PESSOAS ESPECIAIS

Jack, o Estripador-Parte 2

jack2Direções Simbólicas(válidas para esse período) Intervalo de tempo entre 31.08.1888 e 08.01.1864 = 24 anos, 7 meses e 23 dias. Considerando a equivalência de 1º por ano, tem-se 24°39', valor que será acrescentado às longitudes radicais. Plutão, significador da morte, crimes e transformações, passa para 5°04' de Gêmeos, sobre o MC radical, que está a 5°07' desse signo. Júpiter, regente da IV radical, vai para 16°24' de Sagitário, em conjunção com Marte, na IV, a 16°12' - violência, fim.

Urano, o "inovador", o imprevisto, fica a 16°24' de Câncer, sobre a cúspide da XI, os amigos. Um dos motivos para matar era "agradar" a James Stephen, para quem levava partes das vítimas, como provas dos crimes cometidos (conforme Spiering).

 

Urano dirigido está em quincunce com Marte e começa a se opor ao Sol, na V, regente da XII - o prazer macabro, oculto (Sol que está em quadratura com seu dispositor Saturno). A Lua, regente da XI (James Stephen), fica a 6°17' de Aquário, em conjunção com Mercúrio, regente do Asc e do MC - a "solidariedade" e participação do amigo, as cartas (Mercúrio) dirigidas à polícia, escritas por ele. No mapa radical, a Lua está em exílio e também em quadratura com o dispositor Saturno. Marte dirigido, a 10°51' de Capricórnio, fica sobre a Lua e em trígono com Plutão. Como a Lua está na cúspide da V, e muito aflita, pode ser correlacionada com as prostitutas. Dessa forma essa direção também concorda com a morte dessas mulheres. Retorno Solar para 1888 - Mercúrio nessa RS (RS é abreviatura para Revolução ou Retorno Solar) está sobre a Lua radical, em conjunção com o Sol (regente da XII radical), ambos em quadratura com Marte e Urano na IV. Marte, em queda, rege a VIII radical; Urano rege a VI radical (doença) e a VIII RS (morte).

 

natal3

 

Fig. 03 - Albert Victor - Retorno Solar para 1888 - Londres (?).

A Lua, regente da XI radical, como no radical está na cúspide da V, mas agora em queda, em Escorpião. O Ascendente, no final de Câncer, está na XI radical. Plutão se opõe a Vênus (regente da IV RS). Netuno se opõe a Júpiter (regente da IV radical), no eixo V-XI. Saturno, regente da V radical, está no Ascendente. Marte RS, a 16°05' de Libra, aproxima-se de Saturno radical, a 17°46' desse signo.

Direções no Retorno Solar

Quando Polly Nichols foi assassinada, o Sol estava em torno de 8°06' de Virgem. Portanto, faltava percorrer 129°49' para voltar à sua posição inicial na RS (287°55'- 158°06' = 129°49'). Esse é o ângulo que será diminuído das longitudes dos significadores.

Netuno (planeta da VIII radical) menos esse valor, passa para 17°41' de Capricórnio, sobre o Sol, na VI, regente da XII radical, situado na V radical - o engano, a morte tragicamente espetacular, traiçoeira e oculta da humilde e alcoólatra prostituta. Marte, regente da VIII radical, na IV RS, passa para 06°16 de Gêmeos, no MC radical.

Saturno, Mercúrio, Ascendente, Sol e Vênus estão na XII radical (a restrição, o oculto). Na IV RL (RL é abreviatura para Retorno Lunar) estão Marte e Júpiter, regentes da VIII e IV radicais, em quadratura com esse agrupamento. Marte se opõe ao MC RL. Na X estão Netuno e Plutão (significadores da morte). Plutão está sobre o MC radical e o MC dessa carta sobre o Plutão radical. A Lua na V em quadratura com Urano, que rege a VII RL e a VI radical. Urano na III - o imprevisto; a rua, onde o crime foi cometido.

Direções no Retorno Lunar

O arco entre 11°38' Capricórnio e 24°55' Gêmeos é igual a 163°17'. Este é o valor a ser acrescentado às longitudes.

Netuno, regente da VIII, planeta da VIII radical, passa para 15°32' de Escorpião, sobre Marte, em Escorpião, na IV. Júpiter, planeta da IV, regente da IV radical, co-regente da VIII RL, passa para 10°46' de Touro, sobre o MC RL.Vênus, planeta da cúspide da IV radical, vai para 19°14' de Aquário, ficando em oposição a Mercúrio, regente do Ascendente radical.

 

natal4

 

Fig. 04 - Albert Victor - Retorno Lunar - agosto de 1888 - Londres (?)

A família real encobre o escândalo

Conforme Frank Spiering, as autoridades policiais e governamentais, alem do Dr. Gull, passaram a ter conhecimento das atividades criminosas de Eddy após as mortes de Annie Chapman, Elizabeth Stride e Catherine Eddowes (as duas últimas na mesma noite). Para confiná-lo, seu estado sifilítico seria o pretexto para interná-lo em sanatório particular, de onde conseguiria fugir para cometer mais um pavoroso assassinato, o de Marie Jeanette Kelly.

Depois desse crime, voltou a ser internado e tratado com drogas e sugestão hipnótica. A melhora do estado de saúde, "sem interrupção, contudo, das doses diárias de iodeto de potássio", veio a permitir que se afastasse de Londres, desde que fosse sempre vigiado.
 
Sir Edward Bradford, Cavaleiro da Cruz de Vitória, que mais tarde viria a ser Comissário de Polícia Metropolitana, fora designado sentinela constante de Eddy. A viagem ao Sul da Índia fora recomendada com a única intenção de ocultar Eddy do público (de outubro de 1889 ao início de 1890).

Da página 191 do livro de Frank Spiering:

Naquele outono, Eddy, na verdade retornara ao convívio dos velhos amigos, os homossexuais freqüentadores daqueles estabelecimentos esquisitos, (...) como o Clube dos Cem Guinéus, onde, trajando vestidos de baile e saias-balão, os associados assumiam nomes femininos: o de Eddy, era "Vitória". A devassidão de Eddy, ao romper do novo ano (1891), já era de conhecimento de todos em Londres. E foi assim, finalmente, que ocorreu o inevitável incidente que veio, de uma vez por todas, selar-lhe o destino, ou seja, o último assassinato, o de Frances Coles.

Das páginas 203 e seguintes do mesmo livro:

No dia 21 de novembro de 1891, James Stephen era internado, pelas forças que governavam a Inglaterra, na enfermaria dos loucos do Hospital de Saint Andrew, em Northampton. Quanto a Eddy, a decisão teria que ser tomada de uma maneira mais completa. (...) o destino de Eddy fora enfim selado.

A despeito dos esforços continuados de Vitória em conseguir-lhe uma esposa condizente (culminado no noivado oficial de Eddy com May Teck, cujo casamento fora marcado para o dia 27 de janeiro de 1892), (...) à medida que o último ciclo da vida de Eddy era impelido a um fim, é razoável imaginar que se introduzissem certos meios para acelerar a conclusão. (...) Historicamente morreu em Sandrigham, no dia 14 de janeiro de1892. O corpo, que não foi exposto, foi velado na Igreja de Sandringham, em cerimônia restrita aos integrantes da casa. O enterro realizou-se em Windsor, a uma curta distância da casa de repouso Ascot.

