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Imunidade natural x Vacinas: A verdade que incomoda o CDC

Imunidade natural x Vacinas: A verdade que incomoda o CDC

Imagine isso: uma instituição bilionária, com a missão de proteger a sua saúde, parece dar um passo em falso quando se trata de reconhecer algo tão básico quanto a imunidade natural. Sim, estamos falando do CDC – os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Mas antes de entrarmos nos detalhes, vamos dar um passo atrás e entender o contexto.

A pandemia de COVID-19 virou nossas vidas de ponta-cabeça. E, como em qualquer crise, fomos bombardeados com informações, orientações e opiniões. Durante esse tempo, o CDC prometeu basear todas as suas decisões em dados científicos de alta qualidade. Nada mais justo, certo? Afinal, é o mínimo que esperamos de uma instituição com um orçamento anual de US$ 15,4 bilhões. Mas aqui está a ironia: no momento em que milhares de cientistas pelo mundo destacam a potência da imunidade natural contra a COVID-19, o CDC parece fazer vista grossa. Por quê? Vamos destrinchar.

O Poder da Imunidade Natural

Para começar, um fato curioso: até mesmo Bill Gates, em um raro momento de franqueza, admitiu que “o vírus, especialmente a variante Ômicron, é um tipo de vacina”. A imunidade natural, adquirida após a infecção, tem mostrado ser uma força poderosa para conter a pandemia. Estudos como o publicado no Clinical Infectious Diseases revelaram que pessoas que se recuperaram da COVID-19 têm 94% menos chance de reinfecção, mesmo após oito meses.

E não é só isso. Uma pesquisa da Oregon Health & Science University mostrou que os anticorpos gerados pela infecção são pelo menos 10 vezes mais potentes do que os gerados apenas pela vacinação. Parece promissor, não? Mas há um detalhe intrigante: enquanto esses dados ganham destaque em revistas científicas, no site do CDC, a história é outra.

Dados Ocultos? O Silêncio do CDC

Em janeiro de 2022, o CDC publicou um relatório comparando a imunidade natural com a imunidade conferida pelas vacinas em Nova York e na Califórnia. Os dados foram reveladores: pessoas que se recuperaram da COVID-19 apresentavam uma proteção superior em relação às que apenas se vacinaram. Era uma oportunidade de ouro para aprofundar a discussão. No entanto, desde então, mais nada foi divulgado sobre o tema. O que aconteceu?

Os relatórios semanais do CDC (MMWR) passaram a focar em outros tópicos, como a eficiência das vacinas por região, mas nada de imunidade natural. Esse silêncio levanta questões. O CDC estaria deliberadamente omitindo esses dados? E se sim, por quê?

O Elefante na Sala

Não podemos ignorar o fato de que reconhecer a imunidade natural poderia mudar narrativas. Como um comentário feito por Bill Gates durante a Conferência de Segurança de Munique sugeriu, “só seria triste se fosse a imunidade natural, e não as vacinas, que derrotassem a COVID-19”. É como se houvesse uma resistência à ideia de que o corpo humano, com toda a sua complexidade, pudesse ser tão eficaz quanto – ou até mais – que as soluções tecnológicas.

A Importância de Transparência

Em um momento em que a confiança nas instituições é essencial, é frustrante ver dados importantes sendo negligenciados. A imunidade natural é uma peça fundamental do quebra-cabeça e merece um lugar na mesa. Não se trata de desmerecer as vacinas, mas de entender o quadro completo.

No fim das contas, o que queremos é simples: informações claras, honestas e acessíveis. Afinal, como podemos tomar decisões conscientes sem todos os fatos? Então, fica aqui a pergunta que não quer calar: quando o CDC vai parar de ignorar o elefante na sala e dar à imunidade natural o reconhecimento que ela merece?