CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Ar Condicionado....de casa e do carro...CUIDADOS !! Parte 2

arcondicionado_4Dicas para manter a qualidade do ar-condicionado automotivo - 2008 - O ar-condicionado automotivo, tão requisitado no verão e essencial aos motoristas que só se sentem seguros com os vidros fechados, funciona à base de gás de refrigeração e merece atenção especial. Ao contrário do que muitos costumam dizer, o gás não gasta nem envelhece, embora não esteja livre de vazamentos (que, aliás, são bastante comuns em nossos pisos para lá de acidentados). Tanto quanto o carro, o ar-condicionado também merece cuidados especiais e, para funcionar bem, deve ser ligado pelo menos uma vez por semana.

Cerca de 70% dos problemas deve-se a vazamentos, mas também são comuns reclamações a respeito da parte elétrica e carga excessiva de gás durante a manutenção, o que pode ser explicado por desinformação do proprietário e serviços não qualificados. Por esse motivo, nada mais indicado que instalar os equipamentos adequados e, sempre, procurar um local onde mecânicos de ar sejam responsáveis pelo serviço.

Alguns hábitos podem melhorar o funcionamento do ar-condicionado e também a vida dos motoristas.

De sol a sol – Depois de deixar o carro estacionado sob o sol forte, nada pior que enfrentar aquele calor dentro do veículo. Muitas vezes, o motorista fecha imediatamente os vidros e liga o ar. O ideal é deixar os vidros abertos por alguns minutos, com o ar-condicionado ligado, e depois fechá-los. Assim, o ar quente é dissipado, dando lugar ao ar mais frio.

Outra dúvida comum diz respeito à utilização correta da recirculação. Esse recurso propicia um resfriamento mais rápido do automóvel e ainda impede que o ar externo entre no carro, o que é ideal para situações de trânsito pesado, com muita fumaça e poluição. Porém, a recirculação deve ficar ativa cerca de quinze minutos e depois desligada, evitando a sobrecarga do equipamento.

O equipamento de ar-condicionado é o mesmo para todos os modelos de carro?

Picapes, sport-utilities, sedãs, carros de luxo, veículos 1.0. O aparelho de ar-condicionado é igual para todos? Não. Na verdade, a diferença está nos modelos 1.0. Para todos os outros, os equipamentos são similares. Nos carros 1000, o compressor tem que ser menor para que não aumente muito o peso do veículo nem altere o rendimento.

Alguns especialistas aconselham os proprietários de modelos 1.0 a comprar o veículo com ar-condicionado de fábrica. Tudo para evitar que tenham dor de cabeça na hora que resolverem instalar o aparelho no mercado paralelo, já que, muitas vezes, as oficinas não utilizam o compressor correto e, por isso, todo o funcionamento do ar (e até mesmo do carro) fica comprometido.

Menos potência – Se, por exemplo, o compressor não for adequado, o carro pode perder tanta potência que o motorista corre o risco de ficar na mão em pleno trânsito. Isso mesmo. O carro pode parar no meio da rua por falta de potência. Daí o perigo.

Dica: preste atenção no funcionamento do ar-condicionado durante o ano inteiro. Procurar os problemas só durante o verão pode causar ainda mais dificuldades: as oficinas ficam lotadas e o serviço não é tão atencioso quanto poderia ser.

 

Ar Condicionado do carro no inverno


Com a chegada do inverno muita gente simplesmente esquece do ar condicionado.

Vai aí algumas dicas para não danificar os sistema e, quando voltar o calor, ter que fazer uma manutenção e gastar. O Ar condicionado, mesmo no inverno, precisa ser ligado pelo menos uma vez por semana, por pelo menos 10 minutos. Isto é necessário para manter o sistema ativo, mangueiras lubrificadas, gás circulando, evitar vazamentos futuros.