Alexandra insistira para que o filho fosse enterrado em Sandringham, junto aos demais membros da família, mas o Príncipe de Gales não o permitiria. A vida de George não poderia correr o risco de ser obscurecida pela imagem desprezível do irmão.

James Stephen, internado na enfermaria para loucos, morreu vinte dias após o príncipe. (...)
No conjunto, essas concordâncias numéricas e posicionais de significadores específicos, para as épocas em que os fatos ocorreram, complementam os quadros das tragédias com seus componentes astrológicos. Componentes que poderiam dirimir dúvidas. No caso específico, se houvesse dúvidas sobre a participação de Eddy nesses assassinatos, a Astrologia, como Ferramenta Auxiliar da Investigação, poderia ter fornecido indicadores que teriam contribuído para o esclarecimento dos fatos ocorridos.

Conheça a mulher que descobriu quem foi "Jack, o Estripador" (2003)

Escritora utiliza DNA para provar que Jack, o estripador, assassino que aterrorizou Londres em 1888, foi um famoso pintor alemão, Walter Sickert.

Em 1888, um assassino aterrorizou Londres. Matou cinco prostitutas e retalhou seus corpos, retirando vísceras, úteros, genitais e membros. Ele ficou conhecido como Jack, o Estripador, e nunca foi apanhado. Ficou tão famoso no mundo todo que até hoje se usa uma piada inspirada nos seus crimes: "Como diria Jack, o Estripador, vamos por partes..."

Uma milionária escritora de livros policiais, a americana Patricia Cornwell, de 47 anos, "mãe" de uma personagem detetive-legista, Kay Scarpetta, e criadora do Instituto de Ciência e Medicina Forense da Virgínia (EUA), resolveu investigar aquela série de crimes, 114 anos depois. O resultado é um livro-bomba: Retrato de Um Assassino - Jack O Estripador - Caso Encerrado, lançado no ano passado na Inglaterra e que chega agora às livrarias brasileiras em lançamento da Companhia das Letras.

No livro, Patricia incrimina um famoso pintor impressionista alemão, Walter Sickert, e afirma categoricamente que ele foi o assassino. Suas principais evidências:

1) um teste de DNA mitocondrial numa carta enviada por Sickert continha o mesmo DNA das cartas que o assassino enviava à polícia;
2) o assassino demonstrava domínio de técnicas de pintura ao escrever cartas com pincel, e uma vez traiu-se, usando o mesmo pseudônimo de Sickert como ator, Mr. Nobody (Sr. Ninguém);

3) Walter Sickert desenhava no livro de hóspedes na Pensão Lizard, onde vivia na Cornualha, e os desenhos batem com os que Jack fazia em suas cartas;

4) As iniciais que Sickert usava em sua correspondência eram grafadas muitas vezes de forma idêntica às de Jack.

Há dezenas de outras evidências levantadas por Patricia. A escritora falou à Agência Estado com exclusividade na quinta-feira, por telefone, depois de um mês de tentativas. Disse que deverá publicar um novo livro em novembro de 2004, mas estará de novo "confortavelmente" entregue à ficção. O labirinto dos crimes reais a deixaram extenuada, ela conta.

Agência Estado - Como a sra. teve a idéia de revisar o caso de Jack, o Estripador?

Patricia Cornwell - Foi algo absolutamente inesperado. Algumas anos atrás, eu estava em Londres e encontrei um famoso investigador da Scotland Yard. Conversávamos e eu perguntei a ele se crimes centenários, como os de Jack, já haviam sido investigados sob a luz da ciência, com os métodos modernos de investigação. Ele disse que não, que nunca mais se reexaminou o caso. Então eu comecei a investigar e montei uma equipe de especialistas para me ajudar. Você sabe, eu sou uma repórter investigativa, já trabalhei em inúmeros casos anteriormente para a TV nos Estados Unidos, antes de me tornar escritora de livros policiais.
 
A sra. sabe que arruinou a reputação de um artista renomado, Walter Sickert. Como a família dele reagiu?
Não tive problemas jurídicos, mas a reação foi muito negativa. A família se recusou a colaborar, impediu a publicação de pinturas, retratos e cartas. De certa forma, é compreensível. Ninguém gosta de ter um parente, de um dia para o outro, apontado como um serial killer. Mas eu não arruinei a reputação de Sickert. Foi ele mesmo quem a arruinou, quando decidiu matar aquelas mulheres. Eu não acusei ninguém, apenas demonstrei que ele era o assassino.

Jack, o Estripador, é hoje um personagem tão famoso quanto Drácula ou Dr. Jekyll. Por que a sra. acha que ele exerce tanto fascínio ainda hoje?

É verdade. Acontece que Walter Sickert começou tentando ser um ator. Ele criou essa abordagem teatral de maneira muito cuidadosa, por meio de cartas escritas para jornais e para a polícia, e na forma de tratar a cena do crime. Ele criou o mito como se criasse um personagem teatral, operístico. Há também o fato de que os crimes foram realmente chocantes, assassinatos bárbaros. Jack se orgulhava dos seus crimes, demonstrava grande prazer e excitação em cometê-los, e a opinião pública pareceu entender isso.

O corpo de Walter Sickert foi cremado. Como se poderia dizer com precisão que um teste de DNA seria suficiente para incriminá-lo?

O teste de DNA foi apenas um dos elementos usados para se chegar à conclusão. Há diversas outras conexões e a principal delas é a análise de datas, do material escrito, suas pinturas, os testes grafológicos e também um sistema de exclusão de possibilidades. Um pouco de cabelo de alguém da família poderia ter ajudado, mas há diversas maneiras de se chegar à conclusão. Se não houvessem as cartas, eu acharia outra maneira.
O ano-chave dos assassinatos foi 1888. Por que naquele ano?

Jack continuou a matar. Essa gente não pára. Muitas outras prostitutas foram mortas em circunstâncias semelhantes naquela época, mas era um tempo de muita pobreza e havia milhares delas. Muitas não tinham famílias, ninguém as reclamava, ninguém denunciava o seu desaparecimento. Eu pesquisei dezenas de casos.
A sra. também se debruçou sobre as pinturas de Jack. O que acha dele como pintor?

Ele é um artista brilhante. É muito respeitado por seus contemporâneos e pela crítica. Mas eu jamais penduraria um quadro dele na minha parede. Seu trabalho é sombrio, violento, mórbido. Parte de sua atração é essa morbidez mas não funciona comigo. Há um quadro dele extremamente perturbador, que mostra um buraco negro numa parede. São belas pinturas, mas perturbam.

O escritor inglês Alan Moore escreveu Do Inferno, livro no qual defende a tese de que Jack foi William Gull, o médico da família real. O que a sra. achou dessa tese?

É apenas uma teoria, do tipo conspiratória. Todas as versões são teorias, porque nenhuma delas partiu de uma investigação séria. Não havia evidências físicas. E aquela história de ele (o médico William Gull) andar por Whitechapel visto, haveria testemunhas. Era um homem velho, tinha muitos numa carruagem, aquilo é extremamente inverossímil. Teria sido afazeres como médico. Não é crível. Sickert, além de tudo, era um homem jovem, tinha 28 anos naquela época, e era um nadador, fazia cultura física. Dominava as mulheres com facilidade. Mas eu não fui atrás de teorias, fui atrás de evidências. Jack escreveu cartas, a maioria delas cheias de orgulho, descuidadas. Queria provar que tinha matado, queria mostrar seus feitos.

