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Quarentena e Lockdown foram crimes contra a humanidade

quarento1Por Wagner Hertzog, 22/10/2020 - Não é necessário um extenso e complexo estudo científico para perceber que o lockdown e a quarentena foram as medidas mais absurdas, insanas e injustificáveis já estabelecidas na história da humanidade. Desligar a economia mundial por meses seguidos e cometer a desfaçatez, a irresponsabilidade e a irracionalidade de pensar que isso não iria gerar consequências ostensivamente fatais e catastróficas no mundo inteiro — do ponto de vista humano, material e econômico —, é algo tão ...

impensável que só poderia encontrar justificativas na demagogia fantasiosa, pretensiosa e elitista da esquerda política e da sua incomensurável ignorância universal à respeito de tudo. Agora — no final do ano de 2020 — mal começamos a mexer nos escombros, nos destroços e nas ruínas que são as consequências diretas dessas medidas políticas totalitárias, cruéis e irracionais, aparentemente induzidas deliberadamente para destruir riquezas. Infelizmente, jamais conseguiremos contabilizar a catástrofe em suas devidas proporções, principalmente porque a mídia ocidental progressista se recusa de forma intransigente a divulgar qualquer evento, notícia ou fato que não se enquadre na fantasiosa narrativa falaciosa da fraudemia.

E o que é pior — uma expressiva parcela da humanidade foi tão doutrinada que as pessoas realmente acreditam que estamos no meio de uma severa e perigosíssima pandemia. Não há nada, nenhum fato, evidência ou prova contundente que possa convencê-las do contrário. A lavagem cerebral que elas sofreram foi, deveras, brutalmente áspera e contundente, o que deixa as poucas pessoas inteligentes e racionais que existem um tanto quanto desorientadas, atordoadas e sem saber como agir em meio à multidão de zumbis catatônicos que constituem as massas da humanidade, e que seguem automaticamente as ordens das autoridades políticas sem contestá-las ou questioná-las. Pelo contrário, ainda exigem que todos cumpram religiosamente as medidas de segurança sanitárias, mesmo quando a ineficiência destas já foi comprovada.

Mas vamos começar nossa análise pelo princípio.

Para pessoas racionais e inteligentes, todos os indícios mostraram efetivamente que não houve pandemia nenhuma, mas um vírus que se alastrou e cuja gravidade foi severamente exagerada pelas autoridades políticas mundiais e pelas grandes corporações midiáticas. Em primeiro lugar, se as pessoas devem ser convencidas à força de que elas precisam ficar em casa — sob ameaça de violência estatal, caso não obedeçam a essa ordem —, para sobreviver, então é porque temos aí um cenário catastrófico bastante duvidoso. Diante de uma ameaça real, as pessoas não precisariam ser convencidas na base da ameaça autoritária a ficarem confinadas em suas residências; elas próprias o fariam por livre e espontânea vontade.

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No entanto, se as pessoas pretendem se arriscar, saindo de suas casas porque precisam trabalhar, porque querem visitar um amigo, porque precisam ir ao banco, porque querem correr no parque, porque desejam andar de bicicleta ou porque precisam ir ao supermercado, isso é um sinal bastante claro de que a ameaça não é assim tão grave. Se as pessoas saem de suas casas, é porque elas analisaram que não há perigo iminente ou risco real às suas vidas. E elas devem ser deixadas livres para fazerem as suas próprias escolhas. Absolutamente ninguém tem o direito de proibir as pessoas de exercerem o seu direito sagrado e inalienável de ir e vir para onde quiserem, quando quiserem e como quiserem.

Além disso — antes da fraudemia —, as pessoas saíam de suas casas diariamente para trabalhar ou para fazer outras atividades, mesmo diante de outras ameaças e riscos severos, como sequestro, assassinato, latrocínio, bala perdida, atropelamento, acidentes de trabalho e acidentes de trânsito. Não existe nenhum lugar do mundo onde é 100% seguro sair de casa, com 100% de garantia de que você não enfrentará nenhum risco ou perigo no decorrer do dia, assim como não existe 100% de garantia de que você voltará para a sua casa depois de sair. Mesmo antes da fraudemia, enfrentávamos riscos diariamente. E continuamos enfrentando.

Principalmente nós, cidadãos brasileiros, que vivemos em um dos dez países mais violentos do mundo. Aqui — com ou sem “pandemia” —, enfrentamos riscos severos diariamente. Muitos deles causados ou potencializados pelo estado e por suas políticas arbitrárias e irracionais.

Portanto, é bastante fácil constatar que apenas no colorido mundinho utópico de fantasias da militância progressista o mundo era um lugar 100% seguro e livre de riscos antes da fraudemia. Nós — que habitamos o mundo real —, sabemos que os riscos estão presentes a todo momento, o tempo inteiro, em todos os lugares. Se eu e você que está lendo esse artigo estamos vivos hoje, isso é resultado da combinação de uma série de fatores, como cautela, precaução, sorte e coincidência. E nem todos os brasileiros terão a sorte de chegar em suas casas com vida hoje depois de saírem para uma atividade qualquer. Aproximadamente trezentas pessoas perdem a vida no Brasil diariamente, vítimas das mais variadas causas. E isso que nem estamos contabilizando aqui os suicídios.

