CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Ocitocina, o hormônio do amor

ociamor topo2015, por Quésia Villamil, obstetra - A ocitocina é o principal hormônio responsável pelo parto em mamíferos. É ela quem promove as contrações uterinas, que provocam a dilatação do colo uterino e a descida do bebê no canal da pelve feminina. Mas a ocitocina é muito mais que o hormônio do parto. Sim, o parto é o momento em que ocorre a maior liberação de ocitocina corporal, mas este hormônio tem muitas outras funções.

Inúmeras pesquisas estão acontecendo em todo o mundo e cada vez mais se sabe sobre a importância da ocitocina na sociedade humana. A ocitocina é o hormônio do amor. É o hormônio que faz com que um indivíduo se sinta atraído por outro específico, que o deseje, que sinta vontade de ficar com ele, de estar próximo. Também é o hormônio da fidelidade, responsável pela capacidade de manutenção de um parceiro fixo. A ocitocina é liberada durante o orgasmo, tanto feminino quanto masculino. Na mulher promove contrações uterinas e no homem contração dos ductos seminíferos e ejeção do sêmen. A ocitocina é o hormônio do prazer.

A ocitocina liga mães e bebês através da amamentação, pois é chave essencial na liberação de leite pelas glândulas mamárias. Durante cada mamada, a liberação de ocitocina pelo cérebro feminino, além de promover a contração das glândulas mamárias e a ejeção do leite, também causa profunda sensação de prazer e relaxamento materno, pois a ocitocina age nas células cerebrais do sistema límbico – relacionado às emoções. É por isto que as mamíferas se entregam aos bebês de uma maneira tão instintiva durante o período de lactação.

Mas a ação da ocitocina no cérebro humano vai além das funções reprodutivas. É o hormônio das relações, que torna a pessoa capaz de se doar por outra, de se agrupar, de se socializar. É o hormônio do altruísmo, da honestidade. A ocitocina é um nonapeptídeo – proteína composta por nove aminoácidos – descrita pela pelo pesquisador britânico Henry Daly em 1906. Pesquisas recentes no campo das neurociências revelaram que a ocitocina é a responsável pela ética nos negócios, por isto foi recentemente chamada de “A molécula da moralidade” por Paul Zack, autor de best seller sobre o tema.

O grande mistério que envolve esta molécula é sua produção e liberação. Sabe-se que ela é produzida pelo hipotálamo e armazenada em pequenas vesículas na neuro-hipófise, de onde é liberada para ação tanto no cérebro quanto em outros órgãos. Muito se tem estudado sobre fatores que influenciam a produção e liberação de ocitocina na corrente sanguínea, mas ainda existem muitas dúvidas.

A liberação de ocitocina por mulheres, durante o trabalho de parto, é ação pouco controlada pela tecnologia. Entretanto, observa-se que simples ações, como garantir privacidade e pouca interferência, aumentam a intensidade das contrações uterinas, sugerindo aumento da ação do hormônio nas fibras musculares do útero. O que se sabe é que luz, barulho, odores fortes e quaisquer outros estímulos que estimulem o neocórtex – porção do cérebro responsável pelo raciocínio complexo dos humanos – diminuem a velocidade de progressão do trabalho de parto, provavelmente por interferir na produção e/ou liberação de ocitocina.

Com o progresso da tecnologia farmacológica, a ocitocina foi sintetizada artificialmente e hoje é utilizada vastamente na obstetrícia, como um hormônio auxiliador durante o parto. Parece maravilhoso ter este hormônio tão essencial em uma ampola, poder utiliza-lo e gozar de todos os benefícios de sua ação celular. Entretanto, apesar de tentador, o uso de ocitocina pode ser arriscado. Se, por um lado, o uso do hormônio artificial é capaz de corrigir partos disfuncionais, por outro, pode causar disfunção em partos fisiológicos que evoluiriam perfeitamente com o hormônio natural.

A ocitocina sintética permite que uma mulher com uma doença grave e que necessita que sua gravidez termine, passe pelo trabalho de parto de maneira muito similar a uma mulher que entra em trabalho de parto espontâneo. Desta forma, a ocitocina sintética promoveu um grande avanço no cuidado obstétrico. Porém, o uso indiscriminado desta droga trouxe um grande problema para a indústria do nascimento.

