UFOLOGIA

Caso Varginha, o "Roswell" Brasileiro - Parte 3

varginha7Algumas veias grossas saltadas pelas espáduas, subindo pelo pescoço curto e indo até a base do crânio. O crânio, bem desenvolvido desproporcional, tinha encima três protuberâncias saltadas, duas laterais e uma na parte central, à semelhança de chifres. “Parecia um enorme coração de boi”, comparou Valquíria. Nenhuma das três arrisca dizer ou descrever boca e nariz daquela aterrorizante criatura. Afirmam com ...

segurança que não puderam observar, ou não memorizaram, os aspectos de boca e nariz. De qualquer forma, quando a mãe de Valquíria e Liliane foi ao local para conferir o que era, a criatura já tinha sumido. Por volta das 18:00 horas desse sábado, começou a escurecer. De repente, caiu uma chuva torrencial. Os automóveis que foram colhidos pela tempestade obrigavam-se a parar no meio da rua, para que os agressivos granizos não espatifassem os pára-brisas. 

Os bueiros entupiram rapidamente e algumas partes baixas das avenidas encheram-se com a água suja que tampou o asfalto. Em quase todos os bairros de Varginha a luz foi cortada. E dois P2, policiais de investigação e inteligência, receberam uma missão nada comum: ficar em alerta para qualquer atividade suspeita no final do bairro Jardim Andere.

A missão consistia especificamente em permanecer rondando pelas ruas que cercavam a mata, pois apesar do exército já ter dado um busca por todo o pasto durante a tarde, cujos resultados não lhes foram comunicados, os boatos que as três garotas tinham avistado um bicho diferente já tinha se espalhado por toda a cidade.

Os P2 transitam com automóveis civis comuns como disfarce e à paisana. E nesta missão no Jardim Andere foi designado o policial Marco Eli Chereze e outro, que tem seu nome resguardado. Eles faziam a ronda com um Fiat Premio branco, não muito bem conservado e que não subia o vidro do lado do passageiro. Os dois ficaram encharcados com a chuva.

Por volta das 18:10 horas, parou a chuva e, aproveitando a estiada, o policial Marco Eli Chereze resolveu se trocar, já que estava no lado do passageiro e tinha se molhado muito, para logo em seguida continuar o trabalho. Vale ressaltar que o policial Marco Eli Chereze era jovem e gozava de um vigor físico tão pleno que o permitiam ser considerado um dos mais confiáveis e eficientes P2 do contingente. A dupla retorna à ronda e o tempo estava instável: por alguns minutos parava e, logo depois, voltava a garoar.

Subitamente, o parceiro de Marco Eli Chereze, que conduzia aquela viatura disfarçada, apertou o pé no freio e o automóvel deslizou por uns metros, no asfalto molhado, ziguezagueando. Algo saíra de algumas obras à esquerda da pista e passara com dificuldade bem na frente do carro. Parecia estar ferido ou sentindo-se mal, pois se movia lentamente e claramente acuado. Entrou no pasto à frente. Quando os dois policiais saltaram do veículo e se aproximaram notaram que não se tratava exatamente de um animal, como se esperava. Tratava-se de uma pessoa absolutamente diferente, estranha, aparentemente defeituosa ao extremo. E à distância parecia estar nua.


Marco Eli Chereze foi na frente, como sempre. Chegou no pasto e ficou parado... era realmente uma espécie de ser humano, porém deformado e muito repugnante. Embora estivesse chocado, o ímpeto militar de Marco garantiu que ele ameaçasse lançar-se sobre o ser e este, por sua vez, ficou imóvel, agachado, olhando fixamente para o policial e aparentemente apavorado. Passados alguns poucos segundo, a criatura pareceu ter se recuperado do estresse do encontro com os dois P2 e esboçou uma leve reação de tentativa de fuga. Quase automaticamente Marco Eli Chereze agarrou a criatura pelo braço direito. Já o ser não teve mais qualquer reação – estava totalmente dominado. Sem trocar palavras, os dois parceiros arrancaram do local o mais rápido possível, cada vez mais confusos e, ao mesmo tempo, surpresos e excitados. A criatura ficou deitada sobre o banco traseiro do automóvel sem praticamente se movimentar.

Como aquele “pequeno ser humano muito deformado” estava quase não se movimentando, os dois P2 perceberam que ele deveria estar muito mal de saúde, talvez morrendo. Logo tinham que providenciar um socorro urgente. Dirigiram-se ao posto de saúde do bairro. No entanto, o médico que estava de plantão ficou estarrecido ao ver aquele ser e não aceitou examiná-lo. Ainda, segundo o que foi apurado, pediu aos dois policiais que tirassem aquela coisa de lá rapidamente. Eram quase 20:30 horas da noite.

Finalmente, por volta das 21:00 horas, os dois policiais chegaram com a criatura no Hospital Regional do Sul de Minas Gerais. Este estabelecimento fica bem no centro de Varginha. Toda uma ala foi interditada. A criatura foi submetida a breves e frustradas tentativas de salvamento. Uma testemunha informou que uma das tentativas de “salvar” aquele ser foi colocá-lo num balão de oxigênio. No entanto, ao que tudo indica, isso só acelerou a morte, pois logo em seguida a criatura chegou ao óbito. O exército foi imediatamente acionado. O Serviço de Inteligência do Exército, conhecido como S2, iniciaram os primeiros registros fotográficos e videográficos. Essa missão da PM, ao que tudo indica, foi comandada pelo capitão Siqueira.

