TEMAS INEXPLICADOS

Armas climáticas: mito ou verdade? Parte 2

arclima6Começou a Guerra Climatológica ? - A publicação do experimento em novembro de 2012 reacendeu a polêmica sobre as consequências negativas da estabilidade climática do HAARP para o planeta, e sobre os riscos de um possível uso militar do programa. Cientistas da Universidade de ...

Stanford afirmaram que o clima do mundo poderá ser controlado mediante a transmissão de sinais de rádio relativamente pequenas, a dos cinturões de Van Allen. Por ressonância, pequenos sinais ativadores podem controlar enormes energias. Embora os defensores do HAARP assegurem que os impactos do bombardeio à ionosfera sejam mínimos por sua" baixa potência" em comparação com as radiações solares que dinamizam o plasma iônico, os críticos temem que a nuvem de plasma artificial possa criar um buraco na parte superior da atmosfera e interferir com energias magnéticas sutis, alterando a vida de nosso planeta. As estrelas cadentes desapareceriam da paisagem celeste ou cairiam como bombas na superfície da Terra em sua forma original de meteoritos.

A suspeita de que também o HAARP é um experimento de uma arma climática, foi uma preocupação abertamente expressada em 1990 pelo governo da Rússia, que em seu regime anterior como Estado Soviético tentou competir com o projeto HAARP, já concebido nos anos 80 como parte da Iniciativa de Defesa Estratégica de Reagan conhecida como o "Plano Guerra nas Estrelas".

Para a Rússia, o HAARP é parte de uma corrida armamentista que os Estados Unidos estão executando sem competência alguma. É famoso o pronunciamento do Parlamento russo de agosto de 2002:

"Os EUA estão criando novas armas integrais de caráter geofísico que podem influir na troposfera com ondas de rádio de baixa frequência... A importância deste salto qualitativo é comparável à transição das armas brancas às armas de fogo, ou a das armas convencionais às armas nucleares. Este novo tipo de arma difere de qualquer outro tipo conhecido na troposfera e os seus componentes se convertem em objetos sobre os quais se pode influir."

Bernard Eastlund, físico da Universidade de Columbia, que trabalhou na construção do HAARP , foi um dos principais críticos da tecnologia antes de sua morte, tendo respaldado abertamente as críticas do governo russo, admitindo que o HAARP surgiu dentro da corrida armamentista durante a Guerra Fria e que o plano consistia em criar um escudo para proteger o Canadá e os Estados Unidos de mísseis inimigos.

No registro da patente do invento de Eastlund supostamente apropriada pelo Pentágono e que se baseou nos princípios estabelecidos até mais de 150 anos atrás pelo gênio sérvio Nicola Tesla, se reconheceu que a modificação do clima é possível, por exemplo, alterando padrões de vento da alta atmosfera ou alterando padrões de absorção solar. A patente registrada em 11 de agosto de 1987 sob o nome de "Método e Aparato para Alterar uma Região na Atmosfera da Terra, Ionosfera e/ou Magnetosfera", enumera um procedimento que consiste no seguinte, segundo a tradução de Silvia Antelo Aguilar:

"Um método e um aparato para alterar ao menos uma região selecionada que normalmente existe sobre a superfície da Terra. Esta região é alterada pelo aquecimento da ressonância ciclotrônica de elétrons de tal modo que aumenta sua densidade de partículas carregadas. A radiação é transmitida em uma frequência que excita a ressonância ciclotrônica de elétrons para aquecer e acelerar as partículas carregadas. Esse aumento na energia pode causar ionização de partículas neutras, as quais são então absorvidas como parte da região, deste modo, vai aumentando a densidade das partículas carregadas da região."

Com esta informação, os russos acusaram o programa iônico do Pentágono de ser o causador da onda de calor com mais de 40 graus que a ex-URSS padeceu em 2010 causando dezenas de mortes. O físico da Universidade de Lomonósv de Moscou, Georgy Vasilyev, denunciou o HAARP "longe de ser um projeto científico para estudar o funcionamento da atmosfera e os efeitos de mudança climática, é um poderoso aquecedor ionosférico que modificará a eletricidade que flutua sobre a atmosfera, causando efeitos sobre o clima que poderiam ser direcionados para uma parte específica do planeta "

Um documentário revelador pelo History Channel

Os anos entre 2006 e 2010 foram particularmente "endêmicos" em desastres naturais em todos os continentes do mundo. E o HAARP estava na boca de todos.

