SÍMBOLOS E OBJETOS

Descubra o simbolismo de 14 lugares sagrados no mundo

lugarsagratopoOs locais sagrados, independente da religião, do credo, da cultura e da sociedade, são usados como um meio para se alcançar o divino, para se entrar em contato com a espiritualidade. Servem para orar, para pedir e agradecer desde a época pré-histórica. Alguns ficaram muito conhecidos como a Kaaba e a Igreja de Santo Sepulcro, por exemplo. Analisando esse fato, nós listamos 14 locais sagrados e os seus simbolismos, para você ler mais sobre os que conhece e descobrir outros.

 

 

 

1. Kaaba

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Como um objeto cúbico que traduzido do árabe para o português significa ‘’cubo’’, a Kaaba simboliza a casa de Deus para os muçulmanos. Anualmente é feita a peregrinação, chamada de hajj, para a cidade de Meca, na Arábia Saudita. O evento conta com milhões de pessoas e deve ser feito ao menos uma vez na vida pelos muçulmanos. Em Meca, eles circulam ao redor da Kaaba sete vezes, simbolizando as sete ascensões ao céu de Maomé, a qual é uma lenda islâmica chamada de Miʿrāj, que demonstra a jornada do profeta por todos os sete níveis, até chegar ao reino de Deus.

Oração e peregrinação

A peregrinação a um local sagrado é um princípio básico de quase todas as crenças. A Kaaba, que significa cubo em Árabe, é um edifício quadrado elegantemente coberto por uma cortina de seda e algodão. Localizada em Meca, Arábia Saudita, é o santuário mais sagrado do Islã. No Islã, os Muçulmanos rezam cinco vezes por dia, e depois de 624 d.C. estas orações passaram a ser direcionadas para Meca e a Kaaba em vez de Jerusalém; esta direção, ou qibla em Árabe, é marcada em todas as mesquitas e permite que os fiéis saibam em qual direção eles devem rezar. O Corão estabeleceu a direção da oração. Todos os Muçulmanos almejam realizar o haje, ou a peregrinação anual, à Kaaba, uma vez em suas vidas se possível. A oração cinco vezes por dia e o haje são dois dos cinco pilares do Islã, os princípios mais fundamentais da fé. Ao chegar a Meca, os peregrinos se reúnem no pátio da Mesquita Alharam ao redor da Kaaba. Eles então circulam, tauafe em Árabe, ou caminham ao redor da Kaaba, enquanto esperam para beijar e tocar a Pedra Negra, al Hajar al Aswad, cravada no canto oriental da Kaaba.

2. Chalma

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As grutas sagradas pré-colombianas de Chalma, localizadas no México, simbolizam um local sagrado e de cura, que foi utilizado pelos ameríndios da região para reverenciar seus deuses. Esses índios peregrinavam até as grutas para realizar rituais em busca de cura e para agradecer a deuses como Ozteotl. Quando os evangelistas agostinianos (colonos espanhóis) chegaram ao local, por volta de 1530, catequizaram os indígenas, transformando o lugar em um santuário para Jesus Cristo. Desde esse momento, o Mosteiro Real e o Santuário passaram a ser um espaço cristão sagrado. Chalma é uma pequena comunidade, que faz parte do município de Malinalco, Estado do México. Sua pequena população é quase totalmente dedicada aos peregrinos que vêm visitar o Santuário de Chalma, o segundo local de peregrinação mais importante do México. O santuário é dedicado a uma imagem do que muitas pessoas descrevem como um "Cristo negro" em uma cruz que a lenda diz que apareceu milagrosamente em uma caverna da área onde o culto de uma divindade comumente conhecida como Oxtoteotl costumava ocorrer. Na verdade, Oxtoteotl é um aspecto de Tezcatlipoca, o "Espelho Fumegante", e o "Cristo negro" é realmente Tezcatlipoca, que os frades espanhóis sobrepuseram à representação existente de Tezcatlipoca para converter os nativos. As peregrinações a este santuário cristão seguem muitos dos padrões dos rituais pré-hispânicos, incluindo caminhar pelos caminhos estreitos até a própria cidade, banhar-se nas águas de uma nascente especial de água doce e dançar no santuário.