O Hospital Regional do Sul foi palco de uma intensa movimentação até de madrugada. Várias testemunhas civis que residem nas proximidades, pessoas que passaram pela frente ou entraram no hospital, relataram que muitas viaturas da PM e do exército foram avistadas e havia um verdadeiro corre-corre no hospital e imediações. O corpo da criatura foi levado para o setor do IML (Instituto Médico Legal) do hospital e a ala foi interditada. Um restrito número de pessoas teve contato com o cadáver. Militares permaneceram atentos à segurança do cadáver da criatura e a movimentação de veículos policiais e do exército continuou chamando muito a atenção de todos que passavam por ali.
 
De qualquer forma, eis um detalhe sugestivo que aconteceu dois dias depois: no dia 22 de janeiro, o diretor do Hospital Regional, o senhor Adilson Usier, convocou uma reunião entre os funcionários na qual ele recomenda que toda a movimentação que ocorreu deveria ser ignorada, pois, se tratava de um treinamento para médicos militares. Ainda foi deixado claro que, por se tratar de um assunto interno, não deveria ser comentado. Uma funcionária falou que o senhor Adilson chegou a dizer: “Aqui em Varginha tem um pessoal que gosta de mexer com coisas bacanas, assim... sobrenaturais, estranhas... É provável que esse pessoal procure vocês, principalmente aquele advogado, o Ubirajara. Para essas pessoas, vocês devem negar tudo. Neguem mesmo”.
 
De qualquer forma, a criatura ficou pouco tempo morta no Hospital Regional, pois, por volta da 01:30 horas da madrugada, já no dia 21 de janeiro, foi feita a sua transferência para o Hospital Humanitas em uma ambulância. Não se sabe do porquê dessa transferência. O Hospital Regional situa-se mais próximo ao centro da cidade de Varginha, enquanto o Humanitas fica mais próximo da periferia. Especula-se que a razão da transferência foi porque o Humanitas é um hospital mais bem aparelhado e está situado longe do centro da cidade – o que diminuiria o número de transeuntes que testemunhariam toda aquela movimentação militar anormal. De qualquer forma, moradores do local observaram uma enorme movimentação de carros chegando no Humanitas. Vale ressaltar que não é possível determinar o número exato de seres. Pelo menos duas criaturas foram capturadas, com certeza, sendo uma pelos bombeiros, às 10:00 horas da manhã, e outra pelos P2, já de noite – tudo isso no dia 20 de janeiro. Ainda, é possível que os oficiais do exército tenham capturado mais dois sendo que um fora baleado por um fuzil FAL e morto no local (final do Jardim Andere).

No dia 22 de janeiro de 1996, o tenente-coronel Olímpio Vanderlei, o capitão Ramires, o tenente Tibério (polícia do exército), o sargento Pedrosa, o cabo Vassalo, o soldado Círilo e o soldado De Mello, juntamente com um tenente S-2 (serviço secreto do exército), participaram de uma operação que consistia na retirada da criatura do Hospital Humanitas – operação essa que envolveu várias viaturas da Polícia Militar e exército. O ser foi colocado dentro de uma caixa de madeira, que foi lacrada e revestida com uma lona plástica, para, logo em seguida, ser colocado em um dos três caminhões de marca Mercedes Benz, tipo 1418, com a carroceria coberta com capota de lona (veículos militares). Além dos três caminhões haviam vários veículos sem quaisquer identificações. Um a um dos caminhões se utilizou do portão lateral do hospital Humanitas para entrar e sair. Na capota de lona traseira de cada um dos caminhões existem algumas janelas de plástico que foram lacradas de modo que não era possível ver absolutamente nada dentro do caminhão. Esse comboio vai para a ESA (Escola de Sargentos das Armas) na cidade de Três Corações. Pelos depoimentos obtidos, a “carga” tinha um mau cheiro insuportável.

Vale ressaltar que foi montado todo um esquema especial para a chegada dos caminhões na ESA. Um deles acabou entrando por uma rua na contramão, em frente ao portão lateral do quartel. Segundo consta, os caminhões ficaram dentro da ESA numa instalação da S-2 (serviço secreto do exército) que tem acesso super restrito. Ainda, um esquema de segurança especial foi montado para vigiar os caminhões. Ninguém, absolutamente ninguém, que não tivesse autorização poderia “bisbilhotar” o conteúdo dos mesmos. O que não impediu que uma fonte militar informasse que havia pelo menos um caminhão dentro da ESA lotado de um material metálico estranho – o que poderia ser talvez fragmentos de destroços de algum UFO acidentado.


No dia 23 de janeiro de 1996, às 04:00 horas da manhã, um comboio todo especial sai da ESA com destino a Campinas. Uma Kombi na frente seguida pelos três caminhões em fila e, logo atrás, vários outros automóveis sem identificação. Foram cinco horas de viagem. Por volta das 09:00 horas da manhã, o comboio chegou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas. No dia seguinte os caminhões voltaram vazios para Três Corações.
 
Já os materiais levados para a Escola Preparatória de Cadetes foi transferido, posteriormente, para lugares distintos. Fragmentos metálicos foram levados para instalações do CTA (Centro Tecnológico da Aeronáutica) que se situa na Rodovia dos Tamoios, em São José dos Campos, onde estão sendo analisados por militares dentro de um laboratório secreto de acesso restrito ali existente, no subsolo. Os seres foram levados para a UNICAMP e entregues ao famoso médico legista Dr. Fortunato Badan Palhares que, juntamente com o Dr. Conradin Metz e uma equipe especial de civis e militares, iniciou as autópsias e estudos científicos nas criaturas. Segundo consta, na UNICAMP há um laboratório secreto, de acesso restrito, no subsolo do Hospital das Clínicas. Também informaram que existe outro laboratório secreto no subsolo do prédio de Biologia.
 
