Usura - Num determinado período da História, a cobrança de quaisquer juros sobre um empréstimo era chmada de "usura" e era motivo de várias penalidades, incluindo a morte. Todas as grande religiões condenavam a "usura". A maioria dos argumentos feitos contra a prática eram morais. Defendia-se que aquele dinheiro tinha como único propósito legítimo facilitar a troca de mercadorias reais e serviços. Qualquer forma de fazer dinheiro a partir dele mesmo era considerada como um ATO DE UM PARASITA OU DE UM LADRÃO !!
Contudo, a medida que a necessidade de crédito no comércio crescia, os argumentos morais passaram a perder espaço para o argumento de que emprestar envolvia risco e perda de oportunidade para o emprestador e assim a tentativa de lucrar a partir do empréstimo justificava-se. Atualmente estas idéias parecem estranhas. A idéia de
fazer dinheiro a partir do dinheiro é defendida como um ideal a ser perseguido. Porque trabalhar quando podes fazer com que o teu dinheiro trabalher por ti? Apesar disso, na tentativa de se visualizar um futuro sustentável, fica muito claro que a cobrança de juros é um problema tanto moral como prático.
Imagine que uma sociedade e uma economia que pode resistir durante séculos porque, em vez de pilhar (roubar) o seu suprimento de energia, ela restringe por si mesma ao rendimento diário atual. Não seria colhida mais madeira desde que cresça outra no mesmo período. Toda energia renovável: solar, gravitacional ou geotérmica, magnética e qualquer outra que seja descoberta. Essa sociedade vive dentro dos limites do seus recursos não renováveis reutilizando-os e reciclando duto. E a população apenas se auto-substitui.
Tal sociedade jamais poderia funcionar usando um sistema monetário completamente dependente do crescimento acelerado. Uma economia estável precisaria de um suprimento de dinheiro que fosse pelo menos capaz de manter-se estável sem entrar em colapso. Vamos dizer qeu o volume total desse suprimento de dinheiro estável seja representadopor um grande círculo. Vamos imaginar queos emprestadores de dinheiro devem realmente possuir dinheiro para emprestar. Se alguém com este suprimento do dinheiro começar a emprestar dinheiro a juros sistematicamente, a sua parcela do suprimento monetário irá aumentar. Se continuarem a reemprestar a juros todo o dinheiro que ele recebe de volta, qual será o resultado inevitável? Seja ouro, moeda de curso forçado ou dívida não importa. Os emprestadores acabarã por ficar com TODO o dinheiro !!
E depois que todas a execuções hipotecárias e falências forem realizadas, eles terão todas as propriedades reais também. Apenas se o procedimento de emprestar a juros fosse igualmente distribuído pela população é que este problema central seria resolvido.
Impostos
Pesadas taxas sobre os lucros bancários poderiam atingir este objetivo. Mas então porque é que os bancos iriam querer se manter no negócio? Se formos todos capazes de nos libertarmos da atual situação, poderíamos imaginar a atividade bancária como um serviço não lucrativo para a sociedade, desembolsando os seus ganhos em juros como dividendos pra todos os cidadãos o emprestar sem cobrar nenhum juros.
"Eu nunca vi qualquer pessoa que pudesse, utilizando-se da lógica e da razão, justificar que o Governo Federal toma como empréstimo o uso do seu próprio dinheiro. Creio que chegará o tempo em que as pessoas vão querer que isto mude. Creio que chegará o tempo neste país em que eles realmente iram culpar-te a ti e a mim e a
qualquer outra pessoa ligada ao Congresso por não ter feito nada e permitir que um sistema tão idiota tenha continuado." Wright Patman, congressista democrata 1928- 1976, membro do Comite Banco e Contas 1963-1975
Mudar o Sistema
Se é a natureza fundamental do sistema que causa problemas, ficar concertanto problemas com o sistema não irá resolver aqueles problemas. O sistema, por si só, precisa ser substituido. Muitos críticos do monetarismo protestam pelo retorno ao padrão ouro, dizem que este tem uma longa história de confiança. Eles ignoram muitas formas de jogadas que podem ser feitas com o ouro: raspagem de moedas, falsificação do metal, controlar os preços no mercado, todos praticados na antiga Roma de maneira abundante e que contribuiram para sua queda.