3. Monte Tai

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Considerado um Patrimônio Cultural e Natural pela UNESCO, o Monte Tai, localizado na China, simboliza estabilidade, paz e tem conexão com o divino. A montanha é considerada a primeira das ‘’Cinco Montanhas Sagradas’’, além de ser associada ao nascer do sol, ao renascimento e à renovação. Ela também é considerada uma divindade, a filha do imperador dos céus, pois durante milhares de anos, diversos imperadores a veneraram, fazendo cerimônias e agradecimentos. É um local sagrado desde 3000 a.C.

O Monte Tai é conhecido como a montanha oriental das Montanhas Sagradas da China . É associado ao nascer do sol, nascimento e renovação, e muitas vezes é considerado o principal dos cinco. O Monte Tai tem sido um local de culto por pelo menos 3.000 anos e serviu como um dos centros cerimoniais mais importantes da China durante grande parte deste período. Devido à sua importância sagrada e paisagem dramática, foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO em 1987. Ele atende a 7 dos 10 padrões de avaliação do Patrimônio Mundial e é listado como um local do Patrimônio Mundial que atende a maioria dos padrões, junto com o Tasmanian Área de Patrimônio Mundial da Natureza na Austrália . Um terremoto ou tempestade ocorreu no Monte Tai em 1831 aC ou 1652 aC, também conhecido como terremoto no Monte Tai . Este evento foi registrado pela primeira vez nos Anais de Bambu e, atualmente, é reconhecido pela maioria dos estudiosos como o primeiro terremoto registrado na história chinesa.

4. Delfos

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Essa cidade grega, também declarada Patrimônio Mundial da UNESCO, simbolizava o centro do mundo para os gregos antigos. Como o lugar que abrigava o oráculo antigo e sagrado, muitas pessoas iam até ele para saber previsões do futuro e pedir conselhos. Esse local primeiramente pertencia a deusa da Terra, Gaia, e logo depois foi tomado pelo deus Apolo. Então passou a representar o santuário de Apolo, dedicado somente a ele.

Delfos é uma moderna cidade grega muito conhecida por seu sítio arqueológico, que foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Em épocas antigas, era o local dos Jogos Píticos e de um famoso oráculo (o oráculo de Delfos), que ficava dentro de um templo dedicado ao deus Apolo, elaborado por Trofônio e Agamedes. Delfos era reverenciado por todo o mundo grego como o omphalos, o centro do universo. Delfos fica em um planalto semicircular conhecido como Phaedriades, junto ao monte Parnaso, e sobranceiro ao vale de Pleistos. 15 km a sudoeste de Delfos, há a cidade-porto de Kirrha, no golfo de Corinto. Segundo a mitologia grega, no local a deusa Têmis era responsável pelo oráculo, que era guardado pela serpente Píton. Apolo, que havia aprendido a arte da profecia de Pã, filho de Zeus e Húbris, matou a serpente e tomou o oráculo.

5. Stonehenge

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Esse monumento tem um ar misterioso que o cerca. Foi construído por volta de 2000 a.C., sendo considerado uma espécie de calendário solar. Tem conexão com o sagrado, sendo um ícone de avanço tecnológico pré-histórico. Ele foi utilizado como um relógio astronômico e calculadora côsmica pelos povos do período neolítico, podendo definir as datas dos solstícios e equinócios. O posicionamento das pedras conseguia demarcar o ciclo da Lua, das estações do ano e dos eclipses, sendo usado para fazer cerimônias sagradas.