Há evidências que reforçam a suspeita de que, no mínimo, uma criatura estava viva. Primeiro vem o fato de que um ser chegou dentro de uma caixa metálica contendo furos (cadáver respira?). Mais suspeito ainda é que, segundo o que foi apurado, a equipe de Badan Palhares teria pedido vários alimentos diferentes – o que gerou piadinhas entre os funcionários: “Devem estar testando qual o tipo de comida os cadáveres mais gostam”. Uma dessas fontes da UNICAMP chegou a repetir textualmente um comentário de Badan na ocasião: “Na hora em que os militares abrirem as portas, eu duvido que consigam ficar um minuto sequer frente a frente com essa criatura”. No mínimo Badan se referia ao aspecto horroroso e cheiro insuportável. Uma outra criatura morta teria sido levado a uma das geladeiras do IML (Instituto Médico Legal) situado no necrotério do cemitério dos Amarais. Várias testemunhas informaram que nunca tinham visto esse local tão bem guardado como nos meses de fevereiro, março e abril de 1996. Também a quantidade de militares que foram visto nesse período circulando pela UNICAMP foi extremamente anormal.

A existência desses laboratórios militares secretos, de acesso restrito, situados em subsolos, até a pouco tempo, era desconhecida. Dizem que estão equipados com tecnologia de primeiro mundo, e as poucas pessoas que tem acesso a eles entram utilizando cartão magnético e impressão digital.

Ainda no dia 23 de janeiro de 1996, um avião Búfalo sai da Base Aérea de Canoas no Rio Grande do Sul. Em seu interior havia três “containers”, uma caixa e vários militares. No primeiro “container” havia os geradores, no segundo o equipamento de recepção e computadores e, ainda, no terceiro uma pequena oficina portátil. Na caixa havia uma antena desmontada. Em outras palavras: um sofisticado radar portátil. O avião seguiu para o sul de Minas. Esse radar deve ter sido instalado em alguma região ou cidade próxima a Varginha. Vale ressaltar que naqueles dias aconteciam verdadeiras revoadas de UFOs na região, com vários avistamentos, perseguições de carros e de pessoas quase diariamente. Será que essa situação era motivada pelos resgates e capturas de seres supostamente alienígenas? Militares de dentro da ESA informaram que, em certa noite, chegaram a ficar bastante preocupados, dada a forma maciça que o fenômeno se manifestava. Alguns oficiais mais “alarmistas” ficaram preocupados com a hipótese de uma retaliação por parte dos seres extraterrestres.

No dia 26 de janeiro de 1996, militares norte-americanos, inclusive alguns que atuam na NASA, chegaram à UNICAMP. Oficialmente iriam selecionar cientistas brasileiros para participarem de futuras missões espaciais com os norte-americanos – missões essas que jamais aconteceram. O fato é que esses cientistas norte-americanos começaram a trabalhar em conjunto com os militares brasileiros dentro do laboratório. Lógico... o fato de ser justamente nos locais onde três dias atrás levaram as criaturas capturadas é mera coincidência.
 
Mais coincidência ainda é o fato que, no dia 01 de março de 1996, os governos do Brasil e Estados Unidos assinaram um acordo de cooperação para uso pacífico do espaço exterior. O administrador da NASA, Daniel Goldin, veio ao Brasil e visitou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de São José dos Campos. Chegou com a comitiva do Secretário de Estado, Warren Christopher, que formalizou o acordo com o Ministro das Relações Exteriores, Felipe Lampreia. Um dia antes da ida a Campinas do Alto Comando e do Ministro do Exército, o prefeito daquela cidade paulista, Adalberto Magalhães Teixeira, achava-se internado exatamente no Hospital das Clínicas da UNICAMP. Estranhamente, sua esposa, senhora Thereza Christina Strarace Magalhães Teixeira, foi impedida de entrar para visita-lo. Ao passo que as visitações deveriam encerrar-se às 20:30 horas e o hospital fechara as portas bem antes das 20:00 horas. O que estava acontecendo para se chegar a impedir que até a esposa do prefeito entre para ver seu marido?

Mas outros fatos alarmantes passaram ocorrer... e o mais dramático deles envolveu o policial militar P2 Marco Eli Chereze, que teria capturado um ser no Jardim Andere, em Varginha, às 20:00 horas do dia 20 de janeiro, junto do cabo Eric Lopes (posteriormente foi possível descobrir o nome do parceiro de Chereze através da escala daquela noite). Como já havia sido mencionado, Marco Eli Chereze tinha apenas 23 anos e gozava de excelente saúde. Porém, 16 dias após ter capturado a criatura sem quaisquer proteções como luvas, no dia 06 de fevereiro de 1996, Marco procurou tenente-médico, na sede do 24º Batalhão de Polícia Militar, para uma consulta. Motivo: surgira um estranho “furúnculo” na axila direita.

No dia 07 de fevereiro de 1996, Marco Eli Chereze voltou ao quartel e foi submetido a uma cirurgia que consistiu na abertura do “furúnculo”. Após a pequena cirurgia, o tenente-médico mandou que o soldado Chereze voltasse para a sua casa e, caso houvesse febre, tomasse “AS”.

Três dias depois da pequena cirurgia, o soldado Macro Eli Chereze começou a sentir muitas dores, além de febre, que era constante. Dirigiu-se até a clínica de atendimento da cidade, onde lhe receitaram um analgésico. Não suportando o estado febril e muitas dores, ele procurou a Prontomed, ainda no dia 11 de fevereiro de 1996, onde foi internado no Hospital Municipal Bom Pastor, com suspeita de problemas na coluna.

