícula, porque este fator de crescimento FAZ o bezerro crescer (com rapidez, como pretendia a mãe natureza). Visite o Comitê de Educação sobre Laticínios, em http://www.notmilk.com/deb/100399.html para ler um estudo sobre LATICÍNIOS que confirma que a FDA há anos mente sobre isso.

AUMENTO DO IGF-1

Este estudo foi realizado com dois grupos. Um consumia 360g de leite por dia, outro a porção recomendada pela USDA (recomendação nutricional diária dos Estados Unidos) de 720g (três xícaras). Neste estudo observou-se que os participantes que consumiam 360g de leite pro dia TIVERAM UM AUMENTO DE 10% NO NÍVEL DE IGF-1 NO SORO SANGÜÍNEO! Agora, considere que POR DIA, de TODAS as fontes, o consumidor típico de leite e laticínios ingere cerca de 39% de sua dieta em leite... e que os 10% de aumento tornam-se "a ponta do iceberg". Não temos NENHUMA idéia sobre a diferença entre nenhum laticínio e muito laticínio, mas levando em conta as taxas de câncer ela deve ser significativa.

GORDURA

Leite integral: 49% das calorias vêm da gordura. Leite a "2%": 35% das calorias vêm da gordura. Queijo cheddar: 74% das calorias vêm da gordura. Manteiga: 100% das calorias vêm da gordura.

Muita gente suspeita que a manteiga é só gordura. Muita gente não tem idéia de quanta gordura existe no leite e no resto dos laticínios. Talvez os 54% de americanos obesos precisem entender que leite, sorvete, queijo, iogurte e todos os OUTROS produtos que usam derivados do leite (caseína, soro, lactose, colostro) são provavelmente uma causa importante de seus problemas de peso e saúde.

CÁLCIO

Cálcio? Onde é que as vacas arranjam cálcio para seus ossos enormes? Sim, das plantas! O cálcio que consomem das plantas têm boa quantidade de magnésio, necessário para que o corpo absorva e USE o cálcio. 

O cálcio do leite de vaca é basicamente inútil, porque o leite tem conteúdo insuficiente de magnésio (as nações com mais alto nível de consumo de leite e laticínios também têm o maior nível de osteoporose. Prova? Que tal um estudo controlado de 78.000 enfermeiras num período de 12 anos?) 

O leite de vaca tem três vezes mais cálcio que o leite humano. Não importa; nenhum dos dois é muito útil, porque para ser absorvido e utilizado PRECISA haver quantidade igual de MAGNÉSIO (como existe nas folhas verdes que as vacas comem para conseguir todo o cálcio de que precisam para seus ossos enormes). O leite só tem magnésio suficiente para que se aborvam cerca de 11% do cálcio (33mg por xícara).

Segundo a USDA, 240g (uma xícara) de leite contém:

Cálcio, Ca - 291,336 mg
Magnésio, Mg - 32,794 mg

A USDA recomenda 1200 mg de cálcio por dia. As três xícaras de leite diárias recomendadas pela USDA só contêm 900mg de cálcio. Alguns argumentam que só se precisa de 1/3 do magnésio. A mãe natureza parece indicar que a proporção deveria ser 1:1. Se a proporção para a absorção adequada fosse de 1/3 de magnésio para 1 de cálcio, então apenas 300mg daqueles 900mg de cálcio é utilizável. Se, na verdade, a proporção for de 1:1... só 98,38mg do cálcio é aproveitável.

PROTEÍNA

O leite pode ser considerado "carne líquida" por causa de seu alto conteúdo de proteína que, em conjunto com outras proteínas, pode na verdade TIRAR cálcio do corpo. Países que consomem dietas ricas em proteínas (carne, leite e laticínios) têm as taxas mais altas de osteoporose.

O MITO DA PROTEÍNA COMPLETA

Leite: 87% do leite é água. Uma água MUITO cara.

Dividido em seus grupos básicos, LEITE INTEGRAL é:
água: 87%
gordura: 3,25%
caseína: 4%
outras proteínas: 1%
outras substâncias: 4,75%
80% da proteína do leite é caseína. A caseína é um aglutinante poderoso, um
polímero usado para fazer plásticos, e uma cola ótima para mobílias
resistentes ou para colar rótulos de cerveja. É usada como aglutinante em
milhares de alimentos industrializados, como "caseinato de alguma coisa".
Caseína é um alérgeno poderoso, uma histamina que cria grande quantidade de
muco. O único remédio encontrado no corpo da atleta olímpica Flo-Jo (que
faleceu há alguns anos) era Benadryl, um anti-histamínico poderoso que ela
usou para combater sua última refeição: pizza.

BACTÉRIAS

Permite-se que haja fezes no leite de vaca. Esta é uma grande fonte de bactérias. Normalmente o leite é pasteurizado mais de uma vez antes de chagar à sua mesa - a cada vez por apenas 15 segundos a 72°C.

Para esterilizar a água, exige-se que ela seja fervida (100°C) por vários minutos. Que disparidade!

Não esqueça que à temperatura ambiente o número de bactérias no leite DOBRA a cada 20 minutos. Não admira que o leite azede tão depressa.

PUS

UM centímetro cúbico de leite de vaca comercial pode ter até 750.000 células somáticas (mais conhecidas como pus) e 20.000 bactérias vivas, antes de ser retirado do mercado.

