HISTÓRIA E CULTURA

Banco Ambrosiano

banbro topoO Banco Ambrosiano (porteriormente renomeado de Banco Ambrosiano Veneto após a fusão com o Banco Católico do Vêneto) foi um dos principais bancos privados católicos italianos. No centro das operações que levaram a ruína do banco estava o seu principal executivo, Roberto Calvi e seus companheiros da loja maçônica P2 (Propaganda Dois). O Banco do Vaticano era o principal parceiro do Banco Ambrosiano; e, com a súbita morte do Papa João Paulo I em 1978, surgiram rumores de que haveria ligações com as operações ilegais daquela instituição (hipótese explorada no filme The Godfather Part III). O Banco do Vaticano também foi acusado de desviar verbas secretas dos Estados Unidos do Sindicato Solidariedade da Polônia e os Contras da Nicarágua por meio do Banco Ambrosiano.

 

 

Paul Marcinkus

 

Paulius Casimir Marcinkus (Cicero, 15 de janeiro de 1922 – Sun City, 20 de fevereiro de 2006) foi um arcebispo da Igreja Católica, presidente do Banco do Vaticano de 1971 a 1989, quando ficou conhecido como "o banqueiro de Deus". Filho de imigrantes lituanos, nasceu no Illinois, nos Estados Unidos. Morreu aos 84 anos, no estado de Arizona (EUA). Paul Marcinkus foi ordenado sacerdote na Arquidiocese de Chicago em 3 de maio de 1947. Em 1949, foi indicado para o tribunal matrimonial, que processava pedidos de anulação de casamento.

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Marcinkus chegou a Roma em 1950, para estudar Direito Canônico na Universidade Gregoriana. Em 1953, logo após sua formatura, tornou-se amigo de Giovanni Battista Montini, que viria a ser o papa Paulo VI. Marcinkus foi indicado como núncio papal na Bolívia, em 1955, e no Canadá, em 1959. Em 26 de setembro de 1981, foi indicado como pro-presidente da Cidade do Vaticano, tornando-se a terceira pessoa mais poderosa desse estado (abaixo do papa e de seu secretário de Estado). De 1971 a 1989, Marcinkus foi presidente do Istituto per le Opere di Religione, IOR, fundado pelo papa Pio XII, mais conhecido como o Banco do Vaticano.

Guarda-Costas

Sua altura e sua compleição musculosa lhe renderam o apelido de "Gorila"[2]. Paul Marcinkus agia, na prática, como guarda-costas de Paulo VI, a quem acompanhava em viagens internacionais, oficialmente como intérprete. Foi durante uma viagem às Filipinas que, ao se colocar diante do papa, ele o salvou de um golpe de punhal desferido por um desequilibrado. Marcinkus ficou ferido. Em março de 1969, ele proibiu a presença de agentes do Serviço Secreto norte-americano durante um encontro do Sumo Pontífice com o presidente Richard Nixon, dizendo: "Vocês têm um minuto para sair daqui, ou vão ter de explicar ao seu presidente porque o Papa não pôde encontrar-se com ele". Em 1982, Marcinkus fez malograr um tentativa de assassinato de João Paulo II, na cidade de Fátima, em Portugal.

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Escândalos

Paul Marcinkus protagonizou o maior escândalo financeiro da história do Vaticano: a quebra do Banco Ambrosiano de Milão, ocorrida em agosto de 1982, quando o banco foi declarado insolvente pelo governo italiano, após ter sido descoberto um "rombo" de cerca de US$ 1,5 bilhão. O Vaticano possuía 16% do capital do Ambrosiano. As investigações da falência do banco trouxeram à tona entre outras operações nebulosas, pagamentos obscuros à loja maçônica P-2 e, aparentemente, desvio de fundos para uso particular. Foram acusados formalmente Marcinkus e dois administradores do IOR, Luigi Mennini e Pellegrino Strobel.