Na segunda-feira, dia 12 de fevereiro de 1996, encontrava-se com fortes dores. Na papeleta de internação, constava prescrito um analgésico. Dormia o tempo todo. A região dos rins estava inchada e com grande sensibilidade à dor. No dia seguinte, nada conseguia comer, apenas tomava café com leite. Foi sugerido pelo médico atendente que se fizesse uma radiografia. A ausência de apetite aumentava, sem que ele se alimentasse. No dia 14 de fevereiro, foi levado para o Centro de Tratamento Intensivo e, no mesmo dia, os familiares foram informados que ele possuía uma infecção, cujo foco ainda não havia sido descoberto, mas que várias radiografias haviam sido feitas para a devida auscultação. Na manhã do dia 15 de fevereiro, transferiram-no para o Hospital Regional do Sul de Minas. O médico que o acompanhava no CTI garantiu que não havia quaisquer riscos de vida, ministrando antibióticos e alegando que ele se encontrava bem. O único foco de infecção tratava-se da cirurgia sob a axila direita. Por volta das 11:00 horas da manhã, mudou seu discurso informando que o caso era bastante grave.

Segundo o médico, a infecção havia se generalizado. As chances de sobrevivência eram de apenas 10% e Marco Eli Chereze entrava em coma. Seus pés e braços apresentavam manchas roxas. Por volta de 11:30 horas, do dia 15 de fevereiro de 1996, o soldado Marco Eli Chereze falecia. Foi apontado como causa da morte uma infecção generalizada, septicemia agravada por pneumonia bacteriana, que culminou por insuficiência respiratória aguda. A família inconformada com a morte do jovem, que era de uma saúde invejável, pediu abertura de inquérito policial para se apurarem as causas de sua morte. O interessante é que o médico que cuidara dele até o óbito havia dito para a família enterra-lo logo. Porque será? O exame hematológico do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Bom Pastor, de Varginha, datado de 23 de fevereiro de 1996, acusou a “presença de granulações tóxicas finas em 8% nos neutrófilos – discreta poiglilocitose – presença de vacúolos citoplasmáticos”... trocando em miúdos: havia 8% no sangue de um elemento tóxico e que atacou seus glóbulos vermelhos. A grande pergunta é: será que isso tem qualquer relação com o fato de Marco Eli Chereze ter capturado uma estranha criatura – talvez um tripulante de UFO acidentado – sem quaisquer proteções?


Marco Eli Chereze só tinha 23 anos e era casado. Ele era um verdadeiro atleta. Meses antes de participar da captura da estranha criatura, ele fez exames para cabo e em seguida para sargento. Foi aprovado em tudo, inclusive nos exames médicos.

Sua esposa confirma que no dia 20 de janeiro de 1996, diante daquele imenso temporal, Marco havia trabalhado até tarde. Afirma até hoje que o marido nada comentou a respeito de sua participação em algum evento incomum. Mas também admite que ele não costumava comentar detalhes do que passava no serviço. Neste ponto ele era extremamente reservado. Porém, falou que Marco Eli Chereze não gostava de que se tocasse no assunto do “ET de Varginha” quando ele ganhou manchetes de destaque em todo o país. Quando as primeiras notícias foram para o ar, sobre as capturas das estranhas criaturas, seu pai chegou a dizer que achava isso tudo uma mentira... foi quando o Marco ficou sério e disse que não era mentira, que isso é muito sério e ia dar muito o que falar. Depois desse dia, Marco Eli Chereze não aceitava que se tocasse no assunto perto dele.

Na noite do dia 21 de abril de 1996, estava acontecendo uma festa de aniversário de um secretário municipal de Varginha. A festa era no Restaurante Paiquerê, instalado em meio ao horto do Jardim Zoológico de Varginha. E nesta comemoração estava presente a senhora Terezinha Clepf, à época com 65 anos, e seu esposo, o senhor Marcos Clepf, ex-vereador da cidade. O Restaurante Paiquerê fica em um plano elevado e, para que se chegue a ele, há uma escada de cimento com vários degraus. Antes da porta principal existe uma varanda, cercando a frente e as laterais do restaurante, delimitado por uma grade de canos e tela com cerca de 1,6 metros de altura.
 
Por volta das 21:00 horas, a senhora Terezinha resolveu sair na varanda para fumar, pois no pequeno grupo de amigos da mesa na qual se encontrava ninguém era fumante. A noite estava escura e, ao olhar para o lado esquerdo, a quatro metros de distância, ela viu uma estranha criatura. Conforme seu relato, só foi possível ver o ser do pescoço para cima, no parapeito da varanda. A criatura era muito semelhante às descrições obtidas pelas meninas e pelos bombeiros: cor marrom escuro, brilhante, tinha a pele oleosa, o rosto redondo, não tinha bochechas, nem barba, nem bigode, ou nariz e, no lugar dos lábios, havia apenas um pequeno corte. A escuridão era enorme, mas pôde reparar no ser porque, inusitadamente, seus enormes olhos vermelhos emitiam luminescência, “... como se fossem faróis traseiros de carro”. A criatura achava-se sobre a mureta, do outro lado da grade e segurando-se nesta, imóvel. A senhora Terezinha levou um enorme susto e focou estática, parada. A criatura também estava olhando fixamente para a senhora Terezinha e permanecia imóvel, sem fazer um único movimento sequer ou emitir qualquer ruído

Assustada, a senhora Terezinha entrou no restaurante e ficou calada, ainda sob o forte impacto emocional do que acabara de ver. Logo depois ela retornou à varanda e, aterrorizada, percebeu que a criatura continuava lá, olhando diretamente para ela. Desesperada, ela voltou a entrar no restaurante e nem voltou a se sentar na mesa, pois puxou imediatamente o seu marido pelo braços. O Sr. Marcos ficou surpreso com a insistência da esposa por saírem imediatamente dali. A senhora Terezinha estava bastante nervosa. Somente quando o casal já estava no carro voltando para casa é que a senhor Terezinha contou para seu esposa o que tinha avistado. Ainda hoje a senhora Terezinha apresenta sinais de intranqüilidade quando pensa naquele estranho ser que fitara naquela noite.