Nunca, em absolutamente nenhum período da história humana o mundo foi um lugar seguro. É evidente que todos — ao menos a grande maioria de nós — vive de maneira a minimizar os riscos. Nenhum de nós pratica roleta russa em casa com uma arma carregada, tampouco tiramos um cochilo no parapeito da janela do sexto andar. Não obstante, apesar de tomarmos todo o cuidado com as nossas vidas, é fundamental entendermos que não temos o direito de proibir os indivíduos de correrem riscos, tampouco de protegê-los deles próprios e de suas escolhas. Se o seu melhor amigo quer escalar uma montanha sem o devido equipamento de proteção, você tem todo o direito de alertá-lo contra esta loucura. Você é livre para tentar dissuadi-lo de ir adiante com essa ideia maluca, mas você não pode trancafiá-lo dentro da sua própria casa, jogar a chave fora e dizer que irá deixá-lo confinado até ele mudar de ideia. Mesmo que você esteja extremamente bem-intencionado, você não é o dono ou o proprietário da vida dele. O seu melhor amigo é o legítimo proprietário da vida dele, e apenas ele. Você não tem o direito de proteger as pessoas das escolhas delas, mesmo que essas escolhas estejam equivocadas. Você é livre para tentar usar sua astúcia e persuasão amorosa com palavras gentis e cordiais. Mas definitivamente não pode ir além disso. Se você for além disso, estará praticando um ato de agressão. E atos de agressão contra pessoas pacíficas são totalmente injustificáveis, sob qualquer perspectiva. A violência só é correta quando ela é defensiva, jamais quando é ofensiva.

Muitas pessoas conseguem entender facilmente este conceito. Na verdade, a grande maioria dos indivíduos não brinca de ditadores e não tenta impor regulamentos e regras arbitrárias nas vidas alheias. Infelizmente, tal conceito é um anátema para a militância progressista e para a esquerda política, que não apenas se julga no direito de governar os outros, como tem a plena certeza absoluta de que o faz “pelo bem do coletivo”, e que tem esse direito “legítimo” porque o faz pensando no famigerado “bem comum” da sociedade. Por sua natureza ostensivamente autoritária e coletivista, a esquerda política nunca se preocupou em pensar no indivíduo.

É dessa falta de consideração para com o indivíduo que germinam as sementes da opressão e do totalitarismo. Afinal, de acordo com essa premissa, não há problema algum em sacrificar o indivíduo e os direitos individuais, se eles resultarem no tal do “bem comum”, como justificado pela patologia coletivista.

Aqui, portanto, esbarramos na antiga, mas conhecida batalha indivíduo versus coletivo, que é muito antiga e faz parte da história do homem.

Portanto, desde o princípio da fraudemia, a esquerda política, sempre histérica, autoritária e paternalista, se colocou na posição de proprietária genuína das vidas alheias, além de considerar-se a liderança legítima da população em meio a crise. E sempre disposta a praticar o mal para “fazer o bem” — afinal, para a esquerda os fins justificam os meios, não importa quão agressivos, ditatoriais, cruéis e maléficos eles sejam —, vimos a esquerda despejar todo o seu terrorismo totalitário contra o cidadão comum de forma excruciante, feroz e implacável.

Se o estado por alguma razão se julga no direito de reprimir cidadãos comuns fazendo uso ostensivo de violência e brutalidade, a esquerda — sempre sedenta por amostras de poder do estado onipotente contra vítimas pacíficas e indefesas — espuma de êxtase e satisfação diante do terrorismo governamental institucionalizado. Sem dúvida nenhuma, violência agressiva aplicada pelo estado contra pessoas inocentes é um dos maiores fetiches da militância progressista.

Aqui podemos apontar uma das muitas contradições da esquerda. Sempre reclamando do fascismo de estado e afirmando estar ao lado do cidadão comum — o proletário trabalhador pobre e o cidadão comum de classe média baixa —, foram justamente essas classes de indivíduos que foram as mais prejudicadas e as mais oprimidas pelas medidas despóticas do lockdown e da quarentena; foram essas pessoas que foram impedidas de trabalhar e adquirir renda, e que acabaram sofrendo as consequências não apenas da repressão totalitária do estado, como da escassez gerada pelo despótico e truculento proibicionismo institucionalizado. Muitos acabaram sofrendo com a fome e com a falta de dinheiro, viram seus recursos financeiros minguar, sem dinheiro para pagar o aluguel foram despejados de suas residências, e acabaram na sarjeta, ainda mais pobres do que já eram.

A truculência da esquerda contra cidadãos comuns provou ser absolutamente descomunal e implacável desde o princípio da fraudemia. A verdade é que a esquerda — burguesa e elitista como sempre foi, totalmente descolada da realidade, menosprezando completamente os cidadãos pobres e de baixa renda — não se importou nem um pouco em prejudicar justamente os grupos que, na teoria e unicamente na teoria, ela afirma amar, proteger e defender. Muito pelo contrário. A esquerda jogou esses grupos às feras, sem nenhuma consideração pelo sofrimento dessas pessoas.

Mas aí entramos no segundo ponto da consideração, e possivelmente aquele que explica esse comportamento: a ignorância crônica e a irracionalidade das utopias políticas de esquerda, e suas brutais consequências no mundo real.

Sabemos que nem todos os esquerdistas são mal-intencionados. Alguns são apenas estúpidos, imbecis e completamente destituídos de inteligência e capacidade de raciocínio. Apesar de não passarem de idiotas úteis, alguns militantes tem boas intenções, e realmente tinham o desejo sincero em ajudar, mas não poderiam fazê-lo da forma correta porque partiram de premissas totalmente equivocadas. Infelizmente, para começar, acreditaram na fraudemia. E adicionalmente, acreditaram que o estado deveria dar auxílio para as pessoas ficarem em casa.

Ou seja, o estado proibiu as pessoas de trabalhar e produzir, e as obrigou a ficarem confinadas, fornecendo esmolas assistencialistas a elas. E isso aconteceu com os aplausos e o total apoio da militância.

Aí entra em cena a irracionalidade econômica da esquerda, para a qual ela é completamente obtusa. E pior ainda, terrivelmente intransigente, jamais está disposta a corrigir esse equívoco.