O Vaticano deu asilo ao arcebispo Marcinkus e seus dois colaboradores, para impedir sua prisão. Dois meses antes da declaração de quebra do banco, em 16 de junho de 1982, o corpo do presidente do Ambrosiano, Roberto Calvi, tinha sido encontrado enforcado sob uma ponte de Londres, no que, aparentemente, foi um suicídio. Entretanto, em 1998, o corpo foi exumado para perícia e, em 2002, "uma equipe de médicos forenses encabeçados pelo professor alemão Bernd Brinckman disse que Calvi foi assassinado em um terreno baldio perto da ponte, onde foi pendurado para simular um suicídio".

O Tribunal Supremo da Itália defendeu a impossibilidade de processar o arcebispo e os dois funcionários, em virtude do Pacto Lateranense, que em seu artigo 11 prevê que "os entes centrais da Igreja Católica estão isentos de qualquer ingerência por parte do Estado italiano". O Vaticano gastou cerca de US$ 100 milhões, em 1983, para ressarcir os clientes do Ambrosiano, gesto que foi interpretado pela imprensa italiana como uma confissão de responsabilidade na quebra do banco. Mais tarde, o Vaticano criou mecanismos de controle para impedir casos como esse. Em outro momento de escândalo, teorias conspiratórias envolveram Paul Marcinkus num suposto complô para a morte de João Paulo I. Marcinkus se mudou para uma paróquia de Detroit (EUA).

 

Escândalo de 82 envolve a máfia e assassinato

 

2005 - Depois das extravagâncias da Renascença e da venda de indulgências durante o século 16, os escândalos envolvendo o Banco do Vaticano formam algumas das maiores manchas na reputação da Igreja Católica. O banco já foi acusado de ajudar italianos ricos a sonegar impostos, de ter lavado dinheiro para a máfia e de servir como um eficiente canal para financiamento ilícito de campanhas políticas. Um dos maiores escândalos, porém, foi o envolvimento da instituição com o colapso do Banco Ambrosiano italiano, em 1982.

O ex-dirigente do Ambrosiano, Roberto Calvo, era conhecido como ""o banqueiro de Deus" tanto por suas ligações com o Banco do Vaticano quanto com a máfia. Na base do escândalo estavam cartas do Banco do Vaticano garantindo operações duvidosas realizadas pelo Ambrosiano, que usou as garantias da igreja em negócios fraudulentos. As cartas foram assinadas pelo arcebispo Paul Marcinkus, presidente do Banco do Vaticano à época. Em uma série de escândalos, o Ambrosiano quebrou com um rombo de US$ 1,2 bilhão.

Apesar de o Vaticano ter negado qualquer envolvimento, teve de arcar com indenizações de US$ 244 milhões. Diante da resistência de Marcinkus em pagar uma conta que mancharia a imagem da igreja, o próprio João Paulo 2º teria tomado a decisão, temendo que o caso se arrastasse ainda mais. Logo depois da quebra do Ambrosiano e sob fiança, Calvi fugiu para Londres. Dias depois, foi encontrado enforcado com alguns tijolos e US$ 15 mil nos bolsos pendurado na ponte de Blackfriars, sobre o Tâmisa.

A hipótese inicial de suicídio foi afastada totalmente só 20 anos depois. Peritos alemães constataram que teria sido impossível a Calvo subir sozinho na plataforma de onde ficou pendurado.
A polícia italiana logo começou a investigar a participação da máfia no caso. O motivo do assassinato seria vingança pelo fato de Calvo ter desviado para si parte de um dinheiro que deveria ter sido apenas lavado. Em 2004, detetives italianos encontraram US$ 70 milhões em uma conta de Calvo nas Bahamas.(FCZ)

 

Maçonaria e o Escândalo do Banco Ambrosiano

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2014 - O Banco Ambrosiano (posteriormente renomeado de Banco Ambrosiano Veneto após a fusão com o Banco Católico do Vêneto) foi um dos principais bancos privados católicos italianos. No centro das operações que levaram a ruína do banco estava o seu principal executivo, Robert Calvi e seus companheiros da ilegal loja maçónica P2 (Propaganda-2). O Banco do Vaticano era o principal parceiro do Banco Ambrosiano, e com a súbita morte do Papa João Paulo I, em 1978, surgiram rumores de que haveria ligações com as operações ilegais daquela instituição (hipótese explorada no filme "Padrinho III"). O Banco do Vaticano foi também acusado de trabalhar com fundos ilegais do Sindicato Solidariedade.

