TEMAS INEXPLICADOS

Casa Assombrada de Caiçara-RS (Brasil) é Demolida

casafeno1111/06/2014 - Família do interior do Rio Grande do Sul era atormentada a meses com fenômenos paranormais, como pedras caindo no telhado da casa e até dentro, objetos movendo e batidas nas paredes. Tentaram de tudo, até exorcismo. Nada deu certo, e em ato extremo, demoliram a casa! Os fenômenos continuam a ocorrer mesmo após a demolição da casa, e a filha de 11 anos sofreu novo ataque. Saiba mais no post "Mesmo após demolição, família do RS ainda vive com os fenômenos sobrenaturais" Assombrados, recebi alguns e-mail de leitores me alertando que ontem passou no programa Teledomingo, da Globo, que passa no Rio Grande do Sul, a história de uma família de um município no norte do estado que tem a casa assombrada e até demoliu ela recentemente na esperança de acabar com o problema. Vamos ao caso.

Primeiramente quero dizer que já publicamos sobre essa casa aqui no blog no dia 20 de fevereiro, e que a casa assombrada fica localizada no município de Caiçara-RS. Na reportagem do Teledomingo eles não falaram o local. Para ver o post, clique aqui. Na casa vivia um casal com três filhos, um menino de oito anos e duas meninas, de 11 e 15 anos e os fenômenos mais comuns era a chuva de pedras. Muitas pedras. Elas caiam dentro da casa mesmo com as portas e janelas fechadas. Além disso, móveis e objetos "andavam" e batidas eram dadas nas paredes.

"Jogavam pedras na casa, como uma chuva. A gente chamava a polícia. Ela vinha, olhava por tudo e não enxergava nada. A casa toda fechada e enchia de pedra dentro. Depois que acalmou um pouco as pedras, começou a virar os roupeiros", relata o casal que prefere não ser identificado.

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Detalhes das pedras que caem sobre a casa

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Pedra sobre o telhado de brasilite da casa, que não furavam, apesar da fragilidade.

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Morador segura pedra que acabara de cair dentro da casa, mesmo com as portas e janelas fechadas

A família foi amparada por vizinhos que chegaram a levar a família para outros locais, como um colégio. No entanto, os acontecimentos teriam voltado a ocorrer. "Todo mundo está com receio. Deu para ver vários fenômenos, como pedras aparecendo sem ninguém jogar e objetos dentro de casa se movendo sem ninguém tocar. Utensílios domésticos saíram de um lugar para o outro. A gente procurou socorrer a família de várias maneiras, levando para um colégio aqui perto. O fenômeno acabou acontecendo lá também", explica o agricultor Valdir Antônio Marquioro, que vive perto da casa onde ocorriam os episódios.

Sabendo do caso, um produtor de vídeos visitou a casa e filmou o fenômeno. Uma pedra caiu dentro da casa com tudo fechado enquanto ele filmava. Vendo a angustia da família, o produtor chamou um médium para exorcizar a filha mais velha, de 15 anos, que começou a apresentar um comportamento estranho. O exorcismo foi filmado e a menina diz que é o demônio quando questionada pelo médium.

"Um dia, o espírito levou ela para cima da casa, jogou ela para baixo e quebrou a telha", relata a mãe.

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O médium Nelson Júnior Paz exorcizou a garota

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Filmagem real do exorcismo da garota de 15 anos. Ela disse que era o demônio para o exorcista.

O exorcismo não deu certo e os fenômenos não pararam na casa. Então eles tomaram uma medida drástica: demoliram a casa! Isso mesmo, mandaram demolir tudo! Mas devo dizer que infelizmente isso não vai resolver os problemas. Pelo que já estudei, esses casos são causados por um adolescente, no caso a filha mais velha, de 15 anos. Ela está causando o fenômeno. Como vocês leram acima, a família foi levada para uma outra casa pelos vizinhos e lá o fenômeno ocorreu também.

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A casa onde os fenômenos ocorriam na zona rural de Caiçara-RS.

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Era uma vez a casa, que foi demolida pela família! Imagina o desespero deles para chegar a esse ponto...

