VERDADES INCONVENIENTES

O Marketing da Loucura - Somos todos Insanos? Parte 2

prozacProzac, foi lançado com grande fanfara com resultado de recuperações milagrosas, mentes doentes que se curaram e vidas arruinadas que foram restauradas. E tudo sem nenhum efeito secundário ou dependência...ou assim afirmava o seu fabricante. Muitos antidepressivos novos depressa se seguiram. Também promoviam o alivio psicolótico instantÂneo com poucos efeitos negativos e com isso a psiquiatria mudou definitivamente da ...

psicoterapia para a farmacologia. Num golpe audaz e eficaz de marketing eles disseram ao mundo que essas novas drogas antidepressivas não eram sáo para os deprimidos mas sim DROGAS DE ESTILO DE VIDA !!! Para uma sociedade de "ESCOLHA O SEU HUMOR".

Mas quase de imediato surgiram provas de que estas afirmações de segurança e eficácia universais estavam MUITO LONGE da verdade. O Dr Jeffrey Dach, diretor de clínica médica nos diz: "Os efeitos adversos desse tipo de dorgas inclui coisas como disfunção sexual, agitação, movimentos faciais involuntários. Alguns dos psiquiatras nos seus livros descrevem a língua a sair para fora e para dentro da boca como um dos efeitos sacundários adversos de drogas de SSRI."

Ao fim de 10 anos os detalhes chocantes de efeitos secundários como a violência e o suicídio não podiam continuar a ser ignorados. Com uma estimativa de cerca de 3,9 milhões de eventos adversos só no caso do Prozac foram emitidos avisos de rótulos negros alertando o público sob os riscos significativos de violencia e suicídio uma vez mais sob grande protesto das grandes empresas farmacêuticas e da psiquiatria organizada. Mas quando as patentes de antidepressivos expiraram visivelmente os psiquiatras e os fabricantes de drogas admitiram a verdade.

ATIPICO

Mas agora, eles afirmam, aqui esta um novo avanço científico que irá mudar tudo. Uma nova classe de drogas chamada de : ANTIPSICÓTICO ATÍPICO !!! Recentemente aprovada para tratar esquizofrenia como uma desordem mental obscura chamada DESORDEM BIPOLAR !!! De repente o diagnóstico de desordem bipolar tornou se A MODA !!! Com taxas de dianósticos aumentando milhares de pontos percentuais numa questão de anos. Alan Gaby, professor clínico de nutrição, nos diz: "O que esta claro é que as patentes esgotam-se e as companhias de drogas estão sempre tentando maximizar os seus lucros. Então pesquisam novas drogas e mantem nas patenteadas para cerca de 17 anos e cobram preços de monopólio. E então quando a patente esgota-se, muitas vezes a próxima aparece."

No entanto, pouco depois dos antipsicóticos atípicos, como todos os seus predecessores, revelaram ter efeitos secundários NEFASTOS E ATÉ MESMO FATAIS, como a obesidade, a diabetes, problemas cardíacos, uma EFICÃCIA QUESTIONÁVEL E UMA DEPENDENCIA QUASE CERTA !!! Ken Thomas, nos diz: "As companhias farmacêuticas estão tentando sair das thorazines do velho estilo e ir para os novos antipsicóticos e nós sabemos que eles não são melhores. Portanto os novos e melhorados antipsicóticos de hoje não são melhors do que a velha Thorazine que era uma droga milagrosa para a psiquiatira."