O estado não gera riquezas. Se o estado não gera riquezas, ele precisa primeiro confiscar as riquezas de alguém para depois redistribui-las. Se ninguém vai trabalhar e nenhuma riqueza será produzida, o estado vai confiscar riquezas de onde?

A solução seria então imprimir dinheiro. Mas a consequência disso é a inflação e a desvalorização da moeda, o que acaba por corroer o poder de compra, e isso deixa justamente os mais pobres em uma situação de maior vulnerabilidade, pois sofrerão de forma ainda mais excruciante e implacável com a escassez, principalmente de alimentos e de produtos essenciais para a sobrevivência.

E outra questão muito importante, que a esquerda, por ignorar ostensivamente a realidade, não se importou de levar em consideração: se ninguém vai trabalhar e todos ficarão em casa, quem irá produzir os alimentos que as pessoas deverão estocar para comer? Por incrível que pareça — embora a esquerda política seja completamente incapaz de compreender isso —, as pessoas não podem simplesmente comer dinheiro. Elas precisam de alimentos de verdade para consumir. Portanto, quem iria produzir esses alimentos? A turma que fez campanha pelo “fica em casa” evidentemente não parou para levar isso em consideração. Afinal, a esquerda em sua vasta maioria é composta por pessoas abastadas e elitistas, que não sofrem, ao menos não de forma severa, com as ingerências da realidade, que são muito mais urgentes e aflitivas para as pessoas das classes mais baixas.

Para que existam alimentos disponíveis para o consumo, portanto, é indispensável que os trabalhadores estejam nos frigoríficos, nas padarias, nas lavouras, nos matadouros, nos supermercados, nas mercearias, nos açougues e nos comércios locais. Alimentos não se produzem sozinhos e nem se materializam do nada na mesa das pessoas, isso acontece apenas no colorido mundinho mágico da militância progressista.

Mas é claro que — sempre desprovida de lógica e racionalidade — a esquerda política não se importou nem um pouco em levar em consideração esses fatores, porque para a militância, a realidade prática não tem nenhuma validade ou importância. Fatos, lógica, evidências concretas e racionalidade não interessam à esquerda. Como adicionalmente despreza com mordacidade virtudes como ética, livre-arbítrio, bondade, generosidade, fraternidade e moralidade cristãs, o negócio da esquerda é ditar regras despóticas, tirânicas e arbitrárias nas vidas alheias, com total disposição para solicitar que a violência do estado seja aplicada contra todas as pessoas que não querem ou não estão dispostas a se sujeitar a essas regras, justificando, é claro, estar agindo de acordo com o famigerado “bem comum”, por levar em consideração os interesses do “bem estar” coletivo. A esquerda encontra sempre as melhores e as mais engenhosas explicações para justificar as mais deploráveis, cruéis e degradantes atrocidades.

Nenhuma surpresa nisso. Sempre que puder usar a violência e a opressão estatal, a esquerda política irá usar esses recursos a seu favor, sem hesitação. Sua voracidade colérica, irracional, coletivista e tirânica a compele a subjugar todos os indivíduos que não estão dispostos a serem controlados por sua tirânica compulsão opressiva, maléfica, hostil e totalitária.

Desde o princípio, a esquerda classificou como genocidas todas as pessoas que não estavam dispostas a agir como ovelhinhas obedientes que seguiam a cartilha da OMS sem questionar, e que como pessoas maduras e inteligentes, exigiram provas factuais sobre a suposta letalidade do vírus, além de recusarem-se ostensivamente a se sujeitarem a medidas arbitrárias como o confinamento obrigatório. Pessoas que se atrevem a pensar e raciocinar por conta própria sempre foram o alvo da fúria histérica e irracional da militância, o que aumentou de forma exponencial desde que fora deflagrada a fraudemia.

E então, como situações terrivelmente absurdas podem sempre ficar ainda piores aonde a esquerda estiver inserida, vimos a militância progressista proferir slogans e frases de efeito, como “precisamos primeiro salvar vidas, a economia a gente vê depois”. Que criaturas puras, gentis e virtuosas! O que seria da humanidade sem a esquerda política?

Como se fosse possível dissociar vida, ação humana e economia — elementos que sempre serão inextrincavelmente indissociáveis —, a esquerda institucionalizou o monopólio político das virtudes usando como frase de efeito uma das maiores bestialidades econômicas do século XXI. Quem precisa de lógica e pragmatismo econômico quando se tem um slogan de campanha bonitinho? O importante passou a ser usar máscara e passar álcool gel nas mãos religiosamente, cinquenta vezes por dia, e não sair de casa por razão alguma. Se o seu vizinho perdeu o emprego porque a empresa na qual ele trabalhava foi a falência e agora ele está literalmente morrendo de fome, isso é apenas um detalhe irrelevante, que pode e deve ser ignorado. Afinal, não agrada e nem convém a militância que abordemos a inenarrável destruição e a nefasta mortandade causadas pelo lockdown e pela quarentena.

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Para salvar a humanidade da liberdade de tomar as próprias decisões, a esquerda abraçou o lockdown e a quarentena com fervor e intensidade, divulgou a campanha do Fica em Casa de forma incessante e irrefreável, e passou a exigir que todas as pessoas ficassem confinadas em suas residências. A esquerda — do elevado palácio de sua irrefreável arrogância e de sua prepotência elitista — assumiu que todas as pessoas teriam em suas casas o suficiente para viver por meses sem trabalhar; sempre disposta a ignorar a realidade em favor de suas fantasias ideológicas e de suas expectativas irrealistas, a esquerda mais uma vez acreditou que deus-estado e papai-governo deflagrariam o paraíso na Terra, e que os burocratas e os políticos eleitos cuidariam das necessidades de toda a população. Portanto, absolutamente nada poderia dar errado.