A sra. pretende se dedicar de novo a algum caso real como esse?

Sabia que ia me perguntar isso. A resposta é não. Gastei muito tempo de minha vida viajando pela Inglaterra, pesquisando. Sobretudo, gastei muito dinheiro e nunca tive uma folga durante esse período. Agora quero viajar, fazer as coisas que queria há muito tempo. Quem sabe até conhecer o Brasil, que ainda não conheço? Mas nunca digo nunca. Quem sabe? -- Jotabê Medeiros


Novas teorias sobre Jack, o Estripador, confundem investigadores (2005)

LONDRES (Reuters) - Doente mental, açougueiro e até mesmo o ginecologista das filhas da rainha Vitória -- todos já tiveram seus nomes aventados como tendo sido Jack, o Estripador, num dos maiores enigmas policiais da história.

Mas o que dizer se Jack, o Estripador, não foi londrino, nem sequer britânico? E se ele tiver sido um marinheiro mercante que pôs sua obsessão assassina em prática também na Nicarágua e na Alemanha?
Os chamados "ripperologistas" -- autodenominados especialistas no Estripador (Jack the Ripper, em inglês) -- estão em polvorosa em função de um livro recém-lançado que aventa a hipótese de o mais famoso serial killer britânico ter sido um marinheiro mercante que cometeu seus crimes quando seu navio estava parado no porto de Londres.

O Estripador matou cinco prostitutas no sórdido bairro londrino de East End ao longo de dez semanas em 1888, deixando suas gargantas cortadas de um lado a outro e todas menos uma das vítimas com os corpos lacerados. Algumas tiveram alguns de seus órgãos removidos.

Ex-detetive e autor do polêmico e recém-lançado livro "Jack the Ripper: The 21st Century Investigations" (Jack, o Estripador -- As Investigações do Século 21), Trevor Marriott diz que a polícia que investigou os crimes errou ao presumir que o assassino tenha vivido e trabalhado no East End, em Londres, e por não ter enxergado correspondências entre as datas dos crimes.

ESTRIPADOR DEU ORIGEM A UMA "INDÚSTRIA"

Jack, o Estripador, deu origem a uma indústria multimilionária de livros, suvenires, um musical e vários filmes -- o mais recente dos quais é "Do Inferno", estrelado por Johnny Depp -- que revela que o fascínio do público pelo assassino continua firme e forte.

A macabra "turnê Ripper" é de longe o mais popular passeio a pé com guias em Londres, atraindo a cada ano 60 mil pessoas curiosas para conhecer os locais dos assassinatos e os lugares frequentados pelas vítimas.
Para a irritação dos moradores locais, o verão sempre faz aumentar o número de turistas que visitam o bairro de Whitechapel, onde no passado o sangue dos matadouros corria pelas ruas de paralelepípedos e cerca de 40 mil prostitutas exerciam seu metiê à luz dos lampiões de gás.

Era aqui, numa favela superlotada situada fora dos muros da cidade, que o Estripador caçava suas presas e depois desaparecia nas vielas tortuosas da região.

Trevor Marriott acredita que o assassino tenha chegado num dos navios atracados no East End ou perto por volta da data dos crimes. Mas os registros das tripulações dos navios foram destruídos ou perdidos, de modo que se torna impossível definir um marinheiro em particular.

O que ele encontrou de concreto foram relatos sobre seis prostitutas mortas e mutiladas na Nicarágua, de maneira semelhante às vítimas do Estripador, durante o prazo de dez dias em janeiro de 1889, apenas dois meses após o suposto fim da onda de crimes de Jack.

Esses crimes foram seguidos por um homicídio semelhante em Londres, em fevereiro do mesmo ano, outro no porto alemão de Flensburg, em outubro, e ainda outro em Londres em julho de 1891.

Mas, diz Marriott, contrariando algumas opiniões, o Estripador não possuía conhecimentos médicos. Mesmo que o criminoso tivesse sido um cirurgião experiente, teria tido dificuldade em extirpar os órgãos das mulheres numa viela escura.

Marriott sugere que os órgãos teriam sido removidos no mortuário para serem vendidos no mercado negro de órgãos existente na época.

Suas teorias vêm agitando os blogs dos entusiastas por Jack, o Estripador, estimados em cerca de 50 mil pessoas.

"TIO JACK?"

Um segundo livro recém-lançado sobre o Estripador é "Uncle Jack", de Tony Williams, no qual o autor sugere que o assassino tenha sido seu próprio antepassado, sir John Williams, ginecologista das filhas da rainha Vitória e fundador da Biblioteca Nacional do País de Gales.

Williams estava estudando a história de sua família quando encontrou uma caixa com objetos pessoais de sir John, incluindo uma faca, três slides médicos e diários com as páginas referentes a 1888 arrancadas.
Ele descobriu que, além de seu consultório elegante na Harley Street, sir John tinha uma clínica em Whitechapel, onde tinha acesso às prostitutas que frequentavam a região.

Suas anotações médicas mostram que ele realizou um aborto na primeira vítima do Estripador, Mary Ann Nichols, em 1885.

Williams acha que sir John ficou enfurecido com as prostitutas que via engravidarem, enquanto sua própria esposa não podia ter filhos, e que as matou por vingança ou para usar seus órgãos em pesquisas em busca de uma cura para a infertilidade.

Pouco depois da onda de crimes terminar, sir John sofreu um colapso nervoso, desistiu de praticar a medicina e voltou a viver no País de Gales.

Como “funcionou” Jack, o Estripador

Em 1888, o East End de Londres (em inglês) era um local assombroso. Casas de ópio e bordéis dividiam o espaço apertado dos quarteirões com residências. Moradores bêbados saíam dos bares direto para as rua¬s onde crianças brincavam. A violência era comum e os pedidos de ajuda normalmente não eram atendidos [fonte: Haggard (em inglês)].

As condições de vida no East End refletiam a pobreza de seus habitantes. Havia pouco acesso à água tratada e doenças como a tuberculose e a difteria se espalhavam facilmente. Algumas mulheres se envolviam em prostituição para complementar a renda de suas famílias. Era um lugar desolador, deprimente e, muitas vezes, ameaçador para se viver.

Isso tudo só torna mais significante que no outono daquele ano tenha sido cometida uma série de assassinatos tão brutais que se destacaram nitidamente mesmo naquele cenário sombrio, a ponto de chamarem a atenção do mundo inteiro. No distrito de Whitechapel, no East End, várias prostitutas foram assassinadas. As cenas dos crimes constituíam um palco assustador; os cadáveres brutalizados mostravam alto grau de perversão. O assassino era um colecionador que pegava órgãos das vítimas como troféus. A assinatura de uma carta recebida durante a onda de assassinatos deu um nome a esse monstro: Jack, o Estripador.