Hoje o mesmo ciclo continua. A cobertura midiática de novos tratamentos químicos promovidos como "AVANÇOS", mesmo alucinogênios como LSD e EXTASE estão agora sendo testados para futura prescrição psiquiátrica. Marie Pace, doutora de Naturopatia nos diz: "A psiquiatria tem uma história maravilhosa de vir com um etiqueta atrás da outra. Tudo para encobrir as suas inadequações e a sua incapacidade de obter um produto, que significa curar alguém verdadeiramente, honestamente ajudar alguém. Então a sua solução é sempre: vamos chegar a um novo sintoma que essa pessoa tem. É uma sopa alfabética atrás da outra." Larry Golbom, farmacêutico, nos diz: "E assim que o público começa a perceber que os peritos estão contando uma mentira, entramos no próximo nível de drogas". O Dr Stephen Stein diz: "A psiquiatria fornou-se basicamente administração farmacéutica na América. Isso é o que os psiquiatras fazem. Se for a um cirurgião, você esperaria que ele o operasse. Se for a um psiquiatra, esperaria ser medicado. É o que os psiquiatras fazem."

Um século e meio depois duas perguntas permanecem:

- ONDE ESTA A CIÊNCIA QUE APOIA A PSIQUIATRIA?

- DURANTE QUANTO MAIS TEMPO O PÚBLICO IRÁ CONTINUAR A SER ENGANADO COM ESPERANÇAS FALSAS, PROPAGANDA E MENTIRAS?

Há muito que os psiquiatras desejavam ser vistos em pé de igualdade com os médicos profissionais. Mas enquanto os médicos normais tem testes de diagnóstico para provar ou refutar doenças, os psiquiatras NÃO TEM !!! A Dra Denise Kelley, médica de familia, nos diz: "Não há nenhum teste objetivo na psiquiatria. Não ha´um teste de sangue, não ha um tese de urina, não ha uma biópsia. Não ha NADA que objetivamente prove que exista algo fisiológica ou bioquimicamente de errado, criando sintomas." Nanci Wilso, reporter investigativa, nos diz: "Com o cancro faz-se um exame e vê-se se existe. Pode-se olhar para as células e ver se existe. Muitas doenças, pode-se olhar para elas e pode-se vê-las sob um microscópio. Ou pode-se vê-las em scans. Com a saúde mental, não se pode vê-la. Não podem ser diagnosticados num procedimento médico. É tudo subjetivo."

interrogação

Assim, a questão será: SEM TER QUAISQUER TESTES LABORATORIAIS CIENTÍFICOS QUE MOSTREM A PRESENÇA OU A AUSÊNCIA DE PROBLEMAS MENTAIS COMO FUNCIONA O SISTEMA DE DIAGNÓSTICO DA PSIQUIATRIA? COMO SE TORNOU TÃO PREVALENTE?


Os que são a favor digam sim: Manual diagnóstico da psiquiatria


A busca da psiquiatria por bases científicas tem decorrido durante mais de um século. No final do século 19 o psiquiatra alemão Emil Kraepelin foi o primeiro a tentar classificar problemas mentais como estados de doença médica. Embora tenha devotado sua vida a tentar provar que estes problemas vinham de fontes exclusivamente biológicas e hereditárias, nunca o conseguiu. Acabando por concluir que era quase impossível distinguir cientificamente o normal do insano. Apesar das conclusões de Kraeplin, os psiquiatras persistiram com muitos esforços de classificação ao longo dos anos, resultando na primeira edição do Manual de Diagnóstico e estatística das perturbações mentais, publicado pela associação psiquiátrica americana em 1952.

O DSM I, um manual pequeno de 130 páginas, descrevia 112 perturbações mentais que não estavam baseadas num procedimento científico, mas em contribuições de cupons enviados a 10% dos psiquiatras membros da APA. com o lançamento da segunda edição, o DSM II, em 1968, o DSM cresceu para 145 perturbações. Ainda não se baseava em qualquer ciência, embora estivesse cheio de teorias sobre as origens das suas doenças. Mas com o aumento súbito da popularidade das drogas psiquiátricas como MILTOWN E VALIUM, entre o público em geral, a comunidade psiquiatrica compreendeu que tinha que ser encontrada uma explicação biológica para justificar a sua prescrição. E eles encontraram isso num artigo escrito por um psiquiatra, Dr JOseph Schildkraut. Embora ele não tivesse meios para descobrir em que consistia a química normal do cérebro, Schildkraut teorizou que os problemas mentais poderiam ser causados por um desequilíbrio bioquímico de neurotransmissores no cérebro.

