VERDADES INCONVENIENTES

Depopulação de um Planeta - Parte 1

depopula topoParte I - Perspectiva Histórica (11/19/95) - Muitos escritores tem falado de planos intencionais de certas elites para reduzir a população mundial; este é um tema recorrente entre os chamados ‘teóricos da conspiração’. Há freqüentes referências aos ‘comedores inúteis’, o que inclui uma parcela expressiva da humanidade. A maioria deles, quando ouvem sobre os complôs para depopular o planeta, simplesmente dizem sob suas respirações, ‘Sim, certo” ou mais frequentemente enquanto sacodem as cabeças, ‘Vocês estão malucos’. Mas quando há um exame cuidadoso dos escritos de autores proeminentes deste século, as peças do quebra-cabeças certamente se encaixam – peças que sustentam a afirmação que há certos indivíduos,se não governos inteiros, que tem implementado um programa de genocídio global em um esforço de salvar e ...

proteger ‘recursos’. O que vocês lêem nesta série sobre a Depopulação de um Planeta são escritos selecionados de uma ampla variedade de pontos de vista comparados e inclinações políticas. Estarei utilizando os próprios documentos deles, as próprias palavrs deles, para tecer um tecido que, no fim, será a tapeçaria de clareza inegável para aqueles com olhos de ver.

Sem o fundamento histórico sobre o qual embasar o entendimento, a escrita dos atuais esforços para a depopulação, através do uso de vírus e micro-organismos, tudo teria menor importância. Então, por favor, esteja conosco enquanto lê e chegaremos juntos. Entendo que algum deste material inicial possa parecer árido, mas é importante para um entendimento mais amplo desse aunto crítico e oportuno.

Thomas Malthus

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Thomas Robert Malthus foi uma pessoa da Igreja Estatal Inglesa e um economista que viveu no período de 1766-1834. Ele é mais conhecido por seu escrito Um Ensaio Sobre o Princípio da População publicado em 1798. Sua idéia principal é que a população aumenta mais rapidamente do que os suprimentos de alimentos. Então, ele afirmava, sempre haveria mais pessoas no mundo a serem alimentadas do que o possível e as guerras e doenças seriam necessárias para matar a população extra.

Malthus não afirma ser a origem dessa idéia embora ela tenha vindo a ser conhecida como Teoria Malthusiana. Ele baseou seu argumento nos trabalhos de Condorcet, David Hume, Adam Smith, Defoe, Sir James Steuart, Townsend, Franklin e outros. O Ensaio de Malthus sugeriu a Charles Darwin o relacionamento entre o progresso e a sobrevivência dos mais aptos. Esta foi a idéia básica da teoria da evolução de Darwin.

Georg Wilhelm Friedrich Hegel

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Voltando a Nova Eciclopédia Amercana lemos:

“Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), Filósofo alemão do idealismo que teve uma enorme influência no pensamento e história dos séculos XIX e XX. Durante sua vida ele era famoso por suas palestras profissionais na Universidade de Berlim e ele escreveu sobre lógica, ética, história, religião e estética.

A principal caraterística da filosofia de Hegel era o método dialético pelo qual uma idéia [tese] era desafiada por seu oposto [antítese] e as duas se reconciliavam em uma terceira idéia [síntese] que reunia as duas. Hegel encontrou este método nos trabalhos da mente, como um procedimento lógico, e nos trabalhos de história do mundo, nos quais para Hegel eram o processo do desenvolvimento e realização do World Spirit(Weltgeist).

Os principais trabalhos de Hegelforam Fenomenologia da Mente (1807) e Filosofia do Direito (1821). Seu mais importante seguidor foi Marx.”

No livro editado por Carl J. Friedrich intitulado A Filosofia de Hegel, Hegel escreve em A Filosofia da História,

“Na filosofia cristã Deus se revelou, dando ao homem o conhecimento do que Ele é de forma a não ser mais isolado e secreto. Com esta possibilidade de conhece-Lo, Deus tem nos imposto o dever de conhece-Lo. O desenvolvimento do espírito pensamento, que tem se iniciado desta base, da revelação do Ser Divino, deve por último progredir ao ponto onde o que foi inicialmente apresentado ao espírito em sentimento e imaginação é comprendido pelo pensamento. Se tem ou não chegado o tempo de alcançar este conhecimento depende se ou não o termo final do mundo tem entrado em uma realidade verdadeira de modo geralmente válido e consciente”.

Hegel conclui com,

“A História Mundial, com todo drama cambiante de suas histórias, está no processo do desenvolvimento e realização do espírito. É a verdadeira Teodicidade, a justificativa de Deus na história, Somente este insight pode reconciliar o espírito com a história mundial e a realidade atual, o que tem acontecido, e está acontecendo todo dia, não é apenas sem Deus mas é essencialmente o trabalho de Deus”.

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Em seu trabalho Uma História da Filosofia Ocidental, Bertrand Russell escreve,

“Por todo o inteiro período depois da morte de Hegel, a maioria da filosofia acadêmica permaneceu tradicional, e portanto não muito importante. A filosofia impericista britânica foi dominante na Inglaterra até quase o fim do século e na França até um tempo pouco menor; então, gradualmente Kant e Hegel conquistaram as universidades francesas e inglesas bem como os professores da filosofia técnica”

Russell continua,

“[Condorcet 1743-1794]… foi também o inventor da Teoria da População de Malthus, que, contudo, não deu a ele as sombrias conseqüências que deu a Malthus, porque ele a aciplou à necessidade de controle da natalidade. O pai de Malthus foi um discípulo de Condorcet, e foi desse modo que Malthus veio a conhecer a teoria”.

De Hegel, Russell escreve em parte,,

“Hegel não significava apenas isso, em algumas situações, uma nação não pode corretamente evitar de ir à guerra. Ele significa muito mais do que isso. Ele é oposto a criação de instituições – que evitariam tais situações se elevarem, porque ele pensa que seja uma boa coisa haver guerras de tmpos em tempos. A guerra, diz Hegel, é a condição na qual levamos seriamente a vaidade das coisas e bens temporais. [Esta visão é para ser contrastada com a teoria oposta, de que todas as guerras têm causas econômicas] . A guerra tem um valor moral positivo:”A guerra tem a mais alta importância se através dela a saúde moral das pessoas está preservada na sua indiferença na direção de estabilizar determinações finitas.”

Ainda citando Bertrand Russell, “Os Radicais Fiolsóficos” eram uma escola de transição.

O sistema deles deu nacimento a dois outros, de mais importância do que o deles, chamado Darwinismo e Socialismo. O Darwinismo foi uma aplicação a inteira vida animal e vegetal da Teoria da População de Malthus que é part integral da política e economia dos Benthamitas – ima competição livre global, na qual a vitória vem dos animais mais se assemelharem a capitalistas bem sucedidos.

O próprio Darwin foi influenciado por Malthus, e estava em geral simpatia com os Filósofos Radicais. Contudo, havia uma grande diferença entre a competição admirada pelos economistas ortodoxos e a luta pela sobrevivência que Darwin proclamou ser omotivo da evolução. A “competição livre” na economia ortodoxa é uma concepção muito artificial encoberta por restrições legais.

Você pode vender por menos que um competidor, mas não pode mata-lo. Você não pode usar as forças armadas do Estado para lhe ajudarem a obter melhores produtos estrangeiros manufaturados. Aqueles que não têm a boa sorte de possuir capital não devem buscar melhorar sua condição pela revolução.

A ’livre competição’ como é compreendida pelos Benthamitas, não era realmente livre. A competição darwiniana não era esta de tipo limitado, não havia regras contra bater abaixo da cintura. A estrutura de leis não existe entre animais nem a guerra é excluída como um método competitivo.