Isso chega a espantosos 20 milhões de bactérias bem vivinhas e a 750 milhões de células de pus por litro.
1 xícara = 236,5882 c3 ~ 177.441.150 células de pus e 4.731.600 bactérias 720g (3 xícaras) = 532.323.450 células de pus e 14.220.000 bactérias (ingestão diária "recomendada")

A Comunidade Européia e o Canadá só permitem 400.000.000 células de pus por litro.

Em geral esses níveis são mais baixos, mas PODEM chegar a este nível e ainda assim estar na SUA mesa.

COLESTEROL

 
O conteúdo de colesterol daquelas três xícaras de leite é igual ao de 53 fatias de bacon. Conhece algum médico que aprove essa quantidade de bacon por dia?

KOSHER

Leite e laticínios são "kosher" (aprovados pela lei judaica)? Pense nisso:

"D-3 é sempre derivada de um animal. A reação à luz do sol que converte 7-dehidroicolesterol em vitamina D-3 é uma reação química "pura" que acontece em determinadas células da sua pele."

"A pró-vitamina conhecida como 7-dehidrocolesterol é extraída e isolada da pele de mamíferos, e purificada." (Marian Herbert, da Workshop de Vitamina D da Universidade da Califórnia).

A vitamina D-3 vem de quatro fontes diferentes: pele de porco, pele de ovelha, fígado de peixe cru e cérebro de porcos. Na maior parte dos casos, a vitamina D-3 é extraída da pele de porcos e vendida a fábricas de laticínios.

Resposta curta a "leite é kosher?": Provavelmente não.

MAIS ALGUNS FATOS

Gordura e colesterol. Montes deles. Na "pirâmide alimentar" pró-laticínios da USDA, em conjunto o leite, os laticínios e a carne não deveriam representar mais do que 8% da dieta. Estatisticamente, pelo volume de vendas num país com 281 milhões de americanos, acontece que quase 40% da dieta consistem de LEITE E LATICÍNIOS... sem contar a carne.
O leite de cada um dos mais de 4.700 mamíferos da face da terra é formulado especificamente para a sua espécie. Há lactoferrinas e imunoglobulinas especiais (imunizantes específicos da vaca) que servem de alérgenos para seres humanos.

LEUCEMIA

60% das vacas leiteiras dos Estados Unidos têm o vírus da leucemia.

DIABETES

A proteína lactalbumina já foi identificada como fator-chave da diabetes (e razão fundamental para NÃO dar leite de vaca a lactentes.)

MAL DE CROHN

A paratuberculose por micobactérias provoca uma doença bovina conhecida como "Mal de Johne". Vacas diagnosticadas com esta doença têm diarréia e intensa eliminação fecal de bactérias. Estas bactérias se multiplicam no leite, e não são destruídas pela pasteurização. Às vezes. as bactérias vindas do leite passam a crescer no hospedeiro humano, e daí resulta a síndrome do intestino sensível ou doença de Crohn.

 
DOENÇA DA VACA LOUCA

Também pode haver príons no leite e na carne. Príons são uma substância cristalina que age como um vírus, com período de incubação de 5 a 30 anos. O resultado final é a DOENÇA DA VACA LOUCA.

HOMOGENEIZAÇÃO

Moléculas grandes de gordura não podem passar para a corrente sangüínea através da parede instestinal. O creme não cresce mais quando é batido porque a homogeneização quebra essas moléculas grandes em pedaços menores que PASSAM para a corrente sangüínea! Isso se transforma numa auto-estrada para quaisquer toxinas carreadas pela gordura (chumbo, dioxinas etc.) chegarem a seus órgãos que, antes, eram os mais bem protegidos.

EFEITOS CUMULATIVOS

Como isso afeta seres humanos que consomem leite de vaca e laticínios? Obesidade (mais de 50% dos americanos, e a proporção não pára de crescer), doenças cardíacas, câncer, alergias, problemas digestivos, diabetes, asma, resistência a antibióticos, problemas comportamentais e a ingestão constante de dioxinas, herbicidas, inseticidas (e tudo o mais que a vaca come e que não é bom para as pragas), fazendo com que tudo isso acabe armazenado na gordura HUMANA... Nada disso pode ser saudável.

Os que resistem a acreditar na verdade deveriam entender que A MAIORIA da população mundial NÃO tolera a lactose do leite de vaca. Até 95% da população negra, cerca de 53% dos hispânicos etc. Chega disso de o leite de vaca ser "o alimento perfeito da natureza" para seres humanos! A mãe natureza sabe bem o que faz.

Questão de bom senso: Onde estava esta campanha maciça de "o leite é o máximo" antes da refrigeração, da pasteurização e do transporte em massa? Quando as vacas só davam de meio a dois litros de leite por dia, ele era rapidamente transformado em MANTEIGA e queijo! Agora que as mesmas vacas foram "bombadas" com injeções de Posilac para produzir até 26kg ou mais de leite por dia... durante o ano quase todo... de repente ele se torna um "alimento básico" cotidiano. COMO É QUE É?

RESPOSTAS A ALGUMAS PERGUNTAS:

P: O que é SORO?

O soro é o que sobra quando se retira a GORDURA e a CASEÍNA do leite. Ao fazer queijo, a parte talhada se transforma no queijo.  Os principais componentes do soro são a albumina sérica bovina e a lactalbumina. Há outros hormônios contidos no soro.

