QUALIDADE DE VIDA

Efeitos do cigarro e da maconha

cigamac topo 1O uso da maconha não pode ser comparado ao uso do cigarro ou álcool em pequenas quantidades. O cigarro nunca é saudável, mas não possui o efeito psicotrópico da maconha, e é justamente sob este aspecto que fica a diferença. Uma pessoa que use maconha tem como finalidade alcançar um estado diferente do normal; uma pessoa que fume cigarro procura status ou prazer. O objetivo de alcançar um estado diferente de percepção sentir-se como num sonho ou para relaxar-se, indica que existe uma deficiência psicológica: os problemas externos são muito fortes sendo necessária uma forma de compensação  ...

dessa tensão, ou o indivíduo que fuma maconha está fraco o suficiente para não enfrentar seus problemas naturais. O uso da maconha para ambas as situações é equivocado e levará a problemas maiores. Nesse caso o problema não está na maconha, mas no comportamento de fuga. A adolescência é a preparação para a vida adulta que por natureza é mais difícil devido à maturidade que será alcançada com o tempo e paciência. Quando um adolescente foge de seus problemas está plantando o hábito da fuga para a vida adulta. Talvez, através da própria maconha quando for adulto.

A maconha dificilmente é usada com a mesma intensidade do cigarro. É comum encontrar uma pessoa que fume vinte ou trinta cigarros por dia, mas mesmo para o mais pesado usuário de maconha dificilmente chegaria a tanto. Como os efeitos maléficos do cigarro são diretamente proporcionais a intensidade do uso, dificilmente um usuário de maconha terá os mesmos problemas do usuário do cigarro como câncer ou enfisema. Contudo os efeitos maléficos da maconha são outros, atingem com certeza o comportamento e a personalidade dos usuários, além da síndrome amotivacional atribuída ao uso pesado e prolongada da maconha. A maconha talvez não encurte a vida de uma pessoa como faz o cigarro, mas certamente compromete a qualidade dos anos vividos.


Efeitos Biológicos


Imediatos - Durante a fase de intoxicação que é quando se sente os efeitos considerados agradáveis o usuário apresenta um avermelhamento dos olhos, aumento do apetite, ressecamento da boca, aceleração dos batimentos cardíacos.

Os efeitos mais comumente relatados quanto ao funcionamento mental são aumento da sensibilidade aos estímulos externos revelando cores e detalhes não percebidos antes. A percepção do tempo também é afetada passando a ser sentida como se estivesse mais lento. Sensações de que o mundo está diferente, distante ou de que houve uma mudança em si mesmo, como se não fosse a mesma pessoa ou se estivesse sonhando. Como efeito imediato há um prejuízo na memória de curto prazo, na amplitude da atenção, na capacidade de recordação e de reter conhecimento. Prejuízo na capacidade de realizar tarefas que apresentem múltiplas etapas. A capacidade de traduzir em palavras o que se pensa também fica prejudicada. As capacidades motoras também ficam prejudicadas como a capacidade de exercer a força muscular original, inibição dos reflexos, descoordenação e desequilíbrio podem ocorrer em doses mais altas. O álcool aumenta o prejuízo motor.


Longo prazo


Tem sido muito estudado os prejuízos permanentes que a maconha pode causar após o uso pesado durante muito tempo, quinze anos, por exemplo. Os achados não são conclusivos; não se pôde por enquanto confirmar nem descartar efeitos como a síndrome amotivacional. Os testes neuropsicológicos não puderam detectar prejuízos assim como os testes de imagens também não. A ausência de alterações nos exames não pode ser considerada como ausência de prejuízo. Pode ser que não haja nenhum, o que é pouco provável, pode ser que só aconteça numa parte dos usuários, ou pode ser que nossos instrumentos e técnicas de pesquisa ainda não sejam capazes de localizar o problema. Sabemos que o cérebro de uma pessoa com profundo retardo mental é absolutamente normal sob todos os exames de imagem e histopatológicos, mas é evidente que essa normalidade não corresponde à realidade dessas pessoas severamente afetadas pelo retardo.


