Fotos são Secretas - Jornal NP de 27/04/1997 - As fotografias do caso guarapiranga, sete no total, estao escondidas em arquivos secretos da policia de Sao Paulo. O NP teve acesso as fotos e os documentos do caso através de pessoas nao ligadas ao IML, nem ao instituto de criminalistica. Após recusa dos chefes do IML em falar sobre o assunto, o NP pediu uma análise do caso ao médico legista Fortunato Badan Palhares. Para ele, trata-se de animais predadores, como roedores, formigas siris, caranguejos e urubus. "Todas as lesões e ferimentos encontrados na superfície corporal são compatíveis com lesões produzidas por pequenos roedores", escreveu Badan Palhares.
Segundo ele, até os sinais de reações vitais no corpo (vítima estava viva quando foi mutilada) podem ser explicados: ele pode ter tido infarto e caido em agonia por horas, sem se mexer, os bichos começariam a ataca-lo ainda vivo.
(Nota do Arquivo: "coincidentemente" o Sr Badan Palhares também participou do caso em Varginha, fazendo as autópcias dos seres encontrados. O sr Badan se nega a se pronuciar sobre esse assunto....Coincidecias realmente.......NÃO......existem !!!)
A Equipe F
Seguindo a descrição da ocorrência, com base nos documentos de que dispunha e nas declarações de profissionais que pude conhecer, logo em seguida à remoção do corpo pelo Corpo de Bombeiros, uma tal Equipe F de uma Delegacia de Homicídios de São Paulo ficou encarregada de dar continuidade às diligências necessárias para a elucidação do crime. O que pudemos apurar sobre as atividades desta Equipe F é significante, e dou a seguir a transcrição da carta dirigida pelo delegado responsável por ela ao diretor do Instituto Médico Legal (IML) – não ao médico legista que fez a autópsia.
“Com referência ao Laudo nº (omitido), que reporta o exame necroscópico realizado no corpo da vítima, constata-se, dentro das perquirições médicas, a existência de hediondo crime. Contudo, aflora a dúvida acerca da causa do exício, pois descreve-se a possibilidade de Ter ocorrido manobra vagotômica e, conforme consigna-se no referido Laudo, vísceras foram retiradas do corpo mediante aspiração. {Manobra Vagotômica refere-se, em Anatomia, ao nervo vago ou o 10º par de nervos cranianos, também chamado de pneumogástrico. Em Medicina, vagotonia significa a predominância da influência do nervo vago ou pneumogástrico, ou seja: que é comum ao pulmão e ao estômago} Assim faz-se mister parecer médico sobre o tipo de morte mencionada e instrumentos utilizados. (1) Pelas lesões observadas, que tipo de instrumento poeria Ter sido usado para causar a aspiração referida? (2) As manchas que circundavam os ferimentos caracterizam reação vital? (3) Poderia Ter ocorrido a ação de animais junto ao corpo? (4) Existe nos registro da Medicina Legal ocorrências semelhantes?”
Parecer médico
No parecer de diversos médicos que avaliaram este caso, ainda pairam muitas dúvidas quanto ao tipo de manchas de estranha coloração que circundavam os ferimentos. Quanto a ação de animais, sugerida na carta, creio que as hipóteses de pássaros ou roedores não explicaria o tipo de cortes aqui apresentados. No que diz respeito a primeira pergunta, os legistas foram unânimes: “Desconhecemos máquina com tal capacidade”, responderam ao delegado da Equipe F. Por fim, em resposta a Quarta pergunta, declararam: “Sim, existem vários casos semelhantes....” Isso é simplesmente estarrecedor!
Caso Guarapiranga
Neste caso, alguns pontos ainda ficaram sem explicação, algumas perguntas ficaram sem respostas e algumas alegações de ambos os lados permanecem questionáveis.