Em março de 2010, o History Channel emitiu um extenso documentário sobre o controverso projeto do Pentágono; os realizadores do programa televisivo se referiram à aparição de nuvens químicas e contrails que - dois anos depois da transmissão no programa de televisão - se pôde comprovar que eram produzidas pelo Haarp em sua estação terrestre no Alasca.

"Nos últimos anos têm aparecido formações peculiares de nuvens nos céus ao redor do mundo com crescente frequência. Embora seja apenas especulação, alguns pesquisadores sugerem que essas estranhas formações de nuvens sejam outro agente da guerra climatológica, a princípio parecem ser apenas contrails provenientes de jatos que voam em grandes alturas, mas alguns rastros permanecem no céu por muitas horas, alguns até mesmo por um dia inteiro"

De acordo com o documentário, o controle das chuvas a partir da modificação do plasma da ionosfera para criar inundações acelerando a formação de densas nuvens com pulverizações adicionais de iodeto de prata, que produzem cristais de gelo e aceleram a precipitação pluvial, é uma outra forma de guerra climatológica junto com os procedimentos eletromagnéticos para provocar terremotos, secas e ondas de calor.

"Igualmente assustador é uma outra forma de clima que está sendo usado como arma: a chuva, que pode desencadear inundações devastadoras e arrasar cidades inteiras", afirma o documentário, que atua como comentarista Nick Pope , ex-ministro da Defesa da Grã-Bretanha. "Pode-se fazer chover, pode-se causar um profundo efeito em campo de batalha", afirma Pope.

Um dos elementos críticos para iniciar uma batalha climatológica é o poder de controlar a chuva e desencadear inundações, assegura a investigação do History.

Seria demais supor que esta onda de calor infernal no Brasil está sendo causada por uma combinação de chemtrails e do HAARP? Com o mundo de olho no Brasil enquanto se aproxima as olimpíadas em junho, e o crescente clima de protestos ressurgindo, seria uma forma de se desestabilizar nosso país, para mais facilmente controlar sua população?


Mudanças climáticas como uma arma de destruição em massa

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05/06/2014 - "Este sistema de destruição em escala planetária, facilitada pela maior parte das elites governantes e empresariais do planeta, está se tornando no “crime contra a humanidade” final e, na verdade, contra a maioria dos seres vivos. Este sistema está se tornando um 'terricídio'.", escreve Tom Engelhardt, cofundador do American Empire Project e autor de "The United States of Fear" e de uma história da Guerra Fria, livro intitulado "The End of Victory Culture", em artigo publicado pelo portal The Ecologist, 01-06-2014. A tradução é de Isaque Correa Gomes.

Eis o artigo.

Quando falamos sobre arma de destruição em massa (ou simplesmente ADM), normalmente pensamos em armas – nucleares, biológicas ou químicas – que são detonadas em certo momento, escreve Tom Engelhardt. Mas que tal pensarmos sobre as mudanças climáticas como uma ADM com um longo fusível, já aceso e saindo fumaça?

A criação de cada vez mais gases de efeito estufa – ou seja, do motor da nossa destruição futura – continua sendo uma “boa notícia” para as elites governantes do planeta Terra.

Quem poderia esquecer? Na época, em meados de 2002, houve uma grande quantidade de “informação” vinda de altos funcionários do governo Bush a respeito do programa secreto iraquiano de desenvolver armas de destruição em massa (ADM) e, assim, pôr em perigo os Estados Unidos.

E quem – além de uns poucos otários – iria duvidar de que Saddam Hussein não iria acabar tendo uma arma nuclear? A única dúvida, assim como o nosso vice-presidente deu a entender no programa televisivo Meet the Press, era esta: Quanto tempo vai demorar para ele ter? Um ano? Cinco anos?

