CURIOSIDADES

Como atrair dinheiro, segundo a tradição judaica

judeu1Segundo as tradições judias, estas são algumas dicas que, por alguma razão, fazem com que eles manipulem tanto, mas tanto dinheiro em todo o mundo. Estes antigos costumes e superstições, extraídos das crenças cabalísticas hebraicas, continuam a ter vigência no mundo de hoje e foram adoptados no mundo ocidental, especialmente na América Latina, como parte da carga ancestral e genética que deriva da "cultura sefardita" que praticavam os judeus espanhóis estabelecidos na Península Ibérica desde 1492. Foram os judeus que inventaram o sistema económico capitalista e por isso sabem como conservar o dinheiro.

COMO RECEBER DINHEIRO: Para que a sua casa se habitue ao dinheiro e nunca falte, siga estes conselhos:

- No dia em que receber o salário não deve gastar nem um centavo e toda a quantia deve passar uma noite na sua casa ou na sua conta bancária. Os antigos sábios aconselham que se conserve uma nota durante todo o ano. Ficando esta nota carregada de energia positiva começará a atrair mas dinheiro para ti.

- Não assobies em casa, na cama, ou não receberás dinheiro extra, nem sequer apanhes as migalhas da mesa com a mão que parece miserável e assim continuarás.

- Se ofereceres alguma coisa, que seja de qualidade, nunca restos ou coisas quebradas ou destrúidas.

- Para que haja sempre dinheiro em casa tens de pôr a vassoura com o cabo para baixo.

- É preferível não pedir aumento mas apresentar méritos. Caso peças pede ao meio-dia poruqe é quando o sol irradia a sua máxima energia.

- Não emprestes dinheiro às segundas, não peças emprestado às terças, nem devolvas o que te emprestaram às sextas-feiras.

- Pede e empresta de manhã porque qualquer maneio de dinheiro à noite significa bancarrota.

- No geral, é melhor emprestar do que pedir emprestado. Quem empresta é porque tem e assim oo dinheiro fica programado para ser devolvido.

- Guarda sempre 10% do que ganhares, sem falha, e coloca-o no banco. Usa-o apenas para gerar mais dinheiro. Se com os restantes 90% não consegues viver, ganha mais dinheiro.

- Anda sempre com uma nota ou uma moeda no bolso. O dinheiro não gosta de "bolsos rotos".

- A tua carteira nunca deve estar vazia, tens de ter sempre pelo menos uma moeda.

- Todas as notas tem de ficar com a cara para fora, para onde esta o deu dono.

- No compartimento maispequeno da carteira guarda uma nota de um dólar (ou equivalente) dobrada em triângulo.

- No porta-moedas ou carteira, guarda uma "moeda feliz" do teu primeiro salário, de uma pessoa boa ou de um negócio bem sucedido. Nunca a deves gastar ja que é um talismã senão o dinheiro vai sentir-se desprezado e não regressará.

- O dinheiro ganho em jogos, apostas ou de maneira injusta, encontrado ou oferecido, não trás felicidade e, por isso, não o deves concervar por muito tempo. Gasta-o depressa ou dá em caridade.

Depois de leres isto ja te apercebeste que o dinheiro é ganho, gasto e perdido. Só tens realmente aquele que poupaste. O dineiro começa a aparecer porque demonstras que o respeitas e o que o estimas. Usa o poder da imaginação para visualizar o dineheiro que vais receber.


O Mais longo dos caminhos

Samuel-Blaustein


Diz esta mesma tradição: "O mais longo dos caminhos é o que leva ao bolso". Não há meios de chegar ao bolso sem uma reflexão sobre a vida e seu sentido. Nossa relação com o bolso é reveladora de quem somos e onde estamos neste imenso Mercado de valores que é a realidade.

Nesse sentido, novamente, a tradição judaica tem muito a contribuir. Famosos de forma caricata por seu amor ao dinheiro, os judeus viram seus patriarcas (Abraão, Isaac e Jacó) tornarem-se protagonistas de piadas de avareza e voracidade; tiveram a título de zombaria seu símbolo máximo de impureza, o porco, elevado à categoria de companheiro maior através do cofre em forma de porquinho; e ganharam longos narizes para farejar e orientá-los nos esgotos do subsolo dos sistemas financeiros.

os judeus respeitam o dinheiro! Percebem neste um conteúdo revelador da verdadeira distância entre o coração e o bolso. Os rabinos fazem extensa reflexão sobre o dinheiro e lhe dão um tratamento semelhante ao ministrado ao corpo. Reconhecem, portanto, além da importância da alma e da intenção, a própria realidade do corpo, meio imprescindível através do qual percebemos quem somos e que rumo devemos tomar.