Tão misterioso quanto as pirâmides do Egito é o monumento de Stonehenge, uma das mais impressionantes construções megalíticas do mundo. Datado de 3100 anos a.C a 2075 anos a.C. é o vestígio mais bem preservado do Período Neolítico. Stonehenge é uma formação de enormes e pesadas pedras (cada uma com aproximadamente cinquenta toneladas) arranjados em forma circular. Localizada a 130 km a oeste de Londres na planície de Salisburg, os maciços arcos esperam pacientemente o nascer do sol todos os dias nos últimos cinco mil anos.

Este círculo de pedra foi cuidadosamente construído de modo que se alinhasse com o nascer do sol no solstício de verão, ou seja, no amanhecer do dia mais longo do ano. Em 21 de junho o sol nasce em perfeita exatidão sob a pedra principal. Bem como, se alinhasse, também, as fases da lua e o solstício de inverno que é o dia mais curto do ano. Assim, poderia estar ligado ao ciclo agrícola de plantação e colheita como associado a rituais religiosos.

É difícil afirmar com exatidão a que propósito serviu esta construção, porém há inúmeras suposições. A mais aceita pelos historiadores é de que Stonehenge servia como um calendário solar, demonstrando que os homens do período Neolítico possuíam avançado conhecimento astronômico. Tambem há evidencias eu Stonehenge serviu como cemitério em função das covas encontradas em seus arredores contendo 64 corpos cremados de pessoas que viveram neste período pré-historico. Outras inúmeros teorias sugerem ligações com vidas extraterrestres. Uma delas diz que Stonehenge funcionou como um observatório para atividades extraterrestres. Outra diz que o círculo de pedras era um local de pouso para discos voadores.

Mas como os homens do Neolítico conseguiram carregar pedras tão pesadas até este local? E da onde estas pedras vieram?

6. Wat Phra Keo

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Também conhecido como ‘’O Templo do Buda de Esmeralda’’, esse monumento é considerado o templo budista mais sagrado da Tailândia, localizado no Grande Palácio em Bancoque. É um símbolo divino, do povo tailandês e de nobreza. A estátua do buda de esmeralda é cercada de mitos e lendas, acredita-se que ela foi achada após um raio atingir a cidade de Chiang Rai, onde alguns monges a levaram para um templo. Após ser passada nas mãos de alguns governantes e em algumas cidades, ela foi instalada pelo rei Rama I em Bancoque. Há uma cerimônia em que o rei da Tailândia muda as roupas do buda três vezes por ano, correspondente as três estações (quente, chuvosa e fria).

O Templo do Buda de Esmeralda (em tailandês Wat Phra Kaew), é o templo budista mais importante da Tailândia e está localizado dentro do complexo do Grande Palácio de Bangkok, no centro histórico da capital Tailandesa. É o lar do lendário (e único no mundo) buda de esmeralda (ainda que na realidade seja de jade) e vestido com roupa feita a fio de ouro. É um espaço impressionante; o mosteiro real de Phra Si Ratana deslumbrava a vista cuando o sol se reflectia nas suas paredes douradas, e as pinturas da parte interior dos muros que o protegem contavam a terrorífica história da formação da região, enquanto que os guardiões protegem a construção dos espíritos maus…

7. Bodh Gaya

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Bodh Gaya é uma cidade que se localiza perto de Bihar, na Índia, sendo considerada símbolo da iluminação de buda. Os budistas amam e acreditam que esse local é sagrado, pois o Templo Mahabodhi, fica ao lado da Árvore Bodhi, que foi o exato local onde buda alcançou a sua iluminação completa. O Bodh Gaya é um dos mais importantes lugares de peregrinação associados ao budismo. Bodh Gaya ou Bodhgaya é uma cidade do distrito de Gaya, no estado de Bihar, na Índia. Está localizada a 96 quilômetros da capital do estado, Patna. Historicamente, era conhecida como Bodhimanda. O principal monastério de Bodhgaya era chamado Bodhimanda-vihara. É o local mais sagrado do budismo, pois teria sido o local onde o fundador da religião, Sidarta Gautama, teria criado a doutrina, por volta do século V a.C. Em 2002, o Complexo do Templo Mahabodhi de Bodh Gaya se tornou um Património Mundial segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

