HISTÓRIA E CULTURA

Batalha de Little Bighorn

bigba10A batalha de Little Bighorn aconteceu em 25 de junho de 1876, no ano do Centenário da Independência dos Estados Unidos da América, nas proximidades do rio Little Bighorn (afluente do Bighorn, por sua vez um afluente do Yellowstone), no estado de Montana. Ela opôs o sétimo regimento de cavalaria do exército dos Estados Unidos da América do famoso General Custer a uma coalizão de Cheyennes e de Sioux, ...

unidos sob a influência dos também famosos líderes indígenas Touro Sentado (Sitting Bull) e Cavalo Louco (Crazy Horse).  A batalha foi o mais famoso incidente das Guerras indígenas nos Estados Unidos e resultou na vitória dos Lakotas e dos Cheyennes do Norte, que aniquilaram um destacamento da cavalaria norte-americana comandado pelo general Custer. Foi a maior derrota do exército americano durante as chamadas Guerras Indígenas. O total de mortes nos Estados Unidos foram 268, incluindo escuteiros, e 55 pessoas ficaram feridas. A batalha é retratada no filme Little Big Man, estrelado por Dustin Hoffman. Nesse filme, o hábito do General Custer e seus soldados de atacarem acampamentos indígenas quando os guerreiros estavam ausentes e então assassinarem mulheres e crianças é demonstrado.

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Também encontramos essa batalha no filme Bury My Heart at Wounded Knee (Enterrem meu coração na curva do rio, no Brasil), dirigido por Yves Simoneau e escrito por Daniel Giat e Dee Brown, com Anna Paquin (True Blood). E também no filme "Sitting Bull" ("O Último Guerreiro"), com J. Carrol Naish (no papel de Touro Sentado) e Dale Robertson e também no filme Custer of the West (Os bravos não se rendem), com Robert Shaw (no papel do Gen. George Armstrong Custer).
Referências sobre este acontecimento e intervenientes são também retratados no filme O Último Samurai, estrelado por Tom Cruise.


Uma das paisagens mais assombradas do Oeste

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Nas colinas acima do rio Little Bighorn, no sudeste de Montana, ocorreu um dos confrontos mais importantes da história americana: a batalha de Little Bighorn. Esta é uma das paisagens mais assombradas do Oeste: nessas encostas, a Sétima Cavalaria do Exército dos EUA, comandada pelo General George A. Custer, enfrentou as forças dos guerreiros Lakota Sioux e Cheyenne na batalha, em 25 de junho de 1876.

As vidas e culturas que colidiram nesse campo de batalha são complexas, fascinantes e cheias de enigma. Custer, nascido em Ohio, formou-se em último lugar na sua turma em West Point, aos 23 anos, tornou-se o general mais jovem da história do Exército da União e, apesar de ter enfrentado a corte marcial por estar ausente sem licença após a Guerra Civil, foi oficial de comando no Forte Abraham Lincoln, na fronteira de Dakota, quando as ordens vieram para forçar os Sioux e Cheyenne nômades de volta à Reserva Great Sioux. Um número crescente deles — talvez até 7000 — havia deixado a reserva no início do verão de 1876 e migrado para o território de Wyoming e Montana território para viver de acordo com as antigas tradições.

A administração Grant enviou três colunas militares para lutar contra eles. Custer e a Sétima Cavalaria descobriram o acampamento indígena ao longo de Little Bighorn, e sem esperar as outras unidades, ele dividiu seus 647 homens em três partes e tomou a ofensiva contra uma das maiores forças indígenas já reunidas, de até 2.000 guerreiros. Na batalha que se seguiu, 263 homens da Sétima Cavalaria foram mortos, incluindo Custer e seu irmão, e pelo menos 60 guerreiros índios guerreiros morreram também.

O que realmente aconteceu durante a batalha curta, mas decisiva — a maior parte do combate acabou em três horas em 25 de junho (embora mais de 350 cavaleiros tenham sido mantidos sob cerco por outro dia e meio) — não se sabe ao certo, e o excelente Centro de Visitantes do monumento oferece informações básicas e exposições interessantes. No alto da colina, acima do Centro de Visitantes, fica o Monumento Last Stand Hill, onde morreu o último membro da Sétima Cavalaria. As lápides estão onde os corpos dos soldados foram encontrados (Custer está enterrado em West Point). Olhar a encosta gramada com as lápides, algumas isoladas, outras amontoadas, muitas reunidas em torno em torno da vala onde o corpo de Custer foi encontrado, é vivenciar vividamente o horror da batalha. Em 2003, o National Park Service revelou o Memorial Indígena no Campo de Batalha Little Bighorn, dedicado à perspectiva indígena do conflito e que consiste, em parte, em estátuas de bronze de ‘Espíritos Guerreiros’ que representam os guerreiros e as mulheres indígenas envolvidos na batalha.