Coincidência ou não, desde o início de abril de 1996, alguns animais foram encontrados mortos no Jardim Zoológico de Varginha. No espaço de poucos dias, morreram uma anta, dois veados, uma onça jaguatirica e uma arara. O veterinário Marcos Araújo Carvalho Mina não encontrou uma causa nas necropsias. As vísceras foram enviadas para Belo Horizonte e os achados de necropsia não indicaram a causa mortis.

Leila Cabral, bióloga e diretora do zoológico, acha inexplicável que seus animais, que comiam alimentos diferentes, balanceados e, ainda, viviam em espaços físicos distanciados entre si, tenham morrido da noite para o dia sem antes apresentarem qualquer sintoma de doença. O fato é que ocorreu uma morte em série, o que sob aspecto “... nos apavorou, pois nunca tinha ocorrido antes”, frisa a bióloga. Alguns dos cinco animais apresentaram lesão intestinal. O laboratório SAVE, de Belo Horizonte, examinou as vísceras e apresentou um atestado firmados pela doutora Elaine Maria Santos Gomes, com o resultado de que os achados sugerem a presença de um tóxico cáustico. O veterinário Marcos Mina não se convence diante da hipótese de envenenamento por algum produto conhecido, pela ausência de conclusão objetiva, vez que os achados apenas sugeriam a presença de tóxico cáustico – parte dos animais apresentava hemorragia difusa. A grande questão é: a contaminação desses animais teria a mesma origem daquela contaminação que matou rapidamente o soldado Marco Eli Chereze? Como podemos observar, estamos diante de um emaranhado de eventos que parecem ser de enorme gravidade e que, infelizmente, é mantido na mais absoluta revelia da população.

No dia 28 de abril de 1996, a senhora Luiza Silva, mãe de Valquíria e Liliane, duas das meninas que haviam avistado a criatura num terreno, no dia 20 de janeiro, recebeu uma visita um tanto quanto inusitada. Eram por volta das 22:00 horas da noite quando bateram palmas no seu portão. Luiza abriu uma das janelas e levou um pequeno susto. Havia quatro homens, sendo que um já descera a rampa de cimento rústico e se preparava para bater à porta e os outros três também já estavam entrando no seu quintal.

Mesmo avisados de que se tratava já era tarde e estavam se preparando para ir dormir, os quatro entraram. Sentaram-se no sofá da sala. Insistiram com veemência na necessidade de as três garotas (as duas filhas de Luiza e, ainda, a amiga Kátia) voltarem urgentemente atrás nos seus depoimentos públicos. Deveriam gravar uma entrevista de televisão em uma grande rede de TV brasileira onde diriam que cometeram um engano, que não haviam avistado o que diziam, e de nada tinham certeza. Uma quantia em dinheiro, que não foi especificada exatamente quanto, suficiente à independência econômica da família seria depositada em poupança em nome de dona Luiza. Exigiram segredo absoluto. A entrevista seria gravada e jogada a público, de forma a desmentir o avistamento. Dona Luiza se sentiu constrangida e amedrontada. Apenas um deles falava. Os demais ficaram absolutamente quietos, com apenas um outro anotando o que era dito.

Dona Luiza não teve escolha, a não ser dizer que pensaria com carinho na proposta. Antes haviam dito que sabiam perfeitamente de sua situação financeira modesta, que a família necessitava de dinheiro inclusive para quitar dívidas referentes ao pequeno imóvel que possuía. Tudo deveria ser desmentido, contrariamente ao que os ufólogos brasileiros afirmavam, e nisto foram bastante objetivos e claros. Nem sequer deram nomes, recusando informar qualquer coisa que levasse à suas identificações. Foi prometido que voltariam. Não permitiram que ela os acompanhasse até a rua. Evitaram que Luiza observasse com maiores detalhes, inclusive o automóvel que utilizavam. O carro parara mais adiante e arrancou com pressa. Sentindo-se frágil, ela procurou logo na manhã seguinte os ufólogos. No mesmo dia, a imprensa noticiava com destaque e em edições especiais a visita inesperada. Era a única forma de se evitar qualquer eventual possível assédio mais incisivo ou hostil.


E não parou por aí. No ano seguinte, dia 18 de janeiro de 1997 (faltando dois dias para o primeiro aniversário do dia “D” em Varginha – 20 de janeiro de 1996), Dona Luiza teve de permanecer até mais tarde no emprego. Ela trabalhava como doméstica e seus patrões tinham um compromisso social. Finalmente, por volta das 02:00 horas da manhã, pôde voltar para casa e pretendia apanhar um táxi na praça central da cidade, à avenida Rio Branco. Como não possuía dinheiro para tanto, resolveu voltar a pé. Tirou os sapatos, que a incomodavam, para caminhar mais depressa. Não havia ninguém na rua. Raramente passava um ou outro carro. Um automóvel de cor preta aproximou-se devagar, dirigido por um homem e trazendo um outro no banco de trás. Pararam e não ofereceram carona, mas disseram imperativamente que iriam lhe dar uma carona. Assustada, olhou para os lados para ver se algum fortuito transeunte poderia lhe servir de escudo contra aquela gentileza preocupante. Não houve alternativa. O motorista saíra do automóvel, abrira a porta de passageiro do lado do motorista e aguardou que ela entrasse. E naquele momento dona Luiza reconheceu seu benfeitor: era o líder dos quatro visitantes de antes e que lhe havia feito a proposta de levar as suas filhas na TV e desmentir tudo.