De acordo com a tradição budista, cerca de 500 a.C., o príncipe Siddhartha Gautama chegou à margem silvestre do Rio Falgu, próximo da cidade de Gaya. Ali, ele sentou em meditação debaixo de uma Árvore Bodhi (Ficus religiosa). Depois de 49 dias e de 49 noites em meditação, Siddhartha atingiu a iluminação e achou as respostas que buscava. Após sete semanas meditando sobre as respostas que havia encontrado, viajou para Sarnath, onde começou a disseminar a religião que havia criado, o budismo. Os discípulos de Siddhartha Gautama começaram a visitar os locais onde ele alcançara a iluminação durante a lua cheia do mês de Vaisakh (abril-maio), pelo calendário hindu. Através do tempo, o local ficou conhecido como Bodh Gaya, o dia da iluminação como Buddha Purnima e a árvore como Árvore Boddhi. A história de Bogh Gaya é documentada por várias inscrições e pela descrição de peregrinos. Dentre essas descrições, estão as dos peregrinos chineses Faxian no século V e Xuanzang no século VII. A área foi o coração da civilização budista por séculos, até ser conquistada pelo exército turco no século XIII.

8. Basílica de São Pedro

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A basílica papal de São Pedro é a maior igreja cristã do mundo, localizada em Roma é considerada um dos principais símbolos sagrados do cristianismo e da arte renascentista. A história conta que Pedro foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, que também foi crucificado, os seus restos mortais foram enterrados onde se localiza hoje a basílica. 300 anos depois de São Pedro ser martirizado, o imperador romano Constantino mandou construir uma igreja no local. Após perder algum valor, ela foi reconstruída no século XVI com a ajuda de grandes artistas como Michelangelo e Bernini.

A Basílica de São Pedro (em latim: Basilica Sancti Petri, em italiano Basilica di San Pietro) é uma basílica no Estado do Vaticano. Trata-se do maior e mais importante edifício religioso do catolicismo e um dos locais cristãos mais visitados do mundo. Cobre uma área de 23 000 m² ou 2,3 hectares (5,7 acres) e pode albergar mais de 60 mil devotos (mais de cem vezes a população do Vaticano). É o edifício com o interior mais proeminente do Vaticano, sendo a sua cúpula uma característica dominante do horizonte de Roma, adornado com 340 estátuas de santos, mártires e anjos. Situada na Praça de São Pedro, a sua construção recebeu contribuições de alguns dos maiores artistas da história da humanidade, tais como Bramante, Michelângelo, Rafael e Bernini.

Especificamente classificada pela UNESCO, catalogada e preservada como Património Mundial da Humanidade, a Basílica de São Pedro foi considerada o maior projecto arquitectónico da sua época e continua a ser um dos monumentos mais visitados e celebrados do mundo. Foi provado que sob o altar da basílica está enterrado São Pedro[nt 1] (de onde provém o nome da basílica) um dos doze apóstolos de Jesus e o primeiro Papa e, portanto, o primeiro na linha da sucessão papal. Por esta razão, muitos Papas, começando com os primeiros, têm sido enterrados neste local. Sempre existiu um templo dedicado a São Pedro em seu túmulo, inicialmente extremamente simples, com o passar do tempo, os devotos foram aumentando o santuário, culminando na atual basílica. A construção do atual edifício, no local da antiga basílica erguida pelo imperador Constantino, começou em 18 de abril de 1506 e foi concluída em 18 de novembro de 1626, sendo consagrada imediatamente pelo Papa Urbano VIII. A basílica é um famoso local de peregrinação, pelas suas funções litúrgicas e associações históricas e uma das sete igrejas de peregrinação de Roma.

