CURIOSIDADES

Estudo diz que a maioria escolheria um vilão se tivesse poderes especiais

agent-smithUm estudo realizado por um psicólogo social da Northwestern University demonstrou que a maioria das pessoas terminariam se convertendo em um vilão se tivessem superpoderes. De acordo com Adam Galinsky, uma pessoa comum corrompe-se com o poder, mas alguns poucos veem o poder como uma responsabilidade. Sua pesquisa propõe que em muitos casos o poder mostra como seria a pessoa em realidade, refletindo seu lado de super-vilão ou super-herói. Segundo Galinsky o poder é relativo e é influenciado pela posição de uma pessoa na sociedade. Tudo tem a ver com a percepção que cada um ...

tem de si mesmo, mas geralmente as pessoas se veem melhor do que realmente são e isto pode conduzir à corrupção. A ideia de que o poder corrompe foi resumida pelo filósofo grego Platão na história do Anel de Gyges, onde o objeto mágico podia tornar seu portador invisível segundo a sua vontade – como no Senhor dos Anéis -.

Platão dizia que nenhuma pessoa conseguia resistir à tentação sem importar-se com a moral, o poder tem a capacidade de mudar uma pessoa, e na maioria dos casos, a verdadeira identidade dela somente aparece quando se tem muito poder. As pessoas que sentem o direito de seu poder se convertem em hipócritas morais. No entanto nem todo mundo é assim, Galinsky descobriu que as pessoas que têm o poder e creem não merecê-lo, julgam-se a si mesmos fortemente por suas ações –algo contrário à hipocrisia que denominou hipercresia.

Por outro lado se uma pessoa tem o prestígio social e a riqueza de Tony Stark ou Bruce Wayne, é bem mais fácil querer fazer o bem, enquanto uma pessoa pobre poderia ter uma razão legítima para centrar-se primeiro em suas necessidades. Com esta lógica, uma recessão econômica poderia fazer uma grande diferença entre um super-herói e um super-vilão. Os super-heróis mais poderosos provavelmente teriam que fazer um esforço sobre-humano para agir moralmente –não só para eles senão também para quem confia neles como defensores da paz e da justiça.


Fonte: Live Science