O automóvel tomou o rumo do Bairro da Vargem, saindo da cidade. Com menos de um quilômetro de estrada de terra, parou próximo a uns arbustos. Estava escuro e sem Lua. Acionou uma luz lateral na parte interna da capota. “A senhora nos conhece, está lembrada de mim? A gente já esteve na sua casa. Jamais vamos fazer algum mal para a senhora”. O cidadão do banco de trás não pronunciava qualquer palavra, jamais disse algo desde o início daquele inesperado e nervoso encontro. Trajava terno escuro, aparentemente de cor preta. Ambos eram de pele clara. Seu interlocutor possuía a pele do rosto um pouco sardenta e o cabelo castanho claro, de corte cheio, com duas proeminentes entradas laterais. Aparentava cerca de 47 anos de idade.

“Fique calma, que a gente não fazer nada com a senhora. Queremos pedir segredo, mas daquela vez a senhora acabou conversando com os ufólogos e foi para a imprensa. Não sei porque, mas a senhora acabou falando, precipitou-se. Agora a gente vai falar mais a sério com a senhora, pode ficar tranqüila e confiar na gente”.


É óbvio que aqueles homens desejavam, de qualquer maneira, convence-la a se sujeitar a um plano de reconsideração do que ela e as filhas vinham afirmando publicamente. E o fazia utilizando-se de uma mansidão destinada a convencer uma modesta cidadã. Para que ficasse mais tranqüila, prometeu que a tal entrevista seria então gravada na própria cidade de Varginha, em um local discreto e previamente preparado. Para tanto, as três garotas afirmariam que haviam fantasiado ao avistarem o que viram; confundindo, por exemplo, um amigo que se vestira estranhamente com a finalidade de assustá-las, ou algo mais ou menos parecido com isso. Ainda, frisou com veemência que o dinheiro que receberiam valeria a pena. Aquele estranho homem, inclusive, sugeriu que fosse dito na entrevista que elas nunca haviam sugerido que se tratava de seres de outro planeta, mas os ufólogos é que começaram a afirmar tal coisa.

Logo em seguida, o homem apanhou duas fotografias no console de trás, do meio dos bancos, mostrou para Dona Luiza. Ela se assustou novamente, ao ver a foto de uma criatura. As fotografias estavam copiadas em papéis de tamanho ofício, sendo que uma era na vertical e a outra na horizontal. Numa foto em preto em branco havia uma criatura deitada, aparentemente morta, sobre o que parecia ser uma mesa ou maca. Não se distinguia o fundo, estava esfumaçado, portanto desfocado, com o objeto principal em primeiro plano. O ser possuía caroços grandes, como pelotas, na cabeça. A fotografia fora tirada de lado, com a lateral direita da criatura visível, de corpo inteiro. Possuía três dedos compridos, muito grandes. Pernas muito finas e pés gigantescos. O braço estendia-se até bem abaixo do joelho. Ele estava sem qualquer roupa.

Já a outra foto era em cores e mostrava uma criatura idêntica de pé, aparentemente viva, com olhos saltados e vermelhos, arregalados e de lábios muito finos, esticados anormalmente para os lados, como se a boca se estendesse. Luiza não se lembra de ter percebido orelhas. O pescoço emendava-se com os ombros e não foi possível perceber qualquer órgão genital. Parecia encostar-se numa parede de tijolinhos, sem reboco. Segundo o interlocutor, o ser deitado estava embalsamado e o de pé estava vivo. Ainda, ele olhou bem para Dona Luiza e disse que ela prestasse bastante atenção naquelas fotos e percebesse como, se fosse admitido a existência de tais criaturas, o pânico seria inevitável e iminente, dado suas aparências repugnantes. Dona Luiza suplicou dizendo que não poderia fazer isso, pois pegaria mal para todos. Ainda, insistiu que suas filhas jamais falavam mentira e seria um absurdo pedir para elas mentirem agora. Ainda, Dona Luiza tratou de questioná-los: “Porque não jogam limpo, se tudo isto é verdade?”. A irritação do homem foi evidente ao ouvir a pergunta de Dona Luiza. Chegou inclusive a dizer que ela estava fazendo muitas perguntas e que quem fazia perguntas eram eles.


Durante toda a enervante conversa, Dona Luiza insistiu sobre de quem se tratavam, de onde eram, porque se insistiam tanto por esconder os fatos. Não lhe responderam. O ocupante do banco de trás permaneceu o tempo inteiro no mais absoluto silêncio. Segundo o relato de Dona Luiza, diversas vezes ela implorou para que a deixassem ir e não pretendessem que as filhas mentissem. Em tais ocasiões utilizava a expressão: “Pelo amor de Deus”. E foi nesses momentos que os homens tinham uma reação bastante hostil: “Pare de falar pelo amor de Deus toda hora!!!! Confie em nós”. E após ter sido bastante incisivo em determinar que parasse com aquele tipo de súplica, continuou insistindo para que fizessem uma entrevista desmentindo tudo. Obviamente reforçando que ela receberia em dólares por isso, embora jamais mencionou o valor dessa “bonificação”.

Cansada e querendo se livrar o mais rápido possível da situação, Dona Luiza forneceu o telefone da residência onde trabalhava como doméstica e, ainda, prometeu que iria falar com suas filhas sobre o assunto. Disse posteriormente que achava seus visitantes muito chiques, vestindo-se bem. No tocante às fotos, Dona Luiza acredita que não se tratavam de desenhos, mas realmente de fotografias, por várias razões. Acha que não se pode comparar com desenho. Ficou inclusive impressionada pelo brilho que a pele da criatura, supostamente viva na foto, apresentava. Ao final, Dona Luiza foi deixada relativamente longe de sua casa. Ela acabou chegando em casa por volta das 05:00 horas da manhã. Vários desenhos foram mostrados para Dona Luiza a fim de que ela apontasse qual era o mais parecido com o ser das fotos, mas Dona Luiza falou que nada se comparava com que haviam lhe mostrado.
 