Efeitos Psicológicos

Um indivíduo de classe social média, saudável, com boa perspectiva de trabalho é o perfil do usuário mais freqüente de uso de maconha, embora a disseminação nas classes mais baixas esteja se alastrando. Geralmente esses indivíduos acreditam que não têm nada a perder experimentando a maconha. O resultado imediato do uso é positivo: torna-se mais aceito em seu grupo, se beneficia dos efeitos e inicialmente não há prejuízos em nenhuma área de sua vida. Assim sendo para quem não acreditava que não tinha nada a perder passa a ter algo a ganhar: a ligação com o uso passa a ser contínua com a permanente sensação de que pode parar o consumo da maconha quando quiser. Essas são as situações mais comuns no início e na manutenção do uso.

A formação da personalidade, dos hábitos e do comportamento é derivada dos valores e dos próprios hábitos ensinados. Quando o uso da maconha é realizado na fase de formação dos valores, o valor da maconha por fazer parte da rotina, dos pensamentos, dos planos e desejos constitui-se num valor, queira-se ou não. Todo valor tem uma hierarquia e o comportamento das pessoas é decorrente desses valores e dessa hierarquia. Quanto mais ligada à vida da pessoa, mais elevado o valor da maconha.

Amizades podem ser perdidas, namoros terminados, planos como uma faculdade podem ser comprometidos. Quando a maconha é uma companheira inseparável ela faz com que as companhias que a rejeitam sejam rejeitadas pelo usuário. Quem rejeita a maconha são as pessoas que enfrentam os problemas e as dificuldades da vida de mente sóbria. Por outro lado, como em todos os grupos sociais, há uma busca pelo semelhante, então o usuário da maconha aceita e é aceito por outros usuários, que também têm por hábito fugir da realidade. A constituição desses grupos reforça a certeza de que consumir maconha é a coisa certa, anestesiando o lado da personalidade que precisaria se desenvolver, que é a capacidade de suportar frustrações sem desanimar, sem desistir. O consumo constante de maconha faz com que a pessoa assuma em atos, mas não necessariamente com palavras, que a maconha é uma das coisas mais importantes da vida dele.

Depois de alguns anos de uso, independentemente dos efeitos biológicos, a maconha assumia uma posição na hierarquia de valores bastante nociva. Possuir uma hierarquia de valores significa que só um valor pode estar em primeiro lugar, só um valor pode estar em segundo lugar, só um valor pode estar em terceiro lugar, assim sucessivamente. Quando um usuário de maconha passa a ter sucesso nos estudos torna-se objeto de referência para o grupo, todos acreditam que se fulano venceu apesar de fumar, cada um pode vencer também e se fracassar não será por causa da maconha. Essas deduções são tiradas de forma imediata, mas estamos falando do que acontece ao longo dos anos. Vencer na vida não é vencer uma só batalha, mas lutar sempre. Essa disposição é incompatível com fumar maconha freqüentemente.

Quando uma pessoa experimenta o sabor da vitória pelo seu próprio esforço tende a deixar o uso da maconha por perceber que a vitória na vida é mais saborosa. Há personalidades em nossos dias que alcançaram elevado destaque no cenário nacional, por merecimentos próprios e justos, tendo eles sido usuários de maconha. Esses, freqüentemente, são usados como exemplos de que fumar não fará mal. A diferença é que essas pessoas abandonaram ou quase isso, quando alcançaram o sucesso. Aqueles que alcançam o sucesso e continuam usando a maconha têm muito mais chances de perderem o que conquistaram, do que aqueles que abandonaram o uso, substituíram o valor da maconha por outro melhor.


Motivações


Por que fumar maconha? Os motivos são basicamente os mesmos para a maioria dos usuários. Numa pesquisa com 345 usuários de maconha foram feitas várias perguntas a respeito dos motivos porque geralmente se usa a maconha. Os mais freqüentes estão abaixo relacionados.

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Síndrome Amotivacional


Esta síndrome é caracterizada por apatia, dificuldade de concentração, isolamento social, perda no interesse em novas aquisições. Suspeita-se que isso possa ser decorrente de uma diminuição do fluxo sanguíneo cerebral provocado pela maconha usada durante muitos anos.


