CURIOSIDADES

Confira as principais tecnologias de Star Trek que viraram ou estão virando realidade

trekequi comunicador topo2012 - A série americana Star Trek, chamada também de Jornada nas Estrelas, de 1966, é um dos maiores sucessos de ficção científica. O programa que contava a saga do capitão Kirk e sua tripulação na nave estelar USS Enterprise revolucionou com tecnologias até então impensáveis. Mas 46 anos depois, diversas delas já existem. Comunicadores -  Os aparelhos móveis que permitiam a comunicação entre o capitão Kirk e os outros membros da tripulação estão por toda parte. Os celulares são um dos aparatos mais vendidos e uma pesquisa do Banco Mundial aponta que 75% da população mundial já tem acesso ao aparelho. Além de impulsionar o desenvolvimento desta tecnologia, os comunicadores inspiraram o modelo do celular Star TAC desenvolvido pela Motorola. Em homenagem lançada em 1996, o aparelho tinha flip, assim como os comunicadores.

 

Tradutor universal

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Um viajante interplanetário precisava de um tradutor universal para entender o que as criaturas mais diversas encontradas pela tripulação diziam. Por isso, a equipe da Enterprise tinha um dispositivo que traduzia automaticamente para o inglês tudo o que falavam. Algumas ferramentas atuais já fazem tradução instantânea. Eles permitem que você fale a frase em uma língua e receba a tradução na mesma hora desde que as palavras tenham sidos cadastradas previamente.

Hipospray

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O doutor Leonard McCoy às vezes tinha como tarefa inocular medicamentos em pacientes, e para isso usava o hipospray. Esse dispositivo não era uma vacina comum, e sim um tipo de vacina sem agulha. Essa tecnologia amplamente conhecida é a chamada pistola de vacinação pressurizada. Perfeito para quem tem medo, o mecanismo funciona com um jato de pressão muito elevada que pode ser colocado sob a pele do paciente.

Phasers

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O choque das armas feiseres era muito usado por Kirk e seus colegas para impossibilitar o adversário de reagir. O tiro da arma deixava a pessoa atordoada, imobilizada ou até mesmo podia matá-la. Popular entre forças policiais em diversos países, as armas de eletrochoque funcionam com o mesmo princípio. A descarga elétrica de alta pressão imobiliza momentaneamente a pessoa. Apesar de não oferecer grandes riscos, casos de morte já foram registrados.

Visor

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Geordi La Forge, um dos personagens principais da série, era portador de cegueira congênita e usava um visor, uma prótese em forma de meia lua que o permitia enxergar. Posteriormente, o visor, que causava dores ao personagem, foi substituido por próteses oculares. Devolver a visão ainda está longe de acontecer, mas pesquisadores já desenvolveram protótipos que ajudam os deficientes visuais. Os olhos biônicos são implantes de microhips colocados atrás dos olhos junto a uma câmera ligada a um óculos que captura as imagens devolvendo parcialmente a visão.

Padd

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O Padd (Personal Access Display Device) permitia que os tripulantes acessassem a base de dados e executassem conteúdos da nave, isso tudo em computadores portáteis sensíveis ao toque. Esteticamente os tablets atuais são mais um exemplo de tecnologias previstas pela série Jornada nas Estrelas. Apesar de funções diferentes, os tablets seguem o estilo do padd com uma interface touchscreen.

Tricorder

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O tricorder do Spock era usado sempre que a equipe chegava a um planeta novo. Apresentado no episódio inicial da série, o dispositivo tinha uso para medicina e engenharia. Ele digitalizava e dava as especificações de uma área, uma varredura completa do objeto em análise. Similares aos do Star Trek, alguns softwares médicos permitem detectar doenças do corpo humano sem sequer tocar o paciente. A NASA também testou um aparelho capaz de identificar bactérias, fungos e outras partículas em suas viagens.


Aparelho examina seus sinais vitais ao ser encostado na pele

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Se você já assistiu um filme ou um episódio de Star Trek deve conhecer o Tricoder, aparelho pequeno usado pelos médicos da Frota Estelar para monitorar sinais vitais e examinar pacientes. Instantaneamente ele faz uma varredura no organismo examinado e mostra se há algum problema. E, agora, ele pode sair da ficção e se tornar realidade. A empresa Scanadu criou um aparelho batizado de Scout, capaz de monitorar seus sinais vitais e quantificar sua temperatura, pressão e até stress. Para isso, basta segurar o pequeno aparelho, claramente inspirado no Tricorder, por 10 segundos sobre sua testa. Depois que a varredura é feita, o resultado do exame é exibido em seu smartphone.

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    Depois de 10 segundos encostado na testa do usuário, Scout envia dados sobre sinais vitais para um smartphone //

No programa do smarphone, é possível criar gráficos e comparar seus resultados com exames anteriores. A ideia é que você note anormalias e as leve ao médico antes que elas se tornem problemas de saúde mais sérios. Para lançar o Scout a Scanadu criou uma campanha na plataforma de crowdfunding IndieGoGo - estima-se que, se a empresa atingir a meta de 100 mil dólares (por enquanto, foram arrecadadados 62 mil) os aparelhos estejam prontos no início de 2014, custando 199 dólares a unidade.