P: O que acontece com os 59 hormônios, vários alérgenos, herbicidas, pesticidas, dioxinas, até 52 antibióticos, quando se fabrica queijo? R: Tudo se concentra.

P: E quando se faz manteiga? 

R: Os alérgenos se perdem; mas dioxinas, pesticidas e antibióticos permanecem na gordura.

P: E no sistema digestivo?

R: Os hormônios esteróides sobrevivem, assim como dioxinas e antibióticos. No leite homogeneizado, os hormônios proteicos sobrevivem. Dependendo do pH gástrico, alguns hormônios proteicos do queijo sobrevivem, mas não todos. Onze hormônios esteróides sobrevivem

P: E aí, o que acontece?
 
R: Às vezes, tudo se decompõe, mas não anes que os mensageiros químicos (hormônios) "entreguem sua mensagem".
Cada um desses hormônios e proteínas funciona de maneira diferente e tem taxas diferentes de degradação. No fim das contas, todos sobrevivem até certo ponto, e os efeitos são cumulativos.

LEITE: Que surpresa!

Citação:

"Não é natural para seres humanos beber leite de vaca. O leite humano é para seres humanos. O leite de vaca é para bezerros. Você precisa tanto de leite de vaca quanto precisa de leite de rata, leite de égua ou leite de elefante. O leite de vaca é um fluido com alto teor de gordura projetado para transformar um bezerrinho recém-nascido de 35 quilos numa vaca de 200. É para isso que serve o leite de vaca!"

Dr. Michael Klaper, médico
Pela tradução, 
Beatriz Medina
Miguel Pereira, RJ, Brasil
Fonte:  http://www.vegetarianismo.co


Leite - Um alimento não muito perfeito*

 

Muitos dos medicamentos que encontramos nas prateleiras das farmácias - comprimidos para dor de cabeça, descongestionantes, anti-histamínicos, laxantes - se destinam a combater reações adversas que ignoramos serem causadas pelo consumo de leite e lacticínios. As explicações estão no livro "Milk - The deadly poison" (Leite - o veneno mortal), de Robert Cohen. Mais informações você encontra no site de Robert Cohen www.notmilk.com.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, quase 40% da alimentação do norte-americano comum consiste de leite e lacticínios! Somando leite, queijo, manteiga e outros lacticínios, o norte-americano comum está ingerindo diariamente a mesma quantidade de colesterol contida em 53 fatias de bacon. Em um ano, isso equivale a 19.345 fatias de bacon e, ao longo de 52 anos, ao colesterol contido em um milhão de fatias de bacon!

O leite contém proteínas em abundância! Cerca de 80% dessas proteínas são caseína, a mesma cola usada para montar móveis e para fixar o rótulo na garrafa de cerveja. O Dr. Spock, o maior pediatra dos Estados Unidos, considerava a caseína como principal causa de mucosidade, congestão e dores de ouvido na infância.

Câncer? Há estudos que a indústria de laticínios se recusa a divulgar - provas mantidas em segredo, mais importantes do que aquelas que a indústria de cigarros acabou revelando. Milhares de substâncias causam câncer, mas um hormônio que você produz naturalmente é fator-chave no desenvolvimento do câncer humano, principalmente do câncer de mama. Há milhões de hormônios no reino animal, mas apenas um é exatamente igual nas duas espécies. Esse hormônio, denominado IGF-1 (insulin-like growth factor), é igual em seres humanos e vacas. Ao tomar um copo de leite de 360ml, você está dobrando a quantidade desse hormônio no organismo - um hormônio descrito em periódicos científicos como o fator-chave para o desenvolvimento e a proliferação do câncer.

• O leite contribui para doenças do coração.
• O leite é fonte insignificante de cálcio.
• Um hormônio do leite é fator-chave em todo câncer humano.
• O leite reduz a eficácia dos antibióticos.
• A pasteurização não funciona.
• O consumo de leite tem ligação com bronquite e asma.
• Uma proteína do leite causa diabete.

A indústria de laticínios gasta centenas de milhões de dólares para convencer os consumidores. Um aditivo do leite causou câncer em animais de laboratório e a FDA, o órgão que controla os medicamentos e os alimentos nos EUA, não revela a pesquisa que prova o fato.

 

11 razões para deixar de consumir lacticínios

 

Afinal o leite de vaca faz mal à saúde? Que tipo de leite podemos dar aos nossos filhos? O leite de vaca hoje é igual ao de antigamente?

Saiba alguns dos inconvenientes e malefícios da maior parte do leite que está disponível no mercado e pense duas vezes antes de continuar a consumir regularmente lacticínios.