A. Embora a atividade fosse intensa e parecesse que uma entidade estivesse causando tudo, essa "entidade" nunca era vista;
B. Diferente da assombração tradicional, o fenômeno era sempre temporário, durando apenas alguns dias ou poucos meses;
C. O Fenômeno parecia centrar-se em um indivíduo específico, chamado de "agente";
D. Na maioria dos casos, o "agente" era uma garota adolescente.

Como a Ana descreveu em sua matéria sobre Poltergeist, garotas passam por mudanças hormonais extremas durante a adolescência e por isso gastam muita energia emocional. Toda essa turbulência física e emocional parece facilitar um outro fenômeno psíquico: a telecinese (capacidade de controlar diretamente o ambiente com o pensamento), que pode ser uma capacidade humana reprimida. Sendo assim, essas adolescentes estariam lançando, inconscientemente, rajadas de energia telecinética no ambiente, liberando suas frustrações, medos e anseios contidos. Elas mesmas podem nem perceber que estão causando isso tudo, e passado o período dessas mudanças hormonais, tudo voltaria ao normal. Outra possibilidade seria que uma certa entidade "usasse" dessa energia em excesso da garota para gerar tais fenômenos, e quando essa energia acabava (passava o pico hormonal), a entidade ficaria igualmente sem força e a atividade cessaria.

A família está sendo atendida pela assistência social do município de Caiçara-RS, e a Federação Espírita do Rio Grande do Sul acompanha o caso.


'Ninguém ajuda', diz família de casa demolida após exorcismo no RS


11/06/2014 - Após ter a casa demolida por conta de supostos fenômenos incomuns, os pais da menina que passou por um ritual de exorcismo em um município da Região Norte do Rio Grande do Sul seguem em busca de ajuda espiritual para a filha de 11 anos. Há três dias, a garota voltou a apresentar um comportamento estranho durante a madrugada, diz a mãe da menina.

Conforme o relato da mãe, que prefere não ser identificada, o incidente teria ocorrido no domingo (8). A menina contorcia o corpo e mudava o tom de voz. “Faz três dias que aconteceu de novo. Foi de noite aqui em casa. Aí a gente rezou e foi passando. Depois não deu mais nada. Pelo menos lá na outra casa acontecia de tudo, era muito pior. Agora é só com ela mesmo”, relatou a mulher, que prefere não ser identificada.

A casa onde a família vivia foi demolida há cerca de uma semana por conta dos fenômenos. A residência ficava na zona rural de um município no Norte do estado, cujo nome também não foi revelado a pedido dos moradores. Além da mulher, moravam no local o marido dela e os três filhos, um menino de oito anos e duas meninas, de 11 e 15 anos.

Vizinhos, policiais e pesquisadores dizem que presenciaram acontecimentos estranhos na casa, como pedras caindo no telhado e dentro de casa, móveis e objetos se movendo e barulho de socos nas paredes. Além disso, uma das filhas do casal apresentava um comportamento considerado anormal. Por medo, a família decidiu abandonar o local, mas antes de ir embora a menina passou por um exorcismo.

A mãe afirma que chegou a ir a uma curandeira na cidade, que a orientou a procurar um centro espírita que pudesse ajudar a menina. No domingo (8), em entrevista ao Teledomingo, da RBS TV, a Federação Espírita do Rio Grande do Sul disse que prestaria assistência à família. No entanto, a família conta que, até o momento, não foi procurada por ninguém.

“A gente quer resolver isso, tirar esse espírito dela de uma vez. Fomos a uma curandeira. Ela falou que a gente precisava procurar um centro espírita, mas aqui na região não tem nenhum. Ninguém dessa federação aí veio ajudar. Não sabemos mais o que fazer. Prometeram na TV e não vieram. E a prefeitura diz que não pode fazer mais nada porque já está pagando nosso aluguel na casa nova”, diz a mulher. Ao G1, a Federação Espírita disse que está acompanhando o caso de uma “maneira diferente” e que não concederá novas entrevistas.

Entenda o caso

No domingo (8), o Teledomingo (veja o vídeo) mostrou a história da família que vivia em uma casa onde ocorriam fenômenos incomuns. Barulhos de socos nas paredes, pedras que caem no telhado e dentro da casa, mesmo com as portas e janelas fechadas, eram alguns dos relatos dos moradores. Policiais que foram chamados ao local também se assustaram com os acontecimentos.