NASA se inspira em aparelho médico de Jornada

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Por Ralph Pinheiro em 19/02/2014 - Quem não se lembra do Regenerador Dérmico usado pela Dra. Beverley Crusher para cicatrizar rapidamente um corte no rosto do comandante Riker em A Nova Geração? Em colaboração com a empresa Grok Technologies, a NASA está desenvolvendo dois aparelhos portáteis semelhantes – BioReplicates e Scionic – que em breve poderão ser usados por astronautas na Estação Espacial Internacional, como parte do kit médico de emergência. “Não é mais ficção científica. Todas as indicações são de que as ciências da vida no século 21 irão mudar dramaticamente durante as próximas décadas e a Grok está trabalhando para definir a vanguarda de uma nova onda científica”, disse o fundador e presidente da Grok Technologies, Moshe Kushman.

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De acordo com o comunicado de imprensa, a NASA está “interessada no potencial dessas tecnologias para regenerar ossos e músculos”. A agência quer que esta tecnologia ajude na regeneração de tecidos dos astronautas durante as futuras viagens interplanetárias de longa duração, quando eles “estarão suscetíveis ao desenvolvimento de osteopenia, que é uma condição decorrente da perda de massa óssea, massa muscular e densidade óssea”.

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O BioReplicates regenera o tecido humano e constrói células humanas em 3D e, em conjunto com outro dispositivo, com patente pendente, trata da dor externamente. O objetivo é curar ferimentos leves quase que instantaneamente. Também irá permitir a criação de modelos 3D de tecidos humanos que poderiam ser usados ??para testes de drogas e cosméticos, uma descoberta científica que pode eliminar completamente testes em animais.

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O segundo dispositivo, Scionic, irá tratar da dor músculo-esquelética e inflamação externamente. Ele poderia eliminar a dor por meio de aplicações na pele sem o uso de drogas. Um dispositivo semelhante já está em uso na Agência Espacial Federal Russa (RKA). A versão russa, chamada Scenar, envia sinal elétrico leve através da pele da pessoa para afetar o sistema nervoso central e o cérebro. O cérebro reage a isso de forma semelhante aos analgésicos. Uma ocorrência comum no espaço é uma condição chamada de osteopenia, que, devido à fraca ou inexistente gravidade, afeta os ossos dos astronautas e acelera a perda muscular. As novas patentes pode ser utilizadas para regenerar o tecido. Se esses aparelhos passarem com êxito em todas as fases de teste, vão se juntar a vários outros projetos pioneiros, que só foram vistos em filmes de ficção científica.


Cientista criam na vida real, Raio-Trator de Star Trek

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2013 -  Na ficção, ele já existia há tempos em filmes como "Jornada nas Estrelas". Só que agora se tornou realidade pelas mãos de cientistas da Universidade de St. Andrews. Trata-se do "raio trator", um dispositivo que emite um feixe de luz capaz de atrair objetos. Nos filmes, por exemplo, ele era capaz de mudar um móvel de lugar sem que nenhum esforço fosse despendido. No entanto, o estudo publicado na revista "Nature Photonics" diz que os cientistas conseguiram mover apenas partículas microscópicas. Eles informam que não é possível, como no filme, que uma nave fique presa a outra por um "raio trator", já que o objeto recebe uma quantidade de calor muito grande, o que não é problema em escala microscópica, mas seria desastroso em algo maior. Os cientistas esperam que a invenção possa ter uso médico e ser usada em nível celular no corpo humano.


Star Trek encontra a realidade: raio trator move objetos usando ultrassom

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03/06/2014 - O raio-trator é um velho conhecido de quem acompanha o universo Star Trek. Ele era utilizado para remover naves de situações de perigo ou pelos inimigos para segurar a Enterprise. Pois cientistas escoceses criaram uma versão do raio trator, a mais potente até agora, utilizando ultrassom. Mesmo não sendo um concorrente à altura do de Star Trek, o raio tem poder de tração um bilhão de vezes maior do que os criados até hoje, capaz de mover objetos milhões de vezes maiores. O raio foi desenvolvido por físicos da Dundee University e utiliza ultrassom para puxar um objeto triangular oco na direção da fonte do mesmo.

A Dra. Christine Demore, do Instituto de Ciência Médica e Tecnologia da universidade (IMSAT, da sigla em inglês), disse:

"Nós fomos capazes de demonstrar que você pode aplicar força suficiente em um objeto de aproximadamente um centímetro para segurá-lo ou movê-lo, ao aplicar raios duplos de ultrassom."

A equipe, segundo descreve no APS Physics, usou um ultrassom clinicamente aprovado para uso em cirurgia por ultrassom guiada por ressonância magnética. Demore acrescenta que o conceito existe há muito tempo e que foram necessários dois anos para encontrar os componentes corretos, com muitas outras pesquisas em andamento. A última experiência foi feita utilizando um prisma triangular, um pouco mais denso do que a água, com aproximadamente cinco centímetros de altura. Outros formatos e tamanhos são possíveis, mas esse é o melhor formato para demonstrar o que está acontecendo. Apesar da semelhança com a ficção científica, o uso mais significativo é na medicina.

Usando um “raio trator”, e conhecendo a maneira de moldá-lo, scans e o tratamento do câncer podem ser melhorados. Ele pode permitir o tratamento direto de tumores, guiando uma cápsula de medicamento que libere seu conteúdo em um ponto específico. Demore conclui afirmando que tudo depende da compreensão do formato a dar ao raio para ter o resultado desejado. A pesquisa pode levar a um grande avanço nas técnicas terapêuticas que utilizam ultrassom.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com
       http://www.gizmodo.co.uk
       folha.uol.com.br
       http://www.putsgrilo.com.br/
       Nerdoholic{jcomments on}
       http://www.trekbrasilis.org/