A cidade (em inglês) foi invadida pela desconfiança e pelo medo. Embora dezenas de suspeitos tenham sido pegos, a polícia não foi capaz de capturar o assassino. Comitês de justiceiros foram formados e as multidões tomaram como hábito caçar pessoas pelas ruas. E então, subitamente, os assassinatos pararam. Apesar de mais três anos de investigação, a polícia nunca descobriu a verdadeira identidade de Jack, o Estripador. O caso não resolvido foi oficialmente encerrado em 1892, mas o interesse pelos assassinatos nunca diminuiu. Uma forte cultura de criminólogos amadores, conhecidos como estripadorólogos, foi cultivada pelo persistente mistério de Jack, o Estripador.

Os detalhes sobre o caso são tão amplos e incompletos (e, em alguns casos, tão exagerados) que a identidade do assassino pode não ser descoberta jamais. Mas existem alguns fatos apavorantes sobre os assassinatos que fornecem uma visão sobre o comportamento que hoje é definido como o trabalho de um serial killer.
Um dos motivos pelos quais o mistério de Jack, o Estripador persiste é a incerteza que envolve os crimes. A crença mais comumente sustentada é a de que ele assassinou cinco mulheres de 31 de agosto até 9 de novembro de 1888. Esses são os chamados assassinatos do Estripador (também chamados de assassinatos canônicos) e estão entre 11 assassinatos que ocorreram por volta da mesma época, chamados de assassinatos de Whitechapel. Incluindo o método de assassinato e a desfiguração pós-morte, as vítimas canônicas possuíam alguns aspectos em comum: eram prostitutas (ou eram conhecidas por casualmente aceitarem propostas), tinham meia-idade (a maioria), estavam bêbadas ou eram notórias alcoólatras. Os relatos de seus assassinatos podem ser lidos como capítulos de um romance perturbador.

Mary Ann "Polly" Nichols

Polly Nichols, a primeira vítima do Estripador, tinha aproximadamente 44 anos quando foi assassinada. Ela era extremamente pobre e conhecida por apreciar a bebida. Ela foi vista viva pela última vez por volta de 2h38 da manhã em 31 de agosto de 1888 e foi encontrada por volta das 3h45, jogada na estreita e pouco iluminada rua Buck's Row em Whitechapel. Ela ainda estava viva quando foi encontrada, mas morreu poucos minutos depois. Polly Nichols sofreu uma laceração de cerca de 20 centímetros na garganta, o que rasgou as artérias principais em cada lado do pescoço. Nichols também sofreu incisões adicionais no pescoço, bem como lacerações violentas no abdome [fonte: Casebook (em inglês)].
Annie Chapman

A segunda vítima era uma viúva alcoólatra de 47 anos que se sustentava parcialmente com a prostituição após a morte do marido. Ela foi vista com vida pela última vez no dia 8 de setembro de 1888, às 5h30 na Hanbury St., com um homem descrito como "um cavalheiro desarrumado" [fonte: Casebook]. Alguns minutos depois, outra testemunha ouviu uma mulher soltar um grito abafado de "Não!" por trás da cerca entre seu jardim e a 29 Hanbury St., seguido de um baque contra a cerca [fonte: Casebook]. Menos de meia hora depois, um morador do local encontrou o cadáver de Chapman [fonte: Walks of London]. Chapman foi encontrada com os pés empurrados em direção ao seu corpo, com os joelhos no ar e separados. Sua garganta foi cortada profundamente da esquerda para a direita e sua língua inchada sugeria que a causa da morte havia sido estrangulamento. O abdome de Chapman foi cortado e deixado aberto - seus intestinos foram removidos e colocados no seu ombro. Uma parte da genitália, bem como seu útero e sua bexiga foram retirados. A exatidão das incisões sugere que o assassino tivesse algum conhecimento sobre anatomia [fonte: Casebook].
Elizabeth Stride

Na noite em que encontrou Jack, o Estripador, Stride tinha 45 anos e havia bebido um pouco antes. Stride ocasionalmente se envolvia em prostituição, mas pouco antes de morrer havia sido vista recusando uma proposta. Ela foi vista pela última vez em um domingo, 30 de setembro de 1888, à 00h35, falando com um homem com um pacote embrulhado em jornal. Cerca de 25 minutos depois, ela foi encontrada em Dutfield's Yard, um beco escuro da Rua Berner. Suas pernas foram empurradas em direção ao corpo - joelhos no alto - com um lenço amarrado no pescoço. A garganta de Stride foi profundamente cortada no lado esquerdo, com uma incisão menor à direita. A temperatura do corpo e a ausência de mutilações sugerem que o Estripador pode ter sido interrompido pelo homem que descobriu o cadáver [fonte: Casebook(em inglês)].

O Estripador continuou a matar naquela mesma noite.

Outras vítimas de Jack, o Estripador

Após ter sido supostamente interrompido durante o assassinato de Stride, o Estripador atacou novamente uma hora depois.

Catherine Eddowes

Com 46 anos e sofrendo de uma doença dos rins, Eddowes era alcoólatra e conhecida como uma pessoa inteligente e educada. Na noite de seu assassinato, ela havia sido levada em custódia policial por embriaguez em público e liberada pouco antes da 1h00. Eddowes foi vista viva pela última vez à 1h35, por três homens que saíam de um bar. Ela estava falando com um homem de bigode perto da Praça Mitre - uma área pequena e cercada em Whitechapel. Dez minutos depois, um policial encontrou o corpo de Eddowes na praça.

Como as outras vítimas do Estripador, sua garganta foi rasgada e suas pernas abertas com os joelhos erguidos. O corpo de Eddowes foi totalmente aberto desde o reto até o esterno. Suas entranhas foram espalhadas sobre ela - os intestinos sobre os ombros e por baixo do braço. O nariz de Eddowes foi arrancado e incisões profundas e violentas marcavam suas pálpebras e bochechas. A incisão em sua garganta foi determinada como a causa da morte. A maior parte de seu útero foi removido, assim como seus rins. Em conjunto, as incisões e a remoção de órgãos sugeriram ao legista que o assassino tinha experiência em anatomia humana [fonte: Casebook].

Mary Jane Kelly

Diferentemente das vítimas anteriores, Kelly, aos 25 anos, era jovem e considerada atraente. Porém, como as outras, ela era uma prostituta e conhecida por beber. Ela foi a única vítima canônica a ser assassinada em um ambiente interno. Com essa privacidade, o Estripador criou a sua obra mais repugnante.

Kelly foi vista viva pela última vez na sexta-feira, 9 de novembro, depois das 2h00, entrando em seu apartamento, em Miller Court, acompanhada por um homem de bigode e que carregava um pacote. Às 10h45, o locatário entrou no apartamento de Kelly para receber o aluguel e encontrou o seu corpo. Ela estava deitada parcialmente vestida em uma camisola, com os pés recolhidos em direção ao corpo, joelhos dobrados para cada lado e as pernas abertas na já conhecida forma em que o Estripador deixava suas vítimas. Kelly foi a mais mutilada das vítimas do Estripador; seu rosto estava praticamente destruído, tendo sido cortado e apunhalado repetidamente, sendo que alguns traços foram inteiramente removidos. Sua garganta foi cortada tão profunda e violentamente que até mesmo suas vértebras tinham marcas de faca. Seus seios, bem como seus órgãos e entranhas foram empilhados embaixo de sua cabeça e ao longo de seu corpo. Pedaços de carne tirados da barriga e das coxas foram colocados no criado-mudo ao lado de sua cama. Parte do seu coração estava faltando e havia evidências de que um machado havia sido usado no crime, juntamente com uma longa faca afiada [fonte: Casebook].