O uso indiscriminado da ocitocina artificial, com o objetivo de acelerar partos fisiológicos, simplesmente para que o processo fosse mais rápido e desta maneira tornar mais eficiente e objetivo o cuidado hospitalar às mulheres em trabalho de parto, promoveu aumento nas taxas de complicações e cirurgias intra-parto. Isto porque a ocitocina aumenta a intensidade e potência das contrações uterinas, aumentando o risco de alterações na frequência cardíaca fetal e no aporte de oxigênio para o feto, durante o trabalho de parto.

Ao mesmo tempo em que diminuir o tempo do trabalho de parto parece um argumento sedutor para o uso do hormônio artificial, usar de técnicas artificiais quando pode-se diminuir custos e riscos com o uso do hormônio natural parece um raciocínio paradoxal sobre a eficácia da tecnologia médica. O uso de ocitocina artificial durante o trabalho de parto aumenta a chance de complicações não apenas para o recém-nascido, mas também para a parturiente: ela tem maior risco de apresentar hemorragia pós parto, pois como sua produção corporal de ocitocina não foi a responsável pelo parto, se corpo também não produzirá a quantidade necessária de ocitocina para contração do útero após a saída da placenta, o que causa sangramento aumentado.

Além disto, muito do prazer descrito pelas mulheres após o parto está relacionado à cascata de hormônios como endorfina e adrenalina, que são produzidos sinergicamente com a ocitocina, numa espécie de dança fisiológica, onde qualquer interferência exógena pode afetar sua perfeição. A ligação da mulher ao bebê, sua capacidade de se doar, de se ligar ao recém-nascido, de vencer o cansaço e o sono, também tem relação com a ocitocina que ela produz. Desta forma, a enxurrada de hormônios que a mulher produz durante o trabalho de parto parece ser essencial para esta arrancada inicial na vida de recém-mãe.

O grande problema é que, com o uso artificial do hormônio, o corpo diminui a produção endógena, por uma questão de feed-back negativo: “se já tem, não produzo mais”. Isto pode explicar tantos problemas com sucesso no aleitamento materno e o aumento dos índices de depressão pós-parto nas sociedades industrializadas com uso indiscriminado de ocitocina artificial para acelerar o trabalho de parto.

A ocitocina é um hormônio maravilhoso, presente no dia a dia dos humanos e muito mais presente ainda nos eventos relacionados à reprodução de nossa espécie: sexo – parto – aleitamento. Somos capazes de produzí-la em nossos cérebros e em nossos laboratórios. O grande desafio é não atrapalhar nossos cérebros e nossos corpos com o uso exagerado da nossa tecnologia laboratorial, respeitando a beleza da fisiologia reprodutiva de nossa espécie, que funciona perfeitamente na grande maioria das vezes.


Ocitocina, muito mais que “Hormônio do Amor ”. Saiba porquê!

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2016 pelo Dr. Roberto Franco do Amaral Neto - A ocitocina, conhecida como “hormônio do amor”, também é capaz de criar sensações reconfortantes durante interações sociais e físicas. Associada com afetos sociais e românticos, a ocitocina aumenta a libido e é conhecida por criar laços sociais, familiares e afetivos. É este hormônio que faz você se apaixonar por alguém. Não só paixão sexual, mas também amor fraternal, entre amigos. Quando conhecemos alguém, esta pessoa terá a capacidade de induzir a liberação de muita ou pouca oxitocina em você. Quanto maior for esta indução, mais você se apegará a ela e mais você se lembrará dela… É a famosa empatia, que ocorre entre certas pessoas. Pessoas com mais oxitocina circulante são mais apaixonantes e em geral mais carismáticas.

Ações da ocitocina no organismo

São muitas as ações da ocitocina sobre o organismo, não somente as relacionadas com o amor e sexo…

Reprodução feminina

A ocitocina é um neuropeptídeo de nove aminoácidos produzido por neurônios hipotalâmicos, sendo que sua ação é fundamental para as atividades reprodutoras femininas. Esse hormônio é responsável por desempenhar um importante papel no processo reprodutivo. Durante a fase folicular do ciclo reprodutivo e durante os estágios finais da gestação, a ocitocina estimula as contrações uterinas, que facilitam o transporte do esperma para o oviduto durante o período fértil e a expulsão do feto na hora do parto.

