CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Apostando no Futuro: Forças Armadas Australianas Investem em Chip Cerebral DishBrain

chipcelula12023 - Chip com Capacidade de Aprendizado Contínuo e Uso Versátil Desenvolvido na Austrália. A Universidade Monash, localizada na Austrália, alcançou um marco ao criar um chip de computador que pode adquirir novas habilidades sem perder conhecimentos anteriores. Este dispositivo inovador, conhecido como DishBrain, destaca-se pela incorporação de tecidos cerebrais humanos e de camundongos em sua construção. Persistência na Memória Tecnológica - O chip semi-biológico foi formado a partir de 800 mil células extraídas de cérebros humanos e de camundongos, cultivadas em ambiente laboratorial. Por meio de instrução, a tecnologia foi capacitada para realizar uma variedade de tarefas, demonstrando sucesso a ponto das Forças Armadas australianas investirem US$ 403 mil no projeto. Objetivo Científico da Universidade Monash - A Universidade Monash explicou que o DishBrain foi concebido para auxiliar na compreensão dos mecanismos biológicos ...

de aprendizado do cérebro ao longo da vida. Este dispositivo, por meio da geração de estímulos elétricos nas células cerebrais, completa as atividades designadas.

Potencial Revolucionário em Diversos Setores

A versatilidade dessa tecnologia não se limita apenas à sua aplicação em robótica e inteligência artificial. Segundo Adeel Razi, líder do programa e professor associado, os resultados da pesquisa têm implicações significativas em áreas como planejamento, automação avançada, interfaces cérebro-máquina e descoberta de medicamentos, proporcionando à Austrália uma vantagem estratégica.

Aprendizado Contínuo ao Longo da Vida

Uma característica distintiva dessa inovação é a capacidade de aprendizado contínuo ao longo da vida. O DishBrain pode adquirir novas habilidades sem perder os conhecimentos anteriores, abrindo portas para avanços substanciais em comparação com as tecnologias convencionais baseadas apenas em silício.

Perspectivas Futuras e Investimentos

Razi antevê que, no futuro, essa tecnologia poderá superar o desempenho de hardware exclusivamente baseado em silício. Os recursos investidos, como os US$ 403 mil provenientes das Forças Armadas, serão direcionados para o desenvolvimento de máquinas de IA aprimoradas, replicando a capacidade de aprendizado das redes neurais biológicas. O objetivo é alcançar um ponto em que essas tecnologias se tornem uma alternativa viável à computação tradicional em silício.

REFERENCIAS:       YOUTUBE

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