CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Experimento de Harvard envia mensagem por telepatia

tele2Por Paul Darin, 02/01/2015 - Por incontáveis anos, clarividentes e aqueles com alegadas capacidades sobrenaturais informaram serem capazes de se comunicar e ver a longas distâncias. Eles supostamente experimentaram e viram o que outros podem apenas sonhar sobre; eles viveram o que está no reino da fantasia para a maioria. Recentemente, investigadores na Universidade de Harvard foram capazes de enviar uma mensagem mental de uma pessoa na França para outra na Índia. Mas é a tecnologia moderna, ao invés de uma capacidade sobrenatural, que está em cena. Em uma ponta, uma pessoa pensa palavras como “ciao” ou “hola”. O sinal eletromagnético do cérebro dessa pessoa, enquanto pensava nas ...

palavras, foi capturado por um dispositivo chamado eletroencefalograma (EEG). O sinal foi transmitido por um código binário que pode ser processado por um computador e enviado pela Internet a um computador na outra ponta. Ali, outro dispositivo foi usado para converter essa mensagem em impulsos e transmiti-los ao cérebro do receptor usando um estímulo não invasivo. O receptor viu lampejos de luz periféricos. A palavra “ciao” não é transmitida diretamente na mesma forma, chega ao receptor como flashes de luz ao invés de uma palavra, mas é um começo. Com mais investigações, seria possível enviar um email com seu cérebro?

“Quisemos descobrir se alguém poderia se comunicar diretamente com outra pessoa pela leitura da atividade do cérebro desse alguém e injeção da atividade do cérebro na segunda pessoa, e faze-lo através de grandes distâncias físicas ao alavancar trilhas de comunicação existentes”, disse Alvaro Pascual- Leone, coautor do estudo e professor de neurologia na Faculdade de Medicina de Harvard, de acordo com o MSN News.

“Uma dessas trilhas é, claro, a Internet, então nossa questão se torna: ‘Poderíamos desenvolver um experimento que desviaria a parte falada ou escrita da Internet e estabeleceria comunicação direta, cérebro com cérebro, entre sujeitos localizados distantes um do outro, como na Índia e França?’”, continuou Pascual-Leone.

Ainda que o receptor receba um sinal com base em luz ao invés de uma palavra, isso representa um grande passo adiante para a investigação telepática e neurologia biotécnica. A investigação sobre telepatia não é um empreendimento novo. O governo dos Estados Unidos investiu uma grande quantidade de tempo e dinheiro nesse campo. Por exemplo, o Projeto Stargate saiu do Instituto de Pesquisa de Stanford no início da década de 70 e tentou treinar soldados para uma guerra psíquica.

Um experimento realizado por investigadores do Instituto Nacional de Saúde Mental e Neurociências em Bangalore, Índia, intitulado “Investigando o Fenômeno Paranormal: Imagem Funcional do Cérebro da Telepatia”, utilizou scanners de ressonância magnética para medir as mudanças do cérebro humano entre dois sujeitos durante uma sessão telepática. Os investigadores utilizaram um sujeito com supostas habilidades telepáticas e outro sujeito sem nenhuma habilidade reportada (como controle). Os investigadores desenharam uma figura geométrica, assegurando-se de que nenhum sujeito poderia ver por meios sensoriais normais.

Foi pedido aos sujeitos que tentassem ver a ilustração capturando-a telepaticamente dos investigadores e a desenhassem. O sujeito com supostas habilidades telepáticas desenhou uma figura que não coincidiu exatamente com o alvo, mas era significativamente similar. O desenho do sujeito controle estava muito distante. Ao medir a atividade do cérebro durante a investigação, os pesquisadores concluíram que: “As descobertas desse estudo sugerem que há uma base límbica para a telepatia e justificam futuras pesquisas sistemáticas”. O sistema límbico é um conjunto de estruturas do cérebro especificamente relacionadas à emoção e motivação.