Alguns defendem a prata, por ser mais abundante do que o ouro e mais difícil de manipular preços. Muitos questionam a necessidade de retorno de materiais preciosos. Ninguem quer voltar a carregar sacos de moedas para ir as compras. É uma certeza que um papel, digital, plástico ou dinheiro por ID biométrico seria um meio real de comércio com o mesmo potencial de criar dinheiro em forma de dívida sem limites que temos agora. Além disso, se o ouro novamente se tornasse a única base legal do dinheiro, aqueles que não tivesse ouro de repente ficariam sem dinheiro !
Outros reformistas monetários defendem ter concluido que a ganância e a desonestidade são os problemas principais, e que podem haver melhores formas de criar um sistema monetário honesto e mais equitativo do que voltar a prata ou ao ouro. Mentes geniosas tem proposto uma variedade de caminhos alternativos para criar dinheiro. Muitos sistemas provados de troca criam dinheiro como dívida da mesma forma que os bancos. Mas isto é feito abertamnte sem cobrar juros. Um exemplo é um sistema de tocas em que a dívida é expressa em compromisso feitos em horas de trabalho, sendo todo o valor do trabalho igualado ao dólar faz com que se permita que as horas se equiparem com o preço de mercadorias em dólar.
O sistema cobra taxas para cobrir os seus custos, não há interesse no lucro. Este tipo de sistema monetário pode ser estabelecido por qualquer um que possa desenvolver uma maneira de contabilizar e enconrar parceiros de confiança que estejam dispostos. O estabelecimento de um sistema monetário de trocas local, mesmo se fosse pouco utilizado agora, seria uma emergência cautelosa planeada para qualquer comunidade. Reforma monetária, assim como reforma eleitoral, é um grande tópico. E que requer muita vontade de mudança e de muito cuidado para analisar. Reforma monetária, assim como reforma eleitoral, não seria facil de ser conseguida pela existência de enormes interesses que se beneficiam do sistema existente e farão o máximo para manter a sua vantagem.
Agora que vimos que o dinheiro é apenas uma idéia e que, na realidade, ele pode ser qualquer coisa que o façamos ser, segue uma alternativa para o conceito monetário muito simples de ser compreendido. Este modelo é baseado em sistemas que funcionaram no passado na Inglaterra e nos EUA, sistemas que foram minados e destrúidos por banqueiros ao estilo dos Ourives e do seu sistema de Reserva fracionária.
Para criar uma economia baseada em dinheiro permanente e livre de juros, os valores transacionados poderiam simplesmente serem criados e gastos na economia pelo governo, preferencialmente em grandes obras de infra-estrutura para facilitar o funcionamento da economia, tais como estradas, vias férreas, pontes, portos e mercados
públicos. Esse dinheiro não seria criado como dívida, mas sim como valor, independentemente da forma como seria gasto. Se este novo dinheiro facilitasse um ganho proporcional no comércio que necessitasse dele, não causaria qualquer inflação.
Se os gastos do governo causassem inflação, haveria dosi cursos de ação disponíveis. A inflação tem o efeito equivalente a um imposto sobre o dinheiro. Se o dinheiro perder 20% de seu valor ou o governo retirar 20% do nosso dinheiro, o efeito no poder de compra é o mesmo.Vista dessa forma, a inflação no lugar de uma tribulação
poderia ser politicamente aceitável se os gastos fossem adequados e dentro dos limites. Ou o governo poderia escolher calcular a iflação pela arrecadação de impostos em forma de dinheiro que por sua vez, reduziria o suprimento de dinheiro para restabalecer o seu valor.