O uso do Estado para assegurar a vitória na competição era contra as regras como concebidas peols Benthamitas, mas não pode ser excluída da luta darwiniana. De fato, embora o próprio Darwin fosse um liberal, e embora Nietzsche nunca o tenha mencionado exceto com desprezo, a Sobrevivência dos Mais Aptos de Darwin levou, quando cuidadoamente assimilada, a algo muito mais parecido com a filosofia de Nietzsche do que com a de Bentham.

Esses desenvolvimentos, contudo, pertencem a um período posterior, já que Origens das Espécies de Darwin foi publicado em 1859 e sua implicações políticas não foram inicialmente percebidas.”

Karl Marx

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Em seus escritos de 1843 sobre Os Manuscritos Kreuznach: Crítica a Filosofia do Direiro de Hegel Karl Marx diz:

“A Democracia é a verdade da monarquia; a monarquia não é a verdade da democracia. A Momarquia é forçada a ser democracia como um próprio non sequitur dentro de si mesma, embora o momento monárquico não seja non sequitur dentro da democracia. A democracia, pode ser entendida em seus próprios termos; a monarquia não pode. Na democracia nenhum de seus momentos adquire um significado outro do que aquele que é apropriado a ela. Cada um realmente é um momento dentro do inteiro demos. Na monarquia, uma parte determina o caráter do todo. A inteira constituição tem que tomar forma desta firme fundação. A democracia é o tipo ou espécie de constituição. A monarquia é uma variedade e de fato, uma variedade má. Domocracia é “forma e conteúdo”. A monarquia é suposta ser apenas forma mas falsifica o conteúdo.

“Na monarquia, o todo, o povo, é submetido a um de seus modos particulares de existência, aquele da constituição política. Na democracia, por outro lado, a própria constituição aparece como única determinação, e de fato, como auto-determinação do povo. Na monarquia temos o povo da constituição e na democracia temos a constituição do povo.

A Democracia é o enigma de todas constituições resolvido. Na democracia a constituição é sempre baseada em sua real fundação, no homem real e no pov o real, não nela mesma, segundo sua essência, mas na sua existência e realidade; é postulada como autônoma. A constituição é vista como ela é, um produto livremente criado do homem.

Podemos dizer que em alguns aspectos isto também é verdade da monarquia constitucional, mas o que especificamente diferencia a democracia é o fato que na democracia a constituição é o único momento particular na existência do povo e que a constituição política por si só não constitui o Estado..

“Hegel começa com o Estado e torna o homem dentro do Estado subjetivizado, a democracia começa com o homem e torna o Estado objetivisado dentro do homem. Exatamente como a religião não cria o homem mas o homem cria a religião, assim a contituição não cria o povo mas o pov o cria a constituição. Em certos aspectos, a democracia sustenta a mesma relação a todas as outras formas de Estado como o cristianismo sustenta todas as outras religiões. O cristianismo é uma religião por excelência, o home deificado como uma particular religião.

Similarmente, a democracia é a essência de toda constiuição, é o homem socializado como uma constituição particular. A democracia está relacionada a outra instituições como um espécie está relacionada a suas variedades. Mas na democracia a própria espécie parece como uma forma particular de existência, como portanto aquele que se parece como um tipo particular de vis-a-vis outra existências individuais que não correspondem a sua essência.

A democracia é o Velho Testamento em relação a todas a outras formas de Estado. O homem não existe pela lei, mas a lei existe pelo homem. Na democracia a lei é a existência do homem, enquanto em outras formas de Estado o homem é a existência da lei. Ete é o marco fundamental distintivo da democracia”.

Marx conclui,

“Em todos Estados outros do que a democracia, o Estado, a lei, a constituição é dominante sem realmente dominar, isso é, sem penetrar materialmente o conteúdo das remanescentes esfers não políticas: na democracia a constiuição, a lei e o próprio Estado como uma constituição política é apena uma auto-determinação do povo, um conteúdo particular dele.

“Incidentemente, é auto-evidente que todas as formas de Estado têm a democracia como sua verdade, e são portanto não verdadeiras na medida em q2ue são não democráticas.”

Em uma correspondência de 1843, que foi uma troca de cartas entre Marx, Ruge e Bakunin a respeito das perspectivas de emancipação social e política, Marx escreve,

“A auto-estima e a liberdade do homem devem ser despertadas mais uma vez no coração desses homens. Somente este sentimento, que desapareceu do mundo com os gregos e desapareceu em névoas azuis do paraíso com o cristianismo, pode mais uma vez transformar a sociedade em uma camaradagem de homens trabalhando para seus mais altos propósits, um Estado democrático.

“Estas pessoas, por outro lado, que não se sentem se tornarem homens apêndices de seus mestres, como um rebanho de escravos ou cavalos. Os mestres hereditários são o ponto desta inteira sociedade. Este mundo pertence a eles. Eles o tomam como é e como isso se sente. Eles e tomam na medida em que se acham e permanecem onde seus pés tem crescido, sobre os pescoços daqueles animais políticos que não conhecem outro destino do que serem sujeitados, leais a serviço de seus mestres.

“O mundo de Filistinos e um reino político de animais; se temos que reconhecer sua existência então não temos alternativa além de simplesmente aceitar o status quo. Séculos de barbarimo criaram e formaram isso e isto agora existe como um sistema consistente, cujo princípio é o mundo desumanizado. O perfeito mundo de Filistina, nossa Alemanha, naturalmente tinha que defasar muito atrás da Revolução Francesa, que restaurou o próprio homem.

Um Aristóteles alemão que tiraria sua política de nossa condições escreveria na primeira página:

’O homem é um animal social mas completamente apolítico”.

Marx continua,

“Com certeza, nas vezes quando o Estado político como tal nasce, violentamente, da sociedade civil, quando homens lutam para se libertar sob a forma de auto-libertação política, o Estado deve prosseguir para abolir e destruir a religião. Mas ele somente o faz no modo que abole a propriedade privada, estabelecendo um máximo, aravés de confisco ou tributação progressiva, exatamente como ele aboliu a vida ao estabelecer a guilhotina.

Em momentos quando a vida política tem um sentimento especialmente forte de sua própria impostãncia, ela busca reprimir seus presupostos, a sociedade civil e seus elementos, e se constituir como uma vida-espécie real e harmoniosa do homem. Ela só pode fazer isso ao entrar em violenta contradição com suas próprias condições de existência; ela só pode fazer isso declarando a revolução como sendo permanente e o drama político portanto necessariamente termina com a restauração da religião, da propriedade privada e de todos os elementos da sociedade civil exatamente como a guerra termina com a paz…

“Como temos mostrado, então, esta emancipação política da religião deixa que a religião permaneça, até mesmo se não como religião privilegiada. A contradição na qual se acha o seguidor de uma religião específica em relação a sua cidadania é apenas um aspecto da contradição universal secular entre o Estado político e a sociedade civil. A consumação de Estado cristão como um Estado que se reconhece como Estado e se abstrai da religião de seus membros. A emancipação do Estado da religião não é a emancipação do homem real da religião”.

Em Capital, Marx escreve,

A população trabalhadora portanto produz, ao longo da acumulação de capital produzido pelo trabalho, os meios pelos quais isso mesmo é feito relativamente surpéfluo, que se transforma em um relativo excedente de população, e ao fazer isso o faz em uma extensão crescente.Esta é a lei peculiar ao modo capitalista de produção e de fato um modo muito específico de produção que tem suas leis específicas de população, histricamente validas apenas dentro de seus próprios limites.

Uma lei abstrata de população existe para plantas e animais somente, e apenas na medida vem que o homem não interfira com eles.

