HISTÓRIA E CULTURA

O Olho de Horus-Dendera,O Amanhecer da Astronomia (Episódio 7) Parte 3

nerfetumMedidores do céu - Os Sacerdotes de Dendera eram chamados de Kabirim, os medidores do céu. Eles registraram a primeira carta celestial, a qua marcava as posições relativas dos Mazarots, os fogos do céu. A astronomia surgiu em Dendera. Astro significa estrela, astronomia significa logos, ou conhecimento das estrelas. Por um terraço chega-se as duas capelas dedicadas a Osiris, o principio divino que simboliza a evolução, através da reencarnação de todos os seres humanos. Nelas é descrita a lenda de que seu irmão Seth, ...

para ficar com seu reino e com sua mulher Isis, o corta em 14 pedaços e espalhas as partes por todo o Egito. As talhas mostram o momento em que Isis, após recolher seus pedaços, suspensa no ar sob o falo de Osiris, sob a forma de um falcão fêmea, consegue em uma comunião espiritual, engravidar e dar a luz a Hórus. No teto da segunda capela encontra-se o chamado Zodíaco de Dendera, uma imensa louza de pedra com uma talha da aboboda celeste em torno do polo norte, como era visto em 700aC. , durante o solsticio de verão a meia noite.

É uma cópia da louza original que encantou Napoleão, ao entender o seu profundo significado, e que se encontra hoje no museu do Louvre, em Paris.

 

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Em uma capela como esta, no mesmo lugar e durante milhares de anos os sacerdotes do Olho de Horus estiveram atualizando, periodicamente sobre um papiro o mapa dos céus. A cada solsticio de verão, ano após ano, por milhares de anos, marcavam a posição relativa do sistema solar e da Terra. Os Sacerdotes que sobreviveram ao peras Kamsés II, talharam na pedra, para a posteridade, um grafismo que se salvou da destruição, com uma das últimas atualizações do mapa celestial, tal como era visto em 700 aC, durante o reinado do faró Thararka, na 25º dinastia. A abóboda celeste é sustentada por 8 imagens de Hõrus ajoelhado e quatro figuras femininas de Isis, um círculo de hieroglifos une essa disposição simétrica. Naquele momento a aboboda celeste estava pintada de azul, ressaltando as imagens simbólicas. As varas sagradas das 4 figuras marcam um ponto perto do centro da aboboda. Saturno, o pai dos planetas, Júpiter, Marte e Osiris que representa a constelação de òrinon, com sua estrela companheira Sirio, personificação de Isis no céu. Apontam para o seios de Tuaret, a mãe hipopótoma, com rabo de crocodilo e patas de leão, que preside a abóboda e que representa a constelação que hoje é chamada de Draco, onde brilhava a estrela Alfa Draconis, exatamente sobre o eixo de rotação do planeta.

O eixo do templo esta orientaqdo 71,5º para nordeste, a fim de demarcar em seus porticos o segmento de céu onde aparecia a esrela polar Alfa Draconis, que na abóboda aparece sobre o seio da hipopótoma. Ao seu lado encontra-se a constelação do chacal vermelho, com a estrela Mitzar em sua pata dianteira, a representação egípcia da contelação da Ursa Menor com a estrela que hoje chamamos de Polaris. Alfa Draconis sobre o seio de Tuaret, esta fora do ponto central da abóboda, marcando o desequilíbrio necessário para que exista o movimento eliptico do universo que fara com que a estrela Polaris, que se encontra no centro da abóboda, se situe sobre o eixo do planeta. A estrela polar, ao redor da qual parece girar a aboboda celeste, era muito importante para os egípcios,pois representava a energia sobre o eixo de rotação do planeta, sobre sua coluna vertebral, que organizam os órgãos de todo o ser vivo, desde um inseto a um homem ou um planeta.

 

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Além disso durante o reinado de Senephro, muuito antes da construção da grande pirâmide, seus sacerdotes haviam profetizado que quando Alfa Draconis fosse substituida por Polaris, chegaria o fim de sua civilização, como descrito no papio de Nepher Roru. O templo de Hathor estava orientado para registrar as constelações situadas em volta do eixo de rotação da Terra, as 6 constelações circunpolares,cuja energia atinge o planeta a muito mais tempo e de forma mais direta que as constelações zodiacias.

Em uma época em que o dia e a noite eram como a vida e a morte, o setor do céu sobre os polos onde as estrelas eram sempre visíveis, contrastando com as que acendiam e desapareciam, representavam os poderes da escuridão que a luz nascente do sol fazia desaparecer. A escuridão inicial, a mãe escuridao, o espaço vazio, o caos, eram representados pela hipopótoma vermelha. ao sair da água os hipopotomos transpiram um líquido vermelho, a água do Nilo ao transbordar e invadir a terra tornava-se vermelha devido ao oxido de ferro, o vermelho simbolizava a fonte materna. Ao seu lado se veem também as outras constelações circunpolares, como a constelação da pata com sua estrela Mesket, hoje denomidad constelação de Serpeus, com sua estrela Alfir e a constelação de Hércules.

A partir da estrela sobre o polo, dividiram o céu a sua volta em 12 setores principais, com 30º cada um, as constelações de estrelas que continham os decanos, uma série de 36 estrelas muito brilhantes, pelas quais o sistema solar passa na sua viagem pela galáxia. O sitema solar e o homem ao atravessar cada um dos 12 setores em que as estrelas foram agrupadas, recebiam uma influencia energética diferente, que impousionava nos espíritos encarnados, em cada momento, um processo diferente de aperfeiçoamento. Para explicar que processo impulsionava cada grupo de estrelas, usavam animais, que representavam um nivel evolutivo diferente da consciencia, em seu caminho de reencarnações, para a aquisisão de sabedoria por meio da experimentação em um universo de polaridades contrastantes de luz e escuridão, o círculo de animais ou zodíaco.