A Dra Ann-Louise Silver, psiquiatra, nos diz: "É uma grande frase, O DESEQUILÍBRIO QUÍMICO. Não existe evidência para isso. Não há maneira de medir ou documentar que tal coisa ocorre." A Dr Caroline Van Sant-Crowle, médica de família, nos diz: "Não ha testes de laboratório para ver quais são os níveis de neurotransmissores ou quando você precisa e quão fora de equilíbrio você está." O Dr Thomas Gott, neurocirurgião, nos diz: "Desequilíbrio químico soa bem, soa científico. Mas onde esta, como sabemos? Não existe nenhuma maneira de medir o que é o equilíbrio." John Boydstun, diretor do Serviço de Apoio familiar do Texas, nos diz: "Não existe nenhum desequilibrio químico no cérebro humano para além do desequilíbrio químico que vem de por a medicação nesse cérebro. E fomos ensinados que existe um desequilíbrio químico mais não ha uma ciência que o apoie."

Embora Childkaurt nuca fosse capaz de comprovar a sua teoria do desequilibrio químico...ja era demasiado tarde ! A comunidade psiquiátrica ja tinha adotado a teoria como uma explicação médica plausível para as perturbações mentais listadas no DSM. Mas tem um teste que confirmasse um desequilíbrio químico os psiquiatras ainda eram atormentados por uma inconsistencia severa de diagnóstico. Além disso os psiquiatras eram muitas vezes incpazes de distinguir o são do insano. Este ponto tornou-se bem claro em 1972 na famosa experiencia de Rosenhan.

Um total de 8 voluntários perfeitamente saudáveis apresentou-se numa instituição mental afirmando ouvir vozes nas suas cabeças, que apenas diziam as palavras: vazio, oco e TUM ! Nenhum dos outros sintomas psiquiátricos foram declarados, o resultado, cada um dos voluntários incluindoo Dr David Houseand, foi imediatamente internado na instituição. "Assim que fomos admitidos no hospital, abandonamos o nosso sintoma, e comportamo-nos como nos comportamos normalmente. Iria alguém detectar que éramos sãos? A resposta foi NÃO !!! Ninguém suspeitou." Disse o Dr.Houseand.

Todos foram dianosticados como esquisofrênicos e só receberam alta depois de admitirem que eram de fato mentalmente doentes e em remissão. Depois de tomar conhecimento da experiencia a unidade psiquiátrica ficou furiosa. Entao o hospital desafiou HOuseand a enviar mais voluntários prometendo apanhar cada paciente falso. Três meses mais tarde eles anunciaram orgulhosamente que de 193 pacientes que se apresentaram eles tinham recusado mais de 41 que fingiam uma doença mental e consideraram outros 42 suspeitos. O problema é que o Dr Houseand não lhes tinha enviado uma ÚNICA PESSOA !!! 70 anos mais tarde, a conclusão de Emil Kraepelin, de que a psiquiatria não conseguia distinguir a sanidade da insanidade, tinha-se mais uma vez provada CORRETA ! No seu estudo, Houseand concluiu: "Qualquer processo diagnóstico que tende demasiado facilente a erros maçiços desse tipo, NÃO PODE ser muito viável."

Não foi apenas o embaraço da experiencia de Houseand que fez que a liderança da psiquiatria tomassem nova abordagem e diagnóstico. Com a rápida expansão do negócio das drogas psicotrópicas a psiquiatria sofreu uma mudança radical na maneira como promovia a doença mental. A terceira edição do DSM, o DSM III de 1980, dirigida pelo psiquiatara Dr Robert Spitzer, tomou uma abordagem decididamente biológica baseada no cérebro. Ao contrário dos seus predecessores, o DSM III proposto, assumiu que os problemas mentais derivavam de anormalidades físicas do cérebro e em vez de descrever possíveis causas psicológicas para a perturbação mental, o DSM III iria simplesmente oficiar aos clínicos LISTAS DE SINTOMAS. Contudo essas descrições eram suficientemente gerais para se aplicar A QUALQUER PESSOA, A QUALQUER ALTURA DA VIDA.