Uso Medicinal


O uso do delta 9 tetrahidrocanabinol (originária da planta Cannabis sativa), o princípio ativo da maconha, ou farmaceuticamente denominada canabis, vem sendo ultimamente defendido para uso no controle da dor crônica e do enjôo causado por tratamentos para câncer. Nesse tema, contudo, misturam-se motivos e ideologias pessoais para se aprovar ou desaprovar. Essas bases de conduta são frágeis e geralmente desrespeitadas. Somente um motivo externo poderá pôr fim a discussão: a pesquisa dos benefícios sobre os custos. Seria reprovável, sob pretexto de uso medicinal, aprovar uma substância para ser na verdade usada de forma recreativa. No Brasil existe um sério problema quanto ao uso de anorexígenos usados para o tratamento da obesidade mórbida: apenas 10% dessas medicações seguem as vias legais, o restante encontra-se no mercado paralelo causando sérios problemas sociais e pessoais. Liberar uma substância reconhecidamente como psicotrópico, ainda que não seja para essa finalidade, poderá causar o mesmo problema que enfrentamos com os anorexígenos.

A forma imparcial e confiável de se verificar a vantagem do uso medicinal da maconha é através da pesquisa científica. Um trabalho publicado em julho de 2001 comparando o efeito analgésico da maconha aos demais analgésicos no mercado não encontrou vantagens da introdução da maconha com esse fim. Uma indústria farmacêutica antes de lançar uma medicação no mercado precisa constatar uma vantagem objetiva, seja pelo custo seja pelos benefícios ou menores efeitos colaterais. Sem isso a comercialização não é permitida.


Entenda os efeitos do uso da maconha no organismo humano


2013 - Os efeitos do uso da maconha no organismo podem variar de acordo com as características do usuário, com seu estado de espírito, com o ambiente em que ocorre o consumo e também com as características da droga, segundo o biólogo Lucas Maia, doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pesquisador do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid). O especialista é coordenador do grupo multidisciplinar "Maconhabras", que, sob a supervisão do médico Elisaldo Carlini, professor da Unifesp, reúne pesquisadores de várias instituições interessados principalmente no uso medicinal da Cannabis sativa. Maia conversou com o G1 sobre os efeitos fisiológicos e psicológicos da droga, que teve sua venda e cultivo regulamentados por lei aprovada nesta terça-feira (10) no Uruguai. Veja, abaixo, algumas das ações da maconha no organismo humano:

Atividade locomotora

A maconha promove, de maneira geral, uma diminuição da atividade motora, fazendo com que a pessoa se movimente menos e possa chegar a um estado de sonolência. Porém, dependendo da dose de tetrahidrocanabinol (THC) – princípio ativo com efeitos mais pronunciados da maconha –, a reação também pode ser oposta, levando a uma sensação de euforia e intensificação dos movimentos. “Tudo o que envolve os efeitos da cannabis pode parecer ambíguo. Existem análises que mostram que esses efeitos são bidirecionais, dependendo da dose, do indivíduo e do ambiente”, diz Maia.

Frequência cardíaca

Principalmente em pessoas que usam a droga pela primeira vez, pode haver um aumento da frequência cardíaca. “Não chega a ser um efeito que pode levar a um infarto, por exemplo, mas é um aumento muito evidente. A pessoa pode se sentir incomodada e ansiosa, e isso pode ser um risco no caso de indivíduos que tenham histórico pessoal ou familiar de transtorno de ansiedade ou pânico”, explica o biólogo.

Diminuição da temperatura e aumento do apetite

Assim como a maconha provoca a diminuição da atividade motora, também leva a uma diminuição da temperatura corporal, que configura um quadro de hipotermia. Ela pode ainda estimular o sistema digestivo e aumentar o apetite. Boca seca e olhos avermelhados também são alguns dos efeitos observados após o uso.