E o nosso vice-presidente não estava sozinho aqui, uma vez que havia uma abundância de provas do que estava acontecendo. Para começar, havia os “tubos de alumínio especialmente projetados” que o autocrata iraquiano [Saddam Hussein] tinha encomendado como componentes de algumas centrífugas a fim de enriquecer urânio em seu próspero programa de armas nucleares.

Os jornalistas Judith Miller e Michael Gordon apareceram na primeira página do The New York Times com esta história no dia 08-09-2002.

Lembram daquelas “nuvens de cogumelo”?

Havia aquelas “nuvens de cogumelo” sobre as quais Condoleezza Rice, nossa assessora de segurança nacional, tanto se preocupava: aquelas que eram destinadas a se levantar contra cidades americanas caso não fizéssemos algo para parar Saddam.

Ela se queixou numa entrevista à CNN dada a Wolf Blitzer naquele mesmo dia de 08-09-2014: “Não queremos que uma arma fumegante venha a ser uma nuvem de cogumelo”. De fato não queríamos, e nem o Congresso quis!

E no caso de não acreditarmos muito nessa tal ameaça iminente iraquiana, havia ainda aqueles veículos aéreos não tripulados – os drones de Saddam Hussein! – que poderiam estar equipados com armas de destruição em massa químicas ou biológicas e que poderiam sobrevoar as cidades da costa leste dos EUA com resultados inimagináveis.

O presidente George W. Bush foi à televisão falar sobre estas ameaças e os votos dos congressistas mudaram em favor da guerra graças às instruções assustadoras secretas do governo que diziam que algumas iriam cair no Capitólio.

No fim, descobriu-se que Saddam não tinha nenhum programa de armas, nenhuma bomba atômica, nenhuma centrífuga para os tais tubos de alumínio, tampouco esconderijos para armas biológicas ou químicas, nem aviões não tripulados para entregar as suas armas inexistentes de destruição em massa, nem qualquer navio capaz de colocar tais aviões robóticos inexistentes nas proximidades da costa americana.

A “doutrina do 1%”

Mas e se ele tivesse? Quem gostaria de assumir essa possibilidade? Com certeza, não o vice-presidente Dick Cheney. No governo Bush ele propôs algo que o jornalista Ron Suskind mais tarde apelidou de “a doutrina do 1%”.

A sua essência era esta: mesmo se houvesse 1% de chance para um ataque contra os EUA, especialmente envolvendo armas de destruição em massa, deveríamos lidar com o caso como se fosse de 95 a 100% de certeza.

Aqui está o aspecto curioso: se olharmos para trás, para os medos apocalípticos de destruição dos EUA durante seus primeiros 14 anos, eles em grande parte estiveram envolvidos com as fantasias da imaginação imperial fértil de Washington.

Havia aquela “bomba” de Saddam, que forneceu parte do pretexto para uma invasão bastante desejada ao Iraque. Havia aquela “bomba” dos mulás, regime fundamentalista iraniano que nós simplesmente amamos odiar desde que eles nos reembolsaram, em 1979, pela derrubada promovida pela CIA de um governo eleito em 1953 e pela instalação do Shah, ao pôr em cativeiro os funcionários da embaixada americana em Teerã.

As ameaças nucleares eram, evidentemente, fictícias

Se acreditarmos nas notícias vindas de Washington e Tel Aviv, os iranianos também estariam perigosamente próximos de produzir armamento nuclear ou, pelo menos, estariam “à beira de estar à beira” de produzir. A produção desta “bomba iraniana” vem, há anos, sendo o foco da política americana no Oriente Médio: é o “limite” além do qual a guerra tem sido avultada.

E, no entanto, não havia e nem há uma bomba iraniana, tampouco provas de que os iranianos estavam ou estão à beira de produzir algo assim.

Por fim, é claro, havia a bomba da al-Qaeda, a “bomba suja” que uma tal organização poderia, de alguma forma, montar, transportar até os EUA e detonar numa cidade americana, ou a tal “arma nuclear à solta”, quiçá de um arsenal paquistanês, com o qual poder-se-ia fazer o mesmo estrago.

Esta é a terceira bomba-fantasia que atraiu a atenção americana nos últimos anos, muito embora haja menos provas ou probabilidade para a sua existência eminente do que aquelas do Iraque ou do Irã.