1. O Leite de vaca deveria ser para alimentar bezerros. Somos a única espécie (para além dos animais que domesticamos) que toma leite depois da infância. E garantidamente somos a única espécie que bebe leite proveniente de uma espécie diferente

2. Hormonas. Não só as hormonas naturalmente presentes no leite de vaca são mais fortes que as hormonas humanas, como também são dados a estes animais esteróides e outras hormonas para os fazer crescer mais rápido e aumentar a produção de leite. Estas hormonas podem afectar negativamente o delicado equilíbrio hormonal humano

3. A maior parte das vacas é alimentada de forma inapropriada. As rações para as vacas contêm toda a espécie de ingredientes tais como milho e soja geneticamente modificadas, restos de animais, sementes algodão, pesticidas e antibióticos

4. Os lacticínios, quando metabolizados, produzem ácido. O nosso organismo esforça-se permanentemente por um equilíbrio bioquímico a fim de manter os níveis do sangue em 7.365 pH. Comer demasiados produtos ácidos pode originar no nosso corpo excesso de uso nos mecanismos de equilíbrio de ácidos, o que prejudica os ossos. O cálcio é armazenado nos ossos e libertado para combater a acidez excessiva no corpo. Com o tempo, os ossos tornam-se frágeis.

5. Estudos demonstram que em países onde as pessoas consomem mais produtos lácteos, existe maior incidência de osteoporose.

6. A maior parte das vacas leiteiras vivem em espaços confinados, em condições desumanas, nunca vendo os pastos verdes que supostamente deveriam comer.

7. A maior parte dos lacticínios é pasteurizada a fim de matar bactérias potencialmente nocivas. Durante o processo de pasteurização as proteínas e enzimas são destruídas. As enzimas ajudam o processo digestivo. Quando são destruídas durante a pasteurização, o leite torna-se difícil de digerir, provocando um bloqueio no nosso sistema de enzimas.

8. Os lacticínios provocam mucosidades, contribuindo para problemas respiratórios e alergias de todo o tipo.

9. Investigações ligam os lacticínios à formação de artrite. Num estudo com coelhos o cientista Richard Panush conseguiu “produzir” articulações inflamadas em animais apenas substituindo água por leite. Noutro estudo, cientistas observaram mais de 50% redução de dores de artrite quando os participantes eliminaram leite e lacticínios da sua dieta.

10. A maior parte do leite é homogeneizada o que desnatura as proteínas, tornando-o difícil de digerir. Muitas pessoas reagem a estas proteínas como se fossem corpos estranhos, provocando uma reacção excessiva no sistema imunitário. Estudos ligam também o leite homogeneizado a doenças do coração

11. Os Pesticidas que se encontram nas rações das vacas conseguem chegar ao leite e lacticínios que consumimos

Significa que temos de desistir dos lacticínios de uma só vez? Não. Tome consciência que os lacticínios não são os alimentos saudáveis que a publicidade nos quer fazer acreditar.

Fique atento às características do leite que encontra no mercado. O leite de origem biológica e embalado de forma adequada é uma fonte de cálcio, proteínas, vitaminas e minerais cujo consumo é recomendável.

 

Universidade de Harvard declara: Lacticínios não fazem parte de uma alimentação saudável

Healthy Eating Plate

 

A escola de Saúde Publica de Harvard enviou uma fortíssima mensagem ao departamento de agricultura dos Estados Unidos e a peritos de nutrição de uma forma geral através da última versão do guia alimentar “Healthy Eating Plate”

Os especialistas de Harvard declararam que o novo guia alimentar não só se baseou em sólidas investigações na área de nutrição, como também não foi influenciado por lobistas da indústria alimentar.

A exclusão de lacticínios do “Healthy Eating Plate” baseou-se em afirmações de Harvard tais como:

“…o consumo excessivo pode aumentar o risco de cancro na próstata e possivelmente nos ovários”

“ … o cálcio é importante mas o leite não é a única, nem sequer a melhor fonte”
Alternativas ao leite

Os especialistas de Harvard referiram também os altos níveis de gordura da maior parte dos lacticínios e sugeriram que couves, leite de soja e feijão são melhores opções do que lacticínios para obter cálcio e outros suplementos de qualidade.
Parabéns a Harvard

Parabéns a Harvard por promover maior consumo de vegetais e frutos, bem como proteínas mais saudáveis como peixe, feijão e nozes.

Parabéns a Harvard por ignorar lobistas e mostrar ao mundo o que é alimentação saudável

 

Pesquisadora afirma que leite de vaca faz mal à saúde

 

pesquisadora

 

11/04/2013 - A autora do livro “Galactolatria: mau deleite” defende que a partir do momento de erupção da primeira dentição o ser humano para de produzir a enzima digestiva do leite e essa seria a razão de tantos problemas de saúde relacionadas ao alimento.

Em entrevista feita pela apresentadora Beth Begonha do programa Amazônia Brasileira, da Rádio Nacional da Amazônia, nesta quinta-feira (10), a escritora vegana Sônia Felipe - que é formada em Filosofia e tem pós-doutorado em Bioética – afirmou que o leite materno é o único que tem os níveis de proteína, cálcio e outros elementos essenciais à saúde na proporção correta.

O leite de vaca, segundo ela, não é bem digerido pelo organismo humano por questões biológicas. “A maior parte dos seres humanos não tem mais a produção da enzima que permite digerir o açúcar do leite, que é a lactose. Em função disso, as pessoas sofrem uma série de disfunções digestivas e outros males que hoje os estudiosos apontam como de origem galactogênica”, afirmou.

De acordo com ela, as pesquisas sobre os males causados pelo leite são recentes. Por isso, esse não é um tema recorrente na mídia.