A Basílica de São Pedro é uma das quatro basílicas patriarcais de Roma, sendo as outras a Arquibasílica de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros. Contrariamente à crença popular, São Pedro não é uma catedral, uma vez que não é a sede de um bispo. Embora a Basílica de São Pedro não seja a sede oficial do Papado (que fica na Arquibasílica de São João de Latrão), certamente é a principal igreja que conta com a participação do Papa, pois a maioria das cerimónias papais são lá realizadas devido às suas dimensões, à proximidade com a residência do Papa e à localização privilegiada no Vaticano.

9. Igreja do Santo Sepulcro

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Considerada um dos locais mais sagrados da terra pelos cristãos, a Igreja do Santo Sepulcro é onde provavelmente Jesus Cristo foi crucificado, morto e sepultado, ressuscitando depois. É um símbolo supremo da religião cristã. Localizada em Jerusalém, ela é um alvo constante de peregrinações para conseguir estar mais perto do túmulo de Jesus.

A Basílica do Santo Sepulcro é um templo cristão localizado no Bairro Cristão da Cidade Antiga de Jerusalém onde, segundo a tradição (João 19:41-42), Jesus teria sido crucificado, sepultado e, ao terceiro dia, teria ressuscitado. Administrada e repartida entre as igrejas Católica Romana, Católica Ortodoxa, Apostólica Armênia, Ortodoxa Copta, Ortodoxa Siríaca e Ortodoxa Etíope, constitui um dos locais mais sagrados da cristandade.

No século IV d.C., o imperador Constantino enviou sua mãe, Helena, à Terra Santa, com o objetivo de encontrar a Vera Cruz de Jesus. Na sua busca pelas relíquias de Cristo, ela encontrou provas da localização do Monte Calvário ou Gólgota, onde Jesus foi crucificado. O imperador então demoliu o templo romano que coroava a colina e cavou até encontrar vários túmulos judaicos escavadas na pedra e mandou construir um templo na localização que considerou ser o túmulo de Jesus. Durante os dois mil anos seguintes, esse templo cristão foi ampliado, destruído e restaurado várias vezes até se converter na maravilhosa basílica que conhecemos hoje em dia. Hoje em dia, seis comunidades cristãs diferentes guardam o Santo Sepulcro: gregos, armênios, etíopes, sírios, coptas e franciscanos. Embora a interação entre eles seja quase nula, a mistura de vestimentas, rituais e cânticos de cada grupo torna o Santo Sepulcro um lugar muito especial para todos os visitantes, independente de qual for a sua crença.

10. Jasna Gora

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Esse mosteiro, localizado na Polônia, é um dos maiores locais de peregrinação de pessoas da religião católica. Para os polacos representa o seu país e é um símbolo de fé e religião. Um dos principais artefatos encontrados nesse lugar é a pintura da Nossa Senhora de Częstochowa ou Madonna Negra de Częstochowa, a qual é cercada de lendas. Ela simboliza o milagre, foi consagrada como a ‘’rainha da Polônia’’, além de representar proteção. É dito, em diversas histórias, que ela ajudou o país em muitas batalhas.

Mosteiro Jasna Góra (em polonês/polaco: Jasna Góra ˈjas.na ˈɡu.ra , Monte Luminoso, em húngaro: Fényes Hegy, em latim: Clarus Mons) em Częstochowa, Polônia, é um famoso santuário polonês da Virgem Maria e um dos locais de peregrinação do país. A imagem da Madona Negra de Częstochowa, também conhecida como Nossa Senhora de Częstochowa, à qual são atribuídos poderes milagrosos, é um dos tesouros mais preciosos de Jasna Góra. Entre os outros tesouros e artefatos de interesse do mosteiro está a medalha do Prêmio Nobel da Paz de 1983 recebida por Lech Wałęsa, ex-presidente polonês e organizador de sindicatos.