Algumas pessoas acreditam que o Estripador matou mais do que as vítimas canônicas de agosto a novembro de 1888. Torsos femininos foram descobertos durante os meses e anos após os assassinatos do Estripador, e uma possível vítima foi assassinada na Cidade de Nova Iorque (em inglês). Existem diversas outras vítimas cujos ferimentos combinavam com a técnica usada pelo Estripador, mas elas não estão incluídas entre as vítimas canônicas. O caso de uma prostituta brutalmente morta, Martha Tabram, alcançou alguma aceitação como um possível sexto assassinato canônico. Tabram também era uma prostituta alcoólatra e foi assassinada em 7 de agosto de 1888 - o que a faria a primeira vítima do Estripador. Tabram foi encontrada com as pernas abertas e com 39 facadas, concentradas principalmente em seu abdome e em suas virilhas [fonte: Casebook].

Por trás de todo esse diabólico derramamento de sangue, havia um método organizado nos assassinatos. Com o passar dos anos, foi descoberto o modus operandi de Jack, o Estripador.

Perfil e modus operandi de Jack, o Estripador

Quanto mais alguém mergulha no estudo dos assassinatos do Estripador, mais fácil se torna imaginá-los com os olhos de Jack. O que ele sentia horas antes de matar, enquanto procurava as suas vítimas? Talvez ele brincasse com as mulheres, pagando-lhes bebidas em pubs e depois as encontrava novamente mais tarde na mesma noite. Talvez ficasse fascinado com o poder, acreditando que tinha em suas mãos o destino de cada uma dessas mulheres.
Nunca saberemos realmente o que se passava na cabeça do assassino, porém, existem algumas suposições seguras sobre o Estripador e sobre sua personalidade que a criminologia - tanto a contemporânea quanto a atual - nos oferece.

Com o prosseguir das matanças, o modus operandi (M.O.) de Jack - o método que ele usava em cada assassinato - ficou claro. Ele atacava apenas nas primeiras horas da manhã e somente aos fins de semana. Esses fatos são reveladores. Sugerem que o Estripador era solteiro, uma vez que era capaz de sair a altas horas sem levantar suspeitas. Em segundo lugar, eles apontam para a idéia de que Jack provavelmente tinha um emprego fixo durante a semana, o que explicaria a sua inatividade de segunda a quinta-feira [fonte: Bardsley].

A forma que ele assassinava suas vítimas também continha pistas. Todas as mulheres, exceto uma, foram mortas por estrangulamento. Uma vez que a vítima era colocada cuidadosamente sobre o chão, o Estripador cortava sua garganta, o que esgotava seu sangue antes que ele começasse o ritual de evisceração. A maior parte da remoção de órgãos ocorria de forma limpa. No caso de Eddowes, o Estripador removeu o rim esquerdo pela frente e não pelas costas ou pela lateral [fonte: Barbee (em inglês)]. Em conjunto, as eviscerações e remoções de órgãos sugerem que o Estripador era uma pessoa com algum tipo de conhecimento em anatomia ou em cirurgias. Os ferimentos à faca também indicam que ele era destro [fonte: Bardsley (em inglês)].

Com base nas descrições de testemunhas históricas, investigadores modernos na Scotland Yard compilaram uma descrição física do assassino em 2006. Ele era um homem com idade entre 25 e 35 anos, de altura mediana e constituição robusta. Os investigadores também concluíram que Jack era um morador de Whitechapel e, o mais surpreendente, que ele deveria ser "assustadoramente normal", não levantando suspeitas nas pessoas com quem convivia [fonte: BBC (em inglês)].

Em 1988, o FBI criou um perfil psicológico de Jack, o Estripador. O agente especial John Douglas concluiu que o Estripador era um assassino oportunista: ele escolhia prostitutas alcoólatras porque elas eram alvos fáceis. O agente também acreditava que o Estripador havia cometido outros crimes que nunca foram atribuídos a ele. Jack era um assassino de desejo, o que significa que o foco de suas mutilações rituais era a genitália feminina. Isso não quer dizer que os assassinatos eram sexuais; não há evidências de que o Estripador tenha se envolvido sexualmente com suas vítimas antes ou depois de seus assassinatos (embora os agentes acreditem que Jack fosse cliente de prostitutas). Em vez disso, as mutilações sugerem que ele estava executando fantasias violentas direcionadas à sua mãe, provavelmente a responsável pela imagem que Jack possuía das mulheres, uma imagem que ele passou a desprezar. Ela pode ter sido uma alcoólatra - e até mesmo uma prostituta [fonte: FBI].

A investigação moderna nos forneceu uma imagem mais clara de Jack, o Estripador. Mas esse não era o caso em 1888.

Investigação, histeria e cobertura da imprensa

Seria um eufemismo dizer que durante o outono de 1888 os habitantes do East End de Londres estavam nervosos. Hoje, nós vemos fotos borradas e desenhos de mulheres mortas em um passado remoto; mas na época, os assassinatos dessas mulheres causaram um grande medo entre a população. Embora se acredite que 9 de novembro de 1888 tenha sido a data do fim da onda de assassinatos, a população de Whitechapel na época não tinha essa certeza. Eles sabiam apenas que estavam em meio a uma série de assassinatos brutais - cujo final seria incerto - e que havia um carniceiro desumano à solta.

Qualquer atividade suspeita acirrava os ânimos. Qualquer um que pudesse se encaixar na descrição do Estripador era visto com muita hostilidade. Estranhos andando pelas ruas imaginavam que podiam estar ao lado do assassino. Vizinhos começaram a prestar atenção uns nos outros em busca de atividades suspeitas.

Naquele outono, em Whitechapel, multidões (em inglês) se formavam rápida e facilmente. Em um caso, um homem procurado pela polícia por uma infração sem ligação com os crimes do Estripador foi avistado por policiais perto da cena do assassinato de Annie Chapman. Ao ver a caçada policial, centenas de moradores de Whitechapel se juntaram a eles. A multidão, convencida de que o homem era o Estripador, queria o seu linchamento. Ele e sua escolta policial tiveram de abrir caminho entre a multidão até a delegacia e os moradores furiosos permaneceram durante horas no local [fonte: Sugden].

O medo despertado pelo Estripador estimulou uma paranóia já existente na cidade. A xenofobia e o anti-semitismo (medo e desconfiança de estrangeiros e de judeus, respectivamente) encontraram voz em algumas explicações para os assassinatos - tanto oficiais quanto públicas, que colocavam a culpa sobre os estrangeiros e judeus. O medo de uma revolta anti-semita foi forte o suficiente para que a polícia mantivesse sigilo sobre uma mensagem contra os judeus que estava rabiscada em uma parede próxima à cena de um dos assassinatos [fonte: Haggard (em inglês)].