Bertrand Russell escreve em A História da Filosofia Ocidental ,

“A filosofia da história segundo Marx é uma mistura das economias de Hegel e britânica. Como Hegel, ele pensa que o mundo se desenvolve de acordo com uma fórmula dialética, mas discorda totalmente de Hegel quanto a força motora deste desenvolvimento. Hegel acreditava em uma entidade mítica chamada Espírito, que faz com que a história humana se desenvolva segundo estágios da dialética como estabelecido na lógica de Hegel. Porque o Espírito iria por estes estágios não está claro. Pode-se tentar supor que o Espírito esteja tentando compreender Hegel, e que cada estágio a grosso modo objetifica o que tem sido lido. A dialética de Marx nada tginha desta qualidade exceto a inevitabilidade. Para Marx, a matéria e não o Espírito, é a força motora. Mas é uma matéria em um sentido peculiar daquela que estamos considerando, não a matéria completamente desumanizada dos atomicistas. Ito significa que, para Marx, a força motora é realmente uma relação entre o homem e a matéria, do que a parte mais importante é seu modo de produção. Deste modo, o materialismo de Marx, na prática, se torna economia.

A Sociedade Fabiana

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Em um de seus Ensaios Fabianos [a Sociedade Fabiana], intitulado Economia, George Bernard Shaw escreveu o seguinte em 1889,

“Toda análise econômica começa com o cultivo da terra. Para o olho da mente do astrônomo a Terra é uma bola girando no espaço sem motivos ulteriores. Para o olho corpóreo do cultivador primitivo, ela é uma vasta planície verde, da qual, ao usar uma enxada nela, o trigo e outros materiais comestíveis podem ser trazidos à primavera”.

Shaw continua,

“Foi o aumento da população que disseminou o cultivo e a civilização do centro da linha de neve, e por final forçou os homens a se venderem aos senhores do solo: esta é a mesma força que continua a multiplicar homens quando seus valores de troca fracassam vagarosamente e certamente até desaparecerem juntos – até mesmo quando escravos negros como bens móveis são libertados quando não valia mais a pena os manter em uma terra onde homens de todas as cores estavam sendo tidos por nada. Esta é a condição de nossos trabalhadores ingleses hoje: eles não são até mesmo terrivelmente baratos, eles são sem valor e podem ser tidos por nada’.

Sobre super-população Shaw escreve,

“A introdução do sistema capitalista é um sinal que a exploração do trabalhador recebendo um salário apenas para subsistência tem se tornado uma principal arte de vida entre os acionistas de direitos de inquilinos. Isso também produz uma promessa ilusória de emprego infindável que cega o proletariado para aquelas conseqüências desastrosas da multiplicação rápida que são óbvias para o pequeno agricultor e o proprietário camponês. Mas de fato quanto mais vocês degradam os trabalhadores, roubando deles todo prazer artístico, e todas as chances de respeito e admiração de seus companheiros, mais vocês os jogam de volta, imprudentes, a um prazer e um laço humano deixado para eles – a gratificação de seu instinto para o produção de frescos suprimentos de carne humana. Vocês aplaudirão este instinto como divino até que o último suprimento excessivo se torne um incômodo: então vem uma praga de homens, e vocês subhitamente descobrem que o instinto é diabólico e começam a gritar “super população”.

Mas seus escravos estão além de se importarem com seus gritos: eles cruzam como coelhos; e a pobreza de sua prole é feita de sujeira, feiúra, desonestidade, doença, obscenidade, bebedeira e assassinato. No meio das riquezas que o trabalho deles é roubado para vocês, a miséria deles se eleva também e sufoca vocês. Sua retirada em desgosto para a outra extremidade da cidade afastando-se deles; vocês indicam carruagens especiais em nossas ferrovias e assentos especiais em suas igrejas e teatros longe deles; vocês estabelecem suas vidas a parte da deles por cada barreira de classe que vocês imaginem; e eles formam um enxame a sua volta; suas faces ficam estampadas com seu nojo e suspeita habitual deles;seus ouvidos estão tão cheios com a linguagem do mais vil neles que você respira isso quando perde o auto-controle: eles envenenam sua vida tão sem remorso quanto vocês sacrificaram a deles impiedosamente. Vocês começam a acreditar intensamente no diabo. Então vem o terror da revolta deles; a perfuração e armar de corpos deles para conter o restante; a prisão, o hospital, paroxismos de frenética coação seguidos de paroxismos de caridade frenética. E neste meio tempo a população continua a aumentar!”

George Orwell

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No clásico de George Orwell Animal Farm, ele escreve,

“Agora camaradas, qual é a natureza desta vida nossa? Vamos encarar isso: nossas vidas são miseráveis, laboriosas e curtas. Nascemos, recemos alimento apenas para manter alento em nossos corpos, e aqueles de nós que são capazes disso, são forçados a trabalhar até o último átomo de nossa força; e no mesmo instante que a nossa utilidade chega ao fim somos mortos com horrível crueldade. Nenhum animal na Inglaterra conhece o o significado de felicidade ou lazer depois de um ano de idade. Nenhum animal na Inglaterra é livre. A vida de um animal é miséria e escravidão; esta é a plena verdade. Mas isto é simplesmente parte da ordem da natureza? Este é o porquê destqa terra nossa ser tão pobre que não pode sustentar uma vida decente para aqueles que a habitam? Não, camaradas, mil vezes não! O solo da Inglaterra é fértil, seu clima é bom, ele é capaz de fornecer comida em abundância para um número imensamente maior de animais do que o daqueles que agora o habitam. Esta única fazenda nossa suportaria uma dúzia de cavalos , vinte vacas, centenas de carneiros – e todos eles vivendo em um conforto e dignidade que quase está além de nossa imaginação. Porque então continuamos nesta condição miseráved? Quase o inteiro produto de nosso trabalho é roubado de nos pelos humanos. Lá, camaradas está a resposta para os nossos problemas. Isto se resume em uma única palavra – o homem. O homem é o único inimigo que temos. Tire o homem de cena e a raiz e causa da fome e excesso de trabalho é abolida para sempre.

“O homem é a única criatura que consome sem produzir. Ele não dá leite, não pôe ovos, é fraco demais para puxar o arado, não pode correr rápido o suficiente para pegar coelhos. Ainda que seja o senhor sobre todos os outros animais.Ele os coloca para trabalhar e dá a eles o mínimo para não morrerem de fome e o resto guarda para ele mesmo. Nosso trabalho lavra o solo, nosso estrume o fertiliza, e ainda que nem um de nós possua mais do que a própria pele. Vocês vacas que estão diante de mim, quantos litros de leite produziram durante o últgimo ano? E o que aconteceu com o leite que devia estar alimentando seus resistentes bezerros? Cada gota desceu pela garganta de nossos inimigos. E vocês galinhas, quanto ovos puseram no último ano e quanto destes ovos chocaram? O resto todo foi para o mercado para trazer dinheiro para Jones e seus homens.

E você, Clover, onde estão os quatro potros que você teve, que deveriam ter sido o suporte e o prazer de sua velhice? Cada um foi vendido com um ano d idade – você nunca verá qualquer um deles novamente. Em troca de seus quatro confinamentos e todo seu trabalho no campo, o que você tem exceto as magras rações e um estábulo?

“E até mesmo com as vidas miseráveis que vivemos não nos é permitido alcançar nosso tempo natural de vida. Eu tenho doze anos e tenho tido 400 filhos. Tal é a vida natural de um porco. Ma nem um só animal escapa afinal da faca cruel. Vocês jovens porquinhos que estão sentados na minha frente, cada um estará gritando suas vidas dentro de um ano. Para todo horror que todos nós devemos chegar – vacas, porcos, galinhas, carneiros, todos. Até mesmo cavalos e cachorros não tem destino melhor.