Em suma, a coisa estranha a respeito dos cenários de fim de mundo tal como conhecemos vindos de Washington, após o 11 de setembro, é esta: com uma única exceção, eles envolveram unicamente armas de destruição em massa inexistentes.

Uma quarta arma – uma que existiu mas que desempenhou um papel mais modesto nas fantasias de Washington – foi a bomba real da Coreia do Norte, a qual atualmente os norte-coreanos não têm condições de jogar na costa americana.

Arsenais nucleares reais suscitam muito menos alarde…

Num mundo no qual armas nucleares continuam sendo uma moeda fundamental quando se trata do poder mundial, nenhum destes exemplos poderia ser exatamente classificado como tendo 0% de perigo.

Saddam já teve um programa nuclear (não só em 2002-2003) e armas químicas, as quais usou contra as tropas iranianas em sua guerra na década de 1980 contra o Irã (tendo a ajuda de informações passadas pelos militares americanos) e contra a sua própria população de curdos.

Os iranianos podem estar preparando (ou não) o seu programa nuclear para uma possível saída armamentista, e a al-Qaeda certamente não iria rejeitar uma arma nuclear à solta, se estivesse disponível, embora a capacidade desta organização em usar algo do tipo seria ainda questionável.

Nesse ínterim, os arsenais gigantescos de armas de destruição em massa – americanos, russos, chineses, israelenses, paquistaneses e indianos, que podem realmente deixar um planeta devastado para trás – continuam fora dos radares americanos em grande medida.

Para falar a verdade, no caso do arsenal indiano o governo Bush ajudou indiretamente em sua expansão. Assim, foi típico do século XXI, quando o presidente Obama disse, ao tentar pôr em perspectiva as ações recentes da Rússia na Ucrânia:

“A Rússia é uma potência regional que está ameaçando alguns de seus vizinhos imediatos. Eu continuo estando muito mais preocupado quando se trata de nossa segurança na perspectiva de uma arma nuclear caindo em Manhattan”.

Mais uma vez, um presidente americano se focava numa bomba que poderia levantar uma nuvem de cogumelo sobre Manhattan. E qual bomba exatamente seria esta, senhor presidente?

Eis aqui uma ameaça muito real para se pensar a respeito

É óbvio que “havia” uma arma de destruição em massa que poderia, de fato, fazer um dano impressionante ou simplesmente afogar as cidades de Nova York, Washington, D.C., Miami, e outras cidades costeiras.

Ela tem um sistema próprio de detonação: não precisa de drones inexistentes nem são precisos fanáticos islâmicos. E diferentemente das bombas iraquiana, iraniana e da al-Qaeda, esta tem uma entrega “garantida” em nossa costa marítima, a menos que ações de prevenção sejam tomadas logo.

Neste caso ninguém precisou procurar por suas instalações secretas. Trata-se de um sistema de armas cuja planta produtiva fica à vista nos Estados Unidos, assim como na Europa, China, Índia, Venezuela, Rússia, Arábia Saudita, Irã e em outros países.

Aqui trago uma pergunta que eu adoraria ver algum visitante ou morador no estado de Wyoming fazer ao vice-presidente, caso cruzasse na rua:

Como ele se sentiria agindo preventivamente se, em vez de 1% de chance para que um país com armas de destruição em massa pudesse usá-las contra nós, houvesse pelo menos 95% – e por que não 100% – de chance de elas serem detonadas em nosso próprio solo?

Sejamos conservadores aqui, já que a questão está sendo posta a um conhecido neoconservador. Pergunte-se se acaso ele estaria a favor de prosseguir com a “doutrina dos 95%” da mesma forma como o fez na versão do 1%.

Uma cascata de catástrofes

Afinal de contas, graças a um relatório sombrio publicado em 2013, produzido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, sabemos que atualmente há uma probabilidade de 95% de que “a influência humana foi a causa predominante do aquecimento observado [do planeta] desde meados do século XX”.