Em setembro de 1993, a Revista UFO, em sua edição n° 25, publicou uma matéria sobre um homem que havia sido encontrado com estranhas marcas de mutilação em seu corpo, semelhante àquelas encontrada em casos de mutilações de animais em todo o mundo, freqüentemente atribuídas à fenomenologia de natureza ufológica, ou seja, aos tripulantes de OVNI`s. A matéria, de autoria de Encarnación Zapata Garcia, uma espanhola, radicalizada brasileira, percorreu o mundo, sendo aceita por uma parte da comunidade ufológica internacional e rejeitada por outra. O caso, polêmico nas comunidades investigativas ufológicas, veio a ser denominado "Caso Guarapiranga".
A Revista UFO ainda publicou duas outras matérias a respeito do caso, nas edições n° 32 e n° 37, de setembro de 1994 e abril de 1995. Nelas, Encarnación defende-se dos ataques céticos de ufólogos nacionais e internacionais. Alguns anos mais tarde, a Revista Arquivo EXTRA n° 1, de agosto de 1997, editada pelo ufólogos irmãos Mondini e Encarnación Zapata Garcia publicou uma matéria sobre o mesmo caso, praticamente repetindo a história, sem maiores detalhes. Recentemente o caso voltou a ser debatido nos meios nacionais, sendo que desta vez a mesma Revista UFO apresenta a investigação de Claudeir e Paola Covo (conhecidos opositores do caso) os quais afirmam ser o caso uma fraude. Seus estudos baseiam-se em fatos irrefutáveis, segundo crêem Claudeir e Paola, o que praticamente comprova a opinião deles. De qualquer forma, alguns pontos ainda ficaram sem explicação, algumas perguntas ficaram sem respostas e algumas alegações de ambos os lados permanecem questionáveis.
Este texto corre o risco de ferir o ego de alguns, mas vamos, de qualquer maneira, apresentar aqui os fatos para que você conheça todos os detalhes e intrigas relativas a este caso. Este artigo também poderá ser alterado com novas adições, - conforme a ocorrência casual de novas evidências que precisem ser mencionadas. Caso ocorra alguma alteração esta será devidamente registrada no fim do texto, com o decorrer do tempo.
Decidimos expor, inicialmente, os pontos favoráveis ao caso, demonstrando que realmente existem fatos não explicados associados a ele, e a sua semelhança com as mutilações de animais. Em seguida iremos apresentar as alegações contrárias à legitimidade do caso, as quais foram demonstradas através da pesquisa de Claudeir e Paola Covo. Em seguida, faremos alguns comentários finais.
O SURGIMENTO DO CASO: (Versão de ENCARNACIÓN ZAPATA)
Encarnación Zapata Garcia tomou conhecimento do caso através do conceituado médico paulista, o dermatologista Rubens Goes, que obteve informações dele através de seu primo (Rubens Silvestre Marques ) perito criminal do Governo de São Paulo, na época. Rubens Goes mostrou a Encarnación Zapata, as fotografias do corpo de um homem estranhamente mutilado, em cujo cadáver mutilado, ele percebera a semelhança com as marcas encontradas em animais comprovadamente mutilados por tripulantes de OVNI`s e registrados em todo o mundo pela casuística ufológica. Eram sete fotografias, coloridas do corpo do mutilado. Encarnación, então, ligou para o Dr. José Roberto Cuenca, promotor de Justiça do Estado de São Paulo, o qual era responsável pelo caso.
Foi então marcada um dia para uma entrevista. Através do Dr. José R. Cuenca, Encarnación quase conseguiu a fortuita exumação do cadáver. Infelizmente, ele já havia sido exumado e transferido para outro cemitério pela família do morto. Dois meses depois, entretanto, o Dr. Cuenca conseguiu localizar o processo do caso, e colocou-o à disposição de Encarnación.
Segundo a pesquisadora, o documento revelava que o cadáver fora encontrado em 29 de setembro de 1988, vestindo apenas uma cueca. Ele teria 40 anos e apresentava várias marcas pelo corpo devido à ação de urubus. Foi, então, instaurado inquérito policial para investigar-se o caso. O Boletim de Ocorrência (BO) afirmava que não haviam sinais de violência ou luta corporal.