Você, Boxer, no mesmo dia que seus grandes músculos perderem sua energia, Jones o venderá ao açougueiro que cortará sua garganta e daráaos cães de caça. Quanto aos cachorros, quando ficarem velhos e sem dentes, Jones colocará uma pedra em seus pescoços e os afogará no poço mais Então não está claro como cristal, camaradas, que todos os males dessa vida vem da tirania dos seres humanos? Somente ficando livres dos homens o produto do nosso trabalho será nosso. Quase do dia para noite nos tornaremos ricos e livres. O que então devemos fazer? Porque, trabalhar noite e dia, corpo e alma para derrubar a raça humana. Esta é a mensagempara vocês, camaradas, Rebelião!

Não sei quando a Rebelião virá, pode ser uma semana ou uma centena de anos, mas sei, certamente como vejo esta palha sob o meu pé, que mais cedo ou mais tarde a justiça será feita. Fixe seus olho nisso, camaradas, por todo resto curto de nossas vidas! E acima de tudo passe esta minha mensagem para aqueles que virão depois de vocês para que as futuras gerações possam levar adiante a guerra até serem vitoriosas. E lembrem-se camaradas, sua resolução nunca deve esmorecer. Nenhum argumento deve afastar vocês. Nunca ouça quando eles lhe disserem que os homens e os animais tem um interesse comum, que a prosperidade de um é a do outro. É tudo mentira. O homem não serve aos interesses de nenhhum criatura além dele mesmo. E entre nós animais há uma perfeita unidade, perfeita camaradagem na luta. Todos os homens são inimigos. Todos animais são camaradas.”

Aldous Huxley

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No prefácio de 1946 [segunda edição] da novela clássica Bravo Novo Mundo primeiro publicada em 1932, o autor Aldous Huxley escreve,

De fato não existe qualquer razão porque os novos totalitários devam se assemelhar aos velhos. O governo por clubes e esquadrões de fogo, pela fome artificial, prisão em massa e deportação em massa não ,é meramente desumano [ninguém hoje em dia se importa muito com isso] mas demostravelmente é ineficiente e numa era de tecnologia avançada, a ineficiência é o pecado contra o Espírito Santo. Um Estado totalitário realmente eficiente seria um no qual os todo poderosos executivos dos patrões políticos e seu exército de gerentes controlam uma população de escravos que não têm de ser coagidos porque amam sua servidão. Fazer com que eles a amem é a tarefa designada, nos Estados totalitários dos dia atuais, para os ministros da propaganda, editores de jornais e professores de escola. Mas seus métodos são crus e não científicos. A velha bravata Jesuíta que se eles fossem escolarizar as crianças eles poderiam responder as opiniões religiosas do homem, era produto de um pensamento voluntarioso. E o pedagogo moderno é provavelmente bem menos eficiente em condicionar o reflexo de seus pupilos do que os padres reverendos que educaram Voltaire. Os maiores triunfos da propaganda têm sido realizados, não por fazer algo, mas por se refrear de fazer. Grande é a verdade, mas ainda maior, de um ponto de vista prático, é o silêncio sobre a verdade. Ao simplesmente não mencionar certos assuntos, ao baixar o que Mr. Churchill chama de “cortina de ferro” entre as massas e tais fatos ou argumentos que os patrões locais vêem como indesejáveis, os propagandistas totalitários tem influenciado a opinião muito mais efetivamente do que o poderiam ter feito pelas mais eloqüentes denúncias, as mais compelentes contestações lógicas.

Mas o silêncio não é o bastante. Se a perseguição, a liquidação e outros sintomas de atrito social devem serb evitados, os lados positivos da propaganda devem ser tão efetivos quanto negativo. O mais importante Projeto Manhattan do futuro serão os vastos inquéritos patrocinados pelo governo os quais os políticos e cientistas participantes chamarão “o problema da felicidade” – em outras palavras, o problema de fazer as pessoas amarem sua servidão. Sem segurança econômica, o amor á servidão não pode possivelment vir a exisrtência, por amor da brevidade. Presumo que os todo podreosos executivos e seus gerentes terão sucesso em resolver o problema da segurança permanente. Mas a segurança tende a muito rapidamente ser tomada como garantia. Sua obtenção é meramente uma revolução superficial e externa. O amor à servidão não pode ser estabelecido exceto como resultado de uma profunda e pessoal revolução nas mentes e corpos humanos. Para trazer esta revolução precisamos, entre outras coisas, das seguintes descobertas e invenções:

Primeiro, uma técnica grandemente aperfeiçoada de sugestão – através do condicionamento infantil e mais tarde, com a ajuda de drogas, tais como escopolamina.

- Segundo, uma ciência completamente desenvolvida das diferenças humanas, capacitando os gerentes do governo a designar a um dado indivíduo seu lugar apropriado na hierarquia social e econômica [pinos redondos em buracos qauadrados tendem a ter pensamentos perigosos sobre o sistema social e infectar outros com seu descontentamento].

- Terceiro [desde que a realidade, contudo utópica, é algo na qual a pessoas sentem a necessidade de tirar bons e freqüentes dias de descanso], um substituto para o álcool e outros narcóticos, algo a uma vez menos nocivo e mais doador de prazer do que o gim ou a heroína.

- E quarto [este seria um projeto a longo prazo, que levaria gerações de controle totalitário para chegar a uma conclusão bem sucedida] um sistema a prova de falhas de eugenia, destinado a padronizar o produto humano e assim facilitar a tarefa dos gerentes.

Em Bravo Novo Mundo a padronização do produto humano tem sido levada ao extremos fantásticos mas não talvez impossíveis.

Técnica e ideologicamente ainda temos um longo caminho até bebês engarrafados e grupos Bokanovsky de semi-idiotas. Mas nos tempos muito adiante quem sabe o que pode estar acontecendo?

Enquanto isso as outras feições características de um mundo mais feliz e mais estável – os equivalentes de soma e hipnopedia e o sistema de castelo científico – estão provavelmente não mais do que a três gerações a frente. Nem mesmo a promiscuidade sexual de Bravo Novo Mundo parece tão distante. [permita-me lembar que foi escrito em 1946] .

Já existem certa cidades americanas nas quais o número de divórcios é igual ao número de casamentos. Em poucos anos, sem dúvida, licenças de casamento serão vendidas como licenças de cachorros, boas para um período de doze meses, sem qualquer lei contra trocar cachorros ou manter mais de um animal de cada vez. Na medida em que diminui a liberdade política e econômica, a liberdade sexual tende a aumentar compensatoriamente. E o ditador [a menos que ele precise de disparadores de canhão e famílias que colonizem territórios vazios ou conquistados] fará bem em encorajar tal liberdade. Em conjunção com a liberdade para sonhar acordado sob a influência de dopar e filmes e rádio, isso ajudará a reconciliar seus sujeitos com a servidão que é o seu destino.

“Todas as coisas consideraram como se olhasse através da Utopia e estivessem mais distantes de nós do que ninguém, apenas quinze anos atrás, do que pode ter imaginado. Então, projetei isso seiscentos anos no futuro. Hoje parece bem possível que o horror pode estar sobre nós dentro de um único século. Isto é, refreamos de nos explodir em pedacinhos no intervalo.

De fato, a menos que escolhamos decentralizar e usar ciência aplicada, não como fim para os quais os seres humanos estão a fazerem os meios, mas como meios para produzir uma raça de indivíduos livres, temos apenas duas alternativas para escolher uma:

- Ou um número de totalitarismos nacional e militarizado tendo como sua raiz o terror da bomba atômica e como conseqüência a destruição da civilização [o estado de guerra é limitado; a perpetuação do militarismo]

- Ou um totalitarismo supra-nacional chamado à existência pelo caos social resultante do rápido progresso tecnológico em geral e da revolução atômica em particular, e desenvolvimento, sob a necessidade de eficiência e estabilidade, em um bem estar-tirania de Utopia. Você paga o seu dinheiro e faz sua escolha”.