Grande parte dessa histeria foi alimentada pela imprensa, com descrições do assassino como "um monstro, ou monstros em forma humana" e os assassinatos como uma "pavorosa séria de chacinas" [fonte: Daily Telegraph (em inglês)]. Esse tipo de cobertura se estendeu aos jornais ao redor do mundo. Cartas supostamente escritas por Jack e enviadas a jornais, à polícia e residências particulares foram publicadas. Uma delas, a carta do Caro Chefe concedeu o nome Jack, o Estripador ao assassino. Ela continha uma referência enigmática ao assassino como sendo um membro da força policial. Outra carta, a carta Do Inferno foi enviada com um pedaço de rim humano, possivelmente o de Catherine Eddowes, mas nunca foi realmente provado que era dela.

O tom dessas cartas provocava a polícia - e não era sem motivo. Em alguns casos, a Polícia Metropolitana e a Polícia Municipal se envolveram em disputas territoriais durante a investigação, e oficiais de alto escalão foram criticados como incompetentes [fonte: Barbee (em inglês)]. A polícia costumava entrar em Whitechapel, pesquisar a área, entrevistar habitantes e prender possíveis suspeitos. Mas eles não tinham as técnicas legais e investigativas modernas e a polícia de Londres nunca encontrou o Estripador. O pior é que os investigadores modernos acreditam que a polícia da era vitoriana pode, em algum momento, tê-lo entrevistado e o deixado ir embora [fonte: BBC (em inglês)]. A incapacidade da polícia em capturar Jack levou à formação de comitês de justiceiros locais. A investigação chegou a tamanho nível de desespero que a polícia começou a remover os moradores mentalmente doentes de Whitechapel e os mandar para asilos sob a premissa de que o assassino deveria ser louco [fonte: Haggard (em inglês)].

Embora a polícia nunca tenha chegado a alguém que pudesse ser condenado pelos crimes do Estripador, alguns investigadores tinham os seus favoritos para o homem responsável pelas mortes.

Suspeitos de serem Jack, o Estripador

Com o passar dos anos, cerca de 170 pessoas foram apontadas como suspeitas no caso de Jack, o Estripador [fonte: The Guardian (em inglês)]. Algumas se mostraram controversas, como a suposição de que o assassino seria uma mulher, "Jill, a Estripadora". Outras suspeitas polêmicas recaíram sobre o pintor Walter Sickert, sobre o escritor Lewis Carroll e sobre o herdeiro ao trono, Príncipe Albert Victor. Algumas teorias de conspiração sugerem que toda a família real ou os membros da maçonaria estavam por trás dos assassinatos.

Com o passar dos anos, os suspeitos foram excluídos pelos estripadorólogos e, em alguns casos, inocentados. Por exemplo, o russo Michael Ostrog, médico e ladrão condenado era um suspeito, uma vez que foi citado (junto a outros dois homens) no relatório final do caso não resolvido, redigido pelo comissário de polícia Neville Macnaughten em 1889 [fonte: Bardsley (em inglês)]. Ostrog dificilmente se encaixaria no papel, pois era um criminoso insignificante e nunca foi suspeito de outros assassinatos, embora tenha sido internado várias vezes em asilos. Seu paradeiro desconhecido durante os assassinatos o manteve como suspeito até que o escritor Phillip Sugden afirmou em um livro publicado em 2002 que documentos da polícia de Paris (em inglês) mostram que Ostrog estava sob custódia na França durante os assassinatos do Estripador [fonte: Sugden].

Macnaughten também citou outro médico - Montague John Druitt, que desapareceu após o assassinato de Kelly, em Miller Court. Druitt foi encontrado afogado no rio Tâmisa em dezembro seguinte, o que combinava com a opinião do comissário, de que os assassinatos haviam terminado devido à morte ou ao aprisionamento do assassino [fonte: Bardsley]. O terceiro suspeito citado no relatório era Aaron Kosminski. Considerado insano, ele foi enviado a um asilo, onde morreu em 1919. No entanto, apesar da descrição feita por Macnaughten, Kosminski não era considerado violento [fonte: Casebook (em inglês)].

É possível que Macnaughten tenha confundido Kosminski com outro suspeito - Severin Klosowski (também conhecido como George Chapman), que foi citado em uma entrevista à imprensa em 1903 por um inspetor chefe que estava no caso, Frederick George Abberline [fonte: Morrison]. Klosowski era o único dos suspeitos citados conhecido como assassino, tendo envenenado três de suas esposas. Ele saía tarde da noite, tinha um emprego regular e era um médico habilidoso. Ele também se mudou para os Estados Unidos (em inglês) e vivia em New Jersey (em inglês) quando a possível única vítima americana do Estripador foi morta. Mas Klosowski usava veneno para matar, um M.O. completamente diferente do de Jack, o Estripador. Porém, ele havia atacado sua primeira esposa com uma faca, apesar de ter sido interrompido antes de feri-la [fonte: Casebook].

Outro investigador envolvido no caso original preferia o Dr. Francis J. Tumblety como suspeito. Tumblety era um médico americano, preso em novembro de 1888 por atentado ao pudor, que pagou a fiança e fugiu de volta para os EUA [fonte: London Metropolitan Police]. Os detetives da Scotland Yard viajaram para a América para investigar Tumblety, mas não executaram prisão.

Outro provável suspeito era Joseph Barnett, um peixeiro muito habilidoso com facas. O perfil de Barnett se encaixa quase completamente com os perfis físico e psicológico do assassino. Mais do que isso, Barnett viveu com a última vítima canônica, Mary Jane Kelly, pouco antes de seu assassinato e estava apaixonado por ela. É possível que sua morte tenha sido o ápice dos ataques assassinos, o que explicaria o motivo de os assassinatos terem acabado [fonte: Casebook].

Os estripadorólogos de hoje analisaram minuciosamente os possíveis suspeitos. O seu trabalho ilustra o poder que os assassinatos ainda possuem.

O legado de Jack, o Estripador

Quando o assombroso trabalho manual de Jack, o Estripador começou a aparecer em Whitechapel, ele marcou o surgimento de um novo tipo de assassino. Jack não foi o primeiro serial killer do mundo, mas, sem dúvidas, foi o produto de uma sociedade cada vez mais industrializada, bem como do anonimato e do isolamento que ela produziu. Ele não matava por dinheiro, para eliminar um inimigo ou para punir um cônjuge - os motivos costumeiros para um assassinato. As mortes pareciam aleatórias e ele pegou os oficiais de polícia de Londres (em inglês) completamente desprevenidos [fonte: Sugden].

Para capturar esse novo tipo de assassino, a criminologia teve de evoluir. Aquela que foi a primeira foto de cena do crime (tirada de Mary Jane Kelly, em Miller Court) hoje é um procedimento padrão em investigações policiais [fonte: Fox News]. A técnica de comparar os corpos das vítimas para estabelecer o M.O. também nasceu durante as investigações sobre o Estripador [fonte: Gray (em inglês)]. Pode-se argumentar que todas as técnicas modernas de investigação nasceram durante os assassinatos do Estripador.

Os assassinatos do Estripador também ficaram caracterizados pela cobertura que receberam da imprensa. Foi a primeira vez que um serial killer recebeu cobertura internacional. A exposição gerou uma onda de centenas de cartas. Embora não haja prova de que qualquer dessas cartas tenha sido escrita pelo assassino real, elas se mostraram como um legado duradouro. Assassinos posteriores, como o Assassino do Zodíaco, nos anos 60, correspondiam-se com os próprios veículos de imprensa que apresentavam seus crimes ao público. A imprensa e os assassinos vieram a formar uma relação simbiótica - a mídia fornece o renome pelo qual muitos serial killers anseiam e os assassinos providenciam o sustento dos repórteres.