Mas a realidade não funciona assim. O estado é incapaz de fazer coisas básicas com um nível medíocre de aptidão, o que dirá cuidar de toda a população de um país de proporções continentais com diligência e eficiência. Mas as fantasias irracionais da doutrina progressista não conhecem limites. Estão sempre dispostos a ignorar a realidade ativamente. O raciocínio lógico é empregado há séculos por pessoas sagazes, sendo evidente do ponto de vista econômico, portanto material, que o estado não é capaz de prover para os cidadãos — até porque o estado não possui recursos suficientes e a eficiência logística para isso.

O estado é capaz apenas de roubar e perturbar as pessoas. O estado será sempre um obstáculo. A melhor coisa a fazer, em qualquer situação, é impedir o estado de arruinar e incomodar os indivíduos, especialmente na sua busca por sustento e prosperidade. O estado apenas atrapalha. Portanto, é fundamental arrumar formas e maneiras de remover o estado da vida dos cidadãos.

Infelizmente, a esquerda é completamente incapaz de compreender que — não importa o quanto ela sonhe com as suas graciosas fantasias ideológicas e com suas coloridas e doces expectativas irrealistas —, no final, a realidade sempre se sobrepõe às suas coloridas utopias festivas.

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Consequentemente, a esquerda fica espumando de raiva porque a realidade cometeu a desfaçatez de não se enquadrar à sua ideologia. A realidade, essa malvada. Como ousa atrapalhar os sonhos e as utopias da militância progressista?

Portanto, com o lockdown e a quarentena, as pessoas foram forçadas a ficarem confinadas em suas residências. Infelizmente, uma expressiva parcela da humanidade — tendo realmente acreditado na narrativa da fraudemia, após sujeitar-se à contundente campanha de lavagem cerebral das grandes corporações midiáticas —, nem sequer questionou o absurdo de toda essa situação.

E a situação foi terrivelmente absurda, para além de qualquer distopia.

Não existe absolutamente nada capaz de justificar ordens despóticas e opressivas, especialmente como as que foram arbitrariamente implementadas por estados e governos no mundo inteiro. Exigir que pessoas absolutamente saudáveis ficassem em suas casas, proibidas de trabalhar, de produzir e de prover o sustento para si próprias e para os seus familiares, é algo que, muito mais do que simplesmente imoral, imprudente e antiético, é de uma malignidade, perversão e opressão estarrecedoras. A todos os que contestavam essas restrições absurdas e irracionais, a esquerda passou a chamar de genocidas, alegando que os desobedientes e os intransigentes iriam transmitir o coronavírus para os idosos — o grupo de maior risco — e então eles iriam morrer.

Evidentemente, desde o princípio, esse era o único grupo que merecia uma atenção mais diligente e cuidadosa. Paralisar a atividade econômica do mundo inteiro e proibir pessoas saudáveis de trabalhar, no entanto, foram medidas tão irracionais, malignas e perversas que é difícil acreditar que elas tenham sido de fato implementadas. Especialmente depois que diversos cientistas — como Anders Tegnell e Michael Levitt — afirmaram que medidas como lockdown e quarentena eram totalmente destituídas de base científica. Mas como esses fatos não se enquadravam na narrativa oficial da mídia ocidental, obviamente, depoimentos dessa categoria foram majoritariamente ignorados pela grande imprensa.

Para a esquerda política, o auxílio que o governo passou a oferecer aos cidadãos que se cadastraram no programa emergencial de assistencialismo do estado deveria bastar. Para a esquerda, era só dar dinheiro para todas as pessoas ficarem em casa, que tudo se resolveria, sem problema nenhum. Como explicado acima, a esquerda sofre de irracionalidade econômica crônica e permanente, portanto ela jamais seria capaz de antecipar problemas que seriam previsíveis para qualquer pessoa minimamente inteligente. Por exemplo, como empresas paradas e inativas, sem faturamento, iriam sobreviver? Como a esquerda não se importa com a iniciativa privada, ela evidentemente nem sequer levou esse problema em consideração, como também ignorou uma série de outros problemas que foram deflagrados ou potencializados pela quarentena e pelo lockdown. E hoje podemos ver que os genocidas histéricos, omissos e negligentes na verdade foram eles, desde o princípio. Praticaram o mal e a destruição sistemáticas em escala global histericamente disfarçadas de virtuosa benevolência e preocupação com o próximo.

Vimos que as consequências do lockdown e da quarentena na economia — e portanto, na ação humana, na sociedade e nos indivíduos — foram simplesmente catastróficas. Uma bomba atômica talvez não tivesse causado tanta destruição. No Brasil, setecentas mil empresas faliram e mais de nove milhões de brasileiros ficaram desempregados. O índice de suicídios aumentou dramaticamente, em aproximadamente 40% (curiosamente, nem a mídia nem a militância progressista estão falando nisso). No mundo inteiro, aproximadamente cem milhões de pessoas foram jogadas para a pobreza e a miséria extremas.

É fundamental entender que isso não foi a simples consequência de algumas medidas erradas, adotadas por burocratas ignorantes desconectados da realidade, e apoiados por uma militância alienada que vive no fantástico mundo dos coelhinhos falantes, onde as pessoas podem tranquilamente ficar em casa durante meses, afinal, não é necessário produzir, alimentos se materializam do nada na mesa das pessoas, e deus-estado e papai-governo estão amplamente aptos a deflagrar o paraíso na Terra e sustentar todas as pessoas, pois recursos são infinitos e podem se materializar com a varinha mágica dos burocratas do senado federal e do congresso nacional.