Mark Twain

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Em em The Mysterious Stranger escreve,

“E ao que ele deseja ser equivalente?” disse Satã, com sua risada maligna. “Nada afinal. Você nada ganha; você sempre vem de onde vai. Por um milhão de anos a raça tem ido monotonamente propagando-se e monotonamente reformando sua falta de lógica maçante para qual fim? Nenhuma sabedoria pode imaginar! Quem lucra com isso? Ninguém, além de uma parcela de pequenos monarcas e nobres usurpadores que lhe desprezam; sentem-se contaminados se você os toca, batem a porta na sua cara se você supostamente bater; aqueles de quem você é escravo, luta por eles, morre por eles, e não têm vergonha disso, mas estão orgulhosos; cuja existência é um perpétuo insulto a você e você tem medo deles; que são os mendicantes na direção de sua almas ainda que assumam para vocês ares de benfeitores em relação ao mendigo; que se dirigem a vocês em uma linguagem de mestre para escravo e tem uma linguagem de resposta de escravo para o mestre; que são venerados por você com sua boca, enquanto em seu coração vocês se desprezam por isso.

O primeiro homem era um hipócrita e um covarde, qualidades que ainda não falharam em sua linha, esta é a fundação sobre a qual todas as civilizações tem sido construídas.”

Em uma palestra intitulada A Explosão da População, realizada em Santa Barbara, Califórnia. em 1959, Aldous Huxley dise,

“Hoje quero passar pelo que está acontecendo a espécie humana e pensar um pouco sobre o que a nossa filosofia e ética sobre o assunto devem ser. Esta palestra é essencialmente sobre números humanos e sua relação ao bem-estar humano e valores humanos em geral. É desnecessário dizer, qualquer estimativa acurada de números humanos é muito recente, mas podemos extrapolar no passado e chegar ao que parecem ser conclusões bem justas. Embora haja alguma amplas margens de diferença entre os especialistas, os números a que eles chegaram estão a grosso modo de acordo. Eles concordam que nos dias pré-agricultura, por exemplo, nos tempos do Paleolítico inferior, quando o homem era uma criatura coletora de comida, não havia mais de vinte milhões de seres humanos no planeta. Em tempos Paleolíticos posteriores, depois de haver sido inventada a caçada organizada, o número provavelmente dobrou. Podemos fazer uma grosseira estimativa do que um povo de caçada organizada pode fazer porque sabemos quantos índios estavam presentes na América do Norte quando chegou o primeiro homem branco – não mais do que um milhão no inteiro continente. Isto nos dá uma indicação da densidade populacional extremamente baixa em uma economia de caça.

“A Grande Revolução veio por volta de 6.000 A.C. com a invenção da agricultura e a criação de cidades no milênio seguinte. Por volta de 1.000 A.C. depois de cinco mil anos de agricultura, havia provavelmente cem milhões de pessoas no mundo.

“Pelo início da era cristã, esta estatística tinha um pouco mais que dobrado; estava algo em torno de 200 milhões a 250 milhões – menos da metade da atual população da China. A população cresceu muito gradualmente nos anos seguintes; algumas vezes houve longos períodos de não variação e algumas vezes até mesmo existiram períodos de decréscimos, como nos anos que se seguiram imediatamente a 1348, quando a Morte Negra matou 30% da população da Europa e ninguém sabe quanto da população da Ásia.

“Pelo tempo em que os ‘pais missionários’ chegaram a este país, é estimado que a população do mundo fosse duas vezes a que teria sido no primeiro dia de Natal – isso é dizer, ela havia dobrado em 1600 anos, uma taxa de crescimento extremamente vagarosa. Mas daquele tempo em diante, de meados do século XVII, com o início da revolução industrial e a primeira importação de alimentos da terras recentemente desenvolvidas do Novo Mundo, a população começou a crescer mais rapidamente do que em qualquer tempo anterior o havia feito.

“Ao tempo em que foi assinada a Declaração de Independência, a estatística da população humana mundial estava por volta de setecentos milhões; e4la deve ter ultrapassado a marca de um bilhão no século XIX e estava em um bilhão e quatrocentos milhões quando nasci na década de 1890. O fato desconcertante é que desde aquele tempo a população do planeta dobrou novamente. Ela agora está em torno de 2 bilhões e 800 milhões e a taxa de crescimento agora é tal que provavelmente ela dobre novamente em menos de cinqüenta anos. Então as taxas de aumento tem crescido ao longo desse aumento absoluto em números.”

[Por favor, lembre-se: isso foi escrito em 1859. Atualmente a população mundial está rapidamente se aproximando de sete bilhões – contudo estes são não números não oficiais. No ano 2.000 chegará aos oito bilhões]

Ainda citando Huxley:

“Vamos nos perguntar quais são as alternativas práticas para confrontar este problema de crescimento populacional. Uma alternativa é nada fazer sobre isso e deixar as coisas irem como estão, mas a conseqüências desse curso são muito claras: o problema será resolvido pela natureza do modo que a natureza sempre resolve os problemas de super população – quando qualquer população animal tende a morrer de fome e sofrer serveras epidemias e doenças episódicas.

“Na população humana, podemos divisar que o cheque natural sobre o crescimento ilimitado da população será exatamente este: haverá pestilência, fome, e como somos seres humanos e não animais, haverá guerra organizada que reduzirá os números para o que a Terra pode suportar. O que a natureza nos ensina é que é extremamente perigoso contrariar qualquer um de seus equilíbrios naturais e estamos no processo de contrariar um equilíbrio fundamental de maneira mais drática e alarmante.

A questão é:

Vamos restaurar o equilíbrio de modo natural, que é brutal e inteiramente anti-humano ou vamos restaura-lo de um modo humano, racional e inteligente? Se deixarmos as coisas como estão a natureza certamente resolverá o problema do modo dela e não do nosso.

“Uma outra alternativa é aumentar a produções industrial e agrícola para que elas possam corresponder ao aumento da população. Esta solução, contudo, seria muito similar ao que acontece em Alice no País das Maravilhas, Lembre-se de Alice e da Rainha Vermelha correndo uma tremenda corrida. Para surpresa de Alice, quando elas estavam correndo até completamente perder o fôlego, ela estavam exatamente no mesmo lugar e Alice diz: “Bem… em nosso país… você geralmnte chega a algum lugar mais – se você corre muito rápido por um longo tempo como estamos fazendo”.

”Que tipo de país vagaroso!”, disse a Rainha. “Aqui, você vê, toma toda corrida que você pode fazer, para se manter no mesmo lugar. Se você quiser ir a algum outro lugar deve correr o dobro da rapidez de agora!”

“Esta é uma parábola cósmica da situação extrememente trágica na qual nos encontramos. Temos que trabalhar, colocar um esforço enorme apenas para permanecer onde estamos. E onde estamos é a mais indesejável posição porque, como o indicam as mais recentes estatísticas publicadas pela ONU, algo como dois terços da humanidade agora vivem em uma dieta de duas mil calorias ou menos por dia, que – o ideal sendo na vizinhança de três mil – é defitivamente uma dieta de subnutrição.”

Posteriormente em sua fala, novamente citando Huxley:

“A terceira alternativa é tentar aumentar a produção o máximo possível e ao mesmo tempo tentar reeestabelecer o equilíbrio entre taxa de natalidade e a taxa de morte por meios menos horrorosos do que aqueles usados pela natureza – por métodos humanos e inteligentes. Em conexão a isso é interessante notar que a idéia de limitar o crescimento da população não é nova. Em muitas grandes sociedades primitivas, e até mesmo em muitas sociedades altamente civilizadas da antiguidade, onde a super-poulação local era uma ameaça, embora menos temíveis do que os meios naturais, o mais comum era o infanticídio – matar ou abandonar nas montanhas as crianças indesejáveis, filhos do sexo errado, crianças que pareciam nascer com uma ligeira deficiência ou outra. O aborto também era muito comum.