Jack, o Estripador também teve um efeito imediato sobre Londres ao expor a existência das classes baixas e vitimadas pela pobreza. Antes dos assassinatos, as classes mais ricas estavam cientes de inquietações sociais ocorrendo no East End. Uma revolta e uma manifestação alastrada pelas classes mais pobres havia vazado para fora do East End dois anos antes. Mas as mortes chamaram a atenção de lentes internacionais sobre esse distrito e sobre a qualidade de vida das pessoas que viviam nas favelas do mundo desenvolvido. O dramaturgo George Bernard Shaw disse que, ao atrair ampla atenção sobre as condições da região, os pavorosos assassinatos tiveram sucesso naquilo que os reformadores sociais não conseguiram [fonte: Time (em inglês)].

Talvez o mais óbvio legado de Jack, o Estripador seja o interesse duradouro pelo caso, que nunca desapareceu completamente. O Estripador continuou como um atrativo em filmes, em bancas de jornais, em televisão, em excursões e em exposições. O campo da estripadorologia é levado a sério por aqueles que fazem mais do que apenas conversar sobre o assunto. Muitos estripadorólogos escreveram livros de sucesso, alguns dos quais se mostrando fontes definitivas no tema dos assassinatos.

Mas isso não explica o motivo do legado do Estripador perdurar. Uma perspectiva mais sombria foi sugerida por Alex Murray em 2004. Tendo emergido das favelas de uma sociedade desenvolvida, Jack, o Estripador permanece como um lembrete da violência potencial latente em cada um de nós, não importa o quão civilizados nós nos tornemos. Murray escreve, "A única coisa a ser revelada na investigação de Jack, o Estripador somos nós mesmos" [fonte: Critical Survey (em inglês)].

Jack, o Estripador seria alemão, diz criminologista

jack1

31/08/2011 - Há exatos 123 anos, Jack, o Estripador fez a sua primeira vítima. Mas quem era este assassino em série? Um novo retrato falado, computadorizado, pela primeira vez deu um rosto a um dos principais suspeitos de ter sido o criminoso, o alemão Carl Feigenbaum. Os crimes de Jack, o Estripador são os mais célebres não solucionados da história. A identidade do homem que matou brutalmente cinco mulheres na região Leste de Londres no outono de 1888 permanece sendo um mistério.

Já foram apontados mais de 200 suspeitos. Mas para o criminologista Trevor Marriott, um ex-especialista da Divisão de Homicídios da Polícia britânica, o marinheiro alemão Carl Feigenbaum é o principal suspeito. Condenado por ter assassinado a sua senhoria em Manhattan, Nova York, Feigenbaum morreu na cadeira elétrica na prisão de Sing Sing, em 1894. Seus advogados também suspeitavam que ele teria sido Jack, o Estripador.

Não existem fotos de Feigenbaum. Por isso, Marriott criou um retrato falado para o programa de TV da BBC National Treasures Live, a partir das descrições contidas na ficha do marinheiro feita na época em que ele estava em prisão preventiva.
PistasPor que Marriott acredita que Feigenbaum seja Jack, o Estripador? Documentos policiais e centenas de cartas endereçadas a autoridades e jornais nos oferecem algumas pistas.

Há muito se acredita que Jack pode ter tido conhecimento de anatomia devido à perícia que demonstrava ao retirar os órgãos de suas vítimas. Mas é possível que elas tenham tido seus órgãos retirados no mortuário, em vez de pelo próprio Jack, no local dos crimes. A Lei de Anatomia de 1832 tornou legal que equipes médicas retirassem órgãos de vítimas, para fins de tratamento.
A teoria é reforçada por documentos ligados à quarta vítima, Catherine Eddowes.

A investigação mostra que houve apenas um espaço de 14 minutos entre o horário em que a polícia percorreu pela última vez o quarteirão em que ela foi morta e o horário em que seu corpo foi descoberto.Isso seria tempo o suficiente para alguém ter matado Eddowes, removido seu útero com precisão cirúrgica e realizar tudo isso na mais completa escuridão? Independentemente do conhecimento médico de alguém, isso parece improvável. Portanto, Marriott acredita que Jack não era necessariamente um cirurgião, no final das contas.

Ficha criminal de Carl Feigenbaum

Idade: 54 Compleição: média Olhos: acinzentados Cabelos: castanhos escuros Estatura: 1m 65 Peso: 57 kg. Cabeça: espessura média. Tamanho de chapéu: 6, 7/8 Numero do sapato: 8. Cabelo rareando no topo da cabeça. Pescoço fino e curto. Olhos pequenos e profundos. Sobrancelhas curvadas. Testa elevada e fortemente arqueada. Nariz largo e com espinhas. Dentes em mau estado, sem todos os dentes do lado esquerda. Tatuagem na mão direita na base do polegar e do indicdor. Tatuagem arredondada na perna esquerda, acima do joelho esquerdo.

Ele passou a investigar outros grupos de pessoas que poderiam ter estado no local. A região de St Katharine, onde ficam as docas de Londres, fica a uma pequena caminhada do bairro de Whitechapel, local apinhado de marinheiros mercantes atraídos pelos vários prostíbulos. Essa proximidade teria permitido que o assassino retornasse ao seu barco sem ser notado.

A teoria também se alinha com outros fatos. Embora alguns acreditem que o assassino fosse um morador de Whitechapel, se fosse esse o caso, os moradores locais não teriam entregado-o à polícia? Especialmente, após uma recompensa ter sido oferecida.
Após algumas investigações, Marriott encontrou documentos que mostraram que a Nord Deutsche Line, uma companhia de navios mercantes, tinha um navio atracado em Londres na época.

Quando Marriott passou a investigar os marinheiros a bordo do navio, ele se deparou com o criminoso condenado Feigenbaum.
Após ter viso seu cliente morrer na cadeira elétrica, o advogado de Feigenbaum, William Lawton, disse à imprensa que acreditava que Feigenbaum fosse o assassino estripador de Londres. De acordo com o advogado, Feigenbaum havia confessado que sofria de uma doença que periodicamente o levava a assassinar e mutilar mulheres.

Que doença era essa que o fazia cometer atos tão brutais? Atualmente, um psiquiatra poderia descrevê-la como um surto psicótico. Felizmente, poucas pessoas com tendências psicóticas se tornam assassinos em série, mas aqueles que o fazem, adquirem uma má reputação incapaz de ser equiparada por qualquer crime.

Na época, todos acreditavam que as cinco vítimas haviam sido mortas pelo mesmo homem.

Mas ao revisar as provas, Marriott percebeu que Elizabeth Stride pode ter morrido nas mãos de outro assassino, já que tudo que diz respeito a sua morte é diferente dos demais crimes.

''Primeiramente, há o local em que o crime ocorreu e a faca usada para cortar a garganta da vítima, quer era muito menor do que as que foram usadas em outras vítimas, eis o motivo pelo qual o corte em sua garganta foi bem menor e pelo qual ela não tinha outras mutilações'', disse Marriott.

''O local era diferente de todos os outros. O assassinato ocorreu ao lado de um clube de trabalhadores que estava cheio de homens na ocasião.''