O Simbolismo do Zodíaco

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O Caranguejo de Câncer simboliza o EU SINTO, o animal que se retira ao seu refugio de água para digerir o seu alimento espiritual quando a consciencia se movimenta de maneira incerta e começa o seu processo evolutivo experimentando os sentidos pela primeira vez.

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Os Gemeos de Gemini, simbolizam o EU PENSO, o desejo de aprender e explorar com a dualidade necessária para encontrar a verdade, o conhecimento, a experiencia através dos opostos, das experiencias contrastantes.

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O touro de Tauros, desperta a maternidade das fêmeas, impulsiona os processos com o EU TENHO, as posses materiais, a raiz qaue permite a terra receber o poder da vida para dar fruto, a fertilidade.

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O Carneiro de Aries representa a tomada de consciência do seu ser, o EU SOU, a força que resiste as dificuldades da vida e converte a rocha em cristal. A matéria que domina a si própria e se torna transparente, é o poder de procriação que põem a vida em movimento, a primavera.

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Os peixes de Picis impulsionam os processos como EU CREIO, com o sistema de crenças adquiridas. É quando se submerge na inconsciencia para buscar a origem de suas palavras e ações.

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Em aquário a consciencia irradia os conhecimentos verificados e adquiridos por gemini. leva a água das altas frequencias do livre espirito aos mundos mais remotos, simbolizando o EU SEI.

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Capricórnio utiliza esses conhecimentos adquiridos simbolizando o EU USO, para concentrar a matéria até tornar-se transparente.

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Na Era de Sagitário o EU VEJO, a consciência evolutiva ja é um ser que cresceu além de sua natureza animal, o ceutauro com sua consciencia dirigida ao divino, é o poder espiritual do pensamento, a sabedoria da idade.

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Escorpião simboliza o EU DESEJO, é o animal que pode se matar com seu próprio veneno. Uma era em que se vive em experiências, para entender que o universo é perfeito e que se tem tudo que é necessário para a felicidade, não ha que se desejar nada.

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A balança de Libra simboliza o EU EQUILIBRO, aprende-se a ceder a ser flexivel ante todas as situações da vida, para atingir a harmonia, todas as experiencias são medidas, conserva-se apenas o que for valioso.

Virgem simboliza o EU ANALISO, é quando se colhe a safra, a maternidade do universo e se vive processoa para aprender a não reagir, a pensar antes de falar.

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E por fim Leão, o símbolo do EU POSSO, o rei dos animais o grande pai do zodiaco, a força do fogo que verificou todas as verdades, experimentando na própria carne o resultado de suas decisões em milhões de situações em muitas reencarnações.

Neste ponto o homem deixa de se identificar com seus instintos animais, sua consciencia deixa de ser um estábulo onde vivem suas paixões descontroladas, abandona o círculo dos animais. Leão se projeta sobre câncer, a porta para a escala seguinte do universo, onde como guia dos processos de outras consciencias, serão experimentadas situações de mais responsabilidade, para seguir o seu caminho do aperfeiçoamento de volta a Deus.


O Amor e o Medo


O processo evolutivo esta completo quando ao longo de muitas reencarnações, as 12 energias fundamentais são recebidas, e os diferentes processos que elas gerão são experimentados. O signo zodiacal sob o qual o homem morre sera o signo sob o qual ele nascera em sua próxima reencarnação. Em cada vida experimenta diversas personalidades, sob a influencia de forças diferentes, a medida que o sol avança em seu giro pela aboboda celeste.

Hoje conhecemos esse giro como precessão dos equinócios, mas não entendemnos o seu profundo significado em nosso próprio processo evolutivo. Para o ocidente não existe aperfeiçoamento espiritual como um processo de muitas reencarnações. Este mapa celestial comprova os conhecimentos astronomicos e filosóficos dos sacerdotes da Escola do Olho de Horus, que entenderam a vida no universo como um processo desenhado por Deus para converter um animal ignorante em um super homem sábio.

Subindo por uma escada com degraus semisuspensos contra um muro talhado por hieroglifos, chega-se ao terraço superior do Templo. Ali ainda se convervam as fendas que sustentavam os instrumentos usados pelos sacerdotes para registrar, de forma adequada, os movimentos dos astros. O templo de Hathor registrava os movimentos das estrelas polaris, ali era acompanhada a troca de Alfa Darconis, que no ano 4320 aC brilhava sob o polo norte, por Polaris, estrela que hoje orienta os nossos navegantes. Neste terraço em muitos solsticios de verão, eram realizadas cerimônias para acolher o ano novo egípcio, quando a barca de hator, o principio multipolicador das consciencias que vem experimentar o espaço tempo, subia ao terraço. Ali o sprimeiros raios de sol anunciados por Sirio, ao reaprecer no horizonte, ascendiam o fogo novo, a força que pos o universo em movimento, gerando um lugar onde a consciencia aprendeu o significado do amor graças a existencia do medo.

Fonte: Documentário, em vídeo, "O Olho de Horus" - INFINITO (Ano de 2000). Compilação e adaptação do texto e imagens, Renato , gestor de conteúdo do Portal O Arquivo.