19 tecnologias que deixaram saudades

tecvelhas topoPor Ramon Cardoso, 2011 - As tecnologias estão cada vez mais avançadas e capazes de fazer quase qualquer coisa. Por muito tempo, entretanto, tecnologias antigas, muito mais simples do que as atuais, fizeram parte de nossas vidas. Apesar de não terem tantos recursos ou sofisticação, essas engenhocas já nos ajudaram muito - ainda que muitas estejam, hoje em dia, totalmente esquecidas. Com certeza, muita gente vai ficar com saudade de alguns dos itens dessa lista, mesmo com outros muito superiores para os substituir. Confira abaixo a lista e veja se você lembra de todas as geringonças, muito úteis (ou, pelo menos, divertidas) em suas ...

respectivas épocas. Aproveite para fazer uma comparação entre as tecnologias antiga e atuais e observar a evolução dos gadgets.

1 - Disquete

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O bom e velho disquete! Eles foram usados por muito tempo e muitas pessoas tiveram, inclusive, a oportunidade de acompanhar a sua evolução - do "bolachão" de 8'', passando pelo de 5''1/4 (5,25 polegadas) e chegando ao mais compacto, de 3''1/2 (3,5 polegadas), geralmente com capacidade de "incríveis" 1,44 MB. Se você teve a oportunidade de utilizar esses dispositivos, sabe bem o que era ter que utilizar 20 disquetes para instalar um jogo, colocando um após o outro quando solicitado. Atualmente, a maioria dos computadores já não possui mais drives para os finados disquetes (os chamados floppy-disk), que passaram a fazer parte da seleta categoria de relíquias tecnológicas.

2 - Walkman

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Apesar de ser uma marca criada pela Sony e registrada sob seu nome, o termo Walkman era comumente utilizado também para designar aparelhos portáteis reprodutores de áudio de outras empresas. Portanto, é bem provável que muitas pessoas que estão lendo esta lista já tenham escutado suas músicas favoritas em "walkmans" da Phillips ou de alguma outra fabricante de produtos eletrônicos. É verdade que os walkmans passaram por um grande período de esquecimento, iniciado com o surgimento dos Discmans (também da Sony) e, mais recentemente, com os populares MP3 Players. Porém, em uma tentativa de conquistar novamente uma parcela do mercado que já foi sua, a Sony anunciou o lançamento dos seus novos modelos de Walkman. Obviamente, as fitas cassete ficaram de fora.

3 - Fita cassete

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E por falar em Fitas cassete (ou Fitas K7, como são chamadas por alguns), elas também estão em nossa lista. Afinal, o seu lançamento, em 1963 pela Phillips, revolucionou os padrões de captura de áudio. Além da portabilidade, sua principal característica (e maior benefício) era a possibilidade de iniciar a reprodução a partir de qualquer ponto, sem a necessidade de rebobinar- tarefa que, por sinal, deu nova utilidade às canetas Bic.

4 - Video Cassete

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Apesar de já estar perto de sua extinção, podemos dizer que o Vídeo Cassete (ou VCR, Video Cassette Recorder, no inglês) ainda está agonizando, pois ainda é relativamente comum encontrar esses aparelhos em muitas casas - ainda que a seu lado estejam reprodutores de DVD ou Blu-Ray. Mesmo com o fim anunciado da tecnologia dos Videocassetes, algumas empresas ainda investiram parte de sua verba nesses produtos, como o VCR 2PC, da ION, que possui conexão USB para transferir os vídeos das fitas VHS para o computador. Mas, se você não tem a sorte de possuir um aparelho desses, veja Como converter fitas de videocassete em DVD.

5 - Walkie Talkie

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O Walkie Talkie foi desenvolvido durante a segunda guerra para fins militares, mas não demorou muito para que ele chegasse também aos consumidores civis. Como ocorre com muitos aparelhos eletrônicos, mais tarde acabou virando brinquedo nas mãos das crianças, que se divertiam conversando "chiados" a incríveis 15 metros de distância, e trocando até códigos em morse! Apesar de ainda serem utilizados hoje em dia, os Walkie Talkies de brinquedo das décadas de 80/90 certamente garantiram a alegria de muitas crianças.

6 - Mini game

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Os Mini Games foram uma verdadeira febre entre a criançada, e vários modelos, com diferentes características e cores, foram lançados. Era realmente possível passar horas e mais horas brincando com joguinhos como o Tetris, principalmente quando o mini game em questão era dos famosos modelos "muita coisa pra caramba à beça in one".