Analisando de forma prática e objetiva, o nível de destruição causado deixa extremamente óbvio que o lockdown e a quarentena foram os maiores crimes da história da humanidade. E foram estabelecidos por força de lei, sendo deliberadamente implementados por políticos e burocratas autoritários e reforçados pelo estado policial, além de contar com todo o apoio da militância progressista histérica e irracional.

Nesse ano de 2020, portanto, o mundo viveu uma hecatombe de proporções titânicas, sem paralelo na história. O que vivenciamos foi um genocídio inenarrável, de uma malevolência, autoritarismo e brutalidade simplesmente inéditas e sem precedentes, que fariam o próprio Stálin, por comparação, parecer um anjinho caridoso repleto de amor, compaixão e benevolência. Milhares de pessoas foram induzidas a morte por inanição e outras tantas a se matarem. Milhões de empresas geradoras de empregos e riquezas foram destruídas por decreto estatal. O nível estarrecedor de malignidade contido nesse projeto de destruição em escala global foi algo sem precedentes, que ocorreu em uma escala inédita, como nunca vimos antes.

E agora? Quem pagará a reparação por todo o estrago causado? Pelo morticínio indiscriminado de pessoas que morreram de inanição, sendo induzidas ao extermínio através da fome? E todas as pessoas que no auge do desespero tiraram a própria vida? Quem será responsabilizado por essa série de atrocidades inenarráveis executadas em escala global? Quem irá cuidar de todos os milhões de seres humanos que foram jogados para a miséria extrema, tendo perdido tudo o que tinham, e hoje não tem nem sequer as mínimas condições para sobreviver?

Evidentemente, não podemos esperar que a mídia ocidental progressista fale a verdade. Se ligarmos a televisão, veremos apenas a narrativa oficial da fraudemia sendo veiculada, com o número de mortes (artificial e inflado) sendo contabilizado minuto a minuto, com a deliberada intenção de insuflar o pânico e a temeridade na população. Como a grande maioria das pessoas não pensa nem raciocina — mas simplesmente age de acordo com os seus instintos e condicionamentos mais primitivos —, não podemos esperar que elas acordem e compreendam o que realmente está acontecendo. A maioria das pessoas simplesmente espera sentada pela vacina milagrosa que já está sendo altamente prometida e alardeada como a cura e a solução para todos os problemas, e que as autoridades políticas certamente tentarão tornar compulsória. O ditador de São Paulo, João Dória, já declarou que pretende tornar a vacina obrigatória. E aí teremos que enfrentar outro problema.

A esquerda beligerante, despótica e totalitária não apenas adora, como fica extremamente entusiasmada com qualquer demonstração de violência e força agressiva do estado sendo executado contra pessoas pacíficas. Fazer lobby e campanha para tornar a vacina compulsória é o mais novo fetiche da militância. E não adianta muito tentar explicar para essa gente que o indivíduo — e não o estado — é o proprietário do seu próprio corpo. Estatistas são imunes a coisas como lógica, ética e racionalidade. Para eles, o que vale mesmo é a violência do estado sendo aplicada com brutalidade contra cidadãos inocentes. Sempre com a melhor e a mais justa das intenções, é claro.

Essas pessoas não apenas são completamente incapazes de perceber que incorporaram em sua plenitude todo o pânico e histeria que a mídia globalista pretendia inocular nelas, como são mortalmente indiferentes para a monstruosidade do que propõem. Injetar no corpo do indivíduo contra a sua vontade uma vacina que nem sequer foi devidamente testada e aprovada — e que atropelou uma série de protocolos médicos e científicos para ser produzida — é não apenas uma forma inaceitável de violência, como é motivo para uma revolta popular das massas contra a tirania do estado. Como alguns indivíduos já estão afirmando nas redes sociais, é hora de uma nova revolta da vacina.

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Pior ainda, a fé irracional da militância em uma vacina milagrosa que é “boa” só porque a OMS disse que é mostra o nível histriônico e patológico de ignorância dessas pessoas, que não precisam de fatos ou evidências para acreditarem em alguma coisa. Basta algum burocrata afirmar que é bom e necessário — ou melhor ainda, obrigatório, essa gente simplesmente adora e venera tudo aquilo que é compulsório —, para que eles se prestem a obedecer com um nível irracional, fanático e histérico de sujeição e subserviência patológica a tudo o que os seus deuses infalíveis decidiram. Afinal, como essas pessoas são completamente incapazes de pensarem e agirem por conta própria, precisam que o estado lhes diga tudo o que devem fazer, como devem fazer e quando devem fazer, e detestam com mordacidade toda e qualquer pessoa que cometa a desfaçatez de agir e pensar por conta própria, e que ouse defender sua independência, autonomia, liberdade, direito de tomar as próprias decisões e estar no comando e no controle da própria vida. Por essa razão, podemos ter certeza absoluta que a pressão política da militância e do estado para tornar a vacinação compulsória certamente será estarrecedora.

O que é crítico é que essas pessoas não passam de idiotas úteis de interesses escusos de governos e grandes corporações. A OMS se contradiz o tempo inteiro, mas a mídia ignora isso com uma indiferença assustadora. Uma nova diretriz hoje contradiz a que foi divulgada na semana passada, no mês passado ou no bimestre anterior. Recentemente, David Nabarro, representante britânico da Organização Mundial da Saúde, afirmou que a organização globalista fajuta que ele representa “nunca defendeu lockdown como o principal meio de controle desse vírus”.