Sem qualquer ciência para se apoiar, essas novas perturbações propostas e suas listas de verificação foram sujeitas a negociação intensa,compromissos, alterações e debates acesos. O psiquiatra Dr David Shaffer que participou na conferencia do DSM III observou: "As pessoas gritavam as suas opiniões de todos os lados da sala. E quem quer que gritasse mais alto tendia a ser ouvido. A minha impressão, sendo oriundo da Inglaterra, era que se tratava mais de um leilão de tabaco do que uma conferência." O Dr Marc Einhorn, neurofisiológico, nos diz: "muitos comites são estabelecidos para determinar o que deveria e o que não deveria entrar no DSM, a revisão corrente, e muita da atividade do comite esta baseada nos preconceitos pessoais, pressão política, a tendêcia que poderá estar em voga e outras coisas que não são médicas." Karen Barth Menzies, advogada, nos diz: "NO DSM eles votam em doenças. Eles reunem-se, o painel de psiquiatras e decidem se tal é ou não é uma doença?" O Dr Julian Witaker, diretor clínico, nos diz: " Quantos concordam que isto deve ser uma doença? Eles tem de mostrar as mãos. Eles dizem vinte pessoas na sala, 12 votam a favor, 8 votam contra e BINGO. Eles tem uma doença. Digam-me la seisso é ciência?"

Um psicólogo disse durante as discussões dos critérios propostos para a personalidade masoquista, a esposa se Spitzer protestou contra um sintoma da perturbação e Spitzer tirou na hora !!! Científica ou não, assim que uma perturbação é votada para ser incluida num DSM, é MUITO difícil de tirar. No entanto em ocasiões raras, isto também ja ocorreu. Homossexualidade, uma doença mental segundo o DSM I e II. Depois que ativistas homossexuais manifestarem-se na sua convenção de 1973, a Associação Psiquiátrica Americana cedeu a pressão política e decidiu por envio de cupom aos seus membros psiquiátricas para removê-la da edição seguinte do DSM. Michael Ostrolenk, psicoterapeuta, nos diz: "Não se trata de se existe uma evidência objetiva que em determinada altura era uma doença e agora é um estilo de vida. Não, era cultural. Tornamo-nos mais liberais neste pais e decidimos que esta bem. Enquanto que a 50, 100 anos atrás não estava bem, era um problema. Isso não é medicina, é outra coisa. "

E os psiquiatras que escreveramo DSM III sabiam. Como Robert Spitzer iria declarar a BBC, anos mais tarde: "O que aconteceu é que fazemos estimativas da prevalênia de desordens mentais descritivamente, sem considerar que muitas dessas condições poderão ser reações normais que não são realmente desordens. Esse foi o problema." Mas em vez de aprender com seus erros a APA publicou o DSM IV em 1994, este é ainda maior, com 374 diagnósticos diferentes entre suas 886 páginas, a nova edição triplicou o número de doenças mentais listadas no DSM I. Essa rápida expansão no número de diagnósticos poderá não ajudar o paciente mas beneficia muitos outros. Assim que um diagnóstico seja criado este entra no currículo profissional, surgem especialistas para tratar, são organizadas conferênias. surgem pesquisas e publicações que o abordam. Os psiquiatras formulam os sintomas de seus pacientes para corresponderem a este e são lhes receitadas drogas. Em resumo, o DSM ja não era um manual, mas UMA GRANDE INDÚSTRIA.

o Dr Marc Einhorn nos diz: " O DSM, embora seja a nossa bíblia, tornou-se como a tábua vinda do Monte Sinai, não apenas para a psiquiatria e psicologia mas para as seguradoras, para a profissão legal, entra em jogo para sentenciar, para decisões de custódia. De modo que informação não científica é usada para tomar algumas decisões importantes da vida ou terminais para a vida."