O Mosteiro Jasna Góra foi fundado em 1382 por monges paulinos que vieram da Hungria a convite de Władysław, duque de Opole. O mosteiro é um destino de peregrinação há centenas de anos e contém um ícone importante da Virgem Maria. O ícone, representando a Mãe de Deus com o Menino Jesus, é conhecido como a Madona Negra de Częstochowa ou Nossa Senhora de Częstochowa, amplamente venerada e creditada com muitos milagres. Entre eles, é creditado o fato de salvar milagrosamente o mosteiro Jasna Góra durante o cerco de Jasna Góra, que ocorreu na época do Dilúvio, uma invasão sueca do século XVII. O evento estimulou a resistência polonesa. Os poloneses não puderam mudar imediatamente o curso da guerra, mas, depois de uma aliança com o canato da Crimeia, repeliram os suecos. Pouco tempo depois, na catedral de Lwów (Lviv), em 1º de abril de 1656, Jan Kazimierz, rei da Polônia, pronunciou solenemente seu voto de consagrar o país à proteção da Mãe de Deus e proclamou-a Patrona e Rainha da as terras em seu reino.

11. Grande Pirâmide

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Também chamada de Pirâmide de Quéops ou Grande Pirâmide de Gizé, esse monumento se localiza no Egito, fazendo parte do complexo de Gizé. É uma das sete maravilhas do mundo antigo, simbolizando elevação espiritual e a relação da vida com a morte. Foi construída para ser o túmulo gigante do faraó Quéops e para carregar todas as suas raridades. Com uma estrutura muito grande e com a ponta em direção ao céu, é dito que essa pirâmide representa um portal no qual o rei egípcio se reúne com o deus Sol no céu.

De todas as maravilhas da Antiguidade, a Grande Pirâmide de Gizé, localizada no Egito, é a única que pode ainda ser contemplada pelos turistas da atualidade. Sendo prova da veneração que os egípcios mantinham pelo faraó, esse monumento questiona muitos dos preconceitos que costumam ligar o Mundo Antigo às ideias de “simplicidade” e “incipiência”. Construído por volta de 2550 a.C., o suntuoso monumento de 137 metros de altura contou com o trabalho de 100 mil homens ao longo de 20 anos.

A Grande Pirâmide, na verdade, compõe um conjunto de construções que nomeiam as chamadas Pirâmides de Gizé. Sendo somente ela reconhecida como uma maravilha, foi uma obra encomendada pelo faraó Quéops, que pretendeu utilizar aquele grandioso projeto para abrigar o seu sarcófago e todas as outras preciosidades que deveria carregar em sua outra existência. Até a construção da torre Eiffel, no século XIX, a pirâmide desse faraó deteve o posto de mais alta construção do mundo. Um dos mistérios ainda não completamente resolvidos sobre a pirâmide de Gizé diz respeito à sua própria construção. Como os egípcios levantavam aqueles pesados blocos de pedra que, em média, pesavam cerca de três toneladas? Para responder essa questão, os cientistas trabalham com duas teorias. A primeira sugere que cada pedra era deslocada com o uso de embarcações ao longo do rio Nilo. Outra teoria cogita que os blocos tivessem sido construídos pelos próprios egípcios com o uso de um tipo de cimento.

Para que o encaixe das pedras fosse executado, acredita-se em três possibilidades que explicam o manejo das pedras na construção. Uma primeira teoria diz que os blocos eram arrastados por meio de uma rampa próxima à base da pirâmide. Outra explicação trabalha com a hipótese de que as paredes externas da pirâmide possuíssem rampas que levavam os blocos às partes mais altas. Recentemente, o arquiteto Jean-Paul Houdini cogitou que os blocos mais elevados tivessem sido carregados com rampas internas. O conhecimento sobre a estrutura interna da Grande Pirâmide ainda atordoa vários pesquisadores e egiptólogos fascinados pelo objeto. Até hoje, foram descobertas apenas três câmaras no interior da construção: a Câmara Real, que abrigava os restos do faraó; a Câmara Secreta; e a Câmara da Rainha. Para descobrir outros compartimentos na pirâmide, os cientistas teriam que ser obrigados a utilizar explosivos que poderiam comprometer a estrutura da mesma.