Contradizendo totalmente essa afirmação, a organização não apenas recomendou a implementação dessas medidas totalitárias, como no mês de abril o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou em uma conferência que “suspender as quarentenas agora, de maneira irresponsável e apressada, é perigoso”. A OMS recomendou, sim, o lockdown e a quarentena como medidas para a contenção do vírus. Por que essa organização globalista se contradiz tanto? E por que a mídia não está investigando isso ativamente?

O lockdown e a quarentena foram aplicados em países no mundo inteiro justamente com base nas diretrizes da OMS, que foram usadas como justificativas para as medidas totalitárias de contenção do vírus. Recentemente — para tentar mitigar a sua responsabilidade na tragédia —, a OMS publicou um documento onde tentava justificar sua declaração solicitando o fim das medidas de paralisação econômica. Basicamente, a organização afirmou que não defendia lockdown, mas “restrições de movimento localizadas e direcionadas, implementadas em conjunto por atores locais e autoridades nacionais (…) necessárias de tempos em tempos”.

Essa não é a primeira ocasião na qual a OMS se contradiz. Eles fazem isso com assombrosa frequência. O que acontece é que, no presente momento, depois de ver o rastro de destruição causado pelos lockdowns e quarentenas, a OMS está simplesmente tentando jogar o corpo fora, com o objetivo de isentar-se de responsabilidade pela hecatombe causada pelas medidas totalitárias de restrição econômica que ela defendeu, sim — embora tente negar isso agora — desde o princípio da fraudemia.

Se realmente era contra as quarentenas e lockdowns, por que não se pronunciou antes? Se sua mensagem para a contenção do vírus foi compreendida erroneamente — e não foi — pelos governos das nações, por que a organização esperou tantos meses para protestar contra essas medidas totalitárias? Por que esperou que causassem destruição a um nível sem precedentes, para só então agora prestar esclarecimentos?

Ora, a OMS nunca foi contra quarentenas e lockdowns, mas defendeu essas medidas desde o seu princípio. O que não faltam são artigos e reportagens que comprovam isso. A questão é que agora a organização está tentando tirar o corpo fora, depois de constatar como suas políticas desproporcionais para a contenção de um vírus com baixíssima taxa de letalidade causaram muito mais destruição do que benefícios no mundo inteiro.

Agora, usando de um nível patológico de cínica hipocrisia e descarado oportunismo, a OMS afirma estar preocupada com as consequências do lockdown e da quarentena no âmbito econômico, para justificar o relaxamento das medidas restritivas. Muito antes da implementação dessas medidas, no entanto, vários economistas no mundo inteiro já alertavam que as consequências da paralisação econômica seriam invariavelmente catastróficas. Isso é evidente. É simplesmente impossível desligar a economia global e achar que nada de ruim ou negativo irá acontecer. Não é necessário ser o mais genial e técnico economista do mundo para compreender isso. É uma simples questão de lógica.

Não obstante, não importa o que as evidências apontem, não importa o quanto os burocratas da OMS sejam contraditórios, a militância histérica e irracional obedece a tudo o que eles dizem com um nível patológico de fanatismo e subserviência. Tratam burocratas como se fossem deuses absolutos e infalíveis, e estufam o peito com orgulho para dizer que acreditam na “ciência“, algo do qual jamais sequer chegaram perto. Seguir de forma histérica e irracional exigências terrivelmente contraditórias — e completamente destituídas de comprovação científica —, não é ciência, é fanatismo. Venerar burocratas e considerá-los soberanos infalíveis e onipotentes nunca chegou perto de ser ciência.

Pessoas guiadas por fatos e evidências concretas não tem medo de contestar e questionar. Mas é claro que a militância progressista histérica e irracional jamais conseguirá compreender isso.

Aceitar uma ordem e executá-la sem raciocinar, sem pensar e sem necessitar de uma razão consistente e plausível para cumpri-la é algo que um animal irracional faria, mas não um ser humano inteligente, dotado de faculdades intelectuais. Lamber os sapatos de burocratas, se ajoelhar diante deles e se sujeitar a todas as suas ordens e caprichos sem nem sequer questionar é o que os adeptos de uma seita fariam. Seguir ordens de forma cega e irracional — ao contrário do que a esquerda pensa —, não tem relação nenhuma com ciência.

E tudo fica muito pior quando analisamos a taxa de letalidade do vírus, que na mais fatal das hipóteses consegue chegar a 1% dos infectados. No entanto, estudos indicam que essa taxa pode ser ainda menor. Recentemente John Ioannidis, professor de medicina e epidemiologia da Universidade de Stanford, publicou um relatório onde afirmava que a taxa de letalidade na verdade é ainda mais baixa, sendo de 0,23%, porém com considerável variabilidade para determinadas faixas etárias. Como ele próprio declarou, “uma taxa de letalidade mais baixa é boa notícia, mas cria também mais ceticismo sobre restrições agressivas”.

Não há dúvida nenhuma de que o pânico instaurado pelas autoridades políticas juntamente com os grandes conglomerados midiáticos foram os principais responsáveis por disseminar o caos desproporcional desde o início da fraudemia. Países que não fizeram lockdown e quarentena — como a Suécia, que foi alvo de duras críticas —, tiveram um desempenho mais dinâmico, flexível e orgânico na sua forma de lidar com a covid, que não está sendo devidamente divulgado justamente por não se enquadrar na narrativa oficial globalista. Sem lockdown e quarentena, o país escandinavo recebeu uma estimativa de aproximadamente 40.000 mortes. Até o momento da redação deste artigo, no entanto, foram registradas 5.922.

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Desde o princípio, apenas idosos e pessoas com doenças crônicas, patologias e comorbidade deveriam ter recebido maiores cuidados. Fica muito claro, portanto, que medidas draconianas como lockdown e quarentena foram não apenas drasticamente desproporcionais, como desnecessárias, criminosas, despóticas e desumanas. E na prática mataram muito mais pessoas do que se propuseram a salvar.

