
Colocaram maçissas formas piramidais de milhões de toneladas em pontos nefralgicos sobre a malha eletromagnética do planeta. A massa piramidal que continha milhões de partículas de quartzo, vibrava com a Terra, produzindo energia pela fircção de suas moléculas num fenomeno que hoje chamamos de peso elétrico. Construiram muitas pirâmides, até chegar ao modelo perfeito da pirâmide de Keops. Seus corredores, galerias e camaras, transformaram essa energia em som, fazendo vibrar, em níveis cada vez mais altos, o que fora preparado física, mental e espiritualmente.
Essa força impulsionava a mente do homem a perceber outras dimensões, chegando a outros estados especiais de consciencia. Com essa ajuda externa os iniciados vislumbravam o sétimo nível de consciencia. Retornavam relembrando o extase obtido, as verdades verificadas, para transmiti-las a seus companheiros com palavras e ações. Em suas meditações posteriores obtinham novamente esse estado de unidade sem movimento, até que essa situação se consolide definitivamente e eles fiquem permanentemente no estado de Deus-Homem, sempre irradiando energia positiva de amor.
As formas puras do Universo


O conhecimento sobre as formas puras do universo, os blocos básicos com os que se organiza a energia e a matéria foram fundamentais para o desenvolvimento da civilização egipcia. Hoje chamamos essas formas puras de sólidos platônicos. Cinco polígonos com seus lados e angulos iguais baseados em triangulos equiláteros, a forma divina, sem tensões. Utilizando essas formas puderam produzir efeitos de ressonância e concentração energética, para elevar a percepção da consciencia para conseguir efeitos de supercondutividade, com os quais se anula a força da gravidade.
Hoje se descobriu que o planeta tem pontos nevrálgicos, chamados nodos diamagnéticos, onde se pode controlar a força de gravidade do planeta e produzir fenomenos de supercondutividade. A supercondutividade permite ampliar ou diminuir a força da gravidade. Ao aumentar o peso das pedras se enterrava conhecimento sem que fosse necessário escavar. Ao diminui-lo tornaram as pedras leves para empurra-las e move-las facilmente desde pedreiras longinquas.




Mas o mais importante foi sua visão de que a vida é um processo desenhado por Deus para ampliar a consciencia do homem. Que o espírito encarna repetidamente num corpo para compreender a harmonia pelo resultado de suas decisões. Ao viver muitas vidas com experiencias opostas, de angustia e de paz, de depressão e felicidade, de riqueza e de pobreza, de saúde e de doença, compreende a razão de sua existencia e acaba com as limitações materiais, transformando-se num super homem imortal. Um ser que não perde na morte a consciencia e informação acumulada, um espírito sábio que ao final de um processo, sobe outro degrau na perfeição do universo.
Uma criação do amor


Os templos revelaram como o homem, num mundo de dor, podiam transformar-se em seres sem limitações físicas, com conhecimentos para transmutar a matéria e locomover-se, livremente, no tempo e no espaço. Entre as contradições de cada vida se aprende algo, se renasce um pouco mais sábio. Na polaridade entre a luz e a escuridão, entre o medo e o amor, se aprende a encontrar a paz e a harmonia, a manter a energia vital. Ao sentir na pele os tormentos que produzem a ira, o ódio, o rancor ou a vingança, se compreende o valor da harmonia. Ao compreender que cada decisão produa paz ou sofrimento, pode-se passar do inferno da vida ao céu da mesma.



O povo entendeu que todas as ações da vida diária, pescar, semear, colher, são uma maneira de aproximar-se de Deus, de se aperfeiçoar a cada dia. Construiram uma comunidade em paz, uma tal felicidade que quando o historiador grego Herõdoto visitou o Egito no ano 500 aC, não pode deixar de afirmar: "De todas as nações da terra, os egipcios são os mais felizes, sãos e religiosos".
Apesar disso nao tinham uma palavra em sua lingua, que significasse religião. Não viam diferença entre o sacro e o mundano. Viam-se como os encarregados em compreender que Deus, o universo e o homem formam uma unidade manifesta pelo amor. A mensagem transmitida pelos egipcios, em seus templos, é a de que todos os homens avançam por um caminho de aperfeiçoamento que leva muitas vidas. Alguns estão mais evoluidos que os outros, mas todos chegaram a imortalidade e a consciencia permanente, somente aprendendo a ser flexíveis, aceitar as circunstancias e a respeitar todos os seres que nos rodeiam. O caminho pode ser de dor e sofrimento ou de paz e harmonia, depende da valorização do que se tem e de agradecer a oportunidade de estarmos vivos para tomarmos conciencia de que fomos criados por amor.
Fonte: Documentário, em vídeo, "O Olho de Horus" - INFINITO (Ano de 2000). Compilação e adaptação do texto e imagens, Renato, gestor de conteúdo do Portal O Arquivo.