O Uivo (2015). Imagine-se numa noite de tempestade, o vento açoitando a janela, os trovões como batidas violentas de um tambor. Joe, um jovem revisor de trem, mal sabia que sua noite estava prestes a se transformar num pesadelo. O trem em que ele trabalha parte de Londres para sua última viagem do dia. O percurso deveria ser comum, uma jornada silenciosa através da noite. No entanto, no meio de uma floresta densa e deserta, o comboio trava de repente. Algo estranho havia acontecido.
Os passageiros, inicialmente irritados com o atraso, logo percebem que o problema é bem maior do que imaginam. O maquinista sai para investigar, mas... desaparece na escuridão. O silêncio opressivo é quebrado por uivos vindos da floresta. Um arrepio percorre a espinha de todos a bordo. Não demora muito para que o pânico comece a tomar conta. O medo é palpável, uma sombra invisível que se espalha por cada vagão, à medida que a ideia de estar no meio do nada, isolados e à mercê do que quer que esteja lá fora, se torna real.
Sem chance de fuga e com o trem parado até o amanhecer, o tempo é uma contagem regressiva cruel. Lá fora, nas sombras, uma criatura espreita, esperando o momento certo para atacar. A noite parece mais longa do que nunca, e o desespero de sobreviver faz com que cada um dos passageiros mostre sua verdadeira face. A solidariedade inicial se dissolve rapidamente, substituída por desconfiança, medo e um desejo selvagem de se salvar. Eles terão que se unir, mas com cada minuto que passa, fica claro que nem todos sairão vivos dessa viagem. O trem, que antes representava segurança e rumo, agora é uma prisão ambulante, um cenário sombrio onde os piores pesadelos ganham vida.