Se confrontada com a verdade, no entanto, a militância progressista — sempre histérica, hostil e beligerante —, irá afirmar que todas as informações das quais ela não gosta e que não são compatíveis com a sua narrativa política são Fake News ou discurso de ódio provenientes da direita “fascista”. A esquerda sempre politiza tudo. Nada pode ser simples, prático, racional, benéfico ou objetivo. Nada pode ser executado simplesmente visando o bem comum, o verdadeiro bem comum, aquele que é aplicado de forma descentralizada, eficiente e salutar, respeitando a liberdade e a autonomia dos indivíduos e suas escolhas particulares.

Um cenário desses, para quem ainda tinha alguma dúvida, deixa bem evidente que — para a esquerda — o importante é a sua preciosa ideologia de estimação. Para a seita progressista, os seres humanos não tem nenhum valor ou importância em si, a não ser que se submetam coletivamente como cordeirinhos mansos e plenamente obedientes à sua agenda política, sendo completamente submissos ao totalitarismo ideológico da militância.

Mas — agora que temos pleno conhecimento do problema — qual seria a solução para escaparmos disso e evitarmos futuros lockdowns totalitários e genocidas?

A solução e os exemplos práticos de resistência

A solução não é simples, mas ela existe. E o melhor de tudo, deve ser aplicada e executada a nível local.

Ela exige que cidadãos aguerridos, bravos e corajosos da sua comunidade —devidamente armados — formem milícias e capturem todos os políticos da sua cidade que foram condescendentes com as medidas de lockdown e quarentena, e que reforçaram a violência estatal contra cidadãos comuns e contra a iniciativa privada.

Essas pessoas devem ser levadas até tribunais privados — que deverão ser constituídos por advogados, juristas, juízes e promotores da sua comunidade, devidamente especializados em direito e jurisprudência penal, mas também na ética libertária. No tribunal privado, os criminosos deverão ser julgados. Todas as pessoas que foram prejudicadas pelos políticos locais deverão calcular o nível de prejuízo material no qual incorreram em decorrência das medidas arbitrárias, além dos danos emocionais que sofreram, como a perda de familiares ou algum outro trauma que resultou do confinamento forçado.

Cada um deles deverá cumprir a sua sentença; no caso, restituir tudo aquilo que foi subtraído das vítimas e compensá-las pelo que elas perderam ou deixaram de ganhar em virtude da paralisia compulsória de suas atividades. Até mesmo a execução da pena capital é válida, se o político em questão estiver envolvido em ilícitos ainda mais graves e hediondos, ou se as evidências mostrarem de forma irrefutável que as consequências das medidas que ele implementou causaram um nível de destruição que está além da simples reparação material. Isso, no entanto, é o tribunal privado que deverá decidir, mediante a apresentação de provas e evidências incontestáveis.

Você pode argumentar: “ora, a solução, não é tão simples, vai exigir ampla mobilização social de libertários e amantes da liberdade em toda a comunidade. E além disso, como vamos estabelecer tribunais privados?”

Não, aplicar a solução realmente não será simples. Mas ela não apenas está ao nosso alcance como pode ser executada. É fundamental entender que toda a solução passa, necessariamente, pela análise de um diagnóstico local. Todos os problemas podem ser abordados e devem ser resolvidos localmente. Depois que todos os problemas — e suas devidas consequências — são contemplados e previamente analisados diante das evidências concretas, as soluções devem ser colocadas em prática.

Isso não apenas deve ser feito como pode ser realizado. Ao contrário do que muitos pensam, a resistência contra o estado está em andamento em alguns lugares do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a resistência ativa contra o estado já está acontecendo. Em várias regiões do país, diversos grupos armados e várias milícias locais resistiram ativamente às despóticas e maledicentes imposições totalitárias das prefeituras locais e dos governos regionais, especialmente, mas não exclusivamente, durante a fraudemia.

Quando governos locais e regionais de determinadas localidades tentaram impor as medidas restritivas de quarentena e lockdown — ativamente tentando proibir negócios de abrirem e funcionarem normalmente —, milícias locais armadas ficaram de guarda, garantindo que os estabelecimentos permanecessem em atividade. Quando os lockdowns e as quarentenas começaram, tornou-se comum ver barbearias e comércios funcionando normalmente em várias localidades do país, com pessoas armadas na frente dos estabelecimentos, prontos para despachar os fiscais do estado, caso estes tentassem impedir as pessoas de trabalhar e exercer os seus ofícios.

No final do mês de abril, no estado do Michigan, um grupo constituído por diversos indivíduos armados invadiu o congresso estadual para exigir o fim da quarentena compulsória. O grupo que realizou a manifestação — chamado Michigan United for Liberty —, publicou em sua página oficial na rede social Facebook: “Não estamos de acordo ou consentimos que nossos direitos inalienáveis sejam restringidos por qualquer motivo, incluindo a pandemia de Covid-19”.

Para citar outro exemplo, que antecedeu a quarentena em alguns meses, mas é igualmente digno de nota — tendo ocorrido entre o final do ano passado e o início desse ano — o governador do estado da Virgínia, Ralph Northam, decidiu emitir um decreto para desarmar a população. É claro que a sociedade não aceitou isso, e cidadãos armados protestaram ativamente contra essas medidas despóticas, malignas e autoritárias.