Ainda, segundo Encarnación, o Corpo de Bombeiros improvisou uma maca para a retirada do corpo do local. Esta maca aparece no fundo das referidas fotografias. O Laudo do Corpo de Delito, também adquirido por Encarnación, trazia informações importantes a favor da legitimidade ufológica do caso.
A partir desse ponto iremos apresentar algumas fotografias para que todos possam ter uma idéia das características de uma mutilação animal clássica, com alguns comentários sobre elas. Em seguida apresentaremos as fotografias do caso em questão para que se possa analisar e comparar com as mutilações clássicas. Abaixo de cada fotografia do cadáver transcreveremos os respectivos trechos do laudo de necropsia realizado no cadáver.
Ainda segundo Encarnación uma Equipe denominada "F" teria investigado o caso. O delegado responsável por esta investigação uma carta ao diretor do Instituto Médico Legal (IML). Na carta lê-se: "Com referência ao Laudo n° (omitido), que reporta o exame necroscópico realizado no corpo da vítima, constata-se, dentro das perquirições médicas, a existência de hediondo crime. Contudo, aflora a dúvida, acerca da causa do exício, pois descreve-se a possibilidade de ter ocorrido manobra vagotônica e, conforme consigna-se no referido Laudo, vísceras foram retiradas foram retiradas do corpo mediante aspiração. Assim, faz-se mister parecer médico sobre o tipo de morte mencionada e instrumentos utilizados (1) Pelas lesões observadas, que tipo de instrumento poderia ter sido usado para causar a morte? Que tipo de instrumento causaria a aspiração referida? (2) As manchas que circundam os ferimentos caracterizam reação vital? (3) Poderia ter ocorrido a ação de animais junto ao corpo? (4) Existe nos registros da Medicina Legal ocorrências semelhantes?" Os médicos, segundo Encarnación, não puderam explicar as manchas de coloração escura que circundavam os ferimentos.
O Caso Guarapiranga permaneceu um mistério por vários anos. Os debates sobre o caso continuaram a ocorrer, o que levou Encarnación a escrever outra matéria para a Revista UFO, publicada na edição n° 32, de setembro de 1994. Nesta matéria ela não acrescentou nada de novo ao caso. A Revista UFO publicou ainda outra matéria sobre o caso na edição n° 37, de abril de 1995, onde Encarnación rebateu algumas críticas sobre o caso recebidas.
Ela cita Antônio Hunneus, que distorceu todo o caso em um artigo publicado nos Estados Unidos. Também nesta edição, Encarnación afirma ter estado em uma reunião na casa do ufólogo Claudeir Covo, cujo objetivo era a reestruturação da Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil (ANUB). Nesta reunião Claudeir apresentou à Encarnación um delegado que a notificou sobre sobre o Dr. Desgualdo que, segundo ele, havia realizado estudos sobre este incidente em particular um ano após o aparecimento do cadáver. Ele afirmava que a matéria publicada na Revista UFO era puro sensacionalismo e que o Dr. Desgualdo havia exumado o cadáver e o (re?)colocou no mesmo local da represa durante três dias, donde foi constatado que animais predadores atacaram o cadáver. Ele ainda citava fotografias que alegava comprovar o que dizia. No entanto, o Dr. Desgualdo, na realidade, só tomou conhecimento do caso três anos depois de ocorrido. Encarnación entrevistou o Dr. Desgualdo após esta reunião, e o mesmo desmentiu as informações dadas pelo delegado presente na mesma. O Dr. Desgualdo afirmou que, realmente ocorrera uma experiência deste tipo, mas que a mesma se tratava de um cadáver de cachorro e não do infeliz encontrado em 1988.
No corpo do cachorro foram feitas incisões e cortes semelhantes aos que o cadáver apresentava. Ele foi colocado no mesmo local onde fora encontrado o moribundo. Em pouco tempo o cadáver do cachorro foi atacado e devorado. Posteriormente Encarnación entrevistou outro envolvido com a experiência, o qual reafirmou o que foi dito pelo Dr. Desgualdo. Ele acrescentou apenas que, em sua opinião, acreditava que o cadáver realmente tinha sido atacado por predadores e a queimadura existente teria sido provocado por um raio. Porém, Encarnación cita em sua matéria que nos autos da polícia não constam declarações sobre tempestades ou coisas do gênero.