A pesquisadora também critica a qualidade do leite que é vendido no país. De acordo com ela, o produto comercializado em caixas é industrializado e processado para mascarar contaminações causadas por sangue e pus de animais com inflamações nos mamilos e nos cascos. Segundo ela, as vacas se tornaram “máquinas” de fabricar leite, com um alto nível de sofrimento físico e psicológico: vivem confinadas, alimentando-se de grandes quantidades de grãos (que não estão preparadas para digerir) e até de outros alimentos (como restos triturados de carnes de outras vacas), produzindo leite até a estafa completa.

A estudiosa orienta as mães a oferecer outros tipos de leite de origem vegetal às crianças. “Você pode fazer leite de arroz para o seu filho”. Além disso, ela orienta, a não ser em casos de alergias, oferecer leite feito de nozes, semente de girassol, semente de abóbora, amêndoa, castanha do pará e até de amendoim.

A entrevista na íntegra

Beth: Professora Sonia Felipe, bom dia !

Sonia: Bom dia Beth, e a todos os ouvintes da Amazônia Brasileira.

Beth: Muito obrigada por aceitar o nosso convite, professoara, para falar desse tema tão importante que é essa questão do leite e da intolerancia ao leite. É muito comum, não é professora, os médicos de um modo geral quando chega uma criança apresentando sintomas de alergia, uma das primeira coisas que ele questiona é o leite. Porque isso se da quando a indústria dos laticínios e tudo, fazem a gente acreditar que o leite é bom para as crianças, é bom também na velhice, pricipalmene para as mulheres e ao mesmo tempo se ve tanta intolerância a esse alimento?

Sonia: A razão pela qual a gente não tolera muito bem a digestão, não digere bem o leite é de ordem genética. Os descendentes de caucasianos, que são os brancos, eurodescendentes, eles tem uma porcentagem maior de pessoas que toleram a digestão, fazem bem a digestão do leite depois de ter formado a arcada dentária, na ja primeira infância. Mas a maior parte dos seres humanos não tem mais a produção da enzima que permite digerir o açúcar do leite que é a lactose. E em função disso as pessoas vão sofrendo de uma série de disfunções digestivas e também de outros males como inflamações contínuas, as "ites" né, otite, laringite, amigdalite, sistite, sinosite, asma e uma série de outras doenças, patologias até que incomodam bastante, que são mais agudas como diabetes, arteriosclerose, obesidade, principalmente e disturbios de toda a sorte que hoje os médicos, os estudiosos da vinculação da ingestão do leite e essas mazelas estão anunciando como sendo de origem no leite, como sendo de origem galactogênica.  Mas isso não era conhecido, então desde a década de 1970, um pediatra ja havia publicado um pequeno livro para as mães alertando para que não dessem leite bovino para seus bebês. Esse livro nunca foi traduzido aqui para nós no Brasil. Então agora os médicos começam a tomar informação sobre essa questão da intolerância ao leite que são duas questões: uma é a intolerância ao leite que esta associada a não mais o organismo humano estar produzindo a lactase, essa enzima depois que põem os dentes, a criança formou a primeira arcada dentária e o corpo começa a se livrar do leite naturalmente, chama-se evolução dos mamíferos, isso acontece com todos os mamíferos. Só nós humanos é que continuamos a mamar da vaca depois de termos todos os nossos dentes. E isso não é gratuito, isso tem um custo para a saúde, para o bem estar muito alto que até hoje não tinha sido divulgado. 

Beth: Ontem a senhora falou uma coisa comigo ontem enquanto conversávamos, muito interessante. Essa parte de que leite não é alimento para aduto a gente ja tinha falado algumas vezes aqui, mas ontem a senhora me chamou a atençao para um fato que é a problemática dos nenes que ainda mamam no peito e começam a apresentar determinados problemas e que isso muitas vezes tem a ver com o leite da vaca que esta chegando ao nenê através do peito da mãe. Como é que se da essa relação, doutora?

Sonia: É a mesma coisa. Se a mãe tem, herdou geneticamente a incapacidade de digerir a lactose ou mesmo a cazeina que é outro grande problema do leite, não é só o açúcar é também uma das proteínas uma das mais altas concentrações de proteínas que é essa cazeína. Se a mãe tem a herança genética intolerante ao leite, que éssa herança genética é muito comum, quase 80% de quem tem genética indígena, 75% quem tem genética africana, 58 a 60% quem tem genética árabe, judaica e mesmo italianos , portugueses então vai ser assim, em torno de 50% de intolerancia a lactose, quer dizer, de cada 100 pessoas mais da metade vai sofrer com a ingestão do leite. Se a mãe que esta amamentando é intolerante ao leite, ainda que ela não saiba, o coselho geral da familia e de boa parte dos médicos ainda é tomar leite, comer queijo, yogurte que é para a mae ter bom leite, não....isso é um mito! As vacas nunca tomaram leite nem comeram queijo e outras fêmeas para bom leite aos seus filhotes, então o leite não se forma a partir de queijo e leite, o leite se forma a partir dos alimentos que estão no ambiente dquela fêmea que esta lactando. Então isso vale para as vacas e vale para as mulheres, vale para a cabras, para as porcas, para as gatas. Então nenhuma delas precisa tomar leite o comer queijo para dar bom leite para seus filhos. O mesmo acontece com o ser humano, nós não precisamos do leite da vaca. Isso não quer dizer que em alguns casos, quando as mães não são intolerantes ao leite da vaca, não pode ajudar na sua própria nutrição para repassar para o bebê. Mas no caso de mais da metade das mulheres que hoje amamentam os seus bebes, se enchem de leite e laticínios pode ocorrer que os bebes tenham o nariz escorrendo o tempo todo, otite, iflamação na garganta, muitas cólicas, muito inchaço na barriga, as fezes saem em bolinha, coco de cabritinho, isso significa muitos gases ou inclusive diarréia, porque no caso da alergia ao leite não é a mesma coisa que intolerancia a lactose, nós vamos ter continuamente a diarréia. É um dos sintomas bem comuns da alergia ao leite é a diarréia, tomou leite ou vomita ou tem a diarréia.  E isso passa para o bebe atraves desse laticínio mal digerido, que a mãe ingere, seu organismo nao digere bem e essas partículas de proteínas de gordura e açúcar mal digeridas do leite bovino que esta nos laticínios ele sai afinal no leite materno para o bebe que tem a herança genética da mãe de intolerancia ao leite ou até ja alergia a cazeina, as proteinas do leite.