E havia muitas sociedadesna quais estritas injunções religiosas impunham longos períodos de continência sexual entre o nascimento de cada filho. Mas nos séculos XIX e XX vários métodos de controle da natalidade menos temíveis em sua natureza têm sido divisados, e é fato teoricamente concebível que tais métodos podem ser aplicados pelo mundo inteiro.

“O que é teoricamente possível, contudo, é frequentemente mais praticamente impossível. Há dificuldades colossais no modo de implementar em grande escala qualquer política de limitação de população; embora o controle de mortes seja extremamente fácil sob modernas circunstâncias, o controle da natalidade é extremamente difícil. A razão é muito simples: o controle de mortes – por exemplo, o controle de doenças infecciosas – pode ser realizado por um punhado de especialistas e uma bem pequena força de trabalho de pessoas sem qualificação e requer um pequeno gasto de capital.”

Novamente, Huxley,

“O problema do controle das taxas de natalidade é infinitamente complexo. Não é meramente um problema da medicina, da química, da bioquímica, da fisiologia; ele também é um problema da sociologia,da psicologia, da teologia e da educação. Ele tem que ser atacado simultaneamente de dez frentes se quiser ter eperança de resolver isso.”

E continua mais tarde Huxley,

“Meramente de um ponto de vista temporal e técnico, estamos obviamente em um local muito estreito. Mas também temos que considerar o ponto de vista político. Sem dúvida temos que ter um acordo mundial ou regional sobre a política geral de população para ter algum controle satisfatório da situação como um todo. Mas absolutamente não há perspectiva atualmente de chegarmos a um tal acordo político.”

Huxley continua,

“Agora temos que nos perguntar qual atitude deve ser tomada em relação a esses problemas. Chegamos a outra extremidade da ponte. Passamos do mundo dos fatos para o mundo dos valores. O que pensamos sobre isso tudo depende inteiramente sobre o que vemos como o fim e o propósito da vida humana. Se acreditamos que o fim e o propósito da vida humana é avançar o poder político e o nacionalismo, então provavelmente devemos precisar de uma grande quantidade de alimentadores de canhão até mesmo embora esta proposição se torne mais do que duvidosa à luz de uma guerra nuclear. Mas se, como a maioria de nós concorda, o fim da vida humana seja realizar as potencialidades individuais aos seus limites e do melhor modo possível, e criar uma sociedade que torne possível tal realização e modo filosófico sobre o problema da população. Vemos que em muitos casos o esforço para elevar a qualidade humana está sendo impedido pelo mero aumento da quantidade humana, onde a qualidade é muito frequentemente incompatível com a qualidade. Temos visto que a mera quantidade faz das potencialidades educacionais do mundo algo irrealizável.

Temos visto que a pressão de números enormes sobre os recursos torna quase impossível melhorar o padrão material de vida, que deve ter que se elevar a um mínimo se qualquer uma das altas possibilidades devem ser realizadas; embora seja bem verdade que o homem não pode viver apenas de pão, ainda menos pode viver sem pão, e se simplesmente não podemos fornecer o pão adequado, não podemos fornecer nada mais. Somente quando ele tem o pão, sua barriga está cheia, há a esperança de algo mais emergindo da situação humana. Então há o problema político. Está muito claro que quando a população pressiona mais e mais pesadamente sobre recursos, a situação econômica tende a se tornar cada vez mais precária. Quando há uma tendência nas situações precárias para os governos centralizados assumirem cada vez mais controle, há portanto uma tendência na direção de formas totalitárias de governo que certamente nós, no ocidente, achamos muito indesejáveis.

Mas quando você pergunta se a democracia é possível em uma população onde dois terços das pessoas estão vivendo com 2.000 calorias por dia e um terço vive acima de três mil calorias, a resposta é não, porque a pessoas que vivem com menos de duas mil calorias simplesmente não têm energia suficiente para participar da vida política do país e assim são governadas pelos bem alimentados e energéticos. Novamente a quantidade milita contra a qualidade.”

E mais tarde,

“Finalmente o aumento ilimitado dos números humanos praticamente garante que nossos recursos planetários sejam destruídos e que dentro de cem ou duzentos anos uma espécie humana imensamente hipertrofiada terá se tornado um tipo de câncer a arruinará o quase organismo no qual vive. Esta é a mais depressiva previsão e possibilidade.

“Penso que alguém pode dizer sobre este último ponto que o problema de qualidade e quantidade é realmente um problema religioso. Porque, afinal, o que é a religião que uma preocupação com o destino do indivíduo e com o destino da sociedade e raça a groso modo? Isto é resumido muito claramente no Evangelho quando nos é dito que o Reino de Deus está dentro de nós mas ao mesmo tempo que é nossa tarefa contribuir para a fundação do Reino de Deus sobre a Terra. Não podemos negligenciar qualquer um destes dois aspectos do destino humano. Se negligenciarmos o aspecto geral e quantitativo da população, nos condenamos, ou certamente a nossos filhos e netos, como indivíduos. Nós os condenaremos a um tipo de vida que devemos considerar intolerável e que presumivelmente eles também julgarão intolerável.

“Não há certas objeções teológicas a limitação de população. A maioria da organizações religiosas no mundo de hoje, dentro e fora do grupo cristão, a aceitam. Mas a Igreja Católico Romana não aceita qualquer método de controle de população exceto o que foi promulgado e tornado permitido em 1932 – o chamado método do ritmo. Infelizmente, onde este método do ritmo tem sido tentado em uma escala considerável em um país sub-desenvolvido como a Índia, ele não tem se mostrado muito eficaz.

O fato de que a Igreja reconheça este problema foi apresentado muito claramente em 1954 ao tempo do primeiro Congreso da Nações sobre População, que aconteceu em Roma quando falecido Papa, em uma alocução com os delegados, deixou bem claro que o problema da população era muito grave e que ele recomendava a consideração dos fiéis”

E mais tarde,

“Podemos concluir, então, ao falar em super população, esse é muito claramente um dos mais graves problemas que nos confrontam e a escolha diante de nós é ou deixar o problema ser resolvido pela natureza do modo mais terrivelmente possível ou encontrar algum método humano e inteligente de resolver isso, simultaneamente aumentando a produção e equilibrando a taxa de natalidade com a taxa de mortalidade, e de algum modo ou outro formando uma concordada política internacional sobre o assunto. Os pré requisitos mais importantes para uma tal solução são antes de tudo a consciência do problema e então a compreensão que este é profundamente um problema religioso, um problema do destino humano. Nossa esperança, como sempre, é realisticamente idealista.”

CARTA AO SECRETÁRIO GERAL DA ONU U THANT

30 de agosto de 1965

Meu Caro Mr. Secretário Geral:

O governo dos EUA reconhece a importância singular dos encontros da Segunda Conferencia sobre População Mundial da ONU e apresenta seu pleno apoio a sua grande tarefa. Como disse a ONU em San Francisco, devemos agora começar a enfrentar francamente os problemas multiplicados de nossa multiplicação de população. Nosso governo assegura a sua conferência o nosso completo suporte a ONU e suas agências em seus esforços em alcançar um mundo melhor ao trazer o equilíbrio dos recursos mundiais com a população mundial.

Ao estender meus melhores desejos para o sucesso de sua conferência, é minha fervente esperança que sua grande reunião de especialistas em população contribuirão significativamente ao conhecimento necessário para resolver este problema transcendente. Segundo, somente a busca pela paz é o maior desafio da humanidade. Esta semana, o encontro em Belgrado carrega com ele as esperanças da humanidade.