CASO GUARAPIRANGA - SEPARANDO O JOIO DO TRIGO
Logo que iniciei minhas pesquisas em Ufologia, no ano de 1995, tomei conhecimento do Caso Guarapiranga. Por ser iniciante na área, e por ter apenas 17 anos foi um choque (para mim, pelo menos) pensar que alienígenas mutilavam animais e seres humanos. Com o passar dos anos fui adquirindo um interesse especial nesta área de ataques e mutilações realizados pelos tripulantes de OVNI`s . Desde o início de minha carreira como ufólogo soube que Claudeir sempre foi um grande crítico do caso. Qual não foi minha surpresa, tomando conhecimento da pesquisa atual de de Claudeir e Paola sobre o caso, anos depois de o mesmo ter transcorrido. Analisando os fatos, prós e contras para tentar descobrir o que está mais próximo da realidade, cheguei á conclusão de que, sem dúvida a pesquisa de ambos, Claudeir e Encarnación, são dignas de elogios, mas não esclarecem muitos pontos, e que estão cheias de controvérsias.
Iniciamos nossas considerações demonstrando como o caso foi reapresentado, recentemente à mídia nacional. Acho que tem sido um tanto arrogante a forma como ele têm sido abordado. Pode-se observar a ironia atribuída já no título do site INPU sobre o Caso Guarapiranga, quando se acrescentam as palavras ("Criando Caso"). Dessa forma, agem como se não soubessem da premissa científica de que sempre há a possibilidade de erro em uma pesquisa, inclusive na deles, a despeito de qualquer rigor científico. Portanto, "Caso Guarapiranga - A Verdade" ou, "Caso Guarapiranga - Esclarecido o Caso.... ele foi morto por roedores" beira, no mínimo a arrogância da verdade absolutista
Analisando a pesquisa de Claudeir e Paola Covo, também encontram-se algumas afirmações questionáveis. Eles afirmam, por exemplo, que não existem registros de casos de mutilação humana registrados pelo mundo. Na verdade, há sim. Existem documentos do governo americano relativos a um caso envolvendo um sargento do exército americano que em 1958, teria sido seqüestrado por um OVNI diante de várias testemunhas. Dias depois, ele foi encontrado com mutilações em todo o corpo semelhantes às mutilações encontradas neste caso de São Paulo. Outra ocorrência documentada pelo exército americano é o de um grupo de soldados em missão de combate durante a Guerra da Coréia. Estes soldados avançavam por território inimigo quando depararam-se com seres estranhos retirando partes de corpos humanos. Podemos citar ainda outro caso de mutilação humana que publicaremos neste site, em futuro breve. Neste caso a ser publicado o cadáver apresentava mutilações no lado esquerdo do corpo, semelhantes ao caso em questão.
No Brasil existem vários casos de mutilação que levantaram polêmica. Alguns casos também são citados pela pesquisa de Claudeir e Paola como obra de ratos e urubus. O caso de Alzira Maria de Jesus, ocorrido 24de junho de 1999, na cidade de Santa Izabel, é um deles. Neste caso, esta senhora teria sido encontrada morta sobre a cama. Faltavam-lhe toda a pele e a carne do rosto, sendo que os ossos estavam misteriosa e cirurgicamente limpos. Não havia sangue na cama e nas cobertas. O nariz, a língua, os olhos e a orelha esquerda estavam ausentes. Segundo depoimentos de parentes, pouco tempo antes ela estava viva. Claudeir afirma categoricamente que esta senhora teve o rosto roído por ratos. Francamente... apesar de ele estar endossado pelo laudo necropsial assinado por um médico legista, isto não significa, necessariamente, que esse tenha sido a realidade. Nenhum médico em sã consciência assinará um laudo, acrescentando nele resultados bizarros demais ou desconhecidos, pois teme, com razão, arriscar seu diploma, sobrevivência e reputação no "establisment" médico e diante da opinião popular. Nesse caso, a mídia sensacionalista levaria o referido doutor a ser seu prato principal em rede nacional, no horário nobre dos telejornais brasileiros. Cabe aqui, ao pesquisador meticuloso, levar em consideração a obviedade das condições sociais e profissionais dos peritos envolvidos, descobrir os meandros que levam um profissional a omitir fatos relevantes que, possivelmente, mudariam o resultado final, caso isso tenha ocorrido, como parece ser esse o nosso caso aqui.
