A Virgem de Guadalupe: desafio à ciência moderna - Parte 4

g5Seus estudos a respeito dos olhos da Virgem começaram em 1979. O pesquisador aumentou as íris dos olhos da Virgem até alcançar uma escala 2.500 vezes superior ao tamanho real e, através de procedimentos matemáticos e ópticos, conseguiu identificar doze pessoas impressas nos olhos. Nestes mesmos olhos estão refletidas as testemunhas do milagre de Guadalupe, do momento em que Juan Diego mostrava o manto ao Bispo. Os olhos da Virgem contêm o reflexo que teria ficado impresso nos olhos de qualquer pessoa nesta posição.

É possível identificar um índio sentado, que olha para o alto; o perfil de um ancião, com a barba branca e a pronunciadamente calvo, exatamente como o retrato do Bispo Juan de Zumárraga feito por Miguel Cabrera para representar o milagro; um homem mais jovem, provavelmente o intérprete Juan González; um índio con barba e bigode, que abre seu próprio manto ante o Bispo, sem dúvida Juan Diego; uma mulher de rosto escuro, uma serva negra que estaba a serviçoo do Bispo; um homem de traços espanhóis que olha pensativo cofiando a barba com a mão.

No centro das pupilas, a uma escala muito mais reduzida, é possível ver outra cena, totalmente independente da primeira. Trata-se de uma família indígena composta por uma mulher, um homem e algumas crianças. No olho direito aparecem outras pessoas de pé atrás da mulher.

No ano de 1791 foi derramado acidentalmente ácido mutiático sobre o lado superior direito do manto. Trinta dias depois, sem nenhuma espécie de intervenção, o tecido danificado se reconstituiu. O único sinal deste acidente é uma suave descoloração no local onde foi derramado o ácido.

No dia 14 de Novembro de 1921, Luciano Pérez, um anarquista espanhol, cometeu um atentado com explosivos contra o manto, destruindo tudo ao redor, inclusive uma pesada cruz de metal que havia ao redor. O manto permaneceu em perfeito estado de conservação.


"Não há explicação científica" para o Manto de Virgem de Guadalupe, diz perito


2009 - O Dr. Adolfo Orozco, perito investigador do Manto em que está gravada a imagem da Virgem de Guadalupe que aparecesse a São Juan Diego faz 478 anos, assinalou que o extraordinário estado de conservação desta relíquia sagrada "está completamente fora de todo tipo de explicação científica".

Em sua conferência, que faz parte do Primeiro Congresso Internacional Mariano sobre a Virgem de Guadalupe que se celebra em Phoenix e que é organizado pelos Cavaleiros de Colombo, o perito explicou que "todos os tecidos similares a do Manto que foram colocadas em ambientes úmidos e salinos como o que rodeia a Basílica, não duraram mais de dez anos".

Uma pintura que copia a imagem de Guadalupe feita em 1789 confirma este fato. "Esta imagem foi impressa com as melhores técnicas de seu tempo, a cópia era formosa e estava feita com um tecido bastante similar a do Manto original. Além disso, também estava protegida com um vidro desde que foi colocada ali", indicou.

Entretanto, "oito anos depois, esta cópia teve que ser desprezada porque estava perdendo as cores e as fibras se estavam rompendo. Em contraste –precisa Orozco– o Manto original já vem sendo exposto por 116 anos sem nenhum tipo de amparo, recebendo todos os raios infravermelhos e ultravioletas de dezenas de milhares de velas que estavam perto dela; e estava exposta à umidade e o ar salino que rodeia ao templo".

Uma das características mais interessantes do Manto, prossegue, "é que a parte de trás deste tecido é rugoso e pouco liso; enquanto que a parte de adiante (onde está a imagem de Guadalupe) é 'tão suave como a seda' como assinalavam os pintores e cientistas em 1666; e confirmou quase cem anos depois, em 1751, o pintor mexicano Miguel Cabrera".

Depois de comentar que o Manto é feito de fibras de Agave, Orozco relatou dois fatos milagrosos que têm relação direta com sua conservação. O primeiro ocorreu em 1785 quando um trabalhador acidentalmente derramou um líquido composto por 50 por cento de ácido nítrico na parte direita do tecido. "Está fora do entendimento natural o fato que o ácido não tenha destruído a malha; e que ademais não danificasse as partes coloridas da imagem", precisou.

O segundo, disse logo, relaciona-se com a explosão de uma bomba perto do Manto em 1921, que ocorreu a 150 metros da mesma e que destruiu todos os vidros nesse raio. Entretanto, explicou o perito, "inesperadamente, nem o Manto nem o vidro comum que a protege foram danificados ou quebrados". O único afetado foi um Cristo de ferro que terminou dobrado.

"Não há explicação para o fato que as ondas expansivas que romperam os vidros a 150 metros ao seu redor não destruíram o que cobria a Manto. Alguns dizem que o Filho, com o crucifixo que sim foi afetado, protegeu a imagem de Sua Mãe. O certo é que não temos uma explicação natural para este evento", concluiu.

O Dr. Adolfo Orozco é físico e investigador do Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autonômica do México desde 1970. Ele já publicou 13 trabalhos em revistas internacionais de sua área de investigação: raios cósmicos, geomagnetismo e história da ciência; e apresentou 42 trabalhos em Congressos Nacionais e Internacionais sobre sua especialidade. Foi sócio fundador e Secretário Geral do Centro Mexicano da Sindonologia de 1983 a 1998, que dirige desde 1999. É membro do Instituto Superior de Estudos Guadalupanos, desde setembro 2004.


