CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Consciência não-local

conlocal topoPor Sílvia Malamud - A consciência é não-local, ou seja, estã e não esta localizada dentro do cérebro. É não-material e composta por uma organização de energias bem distante de tudo o que conhecemos. odemos ver, olhar e vivenciar inúmeras situações, independente dos lugares físicos em que possamos estara. Está tudo conectado. Por ser não local, quando mais a consciência estiver lúcida, ao observar e vivenciar fora do corpo físico infinitas realidaes, ...

mais poder terá para escolher acontecer no plano físico de modo bem diferente do comum. Depois de tais vivências, os sentidos físicos também ampliam-se enormemente. Portanto, quanto mais consciência, mais ganho sobre si mesmo e muito mais conquista pessoal. Uma jornada onde o buscador ativo inúmeras vezes irá se deparar com suas próprias emoções, medos e crenças impedidoras de avanço evolutivo imediato. Outras vezes, irá criar a própria realidade totalmente consciente, como sendo a grande aventura da consciência expandida.

Lembrando sempre que o fluxo de energia segue a intenção e a matéria obedece à vontade do observador. Tudo é consciência. Toda matéria, além de características de consciência particular, tem as marcas de quem a criou. Somos assim e todas as coisas também o são. Somos um e estamos nos experienciando simultaneamente nas mais infinitas formas, em tudo o que existe. Somos todos conectados e interrelacionados.

Deveríamos todos estar vivendo uma oitava superior, num êxtase criativo, numa espiral evolutiva de conhecimentos. Quando a maioria estiver neste propósito, como uma consciência coletiva agindo, não haverá mais espaço para distorções e desvios de caminhos seja de qual ordem forem. Quando conscientes e presentes em nós mesmos e em nosos atos e vida, estaremos na hora certa para sermos felizes. Sempre temos a energia para vivenciarmos tudo de melhor das nossas vidas agora !!!

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A consciência não-local


Um experimento realizado pelo neurofisiologista mexicano Jacobo Grinberg-Zylberbaum e colaboradores indica claramente que a noção de não localidade quântica pode ser estendida à consciência. O trabalho foi realizado no Instituto Nacional para el Estudio de la Concienci. Foi Wolf quem primeiro postulou a noção de não localidade para a consciência.

O experimento de Grinberg-Zylberbaum poderia ser replicado do modo descrito a seguir.

Dois sujeitos A e B que tenham história de telepatia espontânea e interação emocional, seriam instruidos a interagir durante um período de 30 a 40 minutos, até começarem a perceber a existência de uma "comunicação" entre eles, quando seriam envolvidos por uma blindagem de Faraday (espaço fechado e metálico que bloqueia os sinais eletromagnéticos). A e B seriam mantidos em compartimentos separados, sem possibilidade de comunicação sensorial entre ambos. Sem que nenhum deles soubesse, seria mostrado um sinal luminoso piscante a um deles.

A escolha sobre a quem seria mostrado o sinal piscante, seria aleatória. Ao ser acendido o sinal luminoso em A ou B, isto provocará um potencial evocado no cérebro que recebeu o sinal luminoso piscante. O potencial evocado é uma resposta eletroencefalográfica produzida por estímulos sensoriais, capaz de ser medida pelo traçado eletroencefalográfico (EEG). Enquanto A e B mantivessem a "comunicação telepática", o cérebro não estimulado deverá registrar também um traçado EEG denominado potencial de transferência, algo que se assemelharia bastante à forma e à força do potencial evocado do cérebro estimulado.O aparecimento dos potenciais, evocado e de transferência, em A e em B, respectivamente, deverão ser observados de forma simultânea. O experimento de Gringerg-Zylberbaum que ocorreu do modo aqui descrito, seria uma evidência da não-localidade da consciência, uma vez que os cérebros-mentes de A e B seriam um sistema interligado não-localmente.


A consciência não está no cérebro


Antigamente, considerava-se que o lar da consciência era o coração. Com a evolução da ciência, os estudiosos e neurocientistas acreditam que é no cérebro que está a “voz de nossa razão”. No entanto, mesmo atualmente, há uma parcela de céticos que contestam essa informação.

O fato é que a neurociência prega que há relações precisas entre a atividade cerebral e funções mentais, estados ou experiências. O pesquisador Harold Pasher da Universidade da Califórnia acredita que as relações apresentadas pela neurociência são mais precisas do que deveriam, devido aos métodos atuais de medição, que não são ideais. Além disso, ele afirma que dificilmente, em pesquisas da neurociência, o método exato para a obtenção dessas relações é informado.

Apesar de alguns verem as queixas de Pasher como irrelevantes – já que, com o avanço da ciência, novos métodos mais exatos poderão ser desenvolvidos e comprovar que a consciência realmente está no cérebro – a discussão é um pouco mais profunda. Se a neurociência diz que é possível relacionar consciência com atividade cerebral, a mesma neurociência, uma ciência física, pode dizer o que a consciência humana realmente é.

Os céticos acreditam que essas relações não podem provar a consciência. Digamos, a sensação de frio e uma atividade no hemisfério esquerdo do cérebro (apenas um exemplo não científico) não são a mesma coisa e nem aspectos da mesma coisa. A própria definição de aspectos depende de uma consciência independente de atividades cerebrais. É lógico que a sensação de frio depende de estímulos que acontecem no cérebro, mas esses estímulos não são a mesma coisa que a sensação de frio.

Além disso, há um problema sobre a memória. Nos acostumamos a pensar em nossas memórias como arquivos armazenados em algum lugar do nosso cérebro. Mas quando lembramos de alguma coisa, estamos pensando em algo que é explicitamente do passado. As sinapses, as ligações que nossos neurônios fazem e que, de acordo com a neurociência, formariam nossos pensamentos, são estruturas físicas e só possuem seu estado presente. De acordo com os céticos, elas não podem ter um senso de passado, como nós temos, ou seja, o passado não existe em uma forma física em nosso cérebro, apenas em nossa consciência, que não seria física.

A falha da ciência em explicar a consciência vem da natureza contraditória da tarefa. É impossível explicar aparências usando uma abordagem objetiva. Enquanto o cérebro for visto apenas como um órgão com massa determinada e estímulos e a consciência for buscada na forma de sinapses e ligações, os céticos acreditam que buscar a consciência no cérebro é uma missão impossível.


Fonte: http://garciantunes.blogspot.com.br/
           https://www.newscientist.com