O dinheiro em si é uma idolatria não só quando amado mas quando desprezado. Explicam os rabinos: "Qual a causa da morte? A vida". Qual a causa do dinheiro? O desejo de justiça. Certos elementos têm a capacidade de absorver para si traços da própria natureza humana. Estes elementos tornam-se então muito importantes.

Os judeus respeitam o dinheiro. Dinheiro real, que irriga de possibilidades da subsistência ao tempo livre para o estudo espiritual, que é feito fertilizante e seiva, e em última instância - vida.

 

Pré-requisitos do Guesheft

 

"Aquele que queira viver em santidade, que viva de acordo com as verdadeiras leis do comércio e das finanças." (Talmud Bavli, B.K. 30a)

"Vamos fazer um guesheft (um negócio)..." é uma frase na terra que desencadeia nos céus grande alvoroço. Sagrado é o instante em que dois indivíduos fazem uso de sua consciência na tentativa de estabelecer uma troca que otimiza o ganho para os dois. Fazer negócio, nos moldes imaginados pelos rabinos, coloca à prova todo o esforço da cultura, da espiritualidade e do senso de que a
responsabilidade do indivíduo vai muito além do próprio indivíduo. Só dois santos podem entrar em guesheft, não evitar guesheft por covardia e sair do guesheft com o máximo de ganho relativizado pelo máximo ganho do outro e o mínimo de transtorno ou consumo para o universo.

Este tipo de transação, que pressupõe a utilização não predatória e a satisfação das
necessidades dos que interagem, instaura uma nova natureza. Natureza onde não estamos apenas à mercê do caos externo de uma sobrevivência casual ou determinada pela capacidade puramente física de um indivíduo, mas sim uma natureza onde os conceitos de justiça e a capacidade humana de "perceber" o outro tentam introduzir a presença do sagrado na realidade.

A esta nova natureza dá-se o nome de MERCADO. Quanto menos desenvolvido no sentido rabínico, mais próximo o MERCADO estará de sua natureza primitiva - uma selva.

MERCADO, portanto, é onde gira a capacidade de sobrevivência dos indivíduos de acordo com sua própria percepção do que é sobrevivência. Sua sobrevivência é sua capacidade de arcar com seu sustento físico e de suas responsabilidades. Estas "responsabilidades" é que são fundamentais para que as trocas se dêem num MERCADO rabínico e não da Natureza. A entrada de sobrevivências que não foram taxadas por suas "responsabilidades" envenenam o MERCADO e somam-se ao caráter caótico do que pode nos acontecer. Tão forte é a noção rabí-nica da proximidade entre o MERCADO da NATUREZA, que a seguinte história é relatada:

“A um rabino muito justo foi permitido que visitasse o purgatório (Gehena) e o paraíso (Gan Eden). Primeiramente foi levado ao purgatório, de onde provinham os gritos mais horrendos dos rostos mais angustiados que já vira. Estavam todos sentados numa grande mesa. Sobre ela estavam as iguarias, as comidas mais deliciosas que se possam imaginar, com a prataria e a louça mais maravilhosa que jamais vira. Não entendendo por que sofriam tanto, o rabino prestou mais atenção e viu que seus cotovelos estavam invertidos, de tal forma que não podiam dobrar os braços e levar aquelas delícias às suas bocas. O rabino foi então levado ao paraíso, de onde partiam as mais deliciosas gargalhadas e onde reinava um clima de festa. Porém, ao observar, para sua surpresa, o rabino encontrou todos sentados à mesma mesa que vira no purgatório, contendo as mesmas iguarias, tudo igual - inclusive seus cotovelos, invertidos também -, apenas com um detalhe adicional: cada um levava a comida à boca do outro".


Fonte: http://www.adjorisc.com.br/
            http://jcnavegaluz.blogspot.com