E agora pairam também dúvidas a repeito da morte de outra das supostas vítimas do estripador, Mary Kelly.

''Novos documentos que vieram à tona sugerem que não se tratava de Mary Kelly, mas sim de uma outra pessoa. Se for este realmente o caso, pode haver uma motivação e possíveis suspeitos em relação a seu assassino.''

Como antropóloga forense, me debruçar sobre o mais célebre crime não solucionado é um privilégio. Em princípio, julguei que Carl Feigenbaum era o assassino em série. Ele pode te sido o autor de um dos crimes ou talvez de todos.

Nós revisitamos este caso antigo, mas ele certamente ainda não está solucionado. Este conto sombrio ainda mantém muitos outros segredos que precisam ser esclarecidos antes que possamos dizer, com certeza, o nome do homem a quem chamamos de Jack, o Estripador.

 

Identidade Revelada: Jack, o Estripador


Uma análise de DNA pode ter revelado a verdadeira identidade de Jack, o Estripador, o serial killer responsável por, ao menos, cinco assassinatos em Londres em 1888. Um xale achado em torno do corpo de Catherine Eddowes, uma das vítimas do criminoso, continha o DNA dela e do assassino e ajudou na retomada das investigações do caso por interesse de um "detetive de poltrona".

A descoberta foi possível depois que o empresário Russel Edwards, 48, comprou o xale em um leilão e o colocou à disposição de Jari Louhelainen, um renomado especialista em análise de evidências genéticas de crimes antigos que atua na Interpol. Por meio de análises, Louhelainen -- que em seus momentos de folga do trabalho como professor de Biologia na Universidade John Moores, de Liverpool-- conseguiu confirmar a compatibilidade do DNA da vítima e do criminoso, segundo o diário britâncio "Daily Mail".

Investigação

O especialista fez análises fotográficas para estabelecer onde as manchas estavam no xale. Com uma câmera de infravermelho, Louhelainen conseguiu confirmar que as marcas escuras não eram apenas sangue, mas respingos de sangue arterial advindos de cortes, justamente a causa da morte de Catherine.

Outra descoberta em função do xale deixou a tão aguardada resposta ainda mais próxima. Com uma fotografia UV, um conjunto de manchas fluorescentes apareceu. Segundo o especialista, elas teriam características de esperma. "Eu nunca esperei encontrar evidências do próprio estripador, o que foi emocionante", contou Edwards, o dono da peça. Na investigação, também foram encontradas evidências de partes de células de corpo humano no tecido. No ataque, um dos rins de Catherine foi removido pelo assassino.

Para retirar as evidências e poder analisá-las, o especialista usou um método chamado "aspiração", que utiliza uma pipeta com um líquido especial de tamponamento, o qual remove o material genético do tecido sem danificá-lo.

Com a possibilidade de se realizar o exame, a tarefa do empresário Edwards passou a ser descobrir um descendente direto de Catherine. "Por sorte, uma mulher chamada Karen Miller --três vezes tataraneta da vítima-- havia aparecido em um documentário sobre o estripador e concordou em oferecer uma amostra de seu DNA", relembra. "Quando Louhelainen testou o DNA, ele formou um par perfeito com o de Karen", que se animou com a descoberta, confirmando a autenticidade do xale. "Nada mais havia sido conectado cientificamente à cena de nenhum dos crimes", pontua Edwards.

Identidade de Jack

Para investigar o esperma encontrado no tecido, o especialista pediu o auxílio de David Miler, outro renomado cientista forense. Juntos, eles conseguiram identificar células do criminoso no xale. Elas eram do epitélio, um tipo de tecido que reveste órgãos. A amostra teria vindo da uretra, durante a ejaculação. O mesmo trabalho de investigação precisou ser feito na busca por um parente de Jack, o Estripador. Até hoje, acredita-se que ele tenha sido Aaron Kosminski, um cabelereiro polonês, que tinha 23 anos na época. No início da década de 1880, ele e sua família se mudaram para Londres fugindo de um massacre russo em seu país natal. Kosminski tinha problemas mentais e, provavelmente, era um misógino, homem que odeia as mulheres. Após ser preso como um dos suspeitos --nunca houve prova suficiente para incriminá-lo--, ele passou o resto da vida internado em hospícios.

Edwards identificou uma descendente de uma irmã de Kosminski, Matilda. Ela aceitou dar uma amostra de seu DNA para a investigação. Segundo as análises de Louhelainen e Miler, o esperma encontrado no xale era, sim, de Kosminski, com o exame apontando 100% de certeza. "Agora que acabou, estou animado e orgulhos pelo que conseguimos, e satisfeito que tenhamos estabelecido, o máximo que pudemos, que Aaron Kosminski é o culpado", conta Louhelainen.

Edwards, por sua vez, se diz satisfeito por ter conseguido respostas sete anos após a compra do xale. Com a certeza de quem era o estripador, o empresário já buscou informações de sua biografia. "Ele era uma criatura patética, um lunático que alcançou a satisfação sexual cortando mulheres da forma mais brutal. Ele morreu no hospício de Leavesden, de gangrena, aos 53 anos, pesando apenas 44 quilos".

"Detetive de poltrona"

Até ver um filme que conta a história de Jack --"Do Inferno", estrelado por Johnny Depp, de 2001--, o empresário se considerava mais um dos "detetives de poltrona" do caso. "Eu me juntei ao exército daqueles fascinados pelo mistério e pesquisar sobre o estripador virou um passatempo". Depois de visitar museus e procurar todas as evidências ainda existentes sobre o crime, Edwards estava certo de que "havia algo em algum lugar que estava faltando".

Em 2007, quando sentia que havia esgotado todas as possibilidades, ele viu em um jornal o anúncio da venda do xale ligado ao caso de Jack. Incrivelmente, a peça foi guardada por 126 anos sem nunca ter sido lavada.

O xale foi adquirido por Edwards em março daquele ano. Quando comprou a peça, não havia a certeza de que ela pertencia a Catherine. O antigo proprietário do xale, David Melville-Hayes, acreditava que o item estava com sua família desde o crime. Seu ancestral, o sargento Amos Simpson, perguntou a seus superiores se poderia levar o xale para casa e dá-lo à sua esposa, uma costureira.

O empresário queria, então, certificar-se de que a peça era original. "Eu, certamente, não tinha ideia de que esse frágil, incompleto e extremamente manchado xale levaria à solução do mais famoso mistério de assassinatos de todos os tempos: a identificação de Jack, o estripador", escreveu Edwards ao "Daily Mail". "Não há dúvida de que uma enorme quantidades de livros e filmes surgirão para especular a personalidade e a motivação de Kosminski. Eu não tenho vontade de fazer isso. Eu quis proporcionar respostas verdadeiras usando evidência científica, e estou impressionado de que, 126 anos depois, eu resolvi o mistério".

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jack_o_Estripador
       http://super.abril.com.br/superarquivo/
http://www.constelar.com.br/constelar/98_agosto06/jackoestripador2.php
       Agencia Reuters
      
http://www.picarelli.com.br/clipping/clip24122003a.htm
       http://pessoas.hsw.uol.com.br/como-funcionou-jack-o-estripador

      http://www.bbc.co.uk

      Uol Notícias