O perigo de todas estas doenças psiquiátricas é que qualquer pessoa na Terra, hoje em dia, pode ser rotulada como tendo uma doença mental. Usando o DSM, os psiquiatras da universidade de Harvard declararam que metade das pessoas na terra será mentalmente doente NA SUA VIDA ! Um psiquiatra proeminente de Harvard, Dr John Ratey, da um passo mais longe argumentando que NINGUÉM É REALMENTE NORMAL !!! Embora a APA tenha reconhecido discretamente a falta de provas para a teoria do desequilíbrio qúimico essa ainda é promovida pelos meios de comunicação e passada aos pacientes todos os dias. E embora seja muito improvável, que se escute nos meios de comunicação, os psiquiatras admitem que as perturbaçõe listadas no DSM não tem NENHUMA PATOLOGIA PROVADA! E portanto não podem ser chamadas de DOENÇAS MÉDICAS.

Não obstante, a próxima edição, o DSM V, esta nos estágios de planificação e deverá ser publicada em 2012 (***) e desta vez a negociação para as próximas doenças psiquiátricas esta sendo realizada em segredo. Mas nós sabemos de algumas novas perturbações sobre concentração, uma é a perturbação de dependencia de internet, originalmente apresentada comou uma piada no The New YOrker em 1997. Não obstante é agora afirmado que 25 milhões de pessoas poderão qualificar-se como surfistas compulsivos. Outras perturbações comtempladas pelo DSM V, inclui a perturbação de compras compulsivas, ataques de empanturrar-se, perturbação de apatia, síndrome da alienação parental, perturbação relacional, perturbação explosiva intermitente (Ira na codução de veículos)...são todas categorias de doenças potenciais com drogas psicotrópicas que aguardam ser atribuídas a estas.

laços financeiros

De acordo com a APA, 19 dos 27 psiquiatras no painel que decide quais as doenças a incluir na próxima edição do DSM, tem laços financeiros com empresas farmacêuticas. A situação tornou-se tá má, que o arquiteto do DSM, Dr Robert Spitzer e o editor do DSM 4, Dr Allen Frances, tornaram isso público avisando: "A APA poderá ser acusada de conflito de interesses ao modular o DSM V para criar novos paicentes para psiquiatras e novos clientes para a indústria farmacêutica." Mas a comunidade psiquiátrica decidiu não comentar essa questão e por uma boa razão: HOJE AS DROGAS PSIQUIÁTRICAS PERFAZEM MAIS DE 80 BILHÕES DE DÓLARES POR ANO ÀS EMPRESAS FARMACÊUTICAS. E com cada nova edição do DSM os diagnósticos não só se expandiram em número mas lançaram uma rede melhor, para abranger segmentos populacionais como os idosos, os militares, mulheres grávidas e até MESMO AS CRIANÇAS !!!

Joshua Boydstun, diretor do serviço de apoio familiar no Texas nos diz: " No meu treino, quando comecei isto, eles disseram-nos que não dariam um diagnóstico bipolar para uma criança com menos de 18 anos. Atualmente vejo crianças diagnosticadas com desordem bipolar com cinco ou seis anos" Nanci Wilson, reporter investigativa, nos diz: "Uma criança de dois anos pode fazer uma birra e depois parar e estar bem. Qualquer pai ja viu isso acontecer. Isso não significa que estão mentalmente doentes, isso significa que tem 2 ANOS!". O Dr Michael Lesser, psiquiatra, nos diz: "Como se pode diagnosticar uma criança de 2 anos com desordem bipolar? Quero dizer, como se pode diagnosticar qualquer pessoa com uma desordem bipolar? Porque não ha tal coisa como doença bipolar, não do ponto de vista médico. Não é como encontrar uma célula numa pessoa que mostre que elas tem uma desordem bipolar. Não é como eles terem uma febre, Como se tivesse uma doença física. Isto é só uma definição comportamental. Por outras palavras um ser humano sentou-se E TOMOU UMA DECISÃO SUBJETIVA que esta pessoa tem esse esta tal condição."