Sabemos também que o aquecimento do planeta – graças ao sistema de combustíveis fósseis em que vivemos e aos gases de efeito estufa que ele deposita na atmosfera – já está resultando um dano real a nosso mundo e, em particular, aos EUA, como um recente relatório científico divulgado pela Casa Branca deixou claro.

Igualmente temos ciência, com alto grau de certeza, dos tipos de danos em que estes 95 a 100% irão se traduzir nas próximas décadas, e mesmo nos próximos séculos, caso nada mude radicalmente:

• aumento de temperatura no final do século que poderia exceder os 12 graus célsius;

• extinção de espécies em cascata;

• secas incrivelmente graves em grandes partes do planeta (como a que ocorre atualmente no oeste e sudoeste americano);

• chuvas muito mais severas em outras regiões, tempestades mais intensas causando muito mais danos;

• ondas devastadoras de calor numa escala que ninguém na história humana alguma vez experimentou;

• massas de refugiados;

• aumento nos preços dos alimentos no mundo;

• e, entre outras catástrofes na agenda humana, um aumento do nível do mar que irá afogar as regiões costeiras do planeta.

O derretimento de camadas de gelo: um aumento de mais de 3 metros acima do nível do mar

Por exemplo, a partir de dois estudos científicos recentemente divulgados vem a notícia de que a camada de gelo da Antártida ocidental, uma das grandes acumulações de gelo no planeta, começou um processo de derretimento e colapso que poderia, a daqui a alguns séculos, aumentar os níveis mundiais do mar em 3 a4 metros.

Uma tal massa de gelo já está, segundo o principal autor de um dos estudos, em “estado irreversível”, o que significa uma sentença de morte futura para algumas das grandes cidades do mundo – independentemente de quais ações sejam tomadas de agora em diante. E isso sem contar com o derretimento do escudo de gelo da Groelândia, e sem falar do resto do gelo presente na Antártida.

Tudo isso, evidentemente, irá acontecer principalmente porque nós humanos continuamos a queimar combustíveis fósseis num índice sem precedentes e, assim, depositamos anualmente dióxido de carbono na atmosfera em níveis recordes. Noutras palavras, estamos falando sobre uma nova espécie de armas de destruição em massa.

Embora alguns de seus efeitos já estejam em jogo, a destruição planetária que as armas nucleares poderiam causar de forma quase instantânea – ou no mínimo (dado os cenários de “inverno nuclear”) dentro de alguns meses – irá, com as mudanças climáticas, levar décadas, se não séculos, para trazer o seu impacto planetário pleno e devastador.

Mudanças climáticas: ADM com um longo fusível

Quando falamos de armas de destruição em massa – ADM, em geral pensamos em armas (nucleares, biológicas ou químicas) que são usadas num momento mensurável no curso temporal. Consideremos, então, as mudanças climáticas como uma ADM que contém um fusível particularmente longo, já aceso e aí presente para qualquer um de nós ver.

Diferentemente da temida bomba iraniana ou do temido arsenal paquistanês, não precisamos da CIA ou da Agência Nacional de Segurança para investigar. De poços de petróleo para estruturas de fraturamento hidráulico, de sondas de perfuração a plataformas no Golfo do México, a maquinaria que produz este tipo de ADM e nos garante que elas estão sendo continuamente denotadas em seus alvos planetários está à vista de todos.

Poderosos como podem ser, destrutivos do jeito que serão, os que controlam esta maquinaria têm fé que, com um desenvolvimento tão demorado assim, ela pode continuar em aberto sem pôr em pânico populações ou sem lhe atribuir qualquer tipo de capacidade destrutiva.

As empresas e os países que produzem tais ADM continuam marcadamente abertos ao que estão fazendo. De um modo geral, eles não hesitam em tornar público os seus planos para a destruição em massa do planeta, embora eles, naturalmente, jamais se descrevam assim. Alguns deles até se vangloriam com o que fazem.

Mas se esta ameaça vier de algum “país vilão”...

Não obstante, se um autocrata iraquiano ou se alguns mulás iranianos falarem de forma semelhante sobre produzir armas nucleares e de como elas poderiam ser usadas, eles seriam bombardeados.

