Em 1859, a Terra foi atingida por uma tempestade solar que estendeu as luzes do norte e do sul até o equador e incendiou postes de telégrafo em todo o planeta. Se o mesmo evento acontecesse hoje, poderia derrubar aviões do céu, destruir a infraestrutura de comunicação da Terra, irradiar qualquer astronauta no espaço e mergulhar cidades inteiras na escuridão por até um ano. Richard Carrington era um astrônomo que notou algo muito estranho na superfície do sol em 1859: grandes manchas pretas apareceram na superfície da estrela. Enquanto Carrington ainda estava tentando entender isso, ele viu dois globos de luz brilhante emergindo dos pontos e disparando para o espaço. Horas depois, a Terra foi atingida por uma tempestade geomagnética com a força de 10 bombas de hidrogênio. A rede telegráfica mundial foi destruída, cortando a comunicação em todo o mundo, com postes telegráficos explodindo em chuvas de faíscas.
Mais tarde, houve relatos de máquinas de telégrafo tão cheias de energia que podiam funcionar por até 90 segundos desconectadas de qualquer fonte de energia. Talvez tenha sido esse excesso de energia que fez com que os operadores de telégrafo recebessem choques elétricos poderosos ou simplesmente assistissem horrorizados enquanto suas máquinas pegavam fogo.
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Ao redor do planeta, os céus estavam brilhantes e coloridos, pois as luzes do norte e do sul eram muito mais fortes do que o normal ou simplesmente apareciam em lugares que nunca haviam antes, chegando até o meio do equador. Alguns lugares eram tão brilhantes que as pessoas se levantavam no meio da noite pensando que era o nascer do sol ou simplesmente pensavam que o céu estava queimando.
Isso ficou conhecido como O Evento Carrington – a maior tempestade solar dos últimos 500 anos. Se o mesmo evento acontecesse hoje, poderia derrubar nossos satélites, afetando tudo, desde GPS até transações com cartão de crédito. Em seguida, poderia destruir transformadores cruciais da rede elétrica (que são difíceis de substituir), sobrecarregando as fontes de alimentação das grandes cidades e deixando-as sem energia por até um ano. Felizmente, nossa capacidade de detectar tais eventos significa que seremos avisados por cerca de 12 horas. . .
Fonte: https://knowledgenuts.com/