Uma boa dica também seria aproveitar o inverno e trocar o filtro anti-pólen (que deve ser trocado a cada 6 meses) e fazer uma higienização do sistema. Limpeza importante para evitar problemas respiratórios em conseqüência de fungos que podem se formar com a umidade da caixa de ar do sistema. Para evitar a proliferação de fungos, procure desligar o ar condicionado um pouco antes de chegar em casa ou ao seu destino, assim o ar que vai circular após o desligamento do sistema vai secar a caixa de ar e evitar este problema.

Lembre-se, cuide bem do ar condicionado mesmo no inverno, pois quando o calor voltar você vai querer ele funcionando perfeitamente!


Ar-condicionado: falta de manutenção pode causar doenças


O ar-condicionado no carro tem um uso muito maior do que o previsto, uma vez que trabalha o ano todo, independentemente da temperatura externa.

Esse excesso de uso exige muita atenção à manutenção. Se não for bem feita, a utilização do equipamento oferece riscos à saúde dos ocupantes. “Quando não é feita a manutenção do ar-condicionado, pode ocorrer acúmulo de sujeira dentro do sistema e isso aumenta a ocorrência de fungos e ácaros, que desencadeiam processos alérgicos e infecções respiratórias”, disse o médico da disciplina de pneumologia da UNIFESP Ciro Kirchenchtejn à reportagem da Agência AutoInforme.

Um dos sinais de que o ar-condicionado precisa ser vistoriado é quando o ar cheira a mofo. Segundo o dr. Ciro, além do cheiro, é possível perceber que o ar está sujo por alguns sintomas do nosso corpo. “Se ao ligar o ar-condicionado a pessoa começa a tossir, fica com o nariz entupido, espirra ou sente irritação nos olhos, é sinal de que o ar ou está sujo, ou está sendo usado da forma errada”, diz.

O mau uso do ar-condicionado também pode prejudicar a saúde, mesmo que a manutenção seja feita freqüentemente. “Quando usamos o ar-condicionado por longos períodos de tempo, o ar fica viciado. Por isso, é importante abrir as janelas de tempos em tempos para fazer o ar circular”, ensina o dr. Ciro. A regra vale tanto para o ar quente quanto para o ar frio.

Além disso, ele explica que o ar-condicionado deve estar sempre direcionado para cima, para evitar o contato direto com possíveis impurezas presentes no ar. Outra dica é ligar o ar-condicionado pelo menos uma vez por semana, para impedir o acúmulo de sujeira.

A manutenção deve ser feita pelo menos uma vez por ano independentemente da quilometragem do carro e das horas de uso, conforme recomendação do mecânico Dorival Cuestas, da oficina Winter, de São Paulo, especializada em manutenção desse tipo de equipamento. Tanto que algumas montadoras recomendam a manutenção por quilometragem rodada. A GM sugere a limpeza do ar-condicionado a cada ano ou 15 mil quilômetros. Recomenda-se a troca do filtro e a verificação dos vazamentos.


Secura ocular

O abuso de ar condicionado é uma importante causa de secura ocular em pessoas saudáveis, segundo o Presidente da APOS - Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome do Olho Seco, Dr. José Álvaro Pereira Gomes, professor da UNIFESP/EPM. A Síndrome do Olho Seco, afeta cerca de 10% da população adulta em todo o mundo e muitas delas sofrem desnecessariamente porque não sabem que o problema tem tratamento.

O equipamento de ar condicionado exige manutenção, mas nem sempre é feita no tempo oportuno e com o cuidado necessário. Por isso, o filtro, que deveria assegurar a retenção das partículas nocivas à saúde, deixa de cumprir seu papel e espalha bactérias que infestam o ambiente, em geral, sem ventilação, visto que lugares fechados garantem melhor desempenho do sistema.  Esta carga bacteriana, associada à diminuição da umidade relativa do ar potencializam o início de alergia, olho seco e infecção ocular como conjuntivite.

O tratamento mais indicado pelos especialistas é o uso de "lágrimas artificiais" com a finalidade de manter o olho permanentemente umedecido. Em usuários de lentes de contacto, pessoas de uma idade mais avançada e em particular mulheres em fase de pós menopausa são mais freqüentes os sintomas de secura ocular (piscadas, olhos vermelhos, sensação de areia nos olhos).