Beth: Eu queria agora abordar a questão da mudança geral. A Patrícia, nossa produtora, que falou com a senhora, sobre o o leite HT, se é leite mesmo e toda a vida da própria vaca, que produz esse alimento. Entao a gente tem aquela idéia do leite fresquinho tirado da vaca que namorou o touro que emprenhou . etc. Mas hoje em dia isso tomou outro rumo de um leite vamos dizer assim industrial , isso também pode favorecer essa intolerância, esses problemas, qual é a qualidade do leite que a gente toma hoje, professora?

Sonia: Olha só para iniciar, isso é uma das pares mais longas do meu livro. No Brasil de cada 100 litros de leite em média 40 não passa por qualquer tipo de inspeção, para voces terem uma ideia. Entao nesse leite pode ter de tudo. Dos outros que passam por inspeção uma alta porcentagem das vacas sofrem de mastite subclínica e uma porcentagem menor de mastite clínica. Clínica é aquela em que o ubre ja esta infectado, a vaca tem febre, tem tremores e da pra perceber que ela esta doente. Ela pára de comer, diminui a quantidade de leite ou a qualidade do leite dela fica visivelmente ruim. E a mastite subclínica, que afeta mais da metade do rebanho em muitas regiões, isso claro varia de rebanho para rebanho, mas é uma média muito alta, esta não se manifesta de forma que o leite é tirado da vaca e ela esta doente, o ubere dela esta inflamado, portanto nesse leie sai pus, e quando é feita a ordenha mecânica, nesse leite também sai sangue. Só que tudo isso depois é diluido, é disfarçado e quando você toma o leite você não vê mais nada disso, poque a industria tem recursos para fazer essas coisas desaparecerem dos olhos, mas se você colocar na lâmina, no microscópio vai ter ali as evidências de que as coisas não estão tão saudáveis. A vaca hoje esta muito doente, náo é só do ubere, mas a inflamação nos cascos pelo sistema de manejo. Praticamente 84% do rebanho brasileiro é mantido em confinamento, semi-confinamento ou confinamento completo. Nesse confinamento completo a vaca não pode repousar adequadadmente, ela fica em pé muitas horas, ela tem dores imensas nos cascos e os cascos começam a deformar como quando a gente tem unha encravada, é a mesma coisa. Entao imagina aquele corpanzil de 500, 600 kig em cima de 4 cascos inflamados, deformados, muito moles ja não conseguindo sustentar o peso do corpo. São vacas muito sofridas, as vacas do sistema industrial são vacas que sofrem dia e noite, praticamente da primeira inseminação artificial, elas não transam livremente com o touro coisa nenhuma, elas são "transadas" por um técnico que introduz um aparelho com o sêmem do touro nelas, na hora em que elas estão no cio. Elas são engravidadas, emprenhadas por um ser humano e elas não tem direito nenhum a sexualidade, a nada disso. Isso é uma oiutra questão do sofrimento mentao e psíquico dos animais. E nós, enfim, transformamos com o sistema industrial de produção do leite, devido a grande demanda do leite em centros urbanos principalmente, porque nos estando na cidade nós não cuidamos de nenhuma vaca, não cuidamos de nada, nem do sofrimento dela, nem da qualidade do leite que foi extraido dela e colocado nas caixinhas e muito menos cuidamos da quantidade de alimentos, a quantidade de água potável que foi dado a elas, que elas tem que consumir para que se possa extrair tanto leite e da quantidade de excremento que elas dão em troca por tanto alimento e água forçados, elas deixam a evidência dessa violência digestória na forma de excrementos sobre o planeta. Na cidade quando compramos um saquinho de leite, uma caixinha nós não temos idéia do que significa a produção desse alimento. Esse também é um dos temas que esta exaustivamente tratado no livro. Enfim, o leite das vacas hoje é o leite de um animal que foi transformado numa máquina. Então quando a gente fala em sistema industrial da produção do leite imediatamente é preciso pensar numa máquina. Uma máquina que esta estacionada pelo confinamento, ela tem baias muito estreitas onde a vaca mal pode se mover, onde eles estacionam o animal ali e dão comida, muita comida. Par que você tenha uma idéia para cada litro de leite que querm tirar da vaca é preciso dar pelo menos meio quilo de comida sólida, sendo que a maior parte dessa comida sólida são grãos de cereais nobres riquíssimos em proteína que poderiam ser direcionados diretamente para a alimentação humana e não precisariamos esperar que a vaca comesse essa montoeira de cereais.  Essa proteina toda que é dada é altamente calórica, entao o que faz a vaca secretar leite em grande quantidade é exatamente o excesso de proteína, de carboidratos, de energia...é preciso ter energia excessiva no corpo que se transforma em reserva de gordura, que por função hormonal vai ser secretada como leite também, então é por isso que é dado a vaca tanta comida. Se tiram dela 40 litros de leite num dia eles tem que dar pelo menos 20kg de comida sólida. Para cada kg de comida sólida tem que dar 3 a 4 kg de forragem se não o estomago da vaca não vai digerir os grãos porque ele não evoluiu naturalmente para digerir carboidratos, ele não evoluiu para isso. Ele evoluiu para digerir ervas, capim. A vaca, assim como o cavalo são animais herbívoros, eles obtem todos os nutrientes que necessitam para formar gordura ,açucar, minerais, vitaminas, calcio, proteinas do seu próprio corpo eles obtem a partir de ervas, de plnatas. Quando a gente da grãos e cereais para eles a gente esta dando carboidratos.

