Imagine só: você está vivendo o que parece ser o ápice da felicidade, com planos para o futuro e um amor que ilumina seus dias. De repente, tudo desmorona. Um ataque terrorista arranca sua namorada de você sem aviso prévio, deixando apenas dor e perguntas sem resposta. Parece algo saído de um pesadelo, certo? Mas é exatamente por isso que O Assassino: O Primeiro Alvo (2017) consegue prender nossa atenção desde os primeiros minutos. Baseado no best-seller homônimo de Vince Flynn, esse thriller de ação não apenas entrega cenas explosivas e perseguições alucinantes como também mergulha fundo nas emoções humanas que nos fazem torcer – e sofrer – pelos personagens.
Do luto à missão: Como Mitch Rapp virou uma máquina de vingança
Se você já ouviu falar de Dylan O’Brien, provavelmente foi por causa de Maze Runner . Mas aqui, ele dá vida ao icônico Mitch Rapp, um jovem cuja tragédia pessoal o leva direto para os braços da CIA. E olha, não estamos falando de qualquer agência secreta! Mitch entra numa força-tarefa especial, onde cada detalhe conta e cada passo errado pode custar vidas. É como se ele tivesse trocado o luto por um uniforme de combate, mas, claro, essa transição não vem sem sacrifícios.
Aqui entra Stan Hurley, interpretado pelo lendário Michael Keaton (sim, aquele mesmo do Batman!). Hurley é o tipo de cara que já viu de tudo na Guerra Fria e tem cicatrizes – tanto físicas quanto emocionais – para provar. Ele não só treina Mitch como tenta moldá-lo em alguém capaz de enfrentar o mal sem perder completamente sua humanidade. Dá pra imaginar o peso disso? É como tentar domar um furacão enquanto ele ameaça te engolir inteiro.
Um vilão que não é só "mau": Quem é Ghost?
Agora, vamos falar do verdadeiro espinho na carne dessa história: Ghost, vivido por Taylor Kitsch. Ele não é só mais um bandido caricato; Ghost é um ex-operativo da CIA que conhece todos os truques do jogo. E sabe o que é mais assustador? Ele acredita piamente no caos que está provocando. Para ele, o conflito global não é uma ameaça – é uma necessidade. Esse antagonista complexo adiciona camadas à narrativa, fazendo com que o espectador questione até onde vai a linha entre o bem e o mal.
E aí, quando você pensa que as coisas não podem ficar mais tensas, o roteiro te puxa para uma montanha-russa de reviravoltas. Cada cena parece um relógio prestes a bater meia-noite, com Mitch e Hurley correndo contra o tempo para evitar um desastre de proporções globais. Não dá para piscar!
Por que este filme merece sua atenção hoje?
Mesmo tendo sido lançado em 2017, O Assassino: O Primeiro Algo continua relevante porque aborda temas que seguem pulsando no coração das discussões modernas sobre segurança global. O filme levanta questões importantes: até onde devemos ir para proteger nossos países? Existe limite para a vingança? E será que, às vezes, somos nós mesmos quem alimentamos os monstros que juramos derrotar?
Além disso, vale destacar alguns fatos curiosos que talvez você não saiba:
- O romance original de Vince Flynn foi publicado postumamente, em 2014, após sua morte em 2013. Isso significa que o legado literário de Flynn vive através de adaptações como esta.
- Dylan O’Brien quase desistiu do papel devido a lesões sofridas durante as filmagens de Maze Runner: A Cura Mortal . Felizmente, ele voltou aos sets e entregou uma performance marcante.
Uma experiência cinematográfica que prende do início ao fim
O Assassino: O Primeiro Alvo não é só mais um blockbuster cheio de tiros e explosões. É uma obra que mistura adrenalina com reflexões profundas sobre trauma, resiliência e moralidade. Se você gosta de histórias que te fazem suar frio enquanto te fazem pensar, esse filme é pra você.
Ah, e antes que eu me esqueça: prepare-se para torcer loucamente por Mitch Rapp. Ele começa como um garoto perdido em meio à dor, mas termina como... Bem, isso você vai ter que descobrir assistindo.