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O filme "Os Banqueiros de Deus".

O Banco Ambrosiano foi fundado em Milão em 1896 por Giuseppe Tovini, e era chamado de Banco de Santo Ambrósio, que fora arcebispo da cidade. Tovini quis criar um banco católico para contornar a tradição italiana de manter apenas instituições assistenciais e de caridade. A instituição ficou conhecida como "banco dos padres"; um dos executivos foi Franco Ratti, primo do Papa Pio XI. Nos anos de 1960, o banco começou a expandir seus negócios, instalando sua holding em Luxemburgo em 1963. A direcção estava à cargo de Carlo Canesi, então o executivo sénior, e a partir de 1965, é nomeado presidente.

Banco Ambrosiano.

Em 1947 Canesi trouxera Roberto Calvi para o Banco Ambrosiano. Em 1971, Calvi tornou-se administrador geral, e em 1975 assumiu a presidência. Calvi tornou-se célebre com as lavagens de dinheiro, expandindo as aplicações do Banco Ambrosiano; para isso criou um grande número de companhias fantasmas "off-shore" nas Bahamas e na América do Sul; assumiu o controle da Banca Cattolica del Veneto; e investiu na editora Rizzoli para financiar o jornal Corriera della Sera (Calvi tentava com isso trazer benefícios para os associados da loja maçónica P2). Calvi também envolveu o Banco do Vaticano e seus operadores, e aproximou-se do Bispo Paul Marcinkus, o presidente do banco. O Banco Ambrosiano também forneceu fundos para partidos políticos na Itália, e tanto para o ditador da Nicarágua, Anastásio Somoza, como para a oposição Sandinista. Houve rumores de que também deu dinheiro para o Partido polaco da Solidariedade.

Roberto Calvi e o Papa Paulo VI.

Calvi usava uma complexa rede de bancos e companhias para retirar fundos da Itália. Em 1978, o Banco da Itália preparou um relatório sobre o Banco Ambrosiano que previa o futuro desastre e deflagrou as investigações criminais. Logo a seguir, um juiz de Milão, Emilio Alessandrini, foi assassinado por um grupo terrorista esquerdista. Em 1981, a polícia invadiu o escritório da loja maçónica e prendeu o Grão-Mestre Licio Gelli, encontrando provas contra Roberto Calvi. Calvi foi aprisionado, julgado e sentenciado a cumprir pena de quatro anos. Depois, ele apelou e foi solto, conseguindo manter seu cargo no banco.

Mas outros alarmes se seguiram: Carlo de Benedetti, da Olivetti, comprou o banco e se tornou o vice-presidente, apenas por dois meses depois de ser ameaçado. Seu substituto foi um empregado de carreira chamado Roberto Rosone, que sofreu um atentando atribuído à Máfia, que por sua vez responsabilizou os terroristas da Banda della Magliana, que agia em Roma desde os anos de 1970. Em 1982, as dívidas do banco vieram à superfície. Calvi saiu do país usando um passaporte falso e Rosone negociou sua saída do cargo com o Banco da Itália. A secretária pessoal de Calvi, Graziella Corrocher, deixou um bilhete denunciando-o antes de se suicidar. Calvi foi encontrado enforcado na ponte Blackfriars, em Londres, em 18 de Junho daquele ano. Ao que se consta, tratou-se de uma encomenda da Máfia, por Calvi os ter enganado.