Sinceramente,
Lyndon B. Johnson

[Presidente]

PAPA PAULO VI

HUMANAE VITAE (1968)

“As mudanças que tem acontecido são de fato dignas de nota e de tipo variado. Em primeiro lugar, há um rápido desenvolvimento demográfico. O medo é mostrado por muitos que população mundial esteja crescendo mais rapidamente do que os recursos disponíveis, com crescente socorro para muita famílias e países desenvolvidos de forma que a tentação das autoridades em conter esta raiva com medidas radicais é grande. Sobretudo, condições de trabalho e habitação, bem como exigências aumentadas no campo econômico e da educação, frequentemente faz com que uma educação apropriada a um elevado número de crianças hoje seja difícil.

“Este novo estado de coisas dá aumento a novas questões. Garantidas as condições de vida hoje, e garantindo o significado no qual as relações conjugais tem com respeito a harmonia entre marido e mulher e sua fidelidade mútua, não seria uma revisão de normas éticas para forçar o que agora é visto ser apropriado, especialmente quando isso é considerado que não podem ser observados sem sacrifícios, algumas vezes sacrifícios heróicos?

“…o amor conjugal exige do marido e da mulher uma consciência de sua missão de “paternidade responsável”, que hoje é muito apropriadamente insistida, e qua também deve ser exatamente compreendida. Consequentemente isto deve ser considerado sob diferentes aspectos que são legítimos e interligados.

“Em relação aos processos biológicos, a paternidade responsável significa o conhecimento e o respeito de suas funções; o intelecto humano descobre, no poder de dar a vida, leis biológicas que são parte da pessoa humana.

“Em relação às tendências de instinto ou paixão, a paternidade responsável significa o domínio necessário que a razão e a vontade devem exercer sobre eles.

“Em relação as condições física, econômica, psicológica e social, a paternidade responsável é exercida, pela decisão deliberada e generosa para aumentar uma família numerosa ou pela decisão, tomada por graves motivos e com o devido respeito para a lei moral, evitar por um tempo ou até mesmo por um período indeterminado, um novo nascimento.

“Estes atos, pelos quais marido e mulher estão unidos em casta intimidade e pelos meios pelos quais a vida é transmitida, são, como o conselho recordou, “nobres e dignos”, e eles não cessam de ser legítimos se, por causas independentes da vontade do casal eles não forem fecundos desde que eles sempre permaneçam ordenados na direção de expressar e consolidar sua união. De fato, como a experiência testemunha, nm todo ato sexual é seguido por uma nova vida.

Deus sabiamente tem disposto leis naturais e ritmos de fecundidade que, deles próprios, causam uma separação na sucessão de nascimentos. Não obstante a igreja, chamando os homens de volta à observação da normas da lei natural, como interpretado por sua constante doutrina, ensina que cada e todo ato do casamento (“qui libet matrimonii usus“) deve permanecer aberto à transmissão de vida.

“Em conformidade com estes marcos na visão humana e cristã do casamento, devemos mais uma vez declarar que a interrupção direta do processo gerador já começou, e, acima de tudo, o aborto diretamente desejado e procurado, até mesmo se por razões terapêuticas, estão absolutamente excluídos dos meios lícitos de regular o nascimento.

“Igualmente a serem excluídos, como o ensinamento da autoridade da igreja tem frequentemente declarado, está a esterilização direta, seja perpétua ou temporária, seja do homem ou da mulher.

“Similarmente excluída está cada ação que, ou em antecipação ao ato conjugal ou em sua realização, ou no desenvolvimento de suas conseqüências naturais, propõe, se como um fim ou um meio, tornar a procriação impossível.

“Para os governantes, que são aqueles principalmente responsáveis pelo bem comum, e que devem fazer o máximo para salvaguardar os bons costumes morais, dizemos: não permitam que a moralidade de seu povo seja degradada; não permitam que por meios legais pratique-se o contrário às leis naturais e divinas e que estes meios legais sejam inrtoduzidos na célula fundamental: a família. Bem outro é o caminho no qual autoridades públicas podem e devem contribuir para a solução do problema demográfico: o meio de uma política previdente da família, de uma sábia educação das pessoas a respeito da lei moral e da liberdade dos cidadãos.

“Todos estamos bem conscientes das sérias dificuldades vivenciadas pelas autoridades públicas a este respeito, especialmente nos países em desenvolvimento. A sua legítima preocupação devotamos nossa carta encíclica “Populorum Progressio.”

Mas com nosso predecessor, o Papa João XXIII, repetimos: Nenhuma solução para estas dificuldades é aceitável que “violente a dignidade essencial do homem’ e seja baseada apenas em uma “amarga concepção materialista do próprio homem e de sua vida”. A única solução possível a esta questão é uma que divise o progresso social e econômico dos indivíduos e de toda raça humana, e que respeite e promova os valores humanos.

“Nem pode alguém, sem grave injustiça, considerar que a Divina Providência seja responsável pelo que depende, ao invés, da falta de sabedoria do governo, de um insuficiente senso de justiça social, sobre o monopólio egoístico ou novamente a infolência culposa em confrontar os esforços e ascrifícios necessários para assegurar a elevação dos padrões de vida de uma pessoa e de todos os seus filhos.” Paulus PP.VI.

U THANT

“Não desejo parecer super dramático, mas apenas posso concluir da informação que me é disponível como Secretário Geral, que os membros da ONU tenham talvez apenas mais dez anos nos quais subordinar suas antigas disputas e lançarem uma parceria global para conter a corrida armamentista, conter a explosão da população, e fornecer o necessário momentum para os esforços de desenvolvimento. Se uma tal parceria não for criada na próxima década, então temo muito que os problemas que tenho mencionado terão alcançado tais enormes proporções que estarão além de nossa capacidade de controle.”

U Thant

1969

CONFERÊNCIA SOBRE POPULAÇÃO MUNDIAL DA ONU

(1974)

Resoluções e Recomendações

A Conferência Sobre a População Mundial tendo o devido respeito pelas aspirações humanas por uma melhor qualidade de vida e rápido desenvolvimento sócio-econômico, e levando em consideração o interrelacionamento entre situações populacionais e desenvolvimento sócio-econômico, decide o seguinte Plano de Ação da População Mundial como um instrumento de política dentro do conceito mais amplo de estratégias internacionalmente adotadas para o progresso nacional e internacional.

OBJETIVOS E POLÍTICAS DE POPULAÇÃO

Recomendações para Ação

Crescimento Populacional

Segundo projeções médias da ONU quanto a população, pouca mudança é esperada ocorrer em taxas médias de crescimento populacional seja nas regiões desenvolvidas ou em desenvolvimento por 1985. Segundo a projeções de baixa variável da ONU, é estimado que como um resultado de desenvolvimento social e econômico e políticas populacionais como as relatadas por países no Segundo Inquérito sobre População da ONU, as taxas de crescimento nos países em desenvolvimento como um todo podem declinar do presente nível de 2.4% ao ano para 2% por volta de 1985 e baixo de 0.7% ano nos países desenvolvidos. Neste caso, a taxa mundial de população declinaria de 2% para aproximadamente 1.7%. Os países que consideram que suas atuais os esperadas taxas de crescimento populacional dificultam seus objetivos de promover o bem estar humano são convidados, se eles ainda não o foram, a considerar a adoção de políticas de população, dentro da estrutura do desenvolvimento socioeconômico, que são consistentes com os direitos humanos básicos e valores.

Países que visam obter taxas baixas ou moderadas de crescimento populacional devem tentar alcançar isso através de um baixo nível de taxas de natalidade e de mortalidade. Países que desejem aumentar sua taxa de crescimento populacional devem, quando a mortalidade é alta, concentrar esforços na redução da mortalidade e quando apropriado, encorajar um aumento na fertilidade e a imigração.