7 - Pager

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O Pager (ou Bipe) pode ser considerado o antecessor dos celulares - ainda que sua função fosse restrita ao equivalente a "mandar SMS". Esse aparelhinho fez muito sucesso durante as décadas de 80/90 e era utilizado, principalmente, para receber mensagens, emitindo um bip sonoro (daí seu apelido) sempre que isso ocorria. Apesar de ser mais voltado para fins profissionais, não era difícil encontrar crianças com um Pager.

8 - Pense Bem

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O Pense Bem original foi lançado em 1988 pela TecToy. Posteriormente, o brinquedo ganhou uma nova versão, o Pense Bem Multi, que provavelmente será lembrado pelas gerações mais recentes. Com formato similar a de um laptop, o pense bem tinha diferentes modos de jogo e testava os conhecimentos dos usuários sobre diversos temas, indo desde personagens famosos a assuntos de história e geografia. A primeira versão possuía ainda um modo de jogo similar ao Genius, da Estrela.

9 - Genius

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O Genius, lançado no Brasil em 1980 pela Estrela, era uma espécie de jogo da memória eletrônico. Se você era criança na década de 80, provavelmente já teve a oportunidade de brincar com um desses, tamanho o seu sucesso que o aparelho redondo fez na época. Apesar de ter "saído de linha", muitas crianças de gerações posteriores ainda tiveram a chance de brincar com o Genius de seus primos ou amigos mais velhos.

10 - Polaroid

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Quem nunca ouviu falar das câmeras fotográficas da Polaroid? Sem dúvida, até mesmo os mais novos conhecem a fama de uma das mas importantes marcas de câmeras instantâneas de todos os tempos e das antigas tecnologias. Elas fizeram muito sucesso a partir da década de 70 e, ainda nos dias atuais, são muito lembradas pela inovação que representaram em sua época. Uma das responsáveis pela "morte" desse incrível gadget do passado foi a câmera digital, que chegou trazendo muito mais praticidade e possibilidades para o mundo da fotografia. Porém, para a alegria de muita gente, recentemente a Polaroid ressurgiu das cinzas, trazendo de volta modelos clássicos (como a Polaroid SX-70) e também algumas novidades, como a Polaroid 300 e a linha Grey Label, criada em parceria com a cantora Lady Gaga. Até o iPhone recebeu uma homenagem à Polaroid, a case The Sophie, com impressora integrada.

11 - Toca-discos

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Toca-discos, radiola, vitrola (português brasileiro) ou gira-discos (português europeu) é um aparelho eletrônico ou aparelho de som para tocar discos de vinil. Consiste de uma base que acomoda o prato circular, que gira no sentido horário acionado por um motor elétrico, com um pino central onde se deposita ou encaixa o disco ; à direita existe um braço pivotante contendo, na extremidade, uma cápsula fonocaptora e agulha para se fazer a leitura dos micro-sulcos do vinil. Para se ouvir o disco, desde o início, a agulha é colocada na borda externa do disco. As velocidades de rotação do prato podem ser de 16, 33 e 1/3, 45 ou 78 RPM, dependendo do modelo do toca-discos e do disco que será tocado. No auge do LP vários fabricantes colocaram no mercado muitos modelos, alguns bem simples, sem recursos e outros muito sofisticados, com variados recursos para audição de alta fidelidade, tais como ajuste fino da velocidade por meio de marcação estroboscópica, braços precisos, leves, com vários ajustes e equipados com cápsulas de excelente qualidade. Um item muito importante é a cápsula fonocaptora e a agulha. Os toca-discos mais simples possuem cápsulas de pouco desempenho, enquanto que os toca-discos de alta fidelidade possuem cápsulas com excelente desempenho e com resposta de frequência superior, fazendo uso de agulhas elípticas que melhor se ajustam aos sulcos do vinil, permitindo uma leitura mais precisa e resultando em reprodução sonora superior.

12 - Máquina de escrever

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A máquina de escrever, máquina datilográfica ou máquina de datilografia é um instrumento mecânico, electromecânico ou eletrônico com teclas que, quando premidas, causam a impressão de caracteres num documento, em geral de papel. O método pelo qual uma máquina de escrever deixa a impressão no papel varia de acordo com o tipo de máquina. Habitualmente é causado pelo impacto de um elemento metálico, com um alto relevo do carácter a imprimir, numa fita com tinta que em contato com o papel é depositada na sua superfície. No fim do século XX tornou-se rara a utilização de máquinas de escrever na generalidade das empresas e na utilização doméstica, sendo substituídas pelo computador, que, com processadores de texto, possibilitam efetuar o mesmo trabalho de modo mais eficiente e rápido. O profissional especializado em usar a máquina de escrever é chamado de datilógrafo.