O estímulo primário para a liberação da ocitocina é a distensão mecânica da cérvix uterina provocada pela insinuação do feto no momento do parto, bem como o ato de sucção da glândula mamária.

A ocitocina exerce outras ações, como a ejeção do leite. Na lactante, estímulos táteis e visuais, juntamente com a sucção induzem a liberação da ocitocina na corrente sanguínea, levando a contração das células mioepiteliais que circundam os alvéolos presentes na glândula mamária, resultando na liberação do leite. Este hormônio possui também ação vasodilatadora e ação antidiurética fraca. Estudos realizados apontaram também que a ocitocina está relacionada com o orgasmo, tanto masculino, quanto feminino. Os pesquisadores propuseram que é possível que haja uma interação entre as contrações musculares e o desejo sexual/orgasmo.

Regeneração muscular (antienvelhecimento)

Pesquisadores dizem que a ocitocina liberada durante a amamentação, durante o sexo e até mesmo durante um abraço caloroso, poderia se transformar em tratamento viável para a perda muscular relacionada à idade. Um estudo recente realizado pela Universidade da Califórnia em Berkeley aponta mais um benefício da ocitocina: poderia, um dia, ser usada para manter e reparar os músculos envelhecidos. No estudo, publicado no periódico Nature Communications, os pesquisadores observaram os níveis de ocitocina em ratos e descobriram que o hormônio diminui com a idade. Os camundongos mais velhos apresentaram menos receptores de ocitocina em células-tronco musculares. Ao se injetar o hormônio nos camundongos, os músculos lesionados dos espécimes mais velhos começaram a se reparar depois de apenas nove dias. A ação da ocitocina foi rápida. A reparação do músculo em animais mais velhos foi de quase 80% do que vimos nos mais jovens — disse Christian Elabd, cientista sênior e coautor do estudo. O interessante é que os animais jovens que receberam injeções de ocitocina não sofreram alteração muscular, segundo a cientista sênior e coautora líder do estudo, Wendy Cousin — Isso é bom, pois demonstra que ocitocina extra melhora as células-tronco de tecidos envelhecidos, sem fazer com que as células musculares se dividam incontrolavelmente — Wendy acrescentou.

A cientista prevê que a ocitocina ultrapassará a terapia de reposição hormonal tradicional como um dos principais tratamentos antienvelhecimento para uma série de condições.

Regulação do metabolismo energético – Obesidade

Pesquisas recentes revelaram que a oxitocina desempenha um papel importante também no metabolismo e balanço energético. Estudos em animais sugerem que as ações da ocitocina no Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP), podem levar à a reversão de obesidade, bem como distúrbios relacionados à glicose e insulina em modelos murinos. Da mesma forma, o tratamento com a oxitocina reduziu o peso corporal em indivíduos pré-diabéticos obesos. Em pesquisa realizada por cientistas do Albert Einstein College of Medicine, Bronx, New York, concluiu-se que a oxitocina e seus análogos têm efeitos multi-nível para melhorar o controle de peso, sensibilidade à insulina e secreção de insulina, e apresenta potencial para ser desenvolvida como futuros medicamentos para obesidade e diabetes.

Ociticina e a Síndrome Metabólica

A ocitocina está envolvida na regulação do metabolismo energético, assim como adiponectina (APN), que é uma proteína plasmática que controla a queima de gorduras e que se associa inversamente com síndrome metabólica (MetS). Adiponectina de alto peso molecular (HMW APN) é considerada a forma ativa. Um estudo realizado por pesquisadores da University Zhenjiang em Jiangsu, na China, teve como objetivo determinar as relações de ocitocina e HMW APN com a MetS e investigar se a combinação de ocitocina e HMW APN está associada com outras anomalias metabólicas em relação a cada uma delas sozinha. Um total de 170 indivíduos (75 com MetS e 95 não-MetS) foram matriculados. Parâmetros antropométricos, teste de tolerância à glicose oral (OGTT) e níveis plasmáticos de lipídios, hs-CRP, ocitocina e HMW APN foram medidos. Em comparação com indivíduos não-MetS, ocitocina soro e HMW APN níveis foram significativamente menores em indivíduos com MetS Os resultados obtidos levaram os pesquisadores a concluir que indivíduos com baixos níveis de ocitocina circulantes, juntamente com baixos níveis de HMW APN apresentam um risco significativamente maior de MetS. A combinação de ambos os marcadores seria útil para identificar pacientes de alto risco de MetS.