Outro caso muito noticiado pela mídia, é o do agricultor Olívio Correa, de Estância Velha (RS), o qual ocorreu entre os dias 11 e 12 de novembro de 1995. Este senhor teve seus olhos extraídos de modo muito estranho e, até hoje, não esclarecido devidamente. Ele foi encontrado com vida em um matagal, e os exames médicos realizados na época, confirmaram que os olhos haviam sido retirados cirurgicamente. Algum tempo depois, o presidente do Conselho Regional de Medicina local desmentiu os exames médicos – (Por que será? Qual o motivo?). Olívio ainda foi submetido a seções de hipnose regressiva, onde afirmava ter visto uma luz muito forte. A hipnose, no entanto, não conseguiu avançar além deste ponto.
Além deste caso, também existem outros casos de mutilações e ataques a humanos ocorridos de forma estranha, como, por exemplo, em Joinville (SC). E podemos citar, ainda, não só mutilações propriamente ditas, mas também a existência de muitas vítimas do fenômeno Chupa-Chupa, no Pará, cujas investigações oficiais, na Ufologia, ficaram conhecidas como Operação Prato, em que objetos luminosos foram constatados como extraindo sangue das vítimas através de feixes luminosos. Oficiais da Aeronáutica estariam envolvidos na Operação, e, portanto legitima a ocorrência destes ataques. Citamos ainda, casos de ataque proposital, como os registrados no Nordeste. Os casos são inúmeros, o que não existe é uma divulgação adequada sobre estes eventos para a maioria da população.
Outra informação que consideramos pertinente é a afirmação de que a vítima do caso Guarapiranga, identificada como Joaquim Sebastião Gonçalves, sofria de epilepsia e Mal de Chagas. Como conseguiram estes dados? Eles ainda afirmam que Sebastião tomava o remédio Gardenal e bebia muito. Como descobriram tais evidências? Supondo que esta informação seja correta, seria uma enorme coincidência a mistura de Gardenal e bebida alcoólica ter reagido justamente ali, naquele momento. Isso se levarmos em conta que se a vítima era alcoólatra e bebia muito ela já devia ter misturado o remédio e a bebida antes.
Quanto às mutilações, segundo as críticas, elas teriam sido produzidas por animais carniceiros (ratos, urubus e insetos). Sinceramente, não podemos concordar com tais afirmações, pois é possível observar-se que, claramente, as marcas não apresentam características de mordidas de qualquer espécie conhecida não tinham perfurações de patas – no caso urubus, e nem pedaços dilacerados. Quem acompanha páginas policiais dos jornais, encontra muitos casos em que o cadáver fica exposto vários dias à ação de predadores e eventos naturais. Os casos desta natureza, que encontramos em jornais da região metropolitana de Curitiba, demonstram sinais bem diferentes dos encontrados no caso em questão. Em sua maioria, encontramos nos jornais que foram roídas extremidades do corpo. A pele que recobre a mandíbula ainda encontrava-se intacta, também, em todos os casos.