Também as pessoas com doenças auto-imunes como artrites reumatóide ou Síndrome de Sjögren são mais propensas a padecer destes sintomas. "Olho Seco é a segunda maior causa de atendimento nos consultórios oftalmológicos, depois de refração, e quando não diagnosticada e corretamente tratada, pode evoluir para lesão da superfície ocular e, em alguns casos, até à perda da visão", alerta Dr José Álvaro.

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A Síndrome do Olho Seco

O olho seco é uma doença crônica, caracterizada pela diminuição da produção da lágrima ou deficiência em alguns de seus componentes, ou seja, pouca quantidade e/ou má qualidade da lágrima. Os sintomas são de ardor, irritação, sensação de areia nos olhos, dificuldade para ficar em lugares com ar condicionado ou em frente do computador e olhos embaçados ao final do dia. 

No Brasil, estima-se que cerca de 18 milhões de pessoas sofrem com a doença. A doença está relacionada à exposição a determinadas condições do meioambiente (poluição, computador), idade avançada, menopausa nas mulheres, medicamentos (anti-histamínicos, anti-hipertensivos, anti-depressivos), uso incorreto de lentes de contato, trauma (queimaduras térmica e química), doenças reumatológicas, e outras doenças do sistema imunológico (Penfigóide, síndrome de Stevens-Johnson).

Embora pareça um aborrecimento menor, a Síndrome do Olho Seco é potencialmente séria, pois pode causar processo inflamatório crônico perpetuando a falha da lubrificação pelos componentes da lágrima,  essencial para a manutenção da vitalidade das células da superfície ocular. Este distúrbio pode produzir áreas secas sobre a conjuntiva e córnea, o que facilita o aparecimento de lesões. 

Existe no Brasil uma associação, a APOS, Associação dos Portadores de Olho Seco que oferece apoio, educação e informação a todos os familiares e pacientes com Olho Seco.    


   Dicas

   - Colocar um recipiente com água nos ambientes para aumentar a umidade relativa do ar.

   - Usar cremes hidratantes na pele evitando o contato com a mucosa ocular.

   - Proteger os olhos com máscara caso use ventilador ou ar condicionado no quarto.

 

No Verão


No verão, época em que o ar-condicionado é usado com mais frequência, os cuidados com a limpeza devem ser ainda mais rigorosos. Isso porque o aparelho usado no seu trabalho, na sua casa ou até mesmo no seu carro pode causar diversas doenças transmissíveis pelo ar, caso não seja feita uma limpeza periódica. Este é o alerta de Rui Bocchino Macedo, médico do Delboni Auriemo / DASA.

Macedo explica que as paredes dos tubos do ar-condicionado parecem cavernas com alta concentração de ácaros, bactérias, fungos, vírus e transmissores de doenças. A falta de cuidados de limpeza pode acarretar ou mesmo agravar doenças pré-existentes como conjuntivites, problemas respiratórios como bronquite e rinite, e uma série de outras reações alérgicas. O médico conta que aparelhos mal conservados são responsáveis até por um tipo de bronquite asmática batizada pelos especialistas de “asma do ar-condicionado”.

Segundo o especialista, isso acontece porque o ar frio paralisa os cílios (pelos) que revestem as paredes do sistema respiratório e são encarregados de jogar para fora as impurezas que entram junto com o ar que respiramos. “Com esta paralisação, os agentes causadores de problemas alérgicos permanecem no organismo livres para provocar doenças respiratórias”, afirma.

O médico explica que a influência do ar-condicionado na incidência de doenças respiratórias não acontece pelo fato de baixar a temperatura do ambiente. “O ar quente exerce o mesmo efeito. O problema é que o ar-condicionado desidrata o ar e resseca o muco protetor que reveste as mucosas das vias aéreas. O ressecamento destrói anticorpos e enzimas que atacam germes invasores, predispondo as pessoas às infecções”.