Humor

Quanto aos efeitos no humor do usuário, a droga tanto pode provocar relaxamento e calma quanto uma sensação de ansiedade e angústia. Novamente, isso depende das características do usuário e da substância. “Maconha com maior concentração de THC tende a induzir reações de ansiedade com maior frequência, em comparação com a maconha com menor concentração de THC, segundo estudos”, compara Maia. Quando o usuário tem histórico médico de ansiedade, os riscos de a droga despertar emoções negativas são maiores.

Pulmões

O cigarro de maconha contém muitos dos componentes também presentes no cigarro de tabaco comum. Para comparar os efeitos do tabaco e da maconha na função pulmonar, Maia cita um estudo publicado na revista científica “The Journal of the American Medical Association” (Jama) em 2012. Os pesquisadores investigaram a associação entre o uso de maconha e possíveis efeitos adversos sobre a função pulmonar em mais de 5 mil pessoas. Os resultados mostraram que o uso intenso por longos períodos (mais de 10 anos) esteve associado a um declínio da capacidade pulmonar. Porém, o uso moderado, por até 7 anos, não causou grandes prejuízos aos pulmões, diferentemente do que foi constatado em fumantes comuns que, com a mesma frequência de uso, já apresentavam fortes efeitos adversos.

Memória

A maconha prejudica principalmente a memória de curto prazo e também a chamada memória de trabalho. “São efeitos transitórios, principalmente durante o uso. Mas, se pensarmos que uma pessoa usa a droga todos os dias, vai estar o tempo todo sob esse efeito prejudicial e não vai reter informações”, diz o pesquisador. Maia afirma que, depois de 28 dias sem usar a substância, as funções de memória e cognição voltam a ficar estabilizadas.

Dependência

Maia afirma que, apesar de existirem casos de dependência de maconha, ainda não foram feitos estudos clínicos que demonstrem, de forma clara, quais são os mecanismos desse tipo de dependência. “É um estudo difícil de ser conduzido. O que se sabe é que de 5% a 8% dos usuários da droga ficam dependentes. A porcentagem é baixa se comparada a outras substâncias, como nicotina, cocaína ou heroína”, diz. A dependência, no caso da maconha, pode se caracterizar pela necessidade de aumentar a dose para obter os mesmos efeitos e também pelos sintomas de abstinência, como irritabilidade, falta de apetite e insônia.

Uso terapêutico

A eficácia do uso terapêutico da maconha está comprovada para reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia contra o câncer, amenizando náuseas e vômitos. Para pacientes com Aids em estágio terminal, que apresentem falta de apetite, a droga também pode estimular a fome e proporcionar uma melhor qualidade de vida à pessoa.
Estudos mostram, ainda, a eficácia da droga para reduzir dores neuropáticas em várias doenças, como esclerose múltipla. Os efeitos analgésicos da maconha podem, inclusive, substituir medicamentos como a morfina em casos em que o paciente desenvolve intolerância ao fármaco. Em caso de glaucoma (lesão do nervo óptico), a Cannabis pode ter efeito redutor da pressão intraocular. Para quem tem epilepsia, estudos mostram que medicamentos à base de canabidiol podem ter efeitos anticonvulsivantes.


Tabagismo e seus efeitos no Corpo Humano

 

2013 - De 8 em 8 segundos morre uma pessoa devido ao tabagismo. As pesquisas indicam que as pessoas que começam a fumar na adolescência (coe aquelas que nunca acenderam um cigarro.

O cigarro pode mo ocorre em mais de 70% dos casos) e continuam fumando por duas décadas ou mais morrem 20 a 25 anos mais cedo do qucausar cerca de 50 doenças diferentes, especialmente problemas ligados ao coração e à circulação, cânceres de vários tipos e doenças respiratórias. “A fumaça do cigarro é absorvida por combustão, o que aumenta ainda mais os males da sua composição”, diz Valéria Cunha de Oliveira, técnica da divisão de tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Parece papo de ex-fumante, mas é a pura verdade: em cada tragada são inaladas 4 700 substâncias tóxicas. Entre elas, três são consideradas as piores.