Ação da ocitocina sobre a ansiedade e outros transtornos psíquicos

A ocitocina (OT) modula a expressão de comportamentos sociais e emocionais e, consequentemente, tem sido proposta como um tratamento farmacológico para as doenças psiquiátricas, incluindo desordens do espectro do autismo e esquizofrenia.

A ocitocina e arginina-vasopressina (AVP) estão associadas com diferenças individuais nas respostas emocionais e comportamentos. A amígdala é considerada uma região importante do cérebro na regulação do comportamento emocional, com OT e AVP modulando a atividade na amígdala durante o processamento de emoções negativas. Em particular, o aumento dos níveis de OT pode diminuir ativação da amígdala (efeito ansiolítico) e os níveis de AVP elevados podem aumentar a ativação da amígdala (efeitos ansiogênicos) quando as emoções negativas são processadas.

Em estudo realizado por Motoki e colaboradores, foram avaliados 51 participantes (masculino e feminino) usando um paradigma que envolve emoção negativa em conjunto com ressonância magnética funcional e medições dos níveis de OT e AVP no plasma. Determinaram que os níveis plasmáticos aumentados de AVP foram associados positivamente com ativação da amígdala (efeitos ansiogênicos) em homens, mas não em mulheres e que o aumento dos níveis de OT pode diminuir ativação da amígdala (efeito ansiolítico) tanto em homens quanto em mulheres.

Ação sexual

O conhecimento dos efeitos do neuropeptídeo ocitocina (OXT) sobre os comportamentos sexuais humanos e interações entre parceiros continua a ser limitado. Com base nos estudos anteriores, os autores sugerem que a ocitocina deve ser capaz de influenciar positivamente parâmetros da função e interações sexuais Empregando um cenário naturalista envolvendo 29 casais heterossexuais saudáveis (n = 58 participantes), foram analisados os efeitos agudos da OXT administrada por via intranasal (24IU) sobre desejo sexual, excitação, orgasmo e os aspectos refratários do comportamento sexual em conjunto com interações parceiros. Os dados foram avaliados por instrumentos psicométricos (aguda experiências sexuais Escala, Arizona experiência sexual Scale), bem como biomarcadores, como o cortisol, a-amilase e da frequência cardíaca. O uso Intranasal de OXT não alterou parâmetros “clássicos” da função sexual, tais como desejo sexual, excitação ou ereção do pênis e lubrificação. No entanto, revelou efeitos específicos relacionados com o intervalo orgásmica / pós-orgásmica, bem como parâmetros de interações entre parceiros. Segundo a análise OXT aumentou a intensidade do orgasmo e a satisfação após a relação sexual .

Ocitocina e dor

Eles formam um grupo de 30 neurônios do hipotálamo, com ação analgésica dupla: estimulam a liberação de ocitocina, tanto na medula espinhal como no sangue, a fim de inibir neurônios sensíveis aos estímulos dolorosos (nociceptivos). Este mecanismo e este novo centro da dor no hipotálamo, descoberto por uma equipe formada por pesquisadores do CNRS, Inserm e da Universidade de Estrasburgo e apresentado na revista Neuron, confirma o papel primordial da ocitocina em resposta à dor. Um novo entendimento que abre o caminho, visando este grupo de neurônios como alvo de novas terapias analgésicas.

A equipe francesa descreveu o novo centro de controle da dor como sendo composto de um punhado de neurônios que coordenam a liberação de ocitocina no sangue e medula óssea e, assim, diminuem a sensação de dor. Uma vez que a ocitocina sintetizada pelo hipotálamo, também modula a resposta à dor. Ou é este “centro de controle” no cérebro, que vai coordenar a sua liberação em caso de estímulo doloroso.

Grupos diferentes de neurônios se coordenam contra a dor: Durante a dor aguda ou sensibilização inflamatória, as informações são canalizadas através dos nervos periféricos para os neurônios da medula espinhal. Eles interpretam a intensidade e o tipo da mensagem. A informação é então enviada para a “tropa de choque neuronal”, que por sua vez ativa uma grande família de neurônios, os neurônios magnocelulares em outra área do hipotálamo, que liberam ocitocina na corrente sanguínea. A ocitocina “acalma” os neurônios periféricos que transmitem a sensação de dor para o cérebro. Além disso, equipado com axônios extremamente longos, estes neurônios de choque atingem as camadas mais profundas da medula espinhal, aumentando a intensidade das suas ações.