Parece que o casal Covo foi contagiado pela "Síndrome do Cético" – se existe a mínima possibilidade de não ser um OVNI, então não é, e ponto final. Como como se a verdade absoluta dependesse de seu veredicto. Outro fato que não ficou claro, foi a carbonização existente no maxilar do cadáver. A versão de Covo é a de que um raio teria caído no local onde o cadáver foi encontrado. Se foi realmente um raio, por que só o maxilar estaria queimado? Além disso, como explicar a simetria das marcas nas axilas e nos pés, onde foi encontrada incisão do mesmo tamanho entre o segundo e terceiro dedos de ambos os pés? Seria uma grande coincidência de inúmeros fatores se todos as evidências apresentadas pelo casal ocorressem ao mesmo tempo. Estatisticamente, a chance é muito, muito pequena. Claudeir ainda insiste na conveniente história do cachorro que usaram para fazer a experiência (????). Notem que ele não cita a data da experiência – Por que motivo?.
Por outro lado, as testemunhas apresentadas por Claudeir devem ser ouvidas com atenção. O dados do verdadeiro local da ocorrência e os detalhes do laudo são de extrema importância. Igualmente é questionável a posição de Encarnación diante disto tudo. Por que ela não se manifestou a respeito do caso? Qual a verdadeira razão de censurar o laudo e ocultar outros fatos (o nome da testemunha, a manipulação inegável de alguns dados)?
A verdade, pura e simples precisa vir à tona. Este texto não tem por objetivo defender o caso, mas sim, mostrar que as evidências e os fatos reais, bem como a apuração imparcial em torno de um evento, seja ele qual for, valem muito mais para a pesquisa científica do que a opinião preconcebida de ditos especialistas no assunto.
Nota-se neste caso de mutilação que foi removido um retalho da mucosa labial e língua além do globo ocular. Este tipo de incisão é padrão em casos de mutilações de animais em todo o mundo. Caso ocorrido no estado americano de Oregon.
Na foto acima nota-se, uma incisão na axila do animal. Como este caso, ocorrido no Oregon (EUA), a maioria dos casos de mutilação de animais envolvem a extração destas partes (olhos, mucosas labiais, e orelhas).
Nota-se no caso de mutilação acima, a extração de mucosa labial e globo ocular. Como padrão característico das mutilações de gado associadas à OVNIs observa-se o osso completamente limpo de tecidos musculares e sangue o que o diferencia de um ataque de animais predadores, por exemplo.
Na foto acima, nota-se a extração da mucosa anal de um bovino. Neste caso, a vaca foi mutilada no estado do Oregon (EUA). Este tipo de incisão para extração do reto está presente em quase todos os casos de mutilação por Ufonautas registrados em todo o mundo.
Nesta foto, observa-se que a mucosa labial foi retirada como em muitos casos de mutilação realizadas ET`s. O corte não foi tão irregular sendo que alguns trechos se encontram enegrecidos por algum motivo. Vale ressaltar que em casos de mutilação animal já foi encontrado este mesmo tipo de carbonização. As cavidades oculares estavam vazias, sendo mais uma coincidência com as mutilações de animais clássicas. Nota-se que a orelha foi parcialmente removida também. Trecho do exame necroscópico: "remoção com talha em bisel de pavilhão auricular com sinais de esvaziamento em partes moles. Remoção parcial de pavilhão auricular esquerdo com sinais de reação vital. Enucleação de globos oculares direito e esquerdo e com sinais de sangue nas cavidades orbitais".
Nesta foto, segundo Encarnación é possível observar: "Remoção do orifício anal com ampla incisão de aproximadamente 15x8 cm. E nos pés, entre o segundo e o terceiro dedos havia uma perfuração de 2 cm". Exatamente igual ao registrados em milhares de casos de mutilação de animais espalhados pelo mundo. Abaixo uma ampliação da perfuração.
Na foto acima, observa-se o estado em que ficou a orelha da vítima. Segundo Encarnación Zapata, o laudo afirma que: "a vítima sofreu esvaziamento da região cervical, do tórax, regiões axilares direita e esquerda, abdômen pequena bacia, virilha, etc., com remoção de partes moles, remoção da musculatura intercostal a nível de 2°, 3°, 4° e 5° espaços intercostais esquerdos. Na cavidade abdominal e pequena bacia, há a ausência de órgãos com a remoção de todas as vísceras abdominais, evidenciando-se arrancamento dos órgãos com reação vital".
Fonte: Revista UFO
WWW.sobrenatural.org.
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