Consideremos a ExxonMobil, uma das empresas mais rentáveis da história. No começo de abril, esta companhia divulgou dois relatórios focados na forma como a empresa – segundo escreveu Bill McKibben – “planejou lidar com o fato de que [ela] e outras gigantes do petróleo têm muitas vezes mais carbono em suas reservas coletivas do que a quantidade que os cientistas dizem ser segura”. E continuou:

“A empresa disse que as restrições governamentais que as forçariam manter suas reservas [de combustível fóssil] no solo eram ‘altamente improváveis’, e que elas não apenas iriam tirá-las do solo e queimá-las como também iriam continuar a buscar por mais gás e petróleo – busca que atualmente consome cerca de 100 milhões de dólares do dinheiro de seus investidores por dia. ‘Com base nesta análise, estamos confiantes de que nenhuma de nossas reservas de hidrocarboneto no momento está no momento abandonada ou que se tornará assim”.

Noutras palavras, a Exxon planeja explorar todas as reservas de combustível fóssil que possui em toda a sua extensão. Os líderes do governo envolvidos no apoio à produção de tais armas de destruição em massa e em seu uso normalmente se abrem a respeito do assunto, mesmo quanto discutem passos para mitigar os seus efeitos destrutivos.

A política energética “verde” dos EUA

Consideremos a Casa Branca, por exemplo. Aqui trago uma afirmação que o presidente Obama orgulhosamente fez em Oklahoma no mês de março de 2012 sobre a sua política energética:

“Sob meu governo, os Estados Unidos estão produzindo mais petróleo do que em qualquer período dos últimos oito anos. Isso é importante saber. Ao longo dos últimos três anos, direcionei o meu governo para abrir milhões de hectares para a exploração de gás e petróleo em 23 estados. Estamos aumentando em mais de 75% de nossos recursos petrolíferos potenciais no alto mar. Quadruplicamos o número de plataformas operacionais a um nível recorde. Aumentamos a quantidade de oleoduto de petróleo e gás o suficiente para dar a volta no planeta e mais um pouco”.

De modo semelhante, no dia 5 de maio, um pouco antes de a Casa Branca divulgar aquele relatório sombrio sobre as mudanças climáticas nos EUA, e com um Congresso incapaz de aprovar até mesmo a legislação climática mais rudimentar que visasse tornar o país mais modestamente eficiente em energia, John Podesta, assessor do presidente, apareceu na sala de imprensa da Casa Branca para se gabar da política energética “verde” do governo.

“Hoje os Estados Unidos constituem o maior produtor de gás natural do mundo bem como o maior produtor de gás e petróleo. Projeta-se que o país vai continuar sendo o maior produtor de gás natural até 2030. Por seis meses seguidos produzimos mais petróleo aqui no país do que importamos. Por isso, esta é uma ótima notícia”.

Realmente, uma ótima notícia, e da Rússia de Vladmir Putin, que recentemente expandiu grandemente suas vastas propriedades de produção petrolífera e de gás, até as “bombas de carbono” chinesas, até as garantias de produção da Arábia Saudita, “ótimas notícias” estão sendo igualmente anunciadas. Em essência, a criação de cada vez mais gases de efeito estufa – ou seja, do motor da nossa destruição futura – continua sendo uma “boa notícia” para as elites governantes no do planeta Terra.

Quando uma certeza de 95% não é certeza o suficiente

Sabemos exatamente o que Dick Cheney – pronto para ir à guerra numa possibilidade de 1% segundo a qual algum país poderia significar danos para nós americanos – responderia caso perguntado sobre o que fazer com a doutrina dos 95%.

Quem irá duvidar de que a sua resposta seria semelhante àquela das empresas gigantes do setor energético, que financiam em grande escala a negação das mudanças climáticas e uma ciência falsa ao longo dos anos?

Ele iria afirmar que a ciência simplesmente não tem “certeza” o suficiente, que antes de comprometermos vastas somas para assumirmos o fenômeno, precisamos saber muito mais, e que, de qualquer forma, a ciência das mudanças climáticas é impulsionada por uma agenda política.