Hoje quase 1 milhão de crianças foram diagnoticadas como bipolares, tornando essa perturbação mais comum que o autismo e a diabetes combinados. Em 2007 500 mil crianças e adolescentes tomaram pelo menos uma receita de antipsicóticos, incluindo 20 mil COM MENOS DE 6 ANOS !!! As drogas antipsicóticas, químicos poderosos conseguidos originalmente só para casos mais sérios de perturbação mental são hoje uma indústria de 22,8 BILHÕES DE DÓLARES!!! Yvonne Nayes-Stevens, psicóloga, nos diz: "Se passassem dias a ler o DSM, seriam capazes de diagnosticar todos os seres humanos que alguma vez viram. E com o diagnóstico vem o tratamento." A Dra Ann-Louise Silver, psiquiatra nos diz: "O DSM sem dúvida que ajuda na prescrição de drogas. Legitima o processo de sacar um bloco de receitas. Porque aqui esta esta entidade de doença, que é abordada com essa medicamentação." O Dr Richard Landis, psicólogo clínico, no diz: "O DSM esta no serviço reducionista das coisas, maneiras de ver as coisas, de forma muito simples, que torna mais fácil para a companhia farmacêutica criar uma medicação. A única coisa que deixamos de fora da equação é a pessoa."

os diagnósticos psiquiátricos NÃO SÃO MÉDICOS, mas apenas COMPORTAMENTOS VOTADOS !!! o que nos leva a outra questão:

- COMO É QUE OS PSIQUIATRAS TOMAM ESTAS PERTURBAÇÕES, ESSAS DESORDENS INVENTADAS E LEVAM AS PESSOAS A ACREDITAREM QUE AS TEM ?

De acordo com os psiquiatras na Organização Mundial de Saúde, 450 MILHÕES DE PESSOAS tem uma perturbação mental, mais de 3x as populações combinadas de Tóquio, NY, Los Angeles, Londres, Paris, Cidade do México, Bombaim, Milão , Madrid, Toronto, Washington, Atena, Singapura, Hong Kong, Roma e Berlim.

- HAVERÁ REALMENTE TANTAS PESSOAS MENTALMENTE DOENTES? OU SERÁ QUE ISTO É APENAS UM CASO DE BOM MARKETING?


Vender Doenças: Vender Doenças a pessoas sãs preocupadas


No princípio de 1999 os EUA foram confrontados com a notícia de uma nova epidemia assustadora, com cartazes dizendo: "...VocÊ sente até dificulades de respirar. Agora imagine ser alérgico a pessoas..." A doença era SAD (Social Anxiety Disorder) DESORDEM DE ANSIEDADE SOCIAL ! E afirmou-se que afeta 3,3% da população. E para mais informação os doutroes eram instruidos a contatar um grupo chamado COLIGAÇÃO PARA PERTURBAÇÃO DE ANSIEDADE SOCIAL. O que nunca foi dito ao público é que tanto a coligação quanto a campanha foram criados por uma agência de Relações Públicas e FINANCIADAS POR UMA EMPRESA FARMACÊUTICA: SMITHKLINE BEECHAM !!!

beecham

Mais tarde nesse mesmo ano, enquanto a campanha alertava milhões e milhões de pessoas a tomar consciência desta "DOENÇA" previamente desconhecida, o antidperessivo Paxil tornou-se a primeira droga aprovada pela FDA para tratamento da Perturbação de ansiedade social. Psiquiatras como Jack Gorman, da universidade de Colúmbia, e Murray STein da Universidade da Califórnia, foram contratados como testas de ferro paiquiátricos para a campanha do Paxil. E no espaço de 3 anos o Paxil passou do terceiro para o primeiro lugar na sua classe de drogas.

PARTE 3