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Como consequência dessa medida terrivelmente arbitrária, vários cidadãos da Virgínia se organizaram em milícias, o que é permitido legalmente nos EUA — porém mesmo que não fosse, ações de resistência contra o estado sempre serão legítimas — para se opor às autoritárias medidas estatais. Por essa razão, no estado da Virgínia diversos condados se tornaram santuários da segunda emenda, e um condado em particular, Tazewell, aprovou uma resolução de milícia. Em todas as manifestações, cidadãos armados protestaram pacificamente contra as políticas de desarmamento. Posteriormente, vários cidadãos de outros estados se uniram aos protestos na Virgínia, até mesmo para tentar impedir o chamado “efeito dominó”, que poderia levar governadores de outros estados a tentar implementar medidas similares de desarmamento e restrição ao armamento civil.

Ou seja, nos Estados Unidos, o que não falta são exemplos múltiplos de ativa resistência ao estado, que pulularam pelo país inteiro, sendo anteriores à fraudemia — como o exemplo da Virgínia mostra —, mas que proliferaram de forma espetacular quando as medidas arbitrárias de quarentena e lockdown foram implementadas.

Mais do que qualquer outro país, os Estados Unidos ainda merece ser chamado de Terra da Liberdade. Lá, existem cidadãos aguerridos, ousados e corajosos, com genuíno amor a liberdade, detentores de uma genuína herança cultural antiestatista, dispostos a bater de frente com o estado, não aceitando de forma alguma que suas liberdades sejam suprimidas, não importa a justificativa. Quem dera existissem cidadãos assim no Brasil. Mais uma vez, os Estados Unidos — e cidadãos comuns, diga-se de passagem, aqueles que são como eu e você — deram o exemplo, resistindo com bravura e audácia à tirania do estado, nos mostrando, na prática, qual é o caminho a ser seguido.

É evidente que organizar resistência ativa contra o estado é muito mais fácil nos Estados Unidos do que no Brasil. Lá, existe uma tradição cultural de luta e resistência ativa ao estado, da qual carecemos aqui (a mentalidade libertária está nascendo e despontando de forma prodigiosa no Brasil, sem dúvida nenhuma, mas precisamos comer ainda muito arroz com feijão para chegarmos ao nível americano). Como Ron Paul certa vez falou, “a América nasceu do protesto, da revolução e da desconfiança do governo. Sociedades subservientes não mantêm nem merecem liberdade por muito tempo”.

Portanto, é natural que com uma herança cultural dessas, exista nos Estados Unidos um certo amor pela liberdade que é inexistente — ou comparativamente menor — em outros países. Lamentavelmente, aqui no Brasil é mais fácil encontrarmos indivíduos inclinados a venerar e adorar o estado com desmesurado fanatismo e irracional subserviência, totalmente dispostos a renunciar às suas liberdades com um sorriso no rosto e ainda exigir com fúria e agressividade que outras pessoas façam o mesmo.

Nos Estados Unidos, a liberdade sempre foi tão amplamente respeitada e tratada com o devido valor que, ao menos até pouco tempo atrás, era fácil encontrar até mesmo políticos — por mais contraditório que isso pareça — com irrefreável e intransigente mentalidade antiestatista. O político paleoconservador Larry McDonald (1935-1983), por exemplo, tinha mais de duzentas armas em casa, pertencia a mais de sessenta associações relacionadas ao armamento civil, era extremamente favorável que todos os cidadãos americanos tivessem armas em casa, e afirmava categoricamente que isso era fundamental para que os cidadãos tivessem recursos para resistir contra o totalitarismo de estado e contra a emergência de um tirânico estado policial. Além do mais, ele argumentava de forma contundente que o governo federal americano não parava de crescer e expandir-se continuamente, e que era necessário não apenas reduzir drasticamente seu tamanho e sua influência, como suplantá-lo pelo localismo de lideranças comunitárias e dos governos regionais. Ele também lutou ativamente para revogar a famigerada lei de controle de armas de 1968, que restringia enormemente a produção, a circulação e a comercialização interestadual de armamentos.

Os americanos, portanto — em decorrência do seu legado cultural e histórico inextricavelmente associado à liberdade e a sua manutenção —, possivelmente muito mais do que os cidadãos de qualquer outro país do mundo, em sua maioria conseguem compreender efetivamente que é fundamental proteger as pessoas do estado, o maior de todos os agressores, o mais despótico, mortífero, sanguinário, cruel e opressivo de todos os vilões. Diante do insólito cenário que enfrentamos, temos muito a aprender com o fantástico exemplo americano de resistência popular.

A aplicação do diagnóstico

Partindo dessa premissa, é fundamental entender que em qualquer cidade do Brasil — e por extensão do mundo — toda a população é dominada por uma minoria. No nosso caso, essa minoria é constituída por políticos, policiais militares, policiais civis e guardas municipais. Os primeiros emitem as ordens, e os demais, os agentes armados do estado, garantem que os decretos e as diretrizes governamentais compulsórias sejam cumpridas.

Portanto — para reverter essa situação — a maioria dos dominados, ou a maior parte deles, deveriam se armar para subjugar a minoria poderosa (e é por isso que o estado desarma a população, para evitar que um cenário desses aconteça). Uma vez que isso acontecesse, a sociedade poderia se ver livre da escravidão do estatismo político. É tudo uma questão de fazer a grande maioria dominada se insurgir e subjugar a minoria autoritária.

Conclusão

A quarentena e o lockdown foram nefastos, maléficos e deploráveis crimes contra a humanidade. Acabaram com milhares de vidas, destruíram milhões de negócios e causaram a total ruína e a completa miséria econômica de incontáveis pessoas em todo o mundo, tudo isso utilizando uma narrativa dissimulada de falsa benevolência, que enganou — e continua enganando — grande parte da humanidade. Toda essa destruição foi aplicada tendo como justificativa a contenção de um vírus cuja taxa de letalidade está longe de ser o terror mortífero alardeado pela mídia.

Fonte: https://rothbardbrasil.com/