Pois para Cheney e companhia, parecia óbvio que agir com base na possibilidade de 1% fosse uma maneira sensata de “defender” os EUA, e não é contradição alguma para eles que agir baseado numa possibilidade de 95% seja desnecessário. Para o Partido Republicano como um todo, a negação das mudanças climáticas, hoje, é nada menos do que um teste de lealdade, e é por isso mesmo que nem uma doutrina de 101% iria ser o suficiente quando se trata de combustíveis fósseis e este planeta.

As ADM são o fornecimento de combustível fóssil e o sistema de combustão

Não há porque, evidentemente, pôr a culpa nestes combustíveis fósseis ou mesmo no dióxido de carbono que eles liberam quando queimados. Estes não são mais armas de destruição em massa do que o são o urânio 235 e o plutônio 239.

Nesse caso, o armamento é o sistema de produção que se estabeleceu para encontrar, extrair, vender a lucros exorbitantes e queimar estes combustíveis, e assim criar um planeta estufa.

Com as mudanças climáticas, não há “bombas” equivalentes, não há armas simples sobre a qual colocarmos o foco. Nesse sentido, a prática de fraturamento é o sistema de armas, bem como a perfuração em alto mar, os oleodutos e os postos de gasolina, além das usinas de energia movidas a carvão, os milhões de carros que preenchem nossas estradas e os consultores das empresas mais lucrativas da história.

Tudo isso – tudo o que traz combustíveis fósseis ao mercado, que torna estes combustíveis eminentemente queimáveis e que ajuda a suprimir o desenvolvimento de alternativas não baseadas em combustíveis fósseis – são as armas de destruição em massa.

Armas de destruição planetária

Os presidentes das gigantes do setor energético mundiais são os mulás perigosos, os verdadeiros fundamentalistas do planeta Terra, visto que estão promovendo um credo nos combustíveis fósseis que, garanto, irá nos conduzir para alguma versão do Fim dos Tempos.

Talvez precisemos de uma nova categoria de armas com uma sigla nova para nos focarmos na natureza das nossas atuais circunstâncias de 95 a 100%. Que chamemos esta categoria de “armas de destruição planetária – ADP” ou “armas de prejuízo planetário – APP”.

Apenas dois sistemas de armas iriam claramente se adequar em tais categorias. Um seria o das as armas nucleares que, mesmo numa guerra localizada entre o Paquistão e a Índia, poderiam criar alguma versão do “inverno nuclear”, no qual o planeta acabasse limitado de receber raios solares devido a tanta fumaça e fuligem de forma que se esfriasse rapidamente, vivenciasse uma perda massiva de culturas agrícolas, de estações e de vida.

O crime de “terricídio”

No caso de uma grande troca de armas do tipo, estaríamos falando sobre a “sexta extinção” da história planetária.

Embora numa escala temporal diferente e mais difícil de se compreender, a queima de combustíveis fósseis terminaria de uma forma semelhante: com uma série de desastres irreversíveis que, na prática, iria nos queimar e tirar grande parte da vida na Terra.

Este sistema de destruição em escala planetária, facilitada pela maior parte das elites governantes e empresariais do planeta, está se tornando (para trazer à tona outra categoria em geral não usada com relação às mudanças climáticas) no “crime contra a humanidade” final e, na verdade, contra a maioria dos seres vivos. Este sistema está se tornando um “terricídio”.


Armas climáticas já existem há mais de 15 anos, testemunhou o ex-secretário de Defesa dos EUA


09/12/2013 - O desenvolvimento das chamadas "armas do Tempo" foi descartada por muitos como uma hipérbole paranóica, a obra de ficção científica do cinema roteiristas e dos teóricos da conspiração , mas o fato é que elas tenham existido , pelo menos em laboratórios, por décadas. Ninguém menos que o ex- secretário de Defesa dos EUA, William Cohen , de fato, falou sobre o desenvolvimento de armas relacionadas com o clima - ou, mais especificamente , as técnicas para a criação de eventos climáticos para apoiar as operações militares ofensivas . Durante uma sessão de perguntas e respostas na Conferência sobre Terrorismo, Armas de Destruição Maciça e Estratégia dos EUA no Centro de Geórgia, em Athens , Geórgia, em 1997 , Cohen se dirigiu a eles :