Além de ser questionável se tais fotos eram mesmo fotografias dos seres que foram capturados ou apenas desenhos elaborados e bastante realistas, fica a grande questão: Quem são eles? Agentes secretos? Agentes militares? Agentes de instituições moralistas e religiosas que se sentiram melindradas em suas crenças com os testemunhos daquelas garotas na mídia? A verdade é que não há maiores elementos que nos possam auxiliar num julgamento. Apenas temos os fatos e eles são esses que foram expostos. A verdade é que qualquer hipótese é perfeitamente plausível e carecemos de maiores esclarecimentos. O interessante é que, o mesmo cidadão que abordou Dona Luiza duas vezes na tentativa de convencê-la a fazer suas filhas desmentirem tudo, chegou a procurar a sua patroa e pedido para ajudar a convencer a empregada a levar as filhas dela na TV e “esclarecer tudo”. Tal como fez com Dona Luiza, não se identificou para a sua patroa. Já a patroa de Dona Luiza ficou pasma e tratou de procurar Ubirajara Rodrigues para contar tudo. Será que uma agência de inteligência usaria tal “última cartada” pelo desespero de ver que suas tentativas foram infrutíferas? Não parece ser um bom método para um órgão dessa natureza. Realmente muito estranho...

No dia 04 de maio de 1996, às 17:00 horas, em uma reunião histórica na casa de Ubirajara Rodrigues, em Varginha, com 48 pessoas presentes, entre ufólogos e jornalistas, a Dona Luiza com suas filhas, Liliane e Valquíria, informaram a imprensa a tentativa de suborno por parte de quatro desconhecidos (a primeira abordagem). Os ufólogos revelaram à imprensa presente as informações mais recentes, bem como também os nomes dos militares que comandaram as operações em Varginha. Era jornalista ligando em seus celulares para todos os cantos. Os responsáveis pela ESA não sabiam o que dizer. O clima esquentou. Muitos ficaram assustados. Nos dias seguintes, todos ficaram na expectativa do que iria acontecer.

Resultado: dia 08 de maio de 1996, às 11:00 horas, o Comandante da ESA, o general de brigada Sérgio Pedro Coelho Lima, reuniu toda a imprensa e leu uma nota de esclarecimento, informando que nenhum elemento ou material da Escola de Sargentos das Armas teve qualquer ligação com os fatos aludidos. Ao terminar, o repórter da EPTV perguntou onde estavam os outros militares que foram citados. Ele respondeu que estavam trabalhando, em prol do Exército e em prol da nação. Questionado, ele apenas disse que se limitaria ao que foi lido na nota. Assim, o general Lima virou as costas e saiu, deixando os repórteres totalmente convencidos de que realmente algo muito grave aconteceu em Varginha.
 
No dia 11 de maio de 1996, o Dr. John Mack, um professor de psiquiatria da Havard Medical School, nos Estados Unidos, veio até o Brasil e foi para Varginha acompanhado pela psicóloga Gilda Moura. O Dr. Mack, além de ser psiquiatra, tem pós-doutorado (PhD) na área. Ele é autor do livro “Abduction – Human Encounters With Aliens”, e também foi protagonizado por um artista no papel principal do psiquiatra no filme “Intruders”. Depois de muitas horas de perguntas com Liliane, Valquíria e com Dona Luiza, ficou convencido da legitimidade de seus relatos. “Renunciaria a minhas credenciais universitárias caso as meninas estivessem inventando estória”, afirmou. Ainda, o Dr. Mack também interrogou a senhora Terezinha e concluiu, tal qual com as meninas, que estava falando a verdade e que realmente viu uma criatura completamente estranha. Para a ufologia brasileira e internacional, uma conclusão favorável do Dr. Mack é de suma importância e garante grande credibilidade.

No dia 29 de maio de 1996, em quase que total sigilo, pela primeira vez na história do Brasil, um ministro de Estado se reúne com o Alto Comando fora de uma capital. Um fato histórico. O ministro do Exército Zenildo Zoroastro de Lucena, juntamente com 29 generais, incluindo o chefe do Estado Maior, general Délio de Assis Monteiro, o comandante militar do Sudoeste, general Paulo Neves de Aquino, os chefes de diretoria e departamentos e os oito comandantes militares de área se reuniram em Campinas, para cumprir uma pauta que poderia tranqüilamente ser cumprida por militares de menor escalão. Visitaram a Escola Preparatória de Cadetes do Exército para avaliar o projeto EsPCEx 2000, que visa a informatização da educação e a criação de um ambiente de ensino moderno para os cadetes, bem como a implantação do sistema de monitoramento por satélite. Depois visitaram o 28o BIB (Batalhão de Infantaria Blindado) para avaliarem os 16 computadores já adquiridos de um total de 26, que visam gerar procedimentos administrativos e preparo de soldados. Daí, foram para a Embrapa conhecer o sistema de informação geográfica. No dia seguinte, foram para a cidade de Pirassununga, próximo à Campinas, no 2o Regimento de Carros de Combate, uma unidade da 11a Brigada de Infantaria Blindada, para acompanharem as obras que estão sendo realizadas para o recebimento de 40 carros de combate Leopardo, de fabricação alemã, adquiridos recentemente. Não resta nenhuma dúvida de que todos esses militares estiveram em Campinas para conhecerem as estranhas criaturas. Devem ter feito isso de madrugada, longe da imprensa.


Militares de diversos lugares do Estado de São Paulo, inclusive do litoral, informaram os ufólogos que nos dias que antecederam a visita do ministro em Campinas, foram realizadas diversas reuniões em Campinas, em Pirassununga, em Bragança Paulista, e provavelmente também em outros estados, envolvendo militares do alto escalão. Disseram que todo mundo queria ir a Campinas para olhar as estranhas criaturas. Chegou até a ocorrer divergências e desentendimentos entre alguns militares.