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O Monumento Nacional no Campo de Batalha Little Bighorn está localizado na reserva indígena Crow: com 890.340 hectares de prados ondulantes e colinas acidentadas, é a maior reserva de Montana. No final de agosto, milhares de membros da tribo e visitantes se reúnem para celebrar a Crow Fair, uma das maiores reuniões de ameríndios, com concursos de dança, desfile diário, rodeio apenas com indígenas e corridas de cavalo selvagem. Esse acampamento temporário é conhecido como ‘capital mundial das tendas indígenas’, e provavelmente você não verá tantas tendas reunidas em nenhum outro lugar.


Uma das batalhas entre índios e o Exército americano no Velho Oeste

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Existem controvérsias, mas uma das maiores - e certamente a mais famosa - foi a batalha de Little Big Horn ("Pequeno Grande Chifre"), travada em 1876 na região onde hoje fica o estado de Montana, nos Estados Unidos. No conflito, morreram cerca de 40 índios e 240 soldados americanos, entre eles o famoso tenente-coronel George Armstrong Custer - a patente de general, com a qual Custer ficaria conhecido, era apenas temporária e só durou até o fim da Guerra Civil Americana (1861-1865). As disputas entre nativos e brancos explodiram no início do século 19, com a expansão colonial em direção ao chamado Oeste Longínquo, ou Far West, em inglês.

Nessa época, missionários, caçadores de peles, agricultores e militares se aventuraram pela região, invadindo terras que originalmente pertenciam aos índios. "Essas invasões, combinadas com o avanço das ferrovias pelas áreas das tribos e com a eliminação das manadas de búfalos que garantiam a sobrevivência dos nativos, causaram um enorme levante das tribos sioux e cheyenne, que se juntaram para formar a maior força de guerreiros do continente", afirma o historiador britânico John MacDonald, autor do livro Great Battlefields of the World ("Grandes Campos de Batalha do Mundo"). Com a descoberta de ouro na Califórnia, em 1848, uma nova onda de colonos migrou para o oeste, aumentando o número de conflitos. Pressionado, o governo americano decidiu confinar as maiores tribos em reservas e mandar tropas do Exército para obrigá-las a permanecer por lá. Uma dessas unidades era a Sétima Cavalaria, que tinha uma coluna comandada pelo "general" Custer.

No dia 25 de junho de 1876, o oficial e seus homens encontraram perto do rio Little Big Horn um grande acampamento indígena, liderado pelos chefes Touro Sentado e Cavalo Louco. Subestimando o número de inimigos, Custer ordenou o ataque. Mais numerosos e bem armados, os nativos aniquilaram os soldados. O morticínio, claro, enfureceu o governo, que enviou mais tropas para a região, obrigando as nações indígenas a se renderem. Todas elas desapareceram ou perderam sua riqueza cultural original.

União mortal

Em 25 de junho de 1876, cerca de 240 soldados de uma coluna da Sétima Cavalaria, tropa do Exército americano comandada pelo "general" Custer, avançaram contra as tribos cheyenne e sioux no vale do riacho Little Big Horn, no território atual de Montana, nos Estados Unidos. A batalha, que ganhou o nome do rio, é considerada o mais famoso confronto do Velho Oeste

1. Após dividir suas tropas para atacar os índios por várias direções, Custer chega a uma ribanceira, de onde avista uma grande aldeia no vale de Little Big Horn. Pedindo reforços e mais munição, ele envia um mensageiro até um destacamento próximo e prepara uma ofensiva para pegar os nativos de surpresa

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2. O ataque começa quando uma patrulha da Cavalaria se aproxima da aldeia, desce dos cavalos e atira contra os índios, que reagem prontamente. Além de flechas, machadinhas e outras armas tradicionais, as tribos revidam com rifles de repetição, adquiridos em trocas com negociantes americanos. Essas armas eram mais eficientes que as carabinas usadas pelo Exército

3. Depois da investida da patrulha, a força principal decide atacar. À frente do batalhão, Custer lidera a descida de mais de 200 homens ribanceira abaixo. A ofensiva, entretanto, é bloqueada por cerca de 1 500 índios. Já em campo aberto, os soldados sofrem um contra-ataque violento e são obrigados a recuar

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4. Menos numerosos que os índios, os soldados tentam fugir até uma colina próxima e formam um círculo defensivo ? alguns matam seus próprios cavalos para usar as carcaças como proteção. Sob o comando do chefe Cavalo Louco, da tribo cheyenne, mais de mil índios avançam contra a Cavalaria

5. Com rapidez, os índios sobem a colina pelo lado oposto, cercando a Cavalaria pelos lados e pela retaguarda. Em menos de meia hora, todos os soldados são mortos. Depois da vitória, as tribos promovem um ritual de vingança, mutilando dezenas de cadáveres. O corpo de Custer, curiosamente, não foi tocado: em vez da farda, ele usava roupas civis na batalha e provavelmente não foi reconhecido

Fonte: https://pt.wikipedia.org
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           http://mundoestranho.abril.com.br/