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Existem alguns relatos , por exemplo, que alguns países têm tentado construir algo como um vírus de Ebola, e isso seria um fenômeno muito perigoso, para dizer o mínimo . Alvin Toeffler tem escrito sobre isso em termos de alguns cientistas em seus laboratórios tentando desenvolver certos tipos de patógenos que seriam específicas étnica para que eles pudessem simplesmente eliminar certos grupos étnicos e raças , e outros estão projetando algum tipo de engenharia , uma espécie de insetos que podem destruir culturas específicas . Outros estão envolvidos , mesmo em um tipo ecológico de terrorismo através do qual possam alterar o clima, partir com terremotos , atiçar vulcões remotamente através do uso de ondas eletromagnéticas. Então, há uma abundância de mentes engenhosas que estão lá fora no trabalho encontrando formas em que eles possam causar terror em cima de outras nações. É real, e essa é a razão pela qual temos de intensificar os nossos esforços , e é por isso que isto é tão importante.

Que tal ' chemtrails ?

Pouco tempo depois de relatos de testemunho de Cohen começaram a surgir sobre esteiras - nuvens de condensação arrastando atrás de aviões que supostamente contêm produtos químicos que fizeram algumas pessoas doentes. De WorldNetDaily , que informou sobre o fenômeno em fevereiro de 1999 :

Especificamente, o foco desta "doença" misteriosa é centrado em torno da observância dos rastros - Trilhas de substâncias gasosas , na esteira de aviões a jato voando alto sobre determinadas áreas do país. Observadores no terreno já descobriram, depois de vários "padrões" de rastros foram produzidas por numerosos aviões que fazem dezenas de passes mais de uma área, que uma substância pegajosa incolor web -like cai do céu , muitas vezes gerando doença para muitos que entram em contato com ele . Em outras áreas há tal substância é relatado, mas dezenas de pessoas ficaram doentes , no entanto , provavelmente porque os aviões que formam os padrões Contrail estão literalmente pulverizand oalgum tipo de química no ar.

Estavam estes produtos químicos sendo parte de uma operação da Força Aérea de " nuvens de sementes ", como parte da experimentação modificação do tempo . Oficialmente , é claro , a Força Aérea negou tais alegações , mas um número de moradores em áreas fortemente " semeadas " informou em várias ocasiões que as fortes chuvas que seguem tais operações de semeadura .

Além de rastros , outros relatórios mencionados iniciativa da Força Aérea com a HAARP - Projeto de Pesquisa de Alta Altitude na Ionosfera , localizado no Alasca em 1990 ( http://www.haarp.alaska.edu/ ) . De acordo com o site do projeto , " HAARP é um empreendimento científico que visa estudar as propriedades e o comportamento da ionosfera , com particular ênfase para ser capaz de entender e usá-lo para melhorar as comunicações e sistemas de vigilância , tanto para fins civis e de defesa . "

Algo está lá fora

A Força Aérea negou que o projeto visa a modificar o tempo , mas em vez disso é focado principalmente na pesquisa. E, no entanto , as ligações entre HAARP e controle do tempo continuam a surgir. Do site TheWeatherSpace.com em 30 de maio :

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Parece algo saído da ficção científica. Será que podemos realmente controlar o tempo ? Ninguém sabe exatamente onde e quando tornados vai atacar , mas este grupo está afirmando que, se tornados mortais greve Oklahoma hoje, então HAARP foi o responsável por isso. Agora fica a pergunta ... É o grupo secretamente a facilidade de HAARP real ? Respostas sobre real propósito do HAARP , e aqueles de armas climáticas em geral, permanecem ainda desconhecidos , mas com a admissão de Cohen mais de 15 anos que essa tecnologia existe é prova suficiente , mesmo que nós não sabemos todos os detalhes .

Fonte: http://br.rbth.com/
http://br.sputniknews.com/
http://www.pakalertpress.com
http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/
http://www.anovaordemmundial.com/
http://www.ihu.unisinos.br/
http://www.defense.gov/transcripts/transcript.aspx?transcriptid=674
http://www.wnd.com/1999/02/1765/
http://www.haarp.alaska.edu/
http://www.theweatherspace.com
http://www.naturalnews.com