Para controlar a deflação, que é um fenômeno de queda de salários e preços, o governo simplesmente gastaria mais dinheiro existente. Sem competir com a criação privada de dinheiro sob forma de dívida, os govenos teriam um controle mais efetivo do suprimento de dinheiro da sua nação. As pessoas saberiam a quem reclamar se as coisas não funcionassem bem. Os governos emergiriam ou cairiam segundo a sua habilidade de preservar o valor do dinheiro. O governo operaria fundamentalmente com tributação tal como faz hoje, mas os impostos sobre o dinheiro fariam mais, muito mais do que seria necessário para pagar juros aos bancos privados. Não haveria nenhuma dívida nacional se o governo federal criasse a quantia de dinheiro que necessitasse.
A nossa servidão coletiva perpétua aos bancos através dos pagamentos de juros sobre a Dívida Publica seria impossível.
"O dinheiro é a nova forma de escravidão, e distingue-se da antiga pelo fato de ser impessoal, em que não ha relações humanas entre mestre e escravo!!! " Leo Tolstoy
O Poder Invisível
"Ninguém esta mais escravizado do que aqueles que falsamente creem que estão livres!" Goethe.
O que nos ensinaram a acreditar é que, a Democracia e a liberdade tem se tornado, em realidade, numa forma engenhosa e invisível de ditadura econômica. Uma vez que nossa sociedade inteira permanece totalmente dependente de crédito bancário para ter suprimento de dinheiro, os banqueiros estarão em posição para tomar as decisões de quem terá o dinheiro que prescisar e quem não terá.
"O sistema bancário moderno cria dinheiro a partir do nada. Este processo talvez seja o truque mais surpreendente alguma vez inventado. O Sistema Bancário fo concebido numa inequidade e nasceu de um pecado !!! Os banqueiros são os donos da Terra !!! Tirem-lhes tudo, mas deixa-lhes o poder de criar dinheiro. e com o risco de uma caneta eles criarão dinheiro o suficiente para compra-la de volta. Tira-lhes este grande poder e todas as grandes fortunas como a minha irão desaparecer, e elas devem desaparecer, e isso levaria a um mundo melhor e mais feliz para se viver. Mas se vocês querem continuar a ser escravos dos bancos e pagar o custo de vossa própria escravatura, então deixem que os banqueiros continuem a criar dinheiro e a controlar o crédito." Sir Josiah Stamp, Diretor do Banco da Inglaterra, 1928-1941, conhecido como o segundo homem mais rico da inglaterra naquela época)
"A incapacidade dos colonizadores para obter poder para emitir o seu próprio dinheiro permanentemente fora das mãos de George III e dos banqueiros internacionais foi a principal razão para a Guerra Revolucionária.!" Benjamim Fraklin
Poucas pessoas estão conscientes atualmente de que a história dos EUA desde a Revolução de 1776 tem sido em grande parte a história de uma luta para se libertar e ficar livre do controle do domínio dos bancos internacionais europeus.
ESta luta foi finalmente perdida em 1913, quando o presidente Woodrow Wilson assinou o "Ato da Reserva Federal", encarregando o cartel bancário internacional de criar
o dinheiro dos EUA.
"Eu sou um homem muito infeliz. Inconscientemente arruinei meu pais. A grande indústria esta controlada pelo seu sistema de crédito. O nosso sistema de crédito esta concentrado. O crescimento da nação e todas as nossas atividades estão nas mãos de poucos homens. Nós tornamo-nos numa das piores administrações, num dos governos mais controlados e dominados do mundo civilizado. Ja não somos um governo com opiniões livres, jão não somos um governo legitimado pelo voto da maioria, Mas sim um governo da opinião e coerção de um pequeno grupo de homens dominantes." Woodrow Wilson, Presidente dos EUA 1913-1921
O poder desse sistema esta profundamente arraigado, tanto no silêncio da mídia e do sistema educacional em relação a ele. Anos atras, num livro que escreveu, um deputado e primeiro ministro do Canadá realizou uma pesquisa informal com uma amostra de pessoas não economistas, tanto com profissionais de alto nível educacional como pessoas de senso comum nas ruas e descobriu que nenhum deles tinha uma compreensão precisa de como o dinheiro é criado. Na verdade, pode-se dizer com segurança que a maioria das pessoas, incluindo os empregados da linha de frente dos bancos, nunca dedicaram um momento para pensar a respeito em toda a vida.