13 - Atari XE

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O console se transformava em um computador 8-bit com a adição de um teclado. O Atari XE foi um console de vídeo-game desenvolvido em 1987. Apenas dois jogos de Star Wars foram desenvolvidos para este tipo de plataforma, são eles: Star Wars: Return of the Jedi: Death Star Battle. Star Wars: The Arcade Game. A Atari produziu uma série de computadores domésticos de 8 bits baseados no microprocessador 6502 da MOS Technology, a partir de 1979. Ao longo da década seguinte, várias versões do mesmo projeto básico foram desenvolvidas. Estas incluíam o Atari 400 e 800 originais, e seus sucessores, as séries de computadores XL e XE. Todavia, os modelos permaneceram grandemente idênticos internamente. Eles foram os primeiros computadores domésticos projetados com coprocessadores customizados. A IBM chegou mesmo a considerar o licenciamento do Atari para seu computador pessoal, mas decidiu-se por construir um. Todavia, falhas de projeto, problemas internos da empresa e mudanças rápidas no mercado contribuíram para o fim dos computadores de 8 bits da Atari.

14 - Atari Woodgrain 2600

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Com 30 milhões de unidades vendidas, este console marcou de vez a entrada dos videogames nos lares de todo o mundo. Ele também foi o responsável por consolidar inúmeros jogos no imaginário coletivo de diversas gerações (especialmente entre os jovens dos anos 80). O jogo Pac-Man foi o recordista em vendas com 7 milhões de cartuchos.

15 - Fitas VHS

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Outra tecnologia que teve seus últimos momentos de glória durante os anos 90 foram as fitas VHS, responsáveis pelo sustento de várias locadoras durante um tempo considerável. Essas verdadeiras peças de museu representavam a única chance de podermos assistir a filmes em casa em uma época em que a televisão a cabo ainda apresentava um conteúdo bastante limitado. A frase “por favor rebobinar antes de devolver” ficou marcada na mente de qualquer pessoa que dependia desses dispositivos para se divertir. Caso a condição não fosse cumprida, havia até mesmo multas que aumentavam o valor de um aluguel.

O VHS é a sigla para Video Home System (inglês para "Sistema Doméstico de Vídeo"). Um sistema de gravação de áudio e vídeo criado pela JVC que foi lançado em 1976, ele era composto de fitas de vídeo e de um equipamento de gravação e reprodução que permitia o registro de programas de TV e sua posterior visualização. A facilidade de operação e a uma razoável qualidade fizeram com que o sistema se difundisse, com o tempo foram introduzidos gravadores portateis alimentados por baterias que acoplados a câmeras permitiam gravações caseiras em vídeo. A fita VHS é uma fita magnética de 1/2 polegada de largura acondicionada em uma caixa plástica que contem o mecanismo de tração além de a proteger. Por estar na caixa plástica ela foi chamado genericamente de videocassete.

O VHS é um dos inúmeros formatos de vídeo existentes, e sua caixa tem 18,7 cm.X10cm.X2,5 cm, permite uma gravação com aproximadamente 280 linhas de definição e pode registrar até 6 horas de material em velocidade estendida (baixa velocidade de gravação e reprodução). O sistema foi introduzido na década de 1980 e difundiu-se rapidamente ganhando o mercado contra o Betamax, o primeiro formato popular de videocassete doméstico. Com o tempo o formato foi desenvolvido gerando subproductos como o VHS-C (VHS Compacto), que tinha as mesmas características técnicas mas com uma caixa menor (consequentemente com menor duração) que permitiu a sua colocação em câmeras de pequeno porte aumentando a portabilidade dos equipamentos e maior difusão. Este cassete VHS-C para ser reproduzido num leitor VHS convencional era encaixado num adaptador, na verdade uma caixa VHS padrão sem fita mas com um mecanismo que tracionava a fita menor.