12. Varanasi

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Como uma das cidades mais sagradas de religiões como o hinduísmo, o budismo e o jainismo, Varanasi abriga um dos principais lugares de peregrinação religiosa, que é o rio Ganges. Ele simboliza consciência divina e imortalidade, é nele que os hindus preferem morrer e serem cremados, pois acreditam que serão salvos. Há vários tipos de pessoas vistas peregrinando para esse rio, principalmente em busca de espiritualidade. É dito que foi em Sarnath, um local próximo de Varanasi, que Buda iniciou o budismo e deu o seu primeiro sermão.

Varanasi ou Varanássi (em sânscrito: वाराणसी, Vārāṇasī, AFI:Loudspeaker.svg? [ʋaːˈɾaːɳəsiː]), comumente conhecida como Benares (em hindi: बनारस e em urdu: بنارس, transl. Banāras, AFI:Loudspeaker.svg? [bəˈnɑːɾəs]) e, localmente, como Kashi (em hindi: काशी, em urdu: کاشی, Kāśī, AFI:Loudspeaker.svg? [ˈkaːʃiː]), é uma cidade do estado de Uttar Pradesh, na Índia. Localizada às margens do Rio Ganges, tem mais de 3 000 000 de habitantes e é uma das cidades continuamente habitadas mais antigas do mundo. É a cidade mais sagrada do hinduísmo.

A data exata da fundação de Varanasi é desconhecida, já que as únicas fontes de informações partem das tradições hindus. Segundo os brâmanes, Varanasi foi fundada por Xiva há mais de 5 000 anos, o que a faz uma das sete cidades sagradas do hinduísmo. Contudo, estudiosos consideram a hipótese de que a cidade tenha surgido há cerca de 3 000 anos.[carece de fontes]

Varanasi foi um grande centro comercial e industrial, tendo se destacado na produção e distribuição de marfim, seda e perfumes. Na época de Sidarta Gautama era a capital do reino de Kasi, o mais poderoso entre os dezesseis Mahajanapadas.[carece de fontes] Foi na localidade próxima de Saranate que o Buda fez seu primeiro sermão, por volta de 528 AC, marcando a fundação do budismo. Posteriormente foi conquistada pelo Reino de Côssala, mas se manteve um importante centro cultural por milênios. Por volta do ano 635 DC foi visitada pelo monge chinês Xuanzang, que registrou que a cidade era um centro religioso, artístico e educacional, e que se estendia por 5 km ao longo da margem ocidental do rio Ganges.

Em 1737, formou-se o Reino de Benares quando o Império Mogol reconheceu oficialmente sua independência. Entre 1775 e 1947 esteve sob controle colonial como um estado tributário, primeiro da Companhia Britânica das Índias Orientais, e após 1858 do Raj britânico, mas sempre mantendo a autonomia dos rajás e marajás, chamados de Kashi Maresh. Benares obteve o status de estado principesco em 1911, que manteve até a independência da Índia em 1947, quando o reino foi dissolvido e se uniu ao Domínio da Índia, passando a compor o estado de Uttar Pradesh. Mesmo sem o controle político da cidade, o Kashi Maresh ainda é reverenciado em Varanasi e atua como uma liderança religiosa, sendo considerado a reencarnação de Xiva. O título continua sendo passado hereditariamente pela dinastia Narayan.

13. Teotihuacan

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Essa antiga cidade asteca, localizada no México, abriga um complexo de pirâmides mesoamericanas, considerada uma civilização forte e desenvolvida. É nesse local que foi esculpido diversos símbolos astecas, como figuras do deus da chuva e de Quetzalcoatl, o deus serpente emplumado, que simboliza poder, criação e, em algumas civilizações, morte e ressurreição. Teotihuacan também acolhe a ''Pirâmide do Sol'', que representa imponência e conexão com o divino.