Na residência vivia um casal com três filhos, um menino de 8 anos e duas meninas, de 11 e 15 anos. Vizinhos prestaram ajuda e chegaram a levar eles para outros locais, como um colégio próximo. No entanto, os acontecimentos teriam voltado a ocorrer. A casa, então, foi demolida e a família levada para outro local, custeado pela prefeitura.

Além das pedras, a filha mais velha do casal começou a apresentar um comportamento estranho. "Um dia, o espírito levou ela para cima da casa, jogou-a para baixo e quebrou a telha", disse a mãe.

Ao saber do caso na cidade, o produtor de vídeos Gelson Luiz da Costa foi até o local movido pela curiosidade. Com uma câmera, fez imagens para registrar os fenômenos. No momento da gravação, uma pedra caiu dentro casa. Ele percebeu que a família precisava de ajuda e se empenhou para encontrar um médium para fazer um trabalho de exorcismo.

O médium Nelson Júnior Paz disse ter exorcizado a garota. "O espírito se afastava da menina quando a gente chegava perto da casa. Então, eu me retirei para que ele baixasse nela e eu pudesse fazer o exorcismo. Também perguntei por que ele estava perturbando aquela menina, o que acontecia. A todo momento, ele dizia que queria a vida dela ou a propriedade de volta", relatou o médium.


Após caso de exorcismo no RS, física explica fenômenos estranhos


16/06/2014 - Acontecimentos sobrenaturais são reconhecidos pela física quântica. Pedras em casa são resultado de diferentes dimensões, diz especialista. Após uma família presenciar acontecimentos incomuns em em uma casa localizada na zona rural de um município da Região Norte do Rio Grande do Sul, a ciência tenta explicar os fenômenos. Barulhos de socos nas paredes e pedras que caíam no telhado e dentro da casa, mesmo com as portas e janelas fechadas, eram alguns dos relatos dos moradores. Segundo a física quântica, a explicação para os fatos está nas diversas dimensões existentes.

"Os objetos parecem atravessar paredes e, de fato, sob ponto de vista, atravessam. É como se de repente eles se materializassem dentro da sala, passando através do teto ou da parede sem rompê-los. Trata-se de um fenômeno de uso de outra dimensão. Esses objetos passariam por uma dimensão que os nossos sentidos não percebem e depois seriam novamente percebidos na nossa dimensão", afirma o físico Moacir Araújo Lima.

O caso chegou a mobilizar uma equipe de assistentes sociais do município e médiuns. Além das pedras, a filha mais velha do casal começou a apresentar um comportamento estranho. "Um dia, o espírito levou ela para cima da casa, jogou-a para baixo e quebrou a telha", disse a mãe. O físico não descarta a combinação de energias para que os fenômenos ocorram. "Os espíritos descencarnados não têm condições de influenciar diretamente na matéria física. É uma questão de problema de vibração, de densidade. Então eles precisam de alguém que ceda a energia, o chamado intermediário. Um médium, um psique dos americanos, permitiria àquelas inteligências não encarnadas a agir sobre a matéria física.

Um exorcismo chegou a ser feito em uma das filhas do casal, de 11 anos. Após o procedimento, que foi filmado, os moradores decidiram demolir a residência. Entretanto, a garota voltou a apresentar comportamento incomum. "Estou com 65 anos e foi a primeira vez que vi isso. Nós queremos paz", desabafou o pai. O nome do município onde o caso ocorreu não foi revelado a pedido dos moradores.

Nas últimas décadas, o assunto vem sendo estudado também pela medicina. Pesquisas feitas no mundo inteiro envolvem profissionais de diversas áreas, entre elas a psiquiatria, que no passado, negava qualquer possibilidade que fosse além de um diagnóstico clínico de uma doença mental. Os pacientes eram medicados e as questões espirituais sequer eram consideradas. Entretanto, atualmente, muitos profissionais já pensam diferente.

"Hoje em dia se vê que em torno de 13% ou 14% da população mundial em algum momento da vida vai ter uma experiência desse tipo que a gente chama, por falta de um nome melhor, de 'experiências anômalas', que podem se remeter a essas questões do sagrado, do transcendente. Desse percentual, 90% das pessoas não fecham critérios pra alguma patologia mental específica", explica o psiquiatra Paulo Rogério de Aguiar.


Fonte: http://www.assombrado.com.br/
          http://g1.globo.com/