Em Julho de 1982, os fundos das aplicações off-shore foram suspensos e a falência declarada. Em Agosto, o banco foi substituído pelo Nuovo Banco Ambrosiano sob a direcção de Giovanni Bazoli, com o Banco do Vaticano arcando com muito dos prejuízos. Em Abril de 1992, Carlo De Benedetti, vice-presidente do Banco Ambrosiano, e outras 32 pessoas, foram condenadas por fraude pela corte de Milão. Benedetti foi condenado a 6 anos e 4 meses de prisão.

Em 1994, o Primeiro-Ministro Socialista, Bettino Craxi, foi implicado no caso do Banco Ambrosiano, juntamente com Licio Gelli da P-2 e o Ministro da Justiça, Claudio Martelli. Em Abril de 1998, a Corte confirmou 12 anos de cadeia para Licio Gelli. Giulio Andreotti Licio Gelli ligado à Maçonaria P2 (Propaganda 2) O jornalista David Yallop acredita que Calvi, com a ajuda da P2, foi responsável pela morte de Albino Luciani, o Papa João Paulo I, pois este planeava uma reforma nas finanças do Vaticano.

 

Banco do Vaticano é acusado de lavagem de dinheiro

 

2014 - O Instituto para as Obras Religiosas (IOR), conhecido popularmente como o Banco do Vaticano, está sendo investigado pela justiça italiana por uma suposta lavagem de dinheiro ilegal, informa nesta terça-feira o jornal La Repubblica. IOR, que administra as contas de diversas ordens religiosas, assim como de associações católicas, é uma instituição da Igreja Católica que se beneficia da extraterritorialidade, já que se encontra na Cidade do Vaticano e não se rege pelas normas financeiras vigentes na Itália. O Instituto esteve envolvido em um escândalo político-financeiro nos anos 80, pela quebra, em 1982, do Banco Ambrosiano (do qual o Vaticano era um acionista importante) devido ao peso de uma dívida de 3,5 bilhões de dólares e um rombo fiscal de 1,4 bilhão de dólares.

Segundo o jornal La Repubblica, 10 bancos italianos, entre eles os poderosos Intesa San Paolo e Unicredit, estão envolvidos no caso. A justiça italiana suspeita que o Banco do Vaticano adminitre através de contas anônimas, identificadas apenas com as siglas IOR, importantes somas de dinheiro de procedência incerta. Segundo o jornal, em 2004 "cerca de 180 milhões de euros circularam em dois anos" sem que tenha sido fornecida a identidade dos autores da transação, como exige a lei italiana. "Indaga-se sobre a possibilidade de que pessoas com residência fiscal na Itália utilizem o IOR para esconder crimes como fraude e evasão fiscal", afirma o jornal.

"Tratam-se de contas suspeitas", segundo os promotores de Roma citados pelo jornal, que podem solicitar uma rogatória internacional para identificar as instituições e pessoas que se beneficiaram com as operações e descobrir se, através delas, entrou dinheiro ilegalmente na Itália. Há menos de um ano, IOR designou como presidente Ettore Gotti Tedeschi, representante então na Itália do grupo Santander, para substituir Angelo Caloia. O banqueiro Caloia foi encarregado por João Paulo II em 1989 para a primeira limpeza na administração das contas papais após o escândalo do Banco Ambrosiano, o que permitiu descobrir as ações do tristemente célebre monsenhor americano Paul Marcinkus, o chamado "banqueiro de Deus", falecido em fevereiro de 2006. Contas milionárias de fundações fantasma, transferências de dinheiro sem controle e vínculos com mafiosos são algumas das revelações do recente livro sobre as finanças da Santa Sé, escrito pelo italiano Gianluigi Nuzzi, com o título de "Vaticano Spa".

O livro denuncia o "período pós-Marcinkus", a década iniciada após o escândalo pelos negócios turvos entre o IOR e o Banco Ambrosiano.