Beth: Dai inclusive que surgiu a doença da vaca louca de tanto enfiarem umas comidas incovenientes não é?

Sonia: Isso. Outra parte da ração que pode estar imbutida nas rações industrializadas são cadáveres dos animais mortos, que morrem subitamente nos plantéis inclusive cadáveres de vacas caídas, assim chamada a vaca que se esgota de tanto digerir, de tanta infecção e de tando violar o sistema imunológido ela não resiste e para de viver. Essas vacas caidas elas são também trituradas e moidas nos EUA principalmente e são colocadas na ração industrial para as vacas leiteiras. Além disso eles moem também ovelhas, moem restos de outros animais caidos que chegam nos matadouros, nos caminhões ja pisoteados pelos companheiros de viagem, de jornada para a morte e esses cadáveres são triturados e entram na alimentação das vacas. Por isso apareceu o prion, uma espécie de proteína altamente perigosa que afeta depois o sistema nervoso central do animal que tem contato, inclusive do homem que tem contato com esse prion. 

Beth: Hoje nos falamos ao longo do programa em sindrome do panico, bastante, sobre o aumento dos casos, aumento dos casos de depressão e outras questões. Inclusive na roça que era muito mais raro, a senhora esta nos contando dessa vida terrível, extressante, sofrida, sem nenhuma naturalidade das vacas de hoje em dia, que são verdadeiras escravas. Disso de alguma maneira pode passar para nós, quer dizer esse estress, tudo isso que ela sofre pode nos atingir inclusive do ponto de vista, vamos dizer assim, psíquico psiquiátrico nessa interação, porque a gente também é um ser bioquímico?

Sonia: Olha você faz uma pergunta que esta ainda para ser investigada. Esse tipo de investigação, se os resíduos bioquímicos da alimentação, dos antibióticos, dos calmantes dos hormônios, de tudo que é dado para as vacas, obviamente eles estao presentes no leite, isso sem a menor sobra de dúvida. Tudo que uma fêmea ingere é transformado, refinado no sentido de afinado, diluido para que possa sair no leite e passar para a sua cria, porque a natureza entende que o filho de uma fêmea deve receber os nutrientes que esta fêmea também recebe porque deve se desenvolver de acordo com essa espécie da sua fêmea mãe. Enfim, nós ingerindo leite de vacas tratadas artificialmente, quimicamente com pesados medicamentos, antibióticos, antiinflamatórios, calmantes....certamente todos os laticínios estão contaminados com estes resíduos. Sobre a influencia que isso pode ter no nosso cérebro, ha um componente do leite, a betacaromorfina 7, um dos peptídios que é um resíduo da má digestão da cazeína que é a proteína do leite. Esse peptídio entra na corrente sanguínea nossa, chega ao nosso cérebro e se liga nos receptores daquelas cerotoninas, das inas como a gente brinca, que são as produções quimicas do nosso cérebro, porque nos devolvem a tranquilidade, o contentamento,a alegria, o alto astral ou depoi s de um susto que a adrenalina dispara vem esses químicos e fazem como que uma faxina no nosso organismo para nos livrar da acidez, da coisa ruim do hormonio da adrenalina que é de fuga ou luta. Quando a gente ingere muito laticínio em algumas pessoas, e isso ja esta comprovado em pessoas que foram estudadas, esses oplióides que são naturais do leite se ligam aos opióides naturais do nosso cérebro. Ja ha estudos comprovados em crianças com o aumento, agravamento da síndrome de autismo, esquizofrenia e violencia a partir da ingestão de laticínios. Sao estudos de ponta, a mais nova geração dos estudos que esta indo para essa área da nutrição cerebral e das sequelas eue o nosso cérebro pode receber, pode desenvolver a partir da ingestão desses opióides que são bovinos, na verdade são para o cérebro da vaca, do bezerro. Voce pode ver que a vaca, o bezerro é um ser absolutamente pacífico quando em liberdade, nao sendo mais pacífico encurralado nos estábulos, as vacas são muito nervosas, agressivas e por isso também é dado calmantes a elas. Então veja, é uma série de violências que o sistema industrial acabou por cometer contra os animais. Nós humanos não podemos ter mais a inocência de achar que essa violência sobre o organismo das vacas nos deixa ilesos de sequelas da ingestão do que sai dessa vaca, tanto da carne quanto do leite.