Máquinas fazendo o que só era possível via parapsicologia

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28/09/2014 - Desde tempos antigos, a ?parapsicologia, os médiuns e os que alegam ter capacidades sobrenaturais dizem que são capazes de se comunicar e ver remotamente a grandes distâncias. Eles supostamente veem o que os outros nem imaginam ser possível, o que para a maioria das pessoas é pura fantasia. Recentemente, pesquisadores da Universidade de Harvard foram capazes de enviar uma mensagem mental, de uma pessoa na França para outra na Índia. Para isso foi usada tecnologia moderna em vez diretamente essa capacidade sobrenatural. De um lado, uma pessoa, o emissor, pensou em palavras, como, por exemplo, “ciao” ou “olá”. O sinal eletromagnético do cérebro dessa pessoa, enquanto pensava nessa palavra, foi captado e registrado num dispositivo chamado de eletroencefalograma (EEG). Esse sinal foi transformado em código binário que, depois de processado por um computador, foi enviado via Internet para um outro computador no lado receptor. Lá, foi utilizado um outro dispositivo para transformar esse sinal e transmiti-lo com sucesso ao cérebro do receptor por meio de estimulação não-invasiva.

O receptor recebeu a informação na forma de flashes de luz. A palavra “ciao” não foi transmitida diretamente na forma original, mas pôde ser captada indiretamente pelo receptor na forma de flashes binários de de luz. No futuro, possivelmente seremos capazes de enviar e-mails diretamente do cérebro?

“Queríamos descobrir se seria possível que duas pessoas se comunicassem por meio de ler a atividade cerebral de uma delas e injetá-la no cérebro de uma segunda pessoa, e fazer isso através de grandes distâncias físicas, aproveitando os meios de comunicação existentes”, disse Alvaro Pascual-Leoa, co-autor da pesquisa e professor de neurologia da Harvard Medical School, de acordo com a MSN Notícias.

“Um caminho para isso, obviamente, é a Internet, por isso, a nossa questão tornou-se, ‘Será que é possível desenvolver um experimento que, transcendendo a comunicação escrita ou falada da Internet, possa estabelecer uma comunicação cérebro-cérebro entre pessoas muito distantes uma da outra, no caso, uma na Índia e outra na França?'”, continuou Pascual-Leone. Embora o receptor da comunicação tenha recebido um sinal à base de luz em vez de palavra, isso já representa um grande passo em direção à pesquisa da telepatia e à neurologia biotécnica. Os resultados foram publicados na revista PLOS One, no mês passado.

A pesquisa sobre telepatia não é algo novo. O governo dos EUA já investiu grande quantidade de tempo e dinheiro nesse campo. Por exemplo, o Projeto Stargate, levado adiante pela Stanford Research Institute no início dos anos 1970, tentou treinar soldados para uma guerra psíquica. Um experimento do Instituto Nacional de Saúde Mental e Neurociências de Bangalore, na Índia, intitulado “Investigando Fenômeno Paranormal: ressonância magnética funcional na telepatia”, usou escâneres de ressonância magnética para medir as mudanças no cérebro humano entre dois sujeitos durante uma sessão telepática. Os pesquisadores utilizaram uma pessoa com supostas habilidades telepáticas e outra pessoa sem quaisquer habilidades relatadas (pessoa de controle). Os investigadores desenharam uma figura geométrica, assegurando-se de que nenhuma dessas pessoas poderia vê-la por meios sensoriais normais.

Os indivíduos foram convidados a tentar descobrir, por meios telepáticos, essa figura e desenhá-la numa folha de papel. O sujeito com supostas habilidades telepáticas desenhou uma figura que não era igual, mas significativamente parecida com a figura original. O desenho da pessoa de controle não tinha nada a ver com a figura original. Ao medir a atividade cerebral durante a investigação, os pesquisadores concluíram: “Os resultados deste estudo consideraram que há uma base límbica para o fenômeno da telepatia e sugeriram uma pesquisa ainda mais sistemática”. O sistema límbico é um conjunto de estruturas cerebrais relacionadas especialmente à emoção e à motivação.

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