De acordo com Macedo, os estabelecimentos que usam o sistema de ar condicionado central devem ter o Plano de Manutenção Operacional e Controle (PMOC), exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O médico lembra que um fator importante é a escolha correta da empresa que fará a manutenção, assim como os produtos utilizados. “Tanto a empresa como os produtos utilizados devem estar registrados na ANVISA”, finaliza o especialista.


Dicas de manutenção

Limpe o filtro do ar-condicionado uma vez por mês. Basta retirar o filtro e lavar com água corrente. Em locais com muita exposição à poeira, a higienização deve ser feita quinzenalmente
 
Não se esqueça de mandar o aparelho para manutenção pelo menos uma vez por ano. Geralmente não sabemos fazer a limpeza da parte interna. Por isso, contrate um serviço especializado.

Na praia, o cuidado deve ser redobrado. Devido à maresia, o processo de corrosão do aparelho pode ser acelerado.

Nunca opere o aparelho sem o filtro de ar.

Evite fumar em ambiente fechado e refrigerado.

Em regiões litorâneas, o ar-condicionado ajuda a equilibrar a umidade relativa do ar, que é muito alta ao nível do mar. Já em lugares de clima árido, umedeça o ar colocando um copo de água no ambiente climatizado. Isto evita irritações nos olhos e garganta pela falta de umidade.


Ar-condicionado: a temperatura ideal e os principais cuidados


No verão, um item quase que indispensável em locais fechados é o ar-condicionado. Ele proporciona ao ambiente uma temperatura agradável e refrescante. Mas para garantir o conforto - principalmente para quem trabalha em prédios e escritórios muito quentes -, é importante que seja utilizado de forma correta, além de uma manutenção freqüente.    

Gripes e resfriados em geral atacam os organismos mais suscetíveis, especialmente quando expostos repetidas vezes ao ar-condicionado. Isso por que o ar resseca o muco protetor que reveste as mucosas das vias aéreas, tornando-as vulneráveis. Para aqueles que já possuem um problema respiratório, como asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), o risco é o desenvolvimento de crises graves. De acordo com o pneumologista dr. Rafael Stelmach, a palavra de ordem aqui é a prevenção.

"O ideal é que a temperatura esteja entre 20º e 22ºC. Abaixo disso, o individuo precisará de agasalhos, o que gera um desconforto, particularmente no trabalho. Outra coisa é que o ar frio favorece a proliferação de vírus que causam os resfriados e as gripes. Portanto, a primeira atenção é com o clima no ambiente".

Manutenção do aparelho: partículas e bactérias à solta      

Os grandes vilões do ar-condicionado são os fungos, as bactérias e os ácaros que se acumulam nos ductos do aparelho e se proliferam no ar. Eles podem invadir as vias aéreas criando lesões inflamatórias/infecciosas, como as pneumonias.

"Independentemente de existir a alergia, a exposição aos elementos desencadeadores, como ácaros, fungos, mofo, poeira de local fechado e bactérias gera maior sensibilidade e, por conseqüência, o desenvolvimento de sintomas alérgicos", explica o médico. .

Somente a manutenção periódica e a limpeza podem evitar a proliferação desses "inimigos" da saúde respiratória.

Dicas saudáveis para conviver bem com o ar-condicionado

- Evite locais fechados. Grande concentração de pessoas, por tempo prolongado, facilita a contaminação;

- Caso não seja possível, não permaneça muito tempo nestes ambientes insalubres;

- Trate a alergia tão logo as crises começarem a surgir;

- Tome banho morno, na temperatura ambiente, para evitar o choque térmico;

- Pratique exercícios físicos regularmente, ajudam a melhorar a respiração e a saúde;

 

Fonte: Jornal do Senado
       http://boasaude.uol.com.br/
       http://www.magazineluiza.com.br/
       http://g1.globo.com/Noticias/Carros/
       http://www.idmed.com.br/2009/Bem-estar/
       http://www.toquefeminino.com.br/
       UOL
       http://www.msnauto.com.br/
       http://dicasparacarros.blogspot.com/
       http://www.webmotors.com.br/wmpublicador/Manutencao_Conteudo.vxlpub?hnid=36578
       http://sistemasdearcondicionado.blogspot.com/2009