Beth: Sendo alérgica uma criança que consome alimentos com leite pode chegar a morrer disso, o leite de soja também pode causar alergia e no caso se haveria cura para essa alergia ao leite?

Sonia: Não, não ha cura. Iss é uma herança genética. A unica cura é como no caso do alcolismo, é você se abster de qualquer alimento que contenha uma molécula de cazeína, porque a alergia deve ser cazeína. E associado a isso os estudos também indicam, o desenho da molécula da cazeína que faz com que o organismo dessa criança reaja violentamente para devende-la dessa molécula ele é semelhante ao do glútem. Então presta atenção as mães que tem filhos alérgicos ao leite que elas também vão ter que abolir, o glúten da dieta dessas crianças. Quanto a soja, eu não recomendaria por outra razão que seria a presença na soja não orgânica, a presença do glifosato, que é um matador das enzimas que permitem a reprodução dos tecidos que garantem a vida das células, tanto na planta como nos organismos animais e humanos. As sojas transgênicas são carregadas de glifosatos, então nao vai tirar o seu filho da alergia ao leite e dar para ele leite de soja que é absolutamte carregado de um pesticida perigossísimo para a reprodução celular dele futura,inclusive reprodução sexual dele futura, das gerações que descenderem dele. Entao isso é um estudo de ponta mais na área da bioquímica, do perigo dos transgênicos. Entretanto para não desesperar esssa mãe eu diria que ha pelo menos, 20 matérias vegetais que contem os nutrientes do leite como cálcio , gordura, açúcar, selenium, zinco outros nutrientes que a mãe pode fazer em casa artesanalmnte um litrinho de leite a cada manhã em menos de 10 minutos. Eu tenho um segundo livrinho que que eu fiz justamnte para não desesperar as pessoas, um livro de bolso chamado "Passaporte para os leites veganos" e ali eu indico 22 receitas a partir de 20 metérias vegetais. Vou citar, mãe, você pode fazer leite de arroz para o seu filho, o de aveia eu não recomendo porque a aveia também tem o glúten, se ele é alérgico a cazeína do leite possivelmente ele não vai digerir o glúten, porque o corpo dele vai ler a molécula de gluten como se fosse a molécula de leite, a estrutura é a mesma e o corpo reagem como um inimigo igual aquele batalhão lá que é o do leite. Entao podemos fazer leite de arroz, de noz (se ele não for alérgico, ai tem que cuidar a alergia a oleaginosas), leite de quinua, se ele se da bem que não contem glúten, leite de semente de girassol, de semente de abóbora que são riquíssimos em cálcio, leite de amendoin se ele nao for alérgico, leite de amêndoas, leite de castanha do pará, ai nao precisa muito um litro de arroz e uma castanhazinha só....

Beth: Professora eu vou ter que lhe interromper e ja deixar um convite, agora ja é uma convocação para a senhora voltar e falar mais sobre isso, porque o nosso programa acabou....mas eu quero muito tê-la aqui de novo!

Sonia: Obrigada Beth, obrigada aos ouvintes pela paciência...

Beth: Obrigada a senhora pela disposição, um grande beijo e até breve, viu? Tchau....

 

GALACTOLATRIA: MAU DELEITE

galac

 

Sônia T. Felipe (2012). São José: Ecoânima, 304 p.

O leite e seus derivados são alimentos pretensamente conhecidos por boa parte dos humanos, especialmente no ocidente. Quase todos que os consomem os idolatram. A alvura do leite evoca pureza, limpeza, saúde, desejáveis em qualquer alimento. Mas essa ilusão de pureza e saúde desaparece assim que o universo galactômano e galactocrata é descortinado, uma ação levada levada a efeito pela autora ao longo de dez anos de pesquisa, entre 2002 e 2012. Galactolatria: mau deleite era o livro que faltava, no Brasil, para ajudar as pessoas a conhecerem melhor o leite que ingerem e a realidade da vida das vacas das quais ele é extraído.

Nenhum governante ou médico é diretamente responsável pelas doenças que afligem as pessoas por conta do que elas colocam em seu prato. Decisões dietéticas são de foro íntimo.

Entretanto, se o comedor ignora a real natureza dos alimentos que ingere, suas escolhas não são sábias, são cegas. Dessas, não pode resultar boa saúde.

Galactolatria: mau deleite é um livro de filosofia crítica, dedicado a transmitir ao consumidor dados e informações sobre o sistema de extração do leite. Aqui, a leitora e o leitor encontram informações de fontes médicas e especializadas contrárias ao consumo de leite bovino por seres humanos. Este livro revoluciona a concepção de responsabilidade pela própria saúde, a dos animais e a ambiental.

Uma leitura para todas as famílias: de veganos, vegetarianos, ambientalistas, intolerantes à lactose, alérgicos às proteínas do leite, professores, nutricionistas, médicos, fisioterapeutas e todos os profissionais que orientam aqueles que precisam redirecionar seus hábitos alimentares.


*Texto retirado de:
http://www.taps.org.br/Paginas/alimartioa02.html

http://www.ebc.com.br/

http://www.svb.org.br