A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro mais rápido que a temida cocaína, estando associada aos problemas cardíacos e vasculares (de circulação sanguínea). A segunda é o monóxido de carbono (CO), aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros. Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo. É por causa da ação do CO que alguns fumantes ficam com dores de cabeça após passar várias horas longe do cigarro. Nesse período de abstinência, o nível de oxigênio circulando pelo corpo volta ao normal e o organismo da pessoa, que não está mais acostumado a esse “excesso”, reclama por meio das dores de cabeça. A terceira substância tida como grande vilã é o alcatrão, que reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio.

Todo câncer relacionado ao fumo – como na boca, laringe ou estômago – tem alguma ligação com o alcatrão. A união desse poderoso trio de substâncias na composição do cigarro só poderia tornar o produto extremamente nocivo à saúde. Para se ter uma ideia, 90% dos casos de câncer de pulmão – a principal causa de morte por câncer entre os homens brasileiros – estão ligados ao fumo.

Coração e pulmão estão entre as principais partes do organismo atingidas pelo tabaco

1. Da cárie ao câncerimage

O tabagismo provoca vários estragos na região da boca. Além de modificar o hálito, a fumaça irrita a gengiva e pode facilitar o surgimento de cáries. Há também uma alteração nas papilas gustativas, o que afeta o paladar do fumante. O cigarro ainda aumenta os riscos de câncer de boca, apesar de ser menos prejudicial nesse aspecto que o charuto.

2. Perda de cabelo

O fumo debilita o sistema imunológico, deixando o corpo mais vulnerável a doenças como o lúpus eritematoso, que provoca perda de cabelo, ulcerações da boca, couro cabeludo e nas mãos.

3. Chapa preta

Várias substâncias tóxicas presentes na fumaça fazem os tecidos dos pulmões perderem elasticidade, o que acarreta uma destruição parcial da estrutura desses órgãos. É isso que as chapas de pulmão dos fumantes – bastante escuras – mostram. Das mortes provocadas por bronquite ou enfisema, 85% estão associadas ao cigarro. O câncer de pulmão é ainda a principal causa de morte por câncer entre fumantes

4. Trabalho com a nicotinaimage

A nicotina aspirada pelo fumante segue para o fígado, onde é metabolizada. Por isso, esse órgão também está sujeito a desenvolver câncer

5. Formação de rugas

O fumo envelhece a pele prematuramente, removendo proteínas que lhe dão elasticidade, privando-a de vitamina A e restringindo a circulação do sangue. A pele do fumante é seca, áspera e enrugada, especialmente ao redor dos lábios e dos olhos.

6. Câncer da pele

O uso do fumo, embora não cause melanoma (forma por vezes letal de câncer cutâneo), aumenta as probabilidades de morte por essa causa. Os fumantes apresentam um risco duas vezes maior de contrair câncer das células escamosas cutâneas – um câncer que provoca na pele o aparecimento de escamas e erupções avermelhadas

7. Estômago embrulhado image

Já foram encontrados resíduos de um agrotóxico chamado DDT em amostras do alcatrão que compõe o cigarro. O DDT irrita as paredes do estômago e pode levar o fumante a sentir náuseas. Além disso, uma parte das substâncias tóxicas do cigarro é metabolizada no estômago, o que pode gerar gastrite, úlcera e até mesmo câncer

8. Risco de derrame

O cérebro também pode ser afetado pelas dificuldades de circulação causadas pelo cigarro. Os vasos comprimidos, a qualidade de sangue prejudicada e o aumento da pressão arterial podem resultar em derrame cerebral

9. Circulação comprometida

A nicotina diminui a espessura dos vasos sanguíneos e o monóxido de carbono reduz a concentração de oxigênio no sangue. Assim, o fumante está mais sujeito a vários problemas relacionados à circulação, como aneurismas (dilatação de vasos sanguíneos que favorece os derrames), tromboses (entupimento de vasos), varizes e até uma doença chamada tromboangeíte obliterante, que afeta as extremidades do corpo, podendo levar à amputação de membros

10. Infarto à vista

Um dos órgãos mais afetados é o coração. A ação da nicotina faz com que o corpo absorva mais colesterol. O cigarro também eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca, que sobe até 30% durante as tragadas. Tudo isso é fator de risco para problemas no coração, tornando o fumante mais propenso a ter infartos.