Dessa forma, uma descoberta promissora no tratamento da dor patológica.

Generosidade e Altruísmo

Os mecanismos de generosidade entre seres humanos não são bem compreendidos, mas várias linhas de pesquisa sugerem ser um papel da empatia. Neste estudo, os participantes foram infundidos com 40 UI de ocitocina (OT) ou placebo e teriam que decidir rapidamente se dividiriam dinheiro com um estranho. Aqueles sobre OT eram 80% mais generoso do que aqueles que receberam um placebo . Notavelmente, OT teve duas vezes mais impacto sobre a generosidade do que em relação ao altruísmo. Isto indica que a generosidade está associado com ambos altruísmo, bem como uma identificação emocional com outra pessoa.

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Ocitocina aumenta generosidade entre humanos

Como aumentar os níveis de ocitocina

Uma forma de ter bastante oxitocina é mamar no peito da sua mãe pelo maior tempo possível. Talvez hoje não seja mais possível fazer isso, porém há outras formas de se aumentar os níveis circulantes deste hormônio como por exemplo abraçar, beijar, cantar, tocar e dançar.

De acordo com o neuroeconomista Dr. Paul Zak da Universidade de Claremont, Califórnia e autor do livro “A molécula da moralidade”, que estuda as ações da ocitocina por mais de 12 anos, há uma “receita” para aumentar os próprios níveis de ocitocina sendo utilizada por ele, que é dar oito abraços por dia, um por hora, durante um dia de trabalho, mas também é aconselhável dar vários outros ao chegar em casa, nos seus entes queridos. A ocitocina também é produzida durante a oração, meditação e quando damos atenção a outra pessoa. Ao contrário, altos níveis de estresse e testosterona podem diminuir a ação da ocitocina, de acordo com o autor.

Efeitos da Ocitocina elevada

Níveis altos deste hormônio também influenciam na capacidade orgásmica das pessoas, quanto mais oxitocina maior a intensidade do orgasmo, assim como níveis baixos dificultam a chegada do mesmo. Isso mostra o quanto é importante o carinho antes da relação sexual não só, mas principalmente para as mulheres, que em geral apresentam maior complexidade que os homens para atingir este objetivo. Portanto amigos, dia 12/06 é um dia especial para abraçar, fazer carinho, beijar, tomar vinho, comer um belo prato e estimular sua capacidade orgásmica e reprodutiva. CARPE DIEM !

Abraços protegem contra estresse, depressão, infecções e gripes, diz estudo.

Além de ser uma demonstração de afeto, o abraço também é capaz de prevenir doenças relacionadas ao estresse e diminuir a susceptibilidade de contrair infecções, segundo estudo publicado na Psychological Science.

Um time de pesquisadores da CMU (Universidade Carnegie Mellon, sigla em inglês), em Pittsburgh, na Pensilvânia (EUA), liderados pelo professor de psicologia da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da CMU Sheldon Cohen, testaram se abraços funcionam como uma forma de “apoio social” e se a frequência de abraço seria capaz de proteger as pessoas de infecções associadas ao estresse, resultando em sintomas mais brandos de doenças. Os pesquisadores analisaram 404 adultos saudáveis e, por meio de entrevistas telefônicas realizadas em 14 noites consecutivas, verificaram a frequência de conflitos interpessoais e abraços diários. Após os questionários, os pesquisadores expuseram intencionalmente os entrevistados ao vírus da gripe. Os participantes foram então colocados em quarentena e passaram a ser monitorados para ver quais desenvolveriam sinais da doença.

Um terço das pessoas pesquisadas não desenvolveu os sintomas da gripe — exatamente aqueles que receberam mais abraços e apoio de pessoas de confiança. Em quem foi infectado, mas tinha uma frequência maior de apoio social — como os cientistas chamaram o ato de abraçar no estudo –, os sintomas da doença foram mais brandos. Para Sheldon Cohen e sua equipe, o estudo sugere que ser abraçado por uma pessoa de confiança pode atuar como um meio eficaz de transmitir apoio e “o aumento da frequência de abraços pode ser um meio eficaz de reduzir os efeitos nocivos do estresse”.

Fonte: http://www.sentidosdonascer.org
           http://www.robertofrancodoamaral.com.br