Da Pandemia ao Pesadelo: O Que Aprendemos com a China?

Da Pandemia ao Pesadelo: O Que Aprendemos com a China?

Você já parou para pensar em como as coisas poderiam ser diferentes se a gente tivesse simplesmente abaixado a cabeça e aceitado tudo que nos foi imposto? Parece exagero, mas não é. Quando a pandemia de covid-19 bateu à porta, muita gente apostava que os americanos iam "rolar" feito tapete diante das restrições e vacinas obrigatórias. Mas, cá entre nós, quem conhece um pouco da cultura americana sabe que essa ideia de pacifismo ou submissão em massa simplesmente não cola. Se fosse assim, os EUA estariam hoje parecidos com... bem, com a China. E isso seria um cenário completamente diferente.

Enquanto lá fora, em terras do Oriente, a população vivia sob regras draconianas sem muito espaço para contestação, aqui no Ocidente rolava uma resistência silenciosa – mas firme. Nos Estados Unidos, por exemplo, milhões de pessoas disseram "não" às políticas absurdas de bloqueios intermináveis e passaportes de vacinação. Isso mesmo: enquanto alguns governos tentavam impor mandatos médicos como se fossem lei divina, cidadãos comuns levantaram suas vozes (e seus direitos constitucionais) para barrar esse avanço autoritário. O resultado? Estados vermelhos começaram a desafiar as ordens federais poucos meses depois do início da pandemia, e até mesmo regiões azuis acabaram recuando quando viram que o jogo não estava valendo a pena.

E sabe qual é o mais curioso nisso tudo? Os lugares que mantiveram as restrições mais duras foram justamente aqueles onde as taxas de infecção explodiram – e ainda por cima viram suas economias afundarem. Enquanto isso, estados conservadores que optaram por abrir mais cedo estão há mais de dois anos funcionando quase como se nada tivesse acontecido. Coincidência? Talvez. Mas a verdade é que a taxa média de letalidade da covid – algo em torno de 0,23% – nunca foi suficiente para convencer o público a abandonar suas liberdades fundamentais. Pode soar dramático, mas sem essas pessoas corajosas que disseram "chega", nosso país poderia estar irreconhecível hoje.

O Experimento Chinês: Um Pesadelo Acordado

Falando na China, dá pra imaginar o que aconteceu por lá? Bem, imagine viver em um lugar onde sua vida inteira depende de um código QR no celular. Sem ele, você não consegue nem entrar em um prédio, quanto mais trabalhar ou comprar comida. É basicamente como estar preso em um episódio distópico de Black Mirror , só que sem a opção de pausar. Desde o início da pandemia, o Partido Comunista Chinês (PCC) transformou testes massivos de covid em rotina diária. Hoje, praticamente todos os grandes centros urbanos exigem prova de teste negativo para qualquer coisa – desde ir ao supermercado até pegar um trem.

Mas espere, tem mais. A política de "zero covid" adotada pelo governo chinês vai além do ridículo. Já pensou em testar peixes entregues por navios comerciais? Pois é, eles fazem isso. Sim, literalmente esfregam um swab em um filé de tilápia para garantir que ele não está contaminado. Claro, todo mundo sabe que o vírus não se propaga assim – então por que fazer isso? Bom, parece que o objetivo maior não é tanto combater a doença, mas sim condicionar a população a viver em um estado perpétuo de medo. É como se o governo dissesse: "Olha, a covid pode estar em qualquer lugar – até debaixo da sua cama!" E, convenhamos, quando você vive com esse tipo de paranoia constante, fica muito mais fácil aceitar qualquer medida arbitrária que venha por aí.

Ah, e falando em medidas arbitrárias, lembra da vez que uma criança de seis anos assintomática testou positivo e, graças aos aplicativos de rastreamento, descobriram que ela tinha visitado uma loja IKEA dias antes? Resultado: centenas de pessoas ficaram trancadas dentro do prédio por uma semana. Isso mesmo, uma semana! Parece cena de filme de terror, né? Mas aconteceu de verdade. E o vídeo circulando na internet mostrava exatamente isso: gente desesperada tentando entender o que estava acontecendo enquanto burocratas discutiam protocolos inúteis.

Onde Estão Agora os Profetas do Caos?

Lembra quando certos setores da mídia e governos estrangeiros previam que o Ocidente ia colapsar porque "ninguém estava seguindo a ciência"? Que risos, hein? Na época, muitos gritavam que países como os EUA estariam "morrendo nas ruas" enquanto a China brilhava como exemplo de eficiência. Só que agora, olhando para trás, quem ri por último ri melhor. Enquanto boa parte do Ocidente reabriu suas portas e voltou à normalidade, a China enfrenta surtos contínuos e bloqueios intermináveis. E, claro, ninguém mais fala sobre isso.

Essa situação toda levanta uma questão interessante: será que o povo chinês ainda questiona o motivo de tantas restrições? Ou será que eles simplesmente aceitaram tudo como "o novo normal"? Porque, vamos combinar, quando você vive sob um regime autoritário, a linha entre resistência e conformismo pode ser muito tênue. E, no caso da China, parece que a complacência tomou conta. É como se fosse uma bota pesada sobre os ombros de milhões de pessoas – e elas já nem percebem mais o peso.

A Lição que Fica

Então, o que podemos aprender com tudo isso? Primeiro, que sistemas autoritários só funcionam se as pessoas permitirem. Segundo, que a liberdade não é algo que se conquista uma vez e pronto; ela precisa ser defendida constantemente. Aqui nos EUA, apesar de todos os nossos problemas e desafios, ainda temos espaço para lutar contra abusos de poder. Já em outros lugares, como a China, a janela de oportunidade para mudanças parece cada vez menor.

Por fim, vale lembrar que crises globais como a pandemia servem como um espelho para a sociedade. Elas revelam não apenas nossas fraquezas, mas também nossa capacidade de resistir. E, no final das contas, é essa capacidade que define quem somos – e para onde estamos indo.