Reconhecer que o uso per capita dos recursos mundiais é muito mais alto nos países desenvolvidos do que em aqueles em desenvolvimento, é solicitado aos países desenvolvidos que adotem apropriadas políticas de população, consumo e investimento tendo em mente a necessidade do fundamental melhoramento da equidade internacional. Consistente com a Proclamação da Conferência Internacional sobre Direitos Humanos, a Declaração de Progresso Social e Desenvolvimento, os alvos relevantesda Segunda Década de Desenvolvimento da ONU e outros instrumentos sobre o assunto, é recomendado que todos países:

1 - Respeitem e assegurem, a despeito de sua principais metas demográficas, o direito das pessoas para determinar, de maneira livre, responsável e informada, o número e espassamento de seus filhos.

2 - Encorajar educação apropriada concernente a uma paternidade responsável e disponibilizar para as pessoas que assim desejem conselhos e os meios de obte-los.

3 - Assegurar que este planejamento familiar, serviços médicos e sociais relacionadosd não apenas para a prevenção de gravidez indesejada ma também a eliminação da esterilidade não voluntária e sub-fecundidade para que todos os casais tenham permissão para terem o número desejado de filhos e que a adoção de crianças seja facilitada.

4 - Buscar assegurar a possibilidade continuada de variações no tamanho da família quando um baixo nível de fertilidade tem sido estabelecido ou é um objetivo político.

5 - Fazer uso, onde quer que seja necessário e apropriado, de pessoal adequadamente treinado e pessoal auxiliar de saúde, extensão rural, trabalhadore sociais e da economia doméstica, canais não governamentaiss, para ajudar a fornecer serviços de planejamento familiar e aconselhar os usuários de contraceptivos.

6 - Assegurar que a informação e a educação em mplanejamento familiar e outros assuntos que afetem a fertilidade sejam baseadas em conhecimento científico válido e comprovado e incluam uma narrativa completa de qualquer risco que possa estar envolvido no uso ou não uso de contraceptivos.

É recomendado que países que desejam afetar os níveis de fertilidade deem prioridade na implementação de programas de desenvolvimento e estratégias educacionais e de saúde que, conquanto contribuintes para o crescimento econômico e mais altos padrões de vida, têm um impacto decisivo sobre as tendências demográficas, inclusive a família. É solicitada a cooperação internacional para dar prioridade na assistência de tais esforços nacionais para que estes programas e estratégias possam ser levados a efeito.

Conquanto reconhecendo a diversidade das condições sociais, culturais, políticas e econômica entre países e regiões, não obstante é concordado que as seguintes metas de desenvolvimento gralmente têm um efeito sobre o contexto sócio-econômico de decisões reprodutivas que tendem a moderar os níveis de fertilidade:

1 - A redução da mortalidade infantil paarticularmente por meio de nutrição melhorada, medidas sanitárias, cuidado materno-infantil e educação materna.
2 - A completa integração das mulheres ao processo de desenvolvimento, particularmente por meio de sua maior participação nas oportunidades educacionais, sociais, econômicas e políticas e especialmente por meio da remoção de obstáculos ao seu emprego no setor não agrícola sempre que possível. Neste contexto, leis e políticas nacionais, bem como relevantes recomendações internacionais, devem ser revistas para eliminar a descriminação e remover obstáculos a educação, treinamento, emprego e progressão na carreira para mulheres.
3 - A promoção da justiça social, mobilidade social e desenvolvimento social por meio de uma ampla participação da população no desenvolvimento e uma distribuição mais equitativa de renda, terra, serviços sociais e amenidades.
4 - A promoção de amplas oportunidades educacionais para os jovens de ambos os sexos, e a extensão de formas públicas de educação pré escolar para a geração que cresce.
5 - A eliminação do trabalho infantil e do abuso infantil e o estabelecimento da segurança social e benefícios aos velhos.
6 - O estabelecimento de um apropriado limite inferior para idade para casamento.

As projeções do futuro declinam nas taxas de crescimento de população, e estas concernentes a aumentada expectativa de vida, são consistentes com o declínio na taxa de nascimento de países em desenvolvimento como um todo do presente nível de 38 por mil para 30 por mil por 1985; nestas projeções taxas de natalidade nos países desenvolvidos permanecem na região de 15 por mil.

Para alcançar em 1985 estes níveis de fertilidade precisaria de substanciais esforços nacionais, por estes países a que diz respeito, no campo do desenvolvimento sócio-econômico e políticas populacionais, suportadas, por solicitação, uma adequada assistência internacional. Tais esforços também devem ser solicitados para alcançar o aumento da expectativa de vida.

À luz dos princípios deste Plano de Ação, os países que conideram suas taxas de natalidade detrimentais para seus propósitos nacionais são convidados a considerar estabelecer metas quantitativas e implementar políticas que possam levar ao alcance de tais objetivos por 1985.

Nada deve interferir com a soberania de qualquer governo em adotar ou não tais metas quantitativas .


MENSAGEM AO CONGRESSO DE JIMMY CARTER

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23 de maio de 1977

População Mundial

“O rápido crescimento da população é um maior problema ambiental de proporções mundiais. A população mundial aumentou de três para qauatro bilhões nos últimos quinze anos, substancialmente cancelando a expansão mundial de produção de alimentos e o crescimento econômico no mesmo período.

“Sem controlar o crescimento da população, as perspectivas de comida suficiente, abrigo, e outras necessidades básicas de todas as pessoas do mundo são sombrias. Onde a existência já é pobre e precária, os esforços para obter as necessidades da vida frequentemente degradam o meio ambiente para as gerações vindouras.

“Com certeza é direito de cada nação detreminar suas próprias políticas, mas estamos preparados para responder prontamente e completamente a todas as solicitações de assistência em programas de população e saúde.

Por minha direção, o Departamento de Estado e a Agência para o Desenvolvimento Internacional estão prontos a cooperar através de organizações internacionais, organizações particulares voluntárias ou contactos diretos com outros governos.”

CONSIDERE ISTO

Na página 65 de Populaçãao: Pontos de Vista Opostos, lemos,

“Segundo a ONU, que segue estas coisas estreitamente, aproximadamente cinco bilhões e trezentos milhões de pessoas viverão em nosso planeta por 1990. Por novembro de 1992 este número terá crescido para 5.3 bilhões, uma adição quase igual a população dos EUA. Ou ninguém, inclusive a ONU, tem uma bola de cristal confiável que revela precisamente como os números humanos mudarão. Ainda, as pessoas têm que planejar o seu futuro, e assim os analistas e computadores da ONU estão atarefados imaginado o que pode acontecer. Uma posibilidade que eles consideram é que no futuro a taxas mundiais de fertilidade permanecerão no que eram em 1990. As conseqüências disto, com o acompanhante declínio na taxas de mortalidade, são surpreendentes. Por 2025, quando minha filha de agora dezesseis anos acabar de ter todos os filhos que terá, o mundo teria onze bilhões de pessoas: o dobro de seu número hoje.

Uma outra “dobragem” ocorreria em um pouco mais do que 25 anos, quando segmentos de crescimento rápido da poúlação se tornam uma maior proporção do total. No centenário de minha filha, em 2076, a população humana teria mais do dobrado novamente, passando de 46 bilhões. Por 2150 haveria 694.213.000.000 de nós, um pouco mais de 125 vezes nossa atual população.”

PRÍNCIPE PHILLIP DA GRÃ BRETANHA

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Em 30 de março de 1990, o The Washington Post relatou o Príncipe Phillip como tendo feito a seguinte declaração:

“Estamos constantemente sendo lembrados da situação do pobre, do faminto, do sem teto e do doente. O que não faz manchetes é que mesmo se a proporção destas pessoas desafortunadas permaneça a mesma em relação à população total, seu número está inclinado a aumentar já que o tamanho da população como um todo aumenta. A melhor esperança de limitar o aumento no número de tais pessoas seria se a população mundial pudesse ser estabilizada.”

PARTE 2