Teotihuacán surgiu em meados do século I d.C., mas se desconhece que povo a construiu e qual era o seu nome original. Por isso usa-se a denominação “cultura teotihuacana” para se referir a ela. A falta de tradição escrita da época de origem torna a pesquisa sobre Teotihuacán muito mais difícil. A cidade floresceu entre os séculos I e VIII de nossa era, atingindo seu apogeu entre 450 e 650, quando chegou a ter até 200 mil habitantes. Na época, era de longe a maior cidade do continente americano e uma das maiores do mundo com uma área 82,6 km². Segundo alguns autores, a expansão de Teotihuacan foi realizada com base no comércio. Outros acreditam que Teotihuacán era um estado militarista e que a expansão da cidade teria sido realizada por meio de armas.

É possível, também, que o poderio Teotihuacan tenha sido resultado de uma combinação de fatores, incluindo comércio, armas e alianças políticas. A cidade foi construída segundo um plano urbanístico: tem uma avenida central, chamada Avenida dos Mortos, de cerca de 5 km de extensão, e bairros divididos por ruas retas. Junto à avenida central, erguem-se oitenta construções de diferentes tipos e tamanhos. Três delas chamam a atenção: a pirâmide do Sol, a pirâmide da Lua e o templo de Quetzalcoatl, o deus “serpente emplumada”. A influência da cidade estendia-se por grande parte da Mesoamérica, como evidenciam as semelhanças artísticas e arquitetônicas entre os maias e até mesmo em povos na fronteira entre os atuais Estados Unidos e México.

14. Kelimutu

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Esse é um local sagrado para os habitantes da ilha de Flores, na Indonésia. O vulcão Kelimutu abriga três lagos com cores diferentes no seu topo. Simboliza imortalidade e ancestralidade. Os moradores dessa região acreditam que os seus antepassados vivem e descansam nesses lagos. De acordo com as suas atitudes em vida, cada um vai para uma cor. Inclusive há uma lenda que as cores mudam e variam conforme o humor dos espíritos ali presentes. Kelimutu (pronuncia-se [kəlimutu]) é um vulcão, perto da pequena cidade de Moni, na ilha central de Flores, na Indonésia. Fica a cerca de 50 km (31 milhas) a leste de Ende, na Indonésia, capital da regência de Ende, na província de East Nusa Tenggara. Possui três lagos de crateras vulcânicas que diferem em cores.

A ciência dos lagos Kelimutu é relativamente bem conhecida, e conclui-se que as mudanças de cor e temperatura estão relacionadas à atividade vulcânica e ao fluxo de fluido resultante nas aberturas no fundo dos lagos. As cores do lago mudam periodicamente devido a ajustes no estado de oxidação-redução do fluido de cada lago, e também considerando a abundância de diferentes elementos principais, como ferro e manganês. O status de oxidação-redução depende do equilíbrio da entrada de gás vulcânico e da taxa de precipitação, e acredita-se que seja mediado pelo sistema de águas subterrâneas no próprio vulcão. As cores nos lagos mudam independentemente umas das outras, pois cada um tem sua própria conectividade única com a atividade do vulcão subjacente. Entre janeiro e novembro de 2016, as cores das crateras mudaram seis vezes. Embora se acredite amplamente que as mudanças são imprevisíveis, é mais preciso dizer que a falta de qualquer monitoramento regular do sistema vulcânico impede que os cientistas tenham os dados necessários para conduzir modelos preditivos amplamente disponíveis.

Font: https://www.dicionariodesimbolos.com.br/
         https://pt.khanacademy.org/
         https://en.wikipedia.org/
         https://stringfixer.com/
         https://pt.wikipedia.org/
         https://www.infoescola.com/
         https://www.minube.com.br/
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