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Médico assume que possessão demoníaca existe – História sobre a Julia

exorju topo1As historias de possessões acompanham a humanidade desde o seu início, há relatos sobre esses acontecimentos sobrenaturais em todas as épocas da história humana. Muitas vezes esses casos são escondidos pelas igrejas que são quem comumente realiza os exorcismos. E há também os psiquiatras que quase sempre afirmam que as possíveis possessões seriam na verdade fruto de doenças mentais. Porém nos Estados Unidos houveram fatos que tornam esta história de possessão mais interessante. Um médico psiquiatra afirmou que a possessão era real e que apesar de a paciente ou possuída apresentar características de algumas doenças mentais, apresentava também outras que não se encontram em nenhum relatório médico.

A vítima era uma mulher de meia idade que durante sua vida familiar foi criada sob as regras e dogmas do cristianismo, porém quando mais velha não costumava segui-las. Sabe-se também que era muito inteligente e vivia na cidade de Nova York, ela só concordou em divulgar sua história com a condição de que seu verdadeiro nome não fosse revelado, portanto Julia é apenas um nome criado. Alguns relatos sugerem que Julia tinha um longo envolvimento com grupos e seitas satânicas, e que essa proximidade pode ter facilitado às entidades a entrarem em seu corpo. Durante o período em que esteve possuída, membros da igreja disseram presenciar seu corpo levitando, mudanças abruptas de comportamento, mudanças também no seu tom de voz e a pronuncia de textos no latim.

Acontecimentos bizarros com Julia

O próprio Dr. Gallagher, que além de psiquiatra era professor da Faculdade de Medicina de Nova York, relatou ter visto Julia levitar durante longos períodos de tempo e também dizer coisas como “deixe ela em paz, seus idiotas” “ela é minha” e frases de desprezo contra religião ou coisas sagradas, como água benta ou crucifixos. A voz usada durante esses ataques era sempre masculina e grave.

Durante este período Julia desenvolveu também a habilidade de clarividência, conseguia saber o que acontecia em outras cidades, como era uma casa por dentro sem nunca tê-la visitado, conseguia ler a mente de outras pessoas desvendando segredos e pecados. Outra habilidade que apareceu nesta época foi a de falar outras línguas como o Latim, que é o idioma usado pela igreja em rituais. Julia sofria de transes e o médico apontou que ela não estava tendo um ataque psicótico, mas quando “despertava” destes estados nunca se lembrava do que tinha acontecido. Por isso, mesmo sem seguir a fé cristã pediu para ser exorcizada, acreditando que estava possuída por um demônio ou outra entidade.

O exorcismo de Julia

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No dia em que foi realizado o exorcismo de Julia, eram registradas temperaturas altas. Mas mesmo com este calor, a sala onde se realizava o exorcismo mudava frequentemente de temperatura, indo do frio ao calor em minutos. Alguns dos presentes da sala decidiram realizar ligações para se organizar, mas Julia – ou o que havia nela – não gostou disso e com seus gritos interrompeu as linhas telefônicas. Mas as coisas não param por aí, durante o ritual Julia falava em muitos idiomas, com muitas vozes, imitava também vários animais e sempre aumentava sua ira e seus gritos quando proferidas palavras religiosas.

Quando usavam água benta contra ela seu grito era alto como de dor. Julia tinha uma força tremenda capaz de levantar objetos pesados e era necessário cinco pessoas para segurá-la. Houve um momento em que seu corpo começou a levitar e ficou assim por cerca de meia hora. Para piorar Julia previu morte e desgraça para familiares e os próprios presentes da sala.

Final Feliz

O exorcismo de Julia deu certo, depois de este dia ela passou a ter uma vida normal, sem nunca esquecer do ocorrido. Dr. Gallagher foi um pioneiro na medicina ao admitir se tratar de um caso de possessão, e por isso foi criticado por colegas. O médico faleceu alguns meses depois do exorcismo sem receber os devidos reconhecimentos.

Fonte: http://mundooculto.net/