Citei a cima, apenas 10 doenças causadas no fumante pela prática do tabagismo, mas existem ainda muitas outras complicações para o corpo, como:

Deformação dos espermatozoides, Doença de Buerger ou Gangrena, Enfisema, Osteoporose, Úlcera gástrica, Câncer uterino e abortamento, Cataratas, Deterioração dos dentes, Perda de audição e muitas outras doenças.

Agora me pergunto: Como ficaria o corpo de um fumante, se todas essas doenças decidissem se desenvolver no seu corpo?

Não tenho a resposta, mas certamente seu retrato seria semelhante ao nosso amigo, João Boca de Fumo.

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Fumantes: Habitual x Eventual


Algumas pessoas acreditam não correr riscos por fumarem eventualmente, em festas ou em momentos isolados. No entanto, o especialista faz questão de enfatizar que qualquer nível de exposição pode causar danos à saúde, isto porque a fumaça do cigarro (tanto a tragada pelo fumante quanto a liberada pela ponta acesa) contém compostos conhecidamente cancerígenos para o homem, de modo que não existe nível de exposição seguro.

“Estudos científicos demonstraram que, mesmo quem fuma pouco, tem risco maior de desenvolver doenças do que quem não fuma. De acordo com dados do Departamento Americano de Saúde e Serviços, não existe qualquer evidência de que fumar uma quantidade pequena de cigarros seja segura para evitar doenças. Os riscos e a disposição para contrair doenças relacionadas ao tabagismo dependem também da sensibilidade de cada organismo”, explica Luiz Gomes.

Diferente dos que afirmam fumar em apenas algumas ocasiões, uma grande parte dos fumantes chega a consumir mais de uma carteira com 20 cigarros por dia, e o pneumologista afirma que os riscos inerentes ao fumo se repetem no consumo agressivo, contudo o aumento da quantidade de cigarros fumados por dia pode potencializar e acelerar o processo inflamatório, aumentando o aparecimento de doenças relacionadas ao tabagismo. Não existe grande diferença entre os riscos do fumo para homens ou mulheres, entretanto alguns estudos sugerem que os homens são mais afetados pelo malefício do cigarro. Contudo, isso pode estar relacionado a um maior consumo de cigarro/dia pelo homem.

Além do uso direto do cigarro, existe o consumo passivo, que corresponde à exposição de pessoas não fumantes ao ar contaminado pela fumaça do cigarro. Luiz Gomes explica que não existe nenhum nível seguro de exposição ao tabagismo passivo. “Mesmo pequenas exposições podem trazer riscos à saúde, aumentando a ocorrência de doenças e a mortalidade. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a fumaça do cigarro presente no ar ambiente também é considerada um agente cancerígeno. O tabagismo passivo pode causar as mesmas doenças provocadas pelo tabagismo ativo, incluindo câncer de pulmão, outras doenças respiratórias e cardiovasculares.”

TRATAMENTO

Parar de fumar pode ser difícil. Geralmente é necessário muito mais do que força de vontade.

O tratamento está disponível no SUS. As pessoas interessadas devem fazer sua inscrição na Unidade de Saúde mais Próxima de sua casa.

Não se apegue a remédios que lhe ofertam curas milagrosas.

Siga as orientações da natureza… coma frutas, verduras e legumes, quando bater aquela vontade de acender a brasa.

O que você ganha se ficar sem fumar por…

20 minutos: a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal;

2 horas: não tem mais nicotina circulando no sangue;

8 horas: o nível de oxigênio no sangue se normaliza;

2 dias: o paladar ganha sensibilidade novamente;

3 semanas: a respiração fica mais fácil e a circulação sanguínea melhora;

5 a 10 anos: o risco de sofrer infarto passa a ser igual ao de quem nunca fumou.


Fonte: http://www.recantofonteluz.com.br/
http://g1.globo.com/
https://projetocordabamba.wordpress.com
http://www.defato.com/