 

Banco do Vaticano, o banco de 6 bilhões de euros do Papa

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2013 - Comandado por um brasileiro, o Istituto per Opere di Religione é uma das instituições financeiras mais misteriosas do mundo. O papa que sucederá Bento XVI, que deixará o cargo de sumo sacerdote da Igreja Católica em 28 de fevereiro, não se dedicará apenas a questões de fé e religião. Sob seu comando, estará também o Istituto per Opere di Religione (IOR), mais conhecido como o Banco do Vaticano – uma das instituições mais misteriosas do mundo.

O banco foi fundado pelo Papa Pio XII, em 27 de junho de 1942, para administrar alguns ativos da Igreja Católica em meio à Segunda Guerra Mundial. A instituição não é subordinada à Santa Sé, isto é, ao corpo de sacerdotes que dirigem o Vaticano. No Anuário da Igreja, o Banco do Vaticano é listado como uma instituição de caridade, junto com algumas fundações. Por isso, não estaria sob o seu comando os bens da Igreja.

O Banco do Vaticano é comandado por um presidente e por um diretor geral que se reportam diretamente ao Papa. Em caso de vacância do cargo, como o que pode ocorrer em caso de morte ou renúncia do pontífice, eles respondem apenas ao carmelengo. Ao longo do tempo, o banco chamou a atenção mundial por estar no centro de algumas transações polêmicas. A mais conhecida veio à tona em 1982, quando o Banco Ambrosiano faliu, em meio a um rombo de 4,7 bilhões de dólares. O Banco do Vaticano era um de seus principais acionistas.

História de cinema

O então diretor geral do Banco do Vaticano, arcebispo Paul Marcinkus, foi apontado pelas autoridades italianas como passível de ser levado a uma corte para julgamento por supostas fraudes. O sacerdote, contudo, nunca chegou a se apresentar a um tribunal, pois o Vaticano alegou que ele tinha imunidade diplomática e não poderia ser preso.

Na época, o episódio teve tanta repercussão na mídia, que inspirou parte da trama do terceiro filme da franquia O Poderoso Chefão. O mais recente escândalo envolvendo o Banco do Vaticano ocorreu nos últimos dois anos, e levou à queda do seu então presidente, Ettore Gotti Tedeschi, no ano passado. O caso começou em setembro de 2010, quando autoridades italianas congelaram 23 milhões de euros em fundos de um banco chamado Credito Artigiano por suspeita de lavagem de dinheiro. A instituição é vinculada ao Banco do Vaticano.

O que chamou a atenção das autoridades foram duas transferências realizadas na época: uma para o banco americano JP Morgan e outra para uma instituição italiana, a Banca del Fucino. Na época, Tedeschi e o diretor geral do banco, Paolo Cipriani, não forneceram todas as informações solicitadas pela procuradoria de controle financeiro do Banco Central da Itália, levantando suspeitas sobre a origem dos recursos.

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Mais público

O caso culminou na renúncia de Ettore, em maio do ano passado, em meio a suspeitas de lavagem de dinheiro e de vazamento de informações sigilosas. Para o seu lugar, foi indicado o economista brasileiro Ronaldo Schmitz, nascido em Porto Alegre. Em meio à pressão, o Papa Bento XVI baixou uma série de normas para tornar o Banco do Vaticano mais transparente. As medidas culminaram, em meados do ano passado, em uma das raras coletivas de imprensa realizadas pela instituição. Com a presença de cerca de 50 jornalistas de todo o mundo, Cipriani procurou desfazer a imagem de “caixa preta” do banco com alguns poucos números.

Na ocasião, afirmou que o Banco do Vaticano administra 6 bilhões de euros em ativos, mantém 33.000 contas correntes e dá suporte a operações em 150 países, embora não possua agências fora do Vaticano. Em entrevista ao jornal italiano Il Mondo, Cipriani negou a existência de contas secretas ou apenas numeradas.

 

Fonte: https://pt.wikipedia.org
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