E QUANTO A VOCÊ???
"Todas a perplexidades, as confusões e as desgraças que surgem nos EUA, não pelos defeitos da Constituição ou Federação, não pela busca da honra ou virturde, mas pela ignorancia da natureza do dinheiro, do crédito e da circulação." John Admas, fundador da Constituição dos EUA.
O moderno Sistema do dinheiro como dívida nasceu ha cerca de 300 anos atrás, quando o primeiro banco da inglaterra instituiu juntamente com um documento formal à familia real empréstimos em recibos de ouro no sistema fracionário a uma taxa modesta de 2 por 1. Aquela taxa modesta foi apenas o pontapé inicial. O sistema agora é global, cria quantiades de dinheiro virtualmente ilimitadas a partir do nada e tem quase todas as pessoas do planeta presas a uma dívida de crescimento perpétuo que NUNCA PODERÁ SER PAGA.
Poderia tudo isso ter acontecido por acidente? Ou será isso uma Conspiração? Obviamente, algo muito GRANDE esta em jogo aqui.
"Qualquer um que controle o volume de dinheiro no seu país é o mestre absoluto de toda indústria e do comércio e quando tu perceberes que todo o sistema é facilmente controlado, de uma forma ou de outra, por poucos homens poderosos, não será preciso dizer-te com períodos de inflação e Depressão são originados." James A. Garfield, presidente assassinado dos EUA.
"O governo deveria criar, emitir e colocar em circulação toda a moeda e o crédito necessário para satisfazer o poder de gastos do governo e o poder de compra dos consumidores. Pela adoção destes princípios, os contribuintes economizarão enormes somas de juros. O privilégio de criar e emitir a moeda não é o único privilégio do governo, mas é a maior e mais criativa oportunidade do governo." Abraham Lincoln, presidente assassinado dos EUA.
"Até quem controle a emissão de moeda e de crédito seja restabelecido ao governo e reconhecido como a mais evidente e inviolável responsabilidade, toda a conversa a respeito da soberania do parlamento e da democracia é uma perdad de tempo e inútil. Uma vez que uma nação se rompe com o controle do seu crédito, não importa quem faz as leis. Uma vez que a usura tome o controle ela arruinará qualquer nação." William Lyon Mackenzie King, ex primeiro minsitro do Canadá, que nacionalizou o Banco do Canadá.
"Nós estamos gratos ao Wasthington Post, ao New York Times e a Time Magazine e a todas as outras grandes publicações cujos diretores atenderam aos nossos pedidos e respeitaram as promessas de discrição por quase 40 anos. Teria sido impossível para nós desenvolver o nosso plano para o mundo se nos tivessem colocado nas luzes da ribalta da publicidade durante todos estes anos. Mas o mundo esta mais sofisticado e preparado para caminhar em direção a um Governo Mundial. A soberania supranacional de uma elite intelectual e de banqueiros mundiais com certeza é preferível a auto determinação nacional praticada nos séculos passados." David Rockefeller, num
discurso para uma reunião da Comissão Trilateral em junho de 1991.
"Apenas os pequenos segredos precisam ser protegidos. Os grandes são mantidos em segredo pela incredulidade pública." Marshall Macluhan "guru" da mídia.
Fonte: Documentário de Paul Grignon, "Money as Debt". Compilação em forma de texto e imagens REnato Corrêa Bicca, gestor de conteúdo do Portal O Arquivo.