Encerramos aqui a explanação sobre o Caso Varginha. Não resta dúvidas de que tudo isso é verdadeiro para a ufologia mundial e, ainda, é apenas a ponta do “iceberg” de como o fenômeno UFO afeta e é tratado pelos governos mundiais. Infelizmente, ainda há uma política mundial de se negar eventos de tal envergadura e, ao que tudo indica, são ditados pelos Estados Unidos. Fica nas “entrelinhas” de todo esse emaranhado de fatos que, talvez, os Estados Unidos tenham pressionado o Brasil quando nossos militares capturaram as criaturas e resgataram destroços de naves extraterrestres. Fica para o internauta o trabalho de tirar as suas próprias conclusões diante de tudo o que foi exposto aqui.

LABORATÓRIOS SECRETOS

As primeiras evidências de 4 laboratórios secretos subterrâneos relacionados ao fenômeno UFO. E mais: Dr. Badan Palhares afirma em palestra que poderá falar abertamente sobre o assunto daqui a alguns anos.

Até o presente momento temos evidências da existência de 4 laboratórios, de acesso restrito e uso militar, sendo 2 na Unicamp e 2 no CTA. Os 4 laboratórios são de subsolo. Poucos civis entram nesses laboratórios, somente aqueles que possuem a devida credencial podem fazê-lo.

Os 2 laboratórios do CTA (Centro Técnico da Aeronáutica) ficam na rodovia dos Tamoios, um no Km 6 e o outro no Km 12, que talvez tenham recebidos os estranhos metais recuperados da queda da nave espacial.

Os laboratórios da Unicamp se localizam um no Instituto de Biologia e o outro no Hospital das Clínicas. Segundo as testemunhas, que não querem se identificar para a imprensa, estes laboratórios receberam os corpos das estranhas criaturas capturadas em Varginha.

Uma testemunha afirma que uma importante pessoa no setor de pesquisas a levou no laboratório de acesso restrito no subsolo do Instituto de Biologia, na Unicamp. A testemunha descreveu o laboratório como hexagonal e de paredes metálicas.

Uma funcionária que trabalha com o Dr. Badan Palhares disse que um dos corpos chegou no Hospital das Clínicas em uma caixa metálica contendo furos, transportada por 2 militares. Foram até uma sala com um corredor com várias portas. Em uma das portas a funcionária e os 2 militares foram barrados, foi pedido para a caixa ser colocada no chão e tiveram de voltar. A caixa foi removida para o subsolo por militares que já estavam instalados por lá.

Uma outra pessoa amiga do Dr. Badan informou que o próprio Dr. Badan disse "na hora em que abrirem as portas, quero ver quem consiga ficar 1 minuto frente a frente com essa criatura" se referindo a criatura viva, que tem um aspecto horroroso e forte cheiro de amoníaco. Agora no fim do ano o Dr. Badan fez uma palestra em uma faculdade de Direito em Campinas, no final, um aluno indagou-o se era verdade que ele havia autopsiado as criaturas capturadas em Varginha, no que ele respondeu: "se você me fizer esta pergunta daqui alguns anos, talvez eu possa lhe responder com mais liberdade." Um funcionário do cemitério dos Amarais, em Campinas, informou que um dos corpos das estranhas criaturas ficou guardado e fortemente vigiado por militares, em uma das geladeiras do IML, anexo a esse cemitério, de fevereiro a abril de 96. Outro fato curioso foi que depois que passamos a divulgar a existência de um laboratório de subsolo, de acesso restrito, no Hospital das Clínicas, na Unicamp, rapidamente mandaram recolher todas as cópias heliográficas dos desenhos dos projetos das estruturas desse hospital. Muito estranho...

Governo mantém arquivos secretos sobre caso ET de Varginha, diz ufólogo  (JAN-2008)

O editor da revista UFO, Ademar Gevaer, acusa o governo brasileiro e as Forças Armadas de esconderem documentos sobre o Caso ET de Varginha. A afirmação ocorreu durante entrevista à Rádio Vanguarda, essa semana. De acordo com Gevaer, uma lei sancionada em 2005 pelo presidente Lula obriga o governo a abrir a caixa-preta com informações consideradas sigilosas.

Maioridade

O problema: a lei 11.111/2005 determina que arquivos sigilosos não podem ser retidos pelo governo por mais de 30 anos. A lei não obriga, então, o governo a mostrar os arquivos que os ufólogos afirmam existir sobre o caso ET de Varginha, ocorrido há 12 anos. O ufólogo Ademar afirma que existem depoimentos de militares que participaram do caso, confirmando que houve captura. Tomando como base depoimentos que ele próprio obteve e também o ufólogo varginhense Ubirajara Franco Rodrigues, Gevaer afirma que foram capturadas duas, e não apenas uma criatura não-identificada.

Liberado

Por outro lado, ele dá como certa a liberação de documentos que mostram investigação do governo federal sobre outros dois famosos casos de avistação de objetos não-identificados no Brasil.


O primeiro é a Operação Prato, ocorrida em 1.977. De acordo com Gevaer, existem 500 fotos catalogadas sobre aparição de objetos voadores não-identificados em Belém do Pará.


O segundo é, nas palavras de Gevaer, o evento que é considerado a “noite oficial dos UFO’s no país”. Ele afirma que, em maio de 86 foram avistados 20 objetos voadores não-identificados no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo. “Foram inclusive perseguidos por caças militares”, diz.

 

 

Fonte: http://www.infa.com.br/o_caso_varginha06.html
       PAINEL OVNI
      
http://www.geocities.com/kurtdennis/varginha.htm
       http://www.blogdomadeira.com.br/?p=200