Para uma melhor qualidade de gravação e reprodução introduziu-se no mercado o Super-VHS ou S-VHS um formato que utilizava o mesmo tamanho de fita mas com um processo mais sofisticado de gravação e reprodução (maior frequência de sinal, filtros de ruídos, melhor processamento). Com o desenvolvimento de outros formatos de captação de imagem no padrão digital (MiniDV) e com a difusão do DVD para reprodução, o VHS perdeu mercado e já é considerado um formato ultrapassado. A última grande fabricante desse formato, a Distribution Video Audio (DVA), anunciou que deixaria esse mercado no final de 2008.

16 - Video casste betamax

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Betamax é o primeiro padrão de vídeo cassete (VCR) surgido, em 1975, concorrente do VHS. O Betamax possui qualidade de imagem e som superior em relação ao VHS. Além disso, possuía capacidade de gravar apenas áudio, apesar de pouco utilizada. A despeito da tecnologia superior, o Betamax não conseguiu obter participação significativa de mercado, sendo raro de se encontrar em equipamentos de vídeo familiares.

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Algumas razões para o fracasso do Betamax: – Dificuldades da empresa criadora da tecnologia em licenciar o formato para outras empresas – Menor capacidade de gravação nas fitas – Não autorização do uso do formato para a indústria pornográfica.

17 - Boombox ou Micro sistem

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Os rádios Boombox ou Micro System são típicos dos anos 80, embora os primeiros modelos tenham sido desenvolvidos no Japão ainda na década de 70. Eles se tornaram populares no mercado americano, especialmente entre os adolescentes, por serem considerados compactos para a época e terem uma boa qualidade de som. Os gadgets funcionavam com pilhas e eram capazes de transmitir rádio AM e FM e tocar músicas gravadas em fitas cassetes.

18 - Machintosh

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Mito antes da invenção do Iphone e do Ipad, a Apple revolucionou o mundo dos computadores com o lançamento do Macintosh. Antes da apresentação do "Mac", em 24 de janeiro de 1984, os computadores eram máquinas caras e de uma linguagem quase incompreensível. Contudo, a chegada do primeiro Macintosh, com 128 k de memória, por US$ 2.500 tornou os computadores mais acessíveis à população, principalmente pelas facilidades como o uso do mouse. Antes do Macintosh, a Apple já vendia o Lisa, que trazia inovações como mouse, mas custava cerca de US$ 10 mil. A meta original da Apple era vender o Mac por US$ 500, mas ele foi inflacionado quando Steve Jobs resolveu tomar conta do negócio e criar o "computador perfeito".

O 128 k faz sucesso - 50 mil unidades são vendidas nos primeiros 100 dias -, mas o modelo tem como problema a falta inicial de software. Em 1985, ano em que a Microsoft lançou o primeiro Windows, 500 mil Macs foram vendidos. Graças à possibilidade de ver na tela uma reprodução aproximada do que seria impresso, o Mac era capaz de substituir caríssimos sistemas fechados e agilizar os métodos convencionais de produção gráfica. Estava inaugurada a revolução do Desktop Publishing, que rendeu anos de margens de lucro exorbitantes para a Apple. Já em 1986, após uma crise na companhia que culminou com a saída de Steve Jobs, o Macinstosh voltou a ser sucesso com a criação do modelo Plus, que sai de fábrica com 1 MB de RAM e podendo ser expandido para 4MB. O sucesso é tão grande, que em março de 1987, a Apple vende o milionésimo Macintosh. Em 1987, surge o Macintosh II, que é o primeiro modelo com CPU separada do monitor. Outra inovação do Mac foi a capacidade de utilização de disquetes de 1,4 MB. Em 1989, a Apple tenta inovar e criar o primeiro Macintosh portátil, mas o peso de 8 kg frustra um pouco a ideia de que o modelo podia ser carregado.

19 - Mimeógrafo

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Mimeógrafo (do grego mimeo: imitar, copiar1 + grafia: escrita) é um instrumento utilizado para fazer cópias de papel escrito em grande escala e utiliza na reprodução um tipo de papel chamado estêncil e álcool. Foi um dos primeiros sistemas de cópias em série utilizados no ensino. O mimeógrafo é uma máquina que requer, para além da mão-de-obra, materiais para a geração de cópias a partir de uma matriz, como por exemplo: impressora matricial, papel sulfite ou de outro tipo, mesa de apoio, álcool, estêncil, scanner do texto e molha dedo.


Fonte: http://www.techtudo.com.br/
http://pt.wikipedia.org/
http://www.tecmundo.com.br/
http://www.programactrlaltdel.com/
http://tecnologia.terra.com.br/