Novas descobertas sobre o manto da Virgem de Guadalupe


1. Estudos oftalmológicos realizados nos olhos de Maria detectou que ao acercar-lhe luz, a retina se contrai e ao retirar a luz, volta a dilatar, exatamente como ocorre em um olho vivo.

2. A temperatura da fibra de maguey com a qual está confeccionada o ponche que usou Juan Diego, mantém uma temperatura constante de 36.6 graus, a mesma de um corpo humano vivo.

3. Um dos médicos que analizou o ponche colocou seu estetoscópio embaixo do cinto que Maria possui e escutou batidas que em rítmos se repete a 115 pulsações por minuto, igual a um bebê no ventre materno.

4. Não se descobriu nenhum vestígio de pintura no tecido. Na realidade, há uma distância de 0,3 mm da imagem, só se vê o tecido de maguey crú: as cores desaparecem. Estudos científicos não conseguem descobrir a origem da coloração que forma a imagem, nem a forma que a mesma foi pintada.  Não se detectou vestígios de pinceladas nem outra técnica de pintura conhecida. Os científicos da NASA confirmaram que o material que da origem às cores não pertence a nenhum dos elementos conhecidos na terra.

5. Foi passado um raio lazer no sentido lateral sobre o tecido, descobrindo que a coloração da mesma não está nem na frente e nem no verso, e sim que as cores flutuam há uma distância de três décimos de milímetro sobre o tecido, sem tocá-lo. As cores flutuam, sobre a superfície do ponche. Não é surpreendente?

6. A fibra de maguey que constitui o tecido da imagem, não pode durar mais que 20 ou 30 anos. Há vários séculos se pintou uma réplica da imagem em um tecido de fibra de maguey idêntica, e a mesma se desintegrou depois de varias décadas. Enquanto que, a quase 500 anos do milagre, a imagem de Maria continua tão firme como o primeiro dia. A ciência não consegue explicar porque a tela não se desintegrou.

7. No ano de 1791, se derrubou acidentalmente ácido muriático no lado superior direito do tecido. Num intervalo de 30 dias, sem tratamento algum, se reconstituiu milagrosamente o tecido afetado.

8. No início do século XX, um homem escondeu uma bomba de alto poder entre um arranjo floral, e o colocou aos pés do manto. A explosão destruiu tudo ao redor, menos o manto, que permaneceu intacta.

9. As estrelas visíveis no Manto de Maria refletem a exata configuração e posição que se apresentava o céu do México no dia em que aconteceu o milagre.

• Do lado direito do manto da Virgem se encontram "comprimidas" as constelações do sul:

• 4 estrelas que formam parte da constelação de Ofiuco (Ophiucus).

• Abaixo se observa Libra e na direita , a que parece uma ponta de flecha corresponde ao início de Escorpião (Scorpius).

• No meio, se asinala duas, a constelação de Lobo (Lupus) e no extremo a de Hidra (Hydra).

• Abaixo se ve a Cruz do Sul (Crux) sem dúvida alguma, na esquerda aparece o quadrado ligeiramente inclinado da constelação de Centauro (Centaurus)

• Do lado esquerdo do manto da Virgem se ve as constelações do norte:

• No ombro, um fragmento das estrelas da constelação de Boyero (Bootes), abaixo e na esquerda a constelação Osa Mayor (Ursa Maior).

Em volta e na direita, Berenice (Coma Berenices), abaixo, Lebreles (Canes Venatici), e à esquerda Thuban, que é a estrela mais brilhante da constelação de Dragón (Draco).

• Abaixo das duas estrelas, (que todavía formam parte da Ursa Maior), se percebe outro par de estrelas da constelação de Cochero (Auriga) e à oeste, abaixo, 3 estrelas de Touro (Taurus).

• Desta maneira, ficam identificadas na sua totalidade e no seu lugar, um pouco comprimidas, as 46 estrelas mais brilantes que rodeiam o horizonte do Vale do México.


Oração a Nossa Senhora de Guadalupe


Perfeita, sempre Virgem Santa Maria,
Mãe do Verdadeiro Deus,
Por quem se vive.

Tu, que na verdade
És nossa Mãe Compassiva,
Te buscamos e te clamamos.

Escuta com piedade
Nosso pranto e nossas tristezas.
Cura nossas penas,
Nossas misérias e dores.

Tu que és nossa doce e amorosa Mãe,
Acolhe-nos no aconchego do teu manto
E no carinho de teus braços.

Peço, Nossa Senhora de Guadalupe,
Que nada nos aflija
nem perturbe nosso coração.

Mostra-nos e manifesta-nos
A teu amado Filho,
Para que Nele
E com Ele encontremos
Nossa salvação
E a salvação do mundo.

Santíssima Virgem Maria de Guadalupe,
Faze-nos mensageiros teus,
Mensageiros da Palavra
E da vontade de Deus.
Amém.

 
Fonte: http://www.catolicismo.com.br/
       http://www.sgi.org.br/
       http://www.acidigital.com/
       http://www.fimdostempos.net/guadalupe_novas_descobertas.html
       http://www.cantodapaz